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MURO DO COND.
BOSQUE IMPERIAL
SALVADOR
2016
1. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................3
2. CONDIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................3
3. MODELO ESTRUTURAL........................................................................................................................4
4. SEGURANÇA EM SERVIÇO..................................................................................................................5
5. SEGURANÇA À RUPTURA ..................................................................................................................5
5.1- Estabilidade da estrutura .......................................................................................................................5
6. DURABILIDADE ......................................................................................................................................5
7. MEMÓRIA DE CÁLCULO.......................................................................................................................5
7.1. FUNDAÇÃO ..........................................................................................................................................6
7.2. PILARES ................................................................................................................................................7
7.3. TRAVAMENTO .....................................................................................................................................9
7.4. ALVENARIA ..........................................................................................................................................9
8. CONCLUSÕES......................................................................................................................................10
MEMÓRIA DE CÁLCULO
1. INTRODUÇÃO
O texto está dividido nas seguintes seções principais: condições gerais; modelo
estrutural; segurança em serviço; segurança à ruptura; durabilidade; memória de cálculo e
conclusões.
2. CONDIÇÕES GERAIS
- Segurança a ruptura
Consiste basicamente no atendimento do Estado Limite Ultimo (ELU).
- Durabilidade
Consiste na capacidade de a estrutura resistir às influências ambientais previstas e definidas
em conjunto pelo autor do projeto estrutural e o contratante, no inicio dos trabalhos de
elaboração do projeto.
- ABNT NBR6118:2014
Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
- ABNT NBR6120:1980
Cargas para o cálculo de estruturas de edificações – Procedimento
- ABNT NBR6122:1996
Projeto e execução de Fundações – Procedimento
- ABNT NBR6123:1988
Forças devidas ao vento em edificações – Procedimento
- ABNT NBR7480:1996
Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado - Especificações
- ABNT NBR8681:2003
Ações e segurança nas estruturas – Procedimento
- ABNT NBR8953:1992
Concreto para fins estruturais – Classificação por grupos de resistência
- ABNT NBR14931:2003
Execução de estruturas de concreto – Procedimento
- ABNT NBR15961-1:2011
Alvenaria estrutural – Blocos de Concreto
- ABNT NBR6136:2016
Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Requisitos
3. MODELO ESTRUTURAL
4. SEGURANÇA EM SERVIÇO
A Norma ABNT NBR 6118:2014 17.3.2.1, não exige altura útil a partir da qual não seja
necessário o cálculo dos deslocamentos; sempre é recomendada a avaliação das flechas nos
elementos estruturais. Esses deslocamentos, quando ocorrem, são influenciados por uma série
de fatores, tais como: retração do concreto, módulo de elasticidade, resistência do concreto,
fissuração e fluência.
O modelo elaborado apresentou resultados que atendem os limites previstos na Norma
supracitada para os deslocamentos visíveis.
5. SEGURANÇA À RUPTURA
6. DURABILIDADE
7. MEMÓRIA DE CÁLCULO
Para o muro de que trata este relatório, foi adotado um modelo estrutural composto de
fundação em sapata rasa corrida, pilares, travamento executado com amarração em bloco
calha grauteado e alvenaria de vedação. Segue abaixo detalhamentos de cada item
componente do projeto do muro.
7.1. FUNDAÇÃO
As sapatas são um dos tipos mais frequentes de fundações, sendo elementos cuja
altura é relativamente pequena em relação à sua base. São usadas para muros, pilares e
conjuto de pilares. Existem diferentes tipos de sapatas, tais como isoladas, corridas,
combinadas ou associadas e contínuas.
Foram concebidas fundações superficiais do tipo sapata corrida devido à facilidade de
execução, reduzido custo e adequação técnica desta solução.
- TENSÃO NO SOLO
- RIGIDEZ
Sapatas podem ainda ser classificadas quanto à sua rigidez, sendo rígidas ou flexíveis.
Uma sapata é rígida quando a altura da sapata é maior ou igual que o terço da diferença entre
as bases da sapata e do pilar. Conforme demostrado abaixo, a sapata dimensionada atende a
esta condição, sendo caracterizada como uma sapata rígida e, portanto, não é aplicável a
hipótese de punção do pilar.
h ≥ (a − a p ) / 3
30 ≥ (40 − 14) / 3
- MATERIAL
O material utilizado para as sapatas foi o concreto ciclópico com Fck = 9 Mpa. Por
serem elementos usualmente submetidos exclusivamente à compressão, é dispensável o uso
de concreto armado, pois não há a necessidade de armaduras para resistir a esforços de
tração. Por se tratar de um muro, sobre o qual não serão aplicadas cargas verticais, os
esforços de compressão são reduzidos, o que permite a utilização do concreto ciclópico.
7.2. PILARES
- MATERIAL
- ESBELTEZ
- DIMENSÕES
O muro conta com uma cinta de amarração composta por blocos calhas grauteados e
reforçados com duas barras de aço CA60 de 5.0mm de diâmetro, conforme figura 4. Este tipo
de travamento funciona como uma viga que, apesar da inexistência de esforços verticais
aplicados, foi incluído com a finalidade de alterar a vinculação superior de alvenarias e pilares
componentes do muro fazendo-os trabalhar como pórticos e, por conseguinte, altera seu
comprimento de flambagem e melhora muito a resistência deste muro ao tombamento por
esforços laterais.
7.4. ALVENARIA
Alvenaria é o termo que designa um conjunto de tijolos, blocos ou pedras que formam
paredes. São elementos verticais que podem ter contribuição estrutural ou não. No caso de não
possuir contribuição estrutural, são chamadas alvenarias de vedação, que têm como objetivo
delimitar ou dividir um espaço.
A alvenaria utilizada no muro é alvenaria de vedação. Por este motivo, não há
contibuição estrutural. Para que haja um desempenho adequado deste elemento, é necessário,
em projeto, apenas prever dimensões de comprimento e altura adequadas.
- MODULAÇÃO
A amarração do referido muro é do tipo direta, ou seja, com sobreposição dos blocos de
uma parede na outra a cada duas fiadas, como pode ser observado na figura 6. Contando com
uma altura de 2m constante externa ao solo e comprimento entre pilares de 3,2 m, a vedação
encontra-se adequada em termos de projeto, devendo ser executada com os cabíveis detalhes
executivos.
- ESBELTEZ
Pode ser avaliada a esbeltez das alvenarias a partir da relação entre a altura efetiva e a
espessura efetiva. Para alvenaria não armada, o limite recomendado é de ( hef / t ef ) ≤ 24 . Em
se tratando de uma altura efetiva de 2m e espessura de 14cm, tem-se a relação
(hef / t ef ) = 14,29 para esta alvenaria, estando adequada.
8. CONCLUSÕES
De acordo com os requisitos normativos utilizados como referência, foi possível inferir a
adequação estutural do muro tratado no referido documento. O projeto atende a contento o
Estado Limite de Serviço e o Estado Limite Último, estando em conformidade com as
exigências da Norma ABNT NBR 6118:2014 e demais.
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