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O que fariam os animais se fossem mais

como os humanos? Um fotógrafo parisiense


tem uma teoria
Thomas Subtil iniciou em 2013 o projeto criativo "Hakuna
matata" e, desde aí, nunca mais parou. "O meu universo
fotográfico vive de ficções intemporais que se apropriam da
semiologia urbana dos numerosos cadernos de viagem que
tenho", revela.
Thomas Subtil nasceu e cresceu no leste de França. Depois de oito anos
em Paris, viveu em Nova Iorque durante um ano e, recentemente,
regressou à capital francesa com o seu trabalho fotográfico, uma
abordagem poética e incomum da realidade que "é parte de uma
nova fotografia contemporânea emergente, onde a estética trabalhada
sobre uma imagem simples precede a realidade fotográfica", como
explica o artista no seu site.

A sua arte, desinibida, está em constante evolução graças ao


desenvolvimento de novas técnicas digitais. "Para mim, ela é
intrigante, festiva e feliz", considera o fotógrafo. As viagens que vai
fazendo também o inspiram. Muitas delas até suscitam interrogações.
"O meu universo fotográfico vive de ficções intemporais que se
apropriam da semiologia urbana dos numerosos cadernos de viagem
que tenho", confidencia.

"Hakuna matata" foi a primeira série de fotografias artísticas que fez


com animais africanos. Tudo começou em 2013 numa viagem que
Thomas Subtil fez ao Quénia, às reservas naturais de Amboseli e de
Nairobi. Publicada numa edição limitada de 30 cópias, teve um sucesso
tão grande que, em 2018, o fotógrafo apresentou a segunda série, com
o mesmo nome, também ela resultante de viagens às reservas
quenianas.

Tanto uma como outra mostram como seria, na perspetiva do criativo,


a vida dos animais, as suas brincadeiras, os seus passeios e as
preocupações se eles se comportassem como os adultos. "Animétro",
outro trabalho realizado em co-autoria com a fotógrafa e artista
plástica Clarisse Rebotier em 2014, imagina a história dos mesmos
animais africanos mas, desta feita, de férias em Paris, a cosmopolita
capital francesa.
Nesta série de fotografias, que também integram a galeria de imagens
que se segue, pode vê-los a descobrir a cidade e as alegrias de viajar no
seu meio de transporte favorito, o metropolitano. Apesar do apelido
luso, Thomas Subtil não tem ascendência portuguesa. "Toda a minha
família é francesa. Já conheci alguns aqui em França mas não temos
qualquer parentesco", confessou ao Modern Life o fotógrafo criativo.

Fonte: https://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/noticias-vida-e-carreira/artigos/o-que-fariam-
os-animais-se-fossem-mais-como-os-humanos-um-fotografo-parisiense-tem-uma-teoria

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