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Para o caso de máquina única, que é base para todos os outros ambientes de produção,
as operações de manutenção preventiva (PM) podem ser vistas de modo mais simples.
Supondo que os valores de tempos de processamento dos jobs e tempos de manutenção são
dados conforme a Tabela X.
Adotando-se a sequência {J1, J2, J3, J4, J5}, tem-se como resultado a programação
mostrada na Figura 1.
Máquina
n
(1)
T op = ∑ t i
i=1
Top (1)
PM = ⌈ ⌉
MTTF
195
Para o exemplo da Tabela 1, temos que PM= ⌈ ⌉ = 2. Portanto, para cumprir a
120
programação, seria necessário realizar no mínimo duas PM (veja a Figura 2).
Máquina
Com o primeiro job processado (J1) (Veja Figura 2), pode-se analisar a necessidade de
realizar uma PM na máquina para processamento do job posterior (J2). Logo, a inclusão e J2
poderá ou não exceder o MTTF estimado. Em outras palavras, se a soma dos tempos de
processamento dos i jobs até então analisados for maior que o MTTF da máquina, então será
necessário realizar uma manutenção preventiva imediatamente após o job (i – 1), de modo a
restaurar o sistema a um estado que garanta o processamento do job subsequente. Por
exemplo, na Figura 2, nota-se que com um MTTF de 120 u.t., pode-se processar os jobs 1 e 2
sem interrupção, porém, o processamento do job 3 despenderia um tempo maior que o MTTF,
o que poderia resultar em interrupção durante a operação para manutenção corretiva da
máquina. Para evitar problemas futuros, uma manutenção preventiva (M1) foi realizada, de
modo a assegurar o processamento contínuo do job 3. Por fim, o mesmo ocorre para o
processamento do job 5.
Para este caso, a realização de duas operações de manutenções preventivas (M1 e M2)
gerou um Cmax de 269 u.t. resultando em um aumento de cerca de 37,95% em relação a
solução original e Cj = 670 u.t. o que resultou em um aumento de aproximadamente
27,62% em relação ao Cj da programação que não considera a hipótese de PM.
Considerando que um total de cinco jobs geram 5! = 120 sequências diferentes de
combinação, a programação ótima encontrada para o exemplo da Tabela 1 foi {J1, J4, J5, J2,
J3} (Figura 3).
Máquina
Como já dito, para qualquer programação realizada para o caso de máquina única e
livre de qualquer restrição ou hipótese, o valor de makespan é sempre o mesmo, portanto,
Cmax = 195 u.t . Já o valor de flowtime pode melhorar significativamente, o que aconteceu
neste caso, uma vez que TFT = 402 u.t., resultando em uma diminuição de cerca de 30,56%
em relação a solução ilustrada na Figura 1.
Se considerarmos os valores apresentados no exemplo da Tabela 1, a inclusão da PM
na programação ótima encontrada (Figura 3), temos o resultado ilustrado na Figura 4.
Máquina
Onde
Ci – Tempo de término do job i;
t i – Tempo de processamento do job i.
i
Ei = ∑ t r , k ≤ r ≤ i , 1 ≤ i ≤ n , k ≥ 1
r=k
Logo, para cada completion time de um job i, faz-se necessário analisar a possibilidade
de operação de uma PM. Por se tratar de um processo de decisão, uma PM pode ou não ser
realizada para qualquer job i, tal que i ≥ 2. Podemos formular este processo como (Eq. X):
1
será calculo a partir de r = k = 1 até i = 1, portanto, E1 = ∑ tr = t 1 = 3 u.t. Por fim, pode-se
r=1
2
ativação da operação da manutenção, r = k = 1, então E2 = ∑ tr = t 1 + t 2 = 3 + 45 = 48 u.t.
r=1
Sendo assim,
3
Para J3, tem-se E3 = ∑ tr = 132 u.t. Analisando E3 na Equação X, tem-se que:
r=1
4
Como a regra foi ativada, r = k = 3 e s = 2. Incluindo J4, E4 = ∑ tr = 108 u.t. Logo,
r = 3
C5 = 187 + min ( max ( 147 - 120, 0 ) , 1 ) * 43 + 39 = 187 + min ( 27, 1 ) * 43 + 39 = 269 u.t.
n
Cmax = Cn =∑ t i ou Cmax = Cn Eq. X
i=1
n
Cmax =∑ {t i+ min [ max ( Ei−MTTF , 0 ) , 1 ]∗T PMs }
i=1
1.1.3 Total Flow Time em máquina única com operações de manutenção preventiva
O total flow time ou tempo total de fluxo, é dado pela soma de todos os tempos de
término dos jobs programados, ou seja,
n n
TFT =∑ Ci =∑ (C i−1+ t i )
i i
n n
TFT = ∑ Ci = ∑ { Ci-1 + min [ max ( Ei - MTTF , 0 ) , 1 ] * T PMs + t i }
i i
Visto que o problema da máquina única é a base para outros ambientes de produção,
na próxima subseção analisa-se a influência das operações de PM em sistemas no-wait flow
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