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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Questões Específicas
O princípio da legalidade diz que: “Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei”.
O princípio da legalidade aplicado à administração pública prevê que cabe ao poder
público fazer ou deixar de fazer somente aquilo que a lei orçamentária expressamente
autorizar. Nesse sentido, não se deve efectuar despesa que não estiver prevista ou para a
qual não haja recurso para executá-la.
O princípio da publicidade é aquele que diz que o poder público deverá divulgar por fontes
oficiais seus actos administrativos.
Segundo o MAF, o princípio da publicidade Justifica-se especialmente pelo facto de o
orçamento ser fixado em lei, sendo esta a que autoriza aos Poderes a execução de suas
despesas. É o princípio da transparência que determina, por exemplo, ao governo divulgar
o orçamento público de forma ampla à sociedade; publicar relatórios sobre a execução
orçamentária e a gestão fiscal; disponibilizar, para qualquer pessoa, informações sobre a
arrecadação da receita e a execução da despesa.
Políticas Públicas são definidas como o nexo entre teoria e acção do Estado ou o que os
governos fazem, por que o fazem e que diferença faz a acção governamental para a
sociedade e seus problemas. Políticas Públicas são o resultado de um processo que busca
alinhar as preferências dos agentes com os interesses das organizações e instituições.
Resposta:
saber se as mudanças propostas em seu desenho e objetivo foram alcançadas, ou não, e
ainda ter a certeza de que as mudanças ocorridas podem ser atribuídas à existência do
programa. Há uma tendência global em, ao invés de se mensurar a quantidade de
insumo e produto gasto em um programa, como era feito, se avaliar o impacto do
mesmo. Avaliar uma política é garantir que os programas atingiram objectivo de
melhoria e bem estar.
A importância de se avaliar uma política pode ser definidas em três pontos básicos:
São ferramentas para verificar e melhorar a qualidade, eficácia e efetividade das
políticas públicas.
Elas podem ser usadas para confirmarem se a política está sendo bem
implementada em seu processo, para corrigir eventuais problemas e falhas, a fim
de ter o maior resultado com o menor custo possível (maior custo-benefício)
desde o começo ao fim do programa.
Auxiliam outras políticas semelhantes ao redor do mundo, contribuindo com o
desenvolvimento da Gestão Pública.
Planeamento:
Decisão sobre missão e formulação de objectivos
Definição de planos para alcance dos objetivos
Programação de actividades
Organização
Alocar recursos e actividades para atingir os objectivos
Dividir o trabalho e designar as actividades
Agrupar as actividades em órgãos e cargos
Atribuições de autoridade e responsabilidade
Direcção
Designar pessoas e preencher cargos
Coordenação de esforços em direcção aos objectivos
Comunicação, liderança e motivação do pessoal
Controlo
Definição de padrões
Monitorar o desempenho
Correção de desvios
Garantir a conformidade do planeamento
18. Quais são os aspectos de nível estratégico que os gestores séniores do Município deveriam se
concentrar?
Explicações:
O orçamento de Estado é uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo
Estado e dos processos de as cobrir, incorporando a autorização concedida à
Administração Financeira para cobrar as receitas e realizar despesas e, limitando os
poderes financeiros da Administração em cada período anual. Assim, qualquer
alteração do Orçamento deve ser autorizada pela Assembleia da República. Este
facto respeita também ao princípio da Anualidade que traduz-se no facto do
Orçamento do Estado ter um período de validade correspondente ao ano civil o que
implica uma votação anual do Orçamento pela Assembleia da República. Estamos
perante um sistema de Orçamento de Gerência.
27. Qual das Despesas públicas (Efectivas ou Não Efectivas) não alteram o patrimônio
público?
28. Qual é a legislação específica usada para a execução da despesa, Gestão do Património
Público e Procurement da Autarquia de Maputo?
31. É possível uma unidade orgânica efectuar o pagamento de uma despesa pública e depois
organizar o respectivo processo administrativo? Se sim porquê? E se não porquê?
Não é possível porque deve-se respeitas das fases da despesa. Apenas entidades que
estejam a executar o seu orçamento na via indirecta é que podem receber
adiantamento de fundos. Este mecanismo exige a prestação de contas do fundo.
Geral
Especial; e
Excepcional.
33. Quando se aplica o regime especial na Contratação pública?
CONTABILIDADE E AUDITORIA
Perguntas Introdutórias ou de ambientação.
1. O que faz no seu dia a dia?
2. Por que é que quer este emprego?
3. O Que sabe do Município de Maputo em termos contabilísticos?
4. Qual é a sua expectativa futura de vida?
5. Qual é a sua experiência na área de contabilidade ou auditoria?
6. Já usou algum pacote contabilístico? Qual? Como funciona?
7. Que qualidades têm que fariam de si um bom contabilista ou auditor?
8. Qual é o maior desafio que um profissional contabilista ou auditor enfrenta nos dias actuais?
9. Já preparou algum relatório contabilístico ou financeiro? Quando e onde? Quais foram os
resultados do trabalho realizado?
10. Como se sentirias em trabalhar para alguém que sabe menos que você?
5. Já ouviu falar do PGC-NIRF aprovado pelo Decreto 70/2009, de 22 de dezembro? Como está
estruturado?
Estrutura Conceptual
Normas
6. O que é estrutura conceptual no PGC e qual é a sua importância?
Custos (expenses) são “outflows” ou outra utilização dos activos ou aumento de passivos
durante o período, resultantes da entrega ou produção de bens, prestação de serviços ou
outras actividades que constituam as operações centrais e principais da entidade.
Perdas (losses) são diminuições do capital próprio resultantes de transacções periféricas
ou acidentais da entidade, excepto aquelas que resultarem de réditos ou investimento dos
proprietários
19. Já elaborou uma reconciliação bancária? Qual é a estrutura de uma reconciliação bancária?
Uma demonstração de fluxos de caixa, quando usada juntamente com o restante das
demonstrações financeiras, proporciona:
A informação que facilita aos utentes avaliar as alterações nos activos líquidos de
uma empresa, a sua estrutura financeira (incluindo a sua liquidez e solvência) e a sua
capacidade de afectar as quantias e a tempestividade dos fluxos de caixa afim de se
adaptar às circunstâncias e oportunidades em mudança.
A informação de fluxos de caixa é útil na determinação da capacidade da empresa de
gerar dinheiro e seus equivalentes e facilitar aos utentes desenvolver modelos para
determinar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes
empresas.
Aumenta também a comparabilidade do relato do desempenho operacional por
diferentes empresas porque elimina os efeitos do uso de diferentes tratamentos
contabilísticos para as mesmas operações e acontecimentos.
22. Quais são os pressupostos básicos para a elaboração das demonstrações financeiras.
A estrutura conceptual exige que as DF,s sejam apresentadas tomando em consideração
os pressupostos de regime de acréscimo e continuidade.
O regime de acréscimo prevê que as transacções e eventos devem ser reconhecidos no
período em que ocorrem, independentemente do recebimento ou pagamento de caixa ou de
equivalente de caixa e devem ser registados e reportados nas DF’s dos períodos com os
quais se relacionam.
O regime de continuidade exige que as DF’s sejam preparadas no pressuposto de que a
empresa está em continuidade e continuará a desenvolver normalmente as suas
actividades no futuro previsível. Assim, assume-se que a entidade não tem intenção, nem
necessidade de cessar as suas operações ou de reduzir significativamente o seu volume de
transações.
23. Quais são as bases para a mensuração dos elementos das demonstrações financeiras (critérios
valorimétricos)
Os elementos das demonstrações financeiras podem ser mensurados pelas seguintes bases
de mensuração:
Custo histórico;
Custo corrente;
Valor realizável;
Valor presente;
Justo Valor.
Dessa forma, o exame físico compreende contagem, identificação, verificação de pleno uso e
qualidade do bem. A efetividade de aplicação dessa técnica limitada a bens corpóreos ou que
possam ser objeto de qualquer prova tangível de sua existência. Sua utilidade abrange a coleta
de evidências sobre os bens integrantes do ativo permanente, estoques, numerários em mãos,
títulos negociáveis e outros valores mobiliários.
A existência física serve para determinar que os registros Contabilístico estão corretos e seus
valores adequados, em função da qualidade do item examinado.
É utilizado pelo auditor para confirmar, por meio de correspondência (carta), bens de
propriedade da empresa em poder de terceiros, direitos a receber e obrigações.
A data-base e amplitude do teste de confirmação são dependentes da avaliação e efetividade dos
controles internos.
Cuidados necessários para assegurar a eficácia da técnica de confirmação com terceiros
(circularização):
O auditor seleciona os saldos sobre os quais ele julga necessário obter confirmação. São
usados formulários impressos para os pedidos de confirmações. O cliente prepara as
cartas com o pedido de confirmação, assina e as envia ao auditor, para aprovação final.
O auditor confere o nome da fonte externa, endereço, valores e outros detalhes, de forma
a evitar qualquer problema que possa provocar resposta incorreta.
O auditor coloca a carta no envelope com os dados do destinatário, tendo cuidado de
indicar seu endereço como remetente, para a eventualidade de devolução por incorreção
de endereço ou nome da fonte consultada. O auditor também põe a correspondência no
correio, tarefa esta que pode ser deixada por conta do cliente.
O auditor deve anexar ao pedido de confirmação um envelope de porte pago, contendo
seu nome e endereço, para assegurar que a resposta será enviada diretamente a seu
escritório, sem qualquer interceptação.
Ao receber as respostas, o auditor concilia as informações assim obtidas com os
registros Contabilístico do cliente, analisando minunciosamente qualquer discrepância.
A falta de resposta pode ensejar a repetição do pedido. Persistindo o fato, o auditor após
autorização do cliente, pode dirigir-se pessoalmente à fonte externa, afim de obter a
confirmação desejada.
As confirmações de contas do activo indicam sempre o valor do saldo na conta desejada,
de acordo com os registros do cliente e sua composição, solicitando-se à fonte externa
confirmação para estes dados.
As circularizações de contas passivas não devem trazer indicação do valor devido
conforme os livros, ou a natureza do débito, solicitando à fonte externa que preste esse
tipo de informação.
Tipos de confirmação
Circularização do tipo negativa - utilizado somente quando a resposta for necessária em caso
de discordância da pessoa de quem se quer obter confirmação, ou seja, na falta de confirmação,
o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmação.
O pedido de confirmação negativa é geralmente usado como complemento do pedido de
confirmação positivo e deve ser expedido em carta registrada para se assegurar que a pessoa
receberá o pedido de confirmação.
É recomendável que o auditor determine adequadamente o tipo de confirmação necessária,
podendo utilizar ambos os tipos de confirmação.
Tipos de Documentos
Documentos internos-são aqueles produzidos pela própria empresa.
Documentos externos-fornecidos por terceiros à empresa, normalmente comprovando
algum tipo de transação.
Exemplos de documentos internos:
Relatório de despesas;
Boletim de caixa
Mapas demonstrativos (apropriação de custos, depreciação, amortização etc)
Requisição de compras;
Mapa de licitação de compras;
Registro de empregados;
Folha de pagamento;
Livros sociais (atas de reunião de acionistas, conselho de administração, diretoria e
conselho fiscal)
Exemplos de documentos externos:
Facturas;
Apólice de seguro;
Contratos;
Escrituras de imóveis;
Certificados de propriedade de veículos;
O exame realizado pelo auditor sobre tais documentos deve atender às seguintes condições:
Autenticidade - verificar se a documentação examinada é fidedigna e merece fé;
Normalidade - verificar se a transação é adequada em função da atividade da empresa;
Aprovação -verificar se a transação e documentação suporte foram aprovadas por
pessoa autorizada.
Registro-comprovar que o registro das operações foi adequado, a documentação é hábil
e houve correspondência contábil, fiscal etc.
Exemplo: Exame dos documentos originais referente a compra de activo imobilizado.
Factores a serem observados em relação à documentação suporte:
Autenticidade - confrontação com os recibos, quitados e emitidos por fornecedores
fidedignos.
Normalidade - verificar se aquisições de itens do imobilizado são normais em relação à
atividade da empresa se são utilizados para a elaboração de produtos destinados a
venda que fazem parte de seu objeto social.
Aprovação - verificar se existe aprovações de pessoas responsáveis pela administração
da empresa e;.
Registro - verificar se estão registradas em contas adequadas de ativo permanente de
imobilizado.
INSPECÇÃO
Inspecção é a técnica de auditoria de que o auditor se utiliza para examinar a comprovação
documental das transações. Basicamente, as transações entre empresas e pessoas envolve algum
tipo de documento, que serve de explicação para os detalhes sobre o que foi feito e que
consequências se esperam do facto. Uma transação, em verdade, quase sempre se origina de um
documento. A inspecção compreende a verificação da legitimidade do documento em primeiro
lugar, e consequentemente, da transação. É quando o auditor confirma se a transação foi
autorizada, o que pode ser constatado por assinatura ou rubrica de pessoa encarregada, no
próprio documento.
Tendo contato íntimo com os documentos, o auditor adquire conhecimento importante sobre os
negócios realizados pela empresa, o que lhe permite identificar situações não usuais ou
problemáticas, com certa antecipação. Muitos enganos e irregularidades são descobertos
durante a aplicação desta importante técnica de colecta de evidências.
Exemplos de documentação de transações que normalmente são submetidos ao exame ou
inspeção pelo auditor:
Documentação de aquisição de matérias-primas;
Documentação de aquisição de itens do imobilizado;
Documentação de Vendas realizadas
Para ser aceitável, a correlação deve legítima e relevante, dependendo das seguintes
circunstâncias:
13. Qual é a postura que um auditor deve ter quanto aos factos, evidências e informações
em um trabalho de auditoria?
“A opinião formada pelo auditor precisa estar apoiada em bases sólidas, alicerçada em factos
comprovados, evidências factuais e informações irrefutáveis”.
Ser seu próprio controlador - actuar como fiel da balança, não chegar a conclusões
precipitadas devido à falta de substância das provas colhidas ou à interferência de
pontos de vista diferentes dos seus.
Cada prova obtida tem que ser adequadamente pesada - avaliar cada elemento quanto à
sua objectividade, importância, validade e confiabilidade.
Obtenção de provas - a dificuldade ou o custo da prova a ser obtida não deve ser
impedimentos para não a obter, a menos que o auditor a julgue desnecessária. Caso
obtenha provas concretas suficientes que o convençam, tem que estar seguro para
convencer, por outro lado, pessoas que não estejam ligadas ao facto.
A complexidade e o volume das operações realizadas pelas empresas fazem com que os
procedimentos de auditoria sejam aplicados por meio de provas selectivas, testes e
amostragem.
Dessa forma, cabe ao auditor, com base nos elementos de juízos de que disponha,
determinar o número e a profundidade de operações a serem examinadas, de forma a obter
elementos de convicção que sejam válidos para o todo.
Para uma melhor gestão de caixa é indispensável a aplicação das medidas a seguir:
O fundo fixo deve ser reposto por meio de cheque emitido a ordem do responsável do
fundo;