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DEPUTADOS ESTADUAIS
Dia
Di 5
Imunidade formal Imunidade material
Podem ser de duas espécies: São invioláveis, civil e
Constituição Federal: art. 26-33
a) Em relação à prisão penalmente, por quaisquer de
Código Civil: art. 70-114
b) Em relação ao processo suas opiniões, palavras e votos
Código de Processo Civil: art. 98-138
andamento da ação
Código Penal: art. 49-58
*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br
Código de Processo Penal: art. 83-94
Controle
Con ro e de Leitura
L i ur Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado,
para mandato de 4 anos, realizar-se-á no primeiro domingo de
outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outu-
bro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do térmi-
______Constituição Federãl______ no do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1°
de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o
disposto no art. 77.
CAPÍTULO III § 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro car-
DOS ESTADOS FEDERADOS go ou função na administração pública direta ou indireta, res-
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições salvada a posse em virtude de concurso público e observado o
e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. disposto no art. 38, I, IV e V.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes § 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos
sejam vedadas por esta Constituição (competência residual) Secretários de Estado serão fixados por lei de iniciativa da As-
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante conces- sembleia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI,
são, os SERVIÇOS LOCAIS DE GÁS CANALIZADO, na forma da 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.
lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regula-
mentação. CAPÍTULO IV
§ 3º Os Estados poderão, mediante LC, instituir regiões metropoli- Dos Municípios
tanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2
agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organiza- turnos, com o interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por
ção, o planejamento e a execução de funções públicas de interes- 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, aten-
se comum. didos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constitui-
ção do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
Art. 26. Incluem-se entre os BENS DOS ESTADOS:
Lei Orgânica do Município não é fruto do Poder Constituinte
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes
Derivado Decorrente.
e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decor-
rentes de obras da União; I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu mandato de 4 anos, mediante pleito direto e simultâneo realiza-
domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios do em todo o País;
ou terceiros; II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos
IV - as TERRAS DEVOLUTAS não compreendidas entre as da Uni - que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77 (segundo tur-
ão. no), no caso de Municípios com mais de 200 mil ELEITORES;
III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do
Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa cor- ano subsequente ao da eleição;
responderá ao triplo da representação do Estado na Câmara IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o
dos Deputados e, atingido o número de 36, será acrescido de limite máximo de 9 a 55 vereadores
tantos quantos forem os Deputados Federais acima de 12. V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários
§ 1º Será de 4 anos o mandato dos Deputados Estaduais, apli- Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal,
cando-se-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleito- observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
ral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, 153, § 2º, I;
licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas
§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, ob-
iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, servado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios
75% daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Fe- estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites
derais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, máximos (20% a 75% dos Deputados Estaduais).
153, III, e 153, § 2º, I. VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não
§ 3º Compete às Assembleias Legislativas dispor sobre seu regi- poderá ultrapassar o montante de 5% da receita do Município;
mento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, VIII - INVIOLABILIDADE DOS VEREADORES por suas opiniões,
e prover os respectivos cargos. palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo do Município;
estadual.
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*Informações retiradas do site www.dizerodireito.com.br Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Le-
gislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos siste-
IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, si-
mas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na for-
milares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os
ma da lei.
membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo
§ 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com
Estado para os membros da Assembleia Legislativa;
o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Municí-
X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;
pio ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios,
XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câma-
onde houver.
ra Municipal;
§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as
XII - cooperação das associações representativas no planejamento
contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de
municipal;
prevalecer por decisão de 2/3 dos membros da Câmara Muni-
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específi-
cipal.
co do Município, da cidade ou de bairros, através de manifesta-
§ 3º As contas dos Municípios ficarão, durante 60 dias, anualmen-
ção de, pelo menos, 5% do eleitorado;
te, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e aprecia-
XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parág-
ção, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da
rafo único. (art. 28, §1°)
lei.
§ 4º É VEDADA a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de
Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, in-
Contas Municipais.
cluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com
inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relati-
vos ao somatório da receita tributária e das transferências previs- Tribunais de Contas DOS Tribunal de Contas DO
MUNICÍPIOS MUNICÍPIO
tas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realiza-
do no exercício anterior (7% a 3,5%). Órgão estadual que atua na Órgão municipal que atua na
o
§ 1 A Câmara Municipal não gastará mais de 70% de sua recei- fiscalização das contas de fiscalização das contas de um
ta com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de todos os Municípios de único Município.
seus Vereadores. determinado Estado.
§ 2o Constitui CRIME DE RESPONSABILIDADE DO PREFEITO Atua como órgão auxiliar de Atua como órgão auxiliar de
Municipal: todas as Câmaras Municipais uma única Câmara Municipal
I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo; de determinado Estado no no exercício do controle
II - não enviar o repasse até o dia 20 de cada mês; ou exercício do controle externo externo sobre determinado
III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orça- sobre os respectivos Município.
mentária. Municípios daquele Estado.
§ 3o Constitui CRIME DE RESPONSABILIDADE DO PRESIDEN-
A CF/88 permite que os A CF/88 proíbe que sejam
TE DA CÂMARA MUNICIPAL o desrespeito ao § 1 o deste artigo
Estados criem novos Tribunais criados novos Tribunais de
(gastar mais de 70% da receita da Câmara com folha de paga-
de Contas dos Municípios. Contas Municipais.
mento)
Atualmente, existem três: TCM/ Atualmente, existem dois: TCM/
Art. 30. Compete aos Municípios: BA, TCM/GO e TCM/PA. Rio deJaneiro e TCM/São Paulo.
I - legislar sobre assuntos de interesse local; *Tabela retirada do site www.dizerodireito.com.br
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que cou-
ber; CAPÍTULO V
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de Seção I
prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; DO DISTRITO FEDERAL
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios,
reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos com interstício
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mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 da Câmara Legislativa, Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a in-
que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta tenção manifesta de o mudar.
Constituição. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a
Lei Orgânica do DF é fruto do Poder Constituinte Derivado pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde
Decorrente. STF (ADI 3756) vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as
circunstâncias que a acompanharem.
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislati-
vas reservadas aos Estados e Municípios.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é:
§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas
I - da União, o Distrito Federal;
as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a
II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual
III - do Município, o lugar onde funcione a administração munici-
duração.
pal;
§ 3º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o
IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as
disposto no art. 27.
respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domi-
§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Dis-
cílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
trito Federal, da polícia civil, da polícia penal, da polícia militar e
§ 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares
do corpo de bombeiros militar (EC 104/19)
diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos
nele praticados.
Seção II
§ 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro,
DOS TERRITÓRIOS
haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obriga-
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciá-
ções contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do esta-
ria dos Territórios.
belecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder.
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios (DF
não pode), aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no
Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público,
Capítulo IV deste Título.
o militar, o marítimo e o preso.
§ 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante
Congresso Nacional, com parecer prévio do TCU
ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer per-
§ 3º Nos Territórios Federais com mais de 100 mil habitantes,
manentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da
além do Governador nomeado na forma desta Constituição, ha-
Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encon-
verá órgãos judiciários de 1 a e 2a instância, membros do Minis-
trar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio es-
tério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre
tiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a senten-
as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberati-
ça.
va.
DOMICÍLIO NECESSÁRIO
______Codigo Civil______ Incapaz Representante ou assistente
Servidor público Onde exerce permanentemente as
TÍTULO III
funções
Do Domicílio
Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabe- Militar Onde servir
lece a sua residência com ânimo definitivo.
Marinha/Aeronáutica Sede do comando
JDC408 Para efeitos de interpretação da expressão “domicílio” Marítimo Onde o navio estiver matriculado
do art. 7º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, Preso Onde cumpre a sentença
deve ser considerada, nas hipóteses de litígio internacional
relativo a criança ou adolescente, a residência habitual des-
Art. 77. O agente diplomático do Brasil, que, citado no estrangei-
tes, pois se trata de situação fática internacionalmente aceita e
ro, alegar extraterritorialidade sem designar onde tem, no país, o
conhecida.
seu domicílio, poderá ser demandado no Distrito Federal ou no
último ponto do território brasileiro onde o teve.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências,
onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qual- Art. 78. Nos contratos escritos, poderão os contratantes especifi-
quer delas. car domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obriga-
ções deles resultantes (domicílio de eleição)
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações
concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. LIVRO II
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diver- DOS BENS
sos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe TÍTULO ÚNICO
corresponderem. Das Diferentes Classes de Bens
CAPÍTULO I
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não te- Dos Bens Considerados em Si Mesmos
nha residência habitual, o lugar onde for encontrada. Seção I
Dos Bens Imóveis
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Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem
natural ou artificialmente. ser objeto de relações jurídicas próprias.
JDC11 Não persiste no novo sistema legislativo a categoria dos JDC288 A pertinência subjetiva não constitui requisito im-
bens imóveis por acessão intelectual, não obstante a expres- prescindível para a configuração das universalidades de fato
são “tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente”, e de direito.
constante da parte final do art. 79 do Código Civil
Art. 91. Constitui UNIVERSALIDADE DE DIREITO o complexo de
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômi-
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; co.
II - o direito à sucessão aberta.
Pluralidade de bens singulares
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: UNIVERSALIDADE DE FATO que, pertinentes à mesma pes-
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua soa, tenham destinação unitá-
unidade, forem removidas para outro local; ria
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para
nele se reempregarem. UNIVERSALIDADE Complexo de relações jurídicas,
DE DIREITO de uma pessoa, dotadas de va-
Seção II lor econômico
Dos Bens Móveis
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio CAPÍTULO II
(semoventes), ou de remoção por força alheia, sem alteração Dos Bens Reciprocamente Considerados
da substância ou da destinação econômico-social. Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concre -
tamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal
Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: (princípio da gravitação jurídica)
I - as energias que tenham valor econômico;
II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspon- Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes in-
dentes; tegrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao servi-
III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ço ou ao aformoseamento de outro.
ações.
JDC535 Para a existência da pertença, o art. 93 do Código Civil
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto NÃO EXIGE elemento subjetivo como requisito para o ato de
não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; re- destinação.
adquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum
prédio.
Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem princi-
pal NÃO ABRANGEM AS PERTENÇAS, salvo se o contrário resul-
Seção III
tar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do
Dos Bens Fungíveis e Consumíveis
caso.
Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por
outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.
Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os
frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico.
Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa des-
truição imediata da própria substância, sendo também consi-
Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessá-
derados tais os destinados à alienação.
rias.
§ 1o São VOLUPTUÁRIAS as de mero deleite ou recreio, que
Seção IV
não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem
Dos Bens Divisíveis
mais agradável ou sejam de elevado valor.
Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alte-
§ 2o São ÚTEIS as que aumentam ou facilitam o uso do bem.
ração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou
§ 3o São NECESSÁRIAS as que têm por fim conservar o bem ou
prejuízo do uso a que se destinam.
evitar que se deteriore.
JDC287 O critério da classificação de bens indicado no art. Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não va-
98 do Código Civil não exaure a enumeração dos bens pú- ler sem instrumento público, este é da substância do ato.
blicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem perten-
cente a pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o seu
prestação de serviços públicos autor haja feito a reserva mental de não querer o que mani-
festou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
Art. 99. São bens públicos:
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias
I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas,
ou os usos o autorizarem, e não for necessária a declaração de
ruas e praças;
vontade expressa.
II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados
a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual,
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à inten-
territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;
ção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da lingua-
III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas ju-
gem.
rídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real,
de cada uma dessas entidades.
Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se JDC421 Os contratos coligados devem ser interpretados segun-
dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito do os critérios hermenêuticos do Código Civil, em especial os
público a que se tenha dado estrutura de direito privado. dos arts. 112 e 113, considerada a sua conexão funcional.
Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme
especial são INALIENÁVEIS, enquanto conservarem a sua qua- a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.
lificação, na forma que a lei determinar. § 1º A interpretação do negócio jurídico deve lhe atribuir o
sentido que:(LEI 13874/19)
Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, ob- I - for confirmado pelo comportamento das partes posterior à
servadas as exigências da lei. celebração do negócio;(LEI 13874/19)
II - corresponder aos usos, costumes e práticas do mercado
Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. relativas ao tipo de negócio;(LEI 13874/19)
III - corresponder à boa-fé;(LEI 13874/19)
Art. 103. O uso comum dos bens públicos pode ser GRATUITO IV - for mais benéfico à parte que não redigiu o dispositivo, se
ou RETRIBUÍDO, conforme for estabelecido legalmente pela enti- identificável; e(LEI 13874/19)
dade a cuja administração pertencerem. V - corresponder a qual seria a razoável negociação das partes
sobre a questão discutida, inferida das demais disposições do
LIVRO III negócio e da racionalidade econômica das partes, consideradas
Dos Fatos Jurídicos as informações disponíveis no momento de sua celebração.(LEI
TÍTULO I 13874/19)
Do Negócio Jurídico § 2º As partes poderão livremente pactuar regras de
CAPÍTULO I interpretação, de preenchimento de lacunas e de integração
Disposições Gerais dos negócios jurídicos diversas daquelas previstas em lei(LEI
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 13874/19)
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; JDC409 Os negócios jurídicos devem ser interpretados não só
III - forma prescrita ou não defesa em lei. conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração, mas
também de acordo com as práticas habitualmente adotadas en-
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes NÃO PODE tre as partes.
ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita
aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia INTER-
o objeto do direito ou da obrigação comum.
PRETAM-SE ESTRITAMENTE.
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é Assistência jurídica integral e Assistência Judiciária
essencial à VALIDADE dos negócios jurídicos que visem à consti- gratuita Gratuita
tuição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais
Fornecimento pelo Estado de Isenção das despesas que
sobre imóveis de valor superior a 30 vezes o maior salário
orientação e defesa jurídica, de forem necessárias para que
mínimo vigente no País.
forma integral e gratuita pessoa necessitada possa
prestada pela Defensoria defender seus interesses um
Dia 5 / 6
Pública, em todos os graus, aos processo judicial. § 7o Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3o a 5o, ao custeio dos
necessitados (art. 134 CF). Era regulada pela Lei nº emolumentos previstos no § 1o, inciso IX, do presente artigo, ob-
Regulada pela Lei 1.060/50, mas o CPC/2015 servada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respec-
Complementar 80/94. tratar sobre o tema, tiva.
revogando quase toda essa § 8o Na hipótese do § 1o, inciso IX, havendo dúvida fundada
lei. quanto ao preenchimento atual dos pressupostos para a conces-
são de gratuidade, o notário ou registrador, após praticar o ato,
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Possibilidade de concessão de estrangei-
ros residentes i. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <https:// pode requerer, ao juízo competente para decidir questões nota-
www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/ riais ou registrais, a revogação total ou parcial do benefício ou
832635d692f57778f906e5563b757187>. a sua substituição pelo parcelamento de que trata o § 6o deste
artigo, caso em que o beneficiário será citado para, em 15 dias,
Art. 98. A pessoa natural ou JURÍDICA, brasileira ou ESTRAN- manifestar-se sobre esse requerimento.
GEIRA, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as
despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à
gratuidade da justiça, na forma da lei. FPPC623. (art.98, §1º, VIII e §4º) O deferimento de gratuidade de
justiça não afasta a imposição de multas processuais, mas
A gratuidade da justiça passou a poder ser concedida a
apenas DISPENSA SUA EXIGÊNCIA COMO CONDIÇÃO PARA
estrangeiro não residente no Brasil após a entrada em vigor do
INTERPOSIÇÃO DE RECURSOS.
CPC/2015. STJ. Corte Especial. Pet 9.815-DF, Rel. Min. Luis Felipe
FPPC624. (arts.98-102 e 337, XIII; Lei 13.140/2015) As regras que
Salomão, julgado em 29/11/2017 (Info 622).
dispõem sobre a gratuidade da justiça e sua impugnação são
§ 1o A gratuidade da justiça compreende: aplicáveis ao procedimento de mediação e conciliação judi-
I - as taxas ou as custas judiciais; cial.
II - os selos postais;
III - as despesas com publicação na imprensa oficial, dispen-
sando-se a publicação em outros meios; Súmula 481-STJ: Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pes-
IV - a indenização devida à testemunha que, quando empregada, soa jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua
receberá do empregador salário integral, como se em serviço esti- impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
vesse;
V - as despesas com a realização de exame de código genético -
As sanções aplicáveis ao litigante de má-fé são aquelas taxativa-
DNA e de outros exames considerados essenciais;
mente previstas pelo legislador, não comportando interpretação
VI - os honorários do advogado e do perito e a remuneração do
extensiva.
intérprete ou do tradutor nomeado para apresentação de versão
Assim, apesar de reprovável, a conduta desleal, ímproba, de
em português de documento redigido em língua estrangeira;
uma parte beneficiária da assistência judiciária gratuita não
VII - o custo com a elaboração de memória de cálculo, quando
acarreta, por si só, a revogação do benefício, atraindo, tão
exigida para instauração da execução;
somente, a incidência das penas expressamente cominadas no
VIII - os depósitos previstos em lei para interposição de recurso,
texto legal.
para propositura de ação e para a prática de outros atos proces-
A revogação do benefício da assistência judiciária gratuita -
suais inerentes ao exercício da ampla defesa e do contraditório;
importante instrumento de democratização do acesso ao Poder
IX - os emolumentos devidos a notários ou registradores em de-
Judiciário - pressupõe prova da inexistência ou do desapare-
corrência da prática de registro, averbação ou qualquer outro ato
cimento do estado de miserabilidade econômica, não estan-
notarial necessário à efetivação de decisão judicial ou à continui-
do atrelada à forma de atuação da parte no processo.
dade de processo judicial no qual o benefício tenha sido concedi-
STJ. 3ª Turma. REsp 1663193/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julga-
do.
do em 20/02/2018.
§ 2o A concessão de gratuidade NÃO AFASTA a responsabilida-
de do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorá-
rios advocatícios decorrentes de sua sucumbência. Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado
§ 3o Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua su- na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
cumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e terceiro no processo ou em recurso.
somente poderão ser executadas se, nos 5 anos subsequentes § 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na ins-
ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor de- tância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos
monstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de autos do próprio processo, e NÃO SUSPENDERÁ seu curso.
recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo- § 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos au-
se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário. tos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
§ 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o benefi- para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
ciário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam im- pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento
postas. dos referidos pressupostos.
§ 5o A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida
a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual exclusivamente por pessoa natural.
de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no § 4o A assistência do requerente por advogado particular não im-
curso do procedimento. pede a concessão de gratuidade da justiça.
§ 6o Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcela- § 5o Na hipótese do § 4o, o recurso que verse exclusivamente so-
mento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adian- bre valor de honorários de sucumbência fixados em favor do ad-
tar no curso do procedimento. vogado de beneficiário estará sujeito a preparo, salvo se o pró-
prio advogado demonstrar que tem direito à gratuidade.
Dia 5 / 7
§ 2o Sendo o prazo comum às partes, os procuradores poderão solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da
retirar os autos somente em conjunto ou mediante prévio sentença.
ajuste, por petição nos autos. § 2o O requerimento de limitação INTERROMPE o prazo para
§ 3o Na hipótese do § 2o, é lícito ao procurador retirar os autos manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da deci-
para obtenção de cópias, pelo prazo de 2 a 6 horas, indepen- são que o solucionar.
dentemente de ajuste e sem prejuízo da continuidade do prazo.
§ 4o O procurador perderá no mesmo processo o direito a que se FPPC10. (arts. 113, §§ 1º e 2º, art. 240, § 1º). Em caso de des -
refere o § 3 o se não devolver os autos tempestivamente, salvo se membramento do litisconsórcio multitudinário, a interrupção
o prazo for prorrogado pelo juiz. da prescrição retroagirá à data de propositura da demanda
§ 5º O disposto no inciso I do caput deste artigo aplica-se inte- original.
gralmente a processos eletrônicos (Lei 13.793/19) FPPC116. (arts. 113, §1º, e 139, VI) Quando a formação do litis-
consórcio multitudinário for prejudicial à defesa, o juiz po-
CAPÍTULO IV derá substituir a sua limitação pela ampliação de prazos,
DA SUCESSÃO DAS PARTES E DOS PROCURADORES sem prejuízo da possibilidade de desmembramento na fase de
Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a sucessão vo- cumprimento de sentença.
luntária das partes nos casos expressos em lei. FPPC117. (arts. 113 e 312) Em caso de desmembramento do
litisconsórcio multitudinário ativo, os efeitos mencionados
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato en- no art. 240 são considerados produzidos desde o protocolo
tre vivos, a título particular, NÃO ALTERA a legitimidade das originário da petição inicial.
partes. FPPC386. (art. 113, §1º; art. 4º) A limitação do litisconsórcio fa-
§ 1o O adquirente ou cessionário NÃO PODERÁ ingressar em ju- cultativo multitudinário acarreta o desmembramento do pro-
ízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a cesso.
parte contrária. FPPC387. (art. 113, §1º; art. 4º) A limitação do litisconsórcio
§ 2o O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo multitudinário não é causa de extinção do processo.
como ASSISTENTE LITISCONSORCIAL do alienante ou ceden-
te.
Art. 114. O litisconsórcio será NECESSÁRIO por disposição de
§ 3o Estendem-se os efeitos da sentença proferida entre as par-
lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controverti-
tes originárias ao adquirente ou cessionário.
da, a EFICÁCIA da sentença depender da CITAÇÃO DE TODOS
que devam ser litisconsortes.
Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a
sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a inte-
disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.
gração do contraditório, será:
I - NULA, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos
Art. 111. A parte que revogar o mandato outorgado a seu advo-
que deveriam ter integrado o processo (litisconsórcio neces-
gado constituirá, no mesmo ato, outro que assuma o patrocínio
sário e unitário);
da causa.
II - INEFICAZ, nos outros casos, apenas para os que não foram
Parágrafo único. Não sendo constituído novo procurador no pra-
citados.
zo de 15 dias, observar-se-á o disposto no art. 76.
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o
juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que
Art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer
devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena
tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comuni-
de extinção do processo.
cou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 dias seguintes, o advogado continuará a re-
Art. 116. O litisconsórcio será UNITÁRIO quando, pela natureza
presentar o mandante, desde que necessário para lhe evitar
da relação jurídica, o juiz tiver de DECIDIR o mérito DE MODO
prejuízo
UNIFORME PARA TODOS os litisconsortes.
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a
procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte
continuar representada por outro, apesar da renúncia. FPPC11. (arts. 116 e 124). O litisconsorte unitário, integrado ao
processo a partir da fase instrutória, tem direito de especificar,
TÍTULO II pedir e produzir provas, sem prejuízo daquelas já produzidas,
DO LITISCONSÓRCIO sobre as quais o interveniente tem o ônus de se manifestar na
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo proces- primeira oportunidade em que falar no processo.
so, em conjunto, ativa ou passivamente, quando: FPPC118. (art. 116[58]) O litisconsorte unitário ativo, uma vez
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações convocado, pode optar por ingressar no processo na condi-
relativamente à lide; ção de litisconsorte do autor ou de assistente do réu.
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de FPPC119. (arts. 116 e 259, III; art. 7 º da lei 7.347/198560-
pedir; 61) Em caso de relação jurídica plurilateral que envolva
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato diversos titulares do mesmo direito, o juiz deve convocar,
ou de direito. por edital, os litisconsortes unitários ativos incertos e
§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao indeterminados (art. 259, III), cabendo-lhe, na hipótese de di-
número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de ficuldade de formação do litisconsórcio, oficiar ao Ministé-
sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida rio Público, à Defensoria Pública ou a outro legitimado para
que possa propor a ação coletiva.
Dia 5 / 9
FPPC388. (arts. 119 e 138) O assistente simples pode requerer FPPC120. (art. 125, §1º, art. 1.072, II) A ausência de denunciação
a intervenção de amicus curiae. da lide gera apenas a preclusão do direito de a parte pro-
movê-la, sendo possível ação autônoma de regresso.
Art. 120. Não havendo impugnação no prazo de 15 dias, o pe- FPPC121. (art. 125, II, art. 128, parágrafo único) O cumprimento
dido do assistente será deferido, salvo se for caso de rejeição da sentença diretamente contra o denunciado é admissível
liminar. em qualquer hipótese de denunciação da lide fundada no inciso
Parágrafo único. Se qualquer parte alegar que falta ao requerente II do art. 125.
interesse jurídico para intervir, o juiz decidirá o incidente, SEM
SUSPENSÃO do processo. Art. 126. A citação do denunciado será requerida na petição inici-
al, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denuncian-
Seção II te for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos
Da Assistência Simples no art. 131.
Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte
principal, exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mes- Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá
mos ônus processuais que o assistido. assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omis- novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à
so o assistido, o assistente será considerado seu substituto citação do réu.
processual.
Art. 128. Feita a denunciação pelo réu:
Art. 122. A assistência simples NÃO OBSTA a que a parte princi- I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o
pal reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsór-
ao direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos cio, denunciante e denunciado;
controvertidos. II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de
prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-
FPPC389. (art. 122) As hipóteses previstas no art. 122 são mera- se de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva;
mente exemplificativas III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na
ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defe-
sa ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a proce-
Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que
dência da ação de regresso.
interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior,
Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o
discutir a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que:
autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença tam-
I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e
bém contra o denunciado, nos limites da condenação deste na
pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas susce-
ação regressiva.
tíveis de influir na sentença;
Dia 5 / 10
CAPÍTULO IV JDPC11 Aplica-se o disposto nos arts. 133 a 137 do CPC às hi-
DO INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA póteses de desconsideração indireta e expansiva da perso-
PERSONALIDADE JURÍDICA nalidade jurídica.
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídi-
ca será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, DESCONSIDERAÇÃO Atinge bens da empresa que estão
quando lhe couber intervir no processo. “COMUM” em nome dos sócios
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica ob-
servará os pressupostos previstos em lei. DESCONSIDERAÇÃO Atinge bens dos sócios que estão
§ 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de DESCON- INVERSA em nome da empresa
SIDERAÇÃO INVERSA da personalidade jurídica. DESCONSIDERAÇÃO Atinge bens da empresa controla-
INDIRETA dora que estão em nome da contro-
FPPC123. (art. 133) É desnecessária a intervenção do Ministé- lada/coligada;
rio Público, como fiscal da ordem jurídica, no incidente de
DESCONSIDERAÇÃO Atinge bens do sócio oculto que
desconsideração da personalidade jurídica, salvo nos casos
EXPANSIVA estão em nome de terceiro (“laran-
em que deva intervir obrigatoriamente, previstos no art. 178.
ja”)
FPPC247. (art. 133) Aplica-se o incidente de desconsideração
da personalidade jurídica no processo falimentar. DESPERSONALIZAÇÃO Dissolução da pessoa jurídica
CJF 110: A instauração do incidente de desconsideração da per-
sonalidade jurídica NÃO SUSPENDERÁ a tramitação do pro- CAPÍTULO V
cesso de execução e do cumprimento de sentença em face DO AMICUS CURIAE
dos executados originários. Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a RELEVÂNCIA DA
CJF 111: O incidente de desconsideração da personalidade ju- MATÉRIA, a ESPECIFICIDADE DO TEMA OBJETO DA DEMAN-
rídica pode ser aplicado ao processo falimentar. DA ou a REPERCUSSÃO SOCIAL DA CONTROVÉRSIA, poderá,
por DECISÃO IRRECORRÍVEL, de ofício ou a requerimento das
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a
fases do processo de conhecimento, no cumprimento de sen- participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade es-
tença e na execução fundada em título executivo extrajudicial.
Dia 5 / 11
pecializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 multa. Será, no mínimo, de 10 e, no máximo, de 360 dias-mul-
dias de sua intimação. ta.
§ 1o A intervenção de que trata o caput NÃO IMPLICA alteração § 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não poden-
de competência nem autoriza a interposição de recursos, res- do ser inferior a 1/30 do maior salário mínimo mensal vigente-
salvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese ao tempo do fato, nem superior a 5 vezes esse salário.
do § 3o. § 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução,
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admi- pelos índices de correção monetária.
tir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae.
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o inci- Pagamento da multa
dente de resolução de demandas repetitivas (IRDR). Art. 50 - A multa deve ser paga dentro de 10 dias depois
de transitada em julgado a sentença. A requerimento do con-
FPPC127. (art. 138) A representatividade adequada exigida do denado e conforme as circunstâncias, o juiz pode permitir que o
amicus curiae não pressupõe a concordância unânime da- pagamento se realize em parcelas mensais.
queles a quem representa. § 1º - A cobrança da multa pode efetuar-se mediante des-
FPPC128. (art. 138; art. 489, § 1º, IV) No processo em que há in- conto no vencimento ou salário do condenado quando:
tervenção do amicus curiae, a decisão deve enfrentar as ale- a) aplicada isoladamente;
gações por ele apresentadas, nos termos do inciso IV do § 1º b) aplicada cumulativamente com pena restritiva de di-
do art. 489. reitos (PRD);
FPPC249. (art. 138) A intervenção do amicus curiae é cabível no c) concedida a suspensão condicional da pena.
mandado de segurança. § 2º - O desconto não deve incidir sobre os recursos indis-
FPPC391. (art. 138, §3º) O amicus curiae pode recorrer da de- pensáveis ao sustento do condenado e de sua família.
cisão que julgar recursos repetitivos.
FPPC392. (arts. 138 e 190) As partes não podem estabelecer, Conversão da Multa e revogação
em convenção processual, a vedação da participação do Modo de conversão.
amicus curiae” Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória, a
FPPC393. (arts. 138, 926, §1º, e 927, §2º) É cabível a interven- multa será executada perante o juiz da execução penal e será
ção de amicus curiae no procedimento de edição, revisão e considerada dívida de valor, aplicáveis as normas relativas à
cancelamento de enunciados de súmula pelos tribunais. dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às cau-
FPPC394. (art. 138, § 1º, 489, §1º, IV, 1022, II, art. 10) As partes sas interruptivas e suspensivas da prescrição. (LEI 13964/19)
podem opor embargos de declaração para corrigir vício da
decisão relativo aos argumentos trazidos pelo amicus curi- EXECUÇÃO DA PENA DE MULTA
ae.
ANTES DA LEI 13964/19 DEPOIS DA LEI 13964/19
FPPC395. (art. 138, caput) Os requisitos objetivos exigidos
para a intervenção do amicus curiae são alternativos. Transitada em julgado a A multa será EXECUTADA
FPPC575. (art.138) Verificada a relevância da matéria, a reper- sentença condenatória, a multa PERANTE O JUIZ DA
cussão social da controvérsia ou a especificidade do tema obje- será considerada dívida de EXECUÇÃO PENAL e será
to da demanda, o juiz poderá promover a ampla divulgação do valor, aplicando-se-lhes as considerada dívida de valor,
processo, inclusive por meio dos cadastros eletrônicos dos tri- normas da legislação relativa aplicáveis as normas relativas à
bunais e do Conselho Nacional de Justiça, para incentivar a par- à dívida ativa da Fazenda dívida ativa da Fazenda Pública.
ticipação de mais sujeitos na qualidade de amicus curiae. Pública, inclusive no que
JDPC12 É cabível a intervenção de amicus curiae (art. 138 do concerne às causas
CPC) no procedimento do Mandado de Injunção (Lei n. interruptivas e suspensivas da
13.300/2016). prescrição.
Roberto Barroso, julgado em Constitucional com o objetivo Parágrafo único - A multa prevista no parágrafo único do art.
12 e 13/12/2018 (Info 927). de reversão jurisprudencial. No 44 e no § 2º do art. 60 deste Código aplica-se independente-
caso de reversão mente de cominação na parte especial.
jurisprudencial proposta por
lei ordinária, a lei que
frontalmente colidir com a
jurisprudência do STF nasce
_____Codigo de Proçesso Penãl____
com presunção relativa de
inconstitucionalidade, de CAPÍTULO VI
forma que caberá ao legislador DA COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO
o ônus de demonstrar, Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda
argumentativamente, que a vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente compe-
correção do precedente se tentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedi-
afigura legítima. Para ser do aos outros na prática de algum ato do processo ou de medi-
considerada válida, o da a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da de-
Congresso Nacional deverá núncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).
comprovar que as premissas
fáticas e jurídicas sobre as CAPÍTULO VII
quais se fundou a decisão do DA COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
STF no passado não mais Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do STF,
subsistem. O Poder Legislativo do STJ, dos TRFs e TJs dos Estados e do Distrito Federal, relativa-
promoverá verdadeira hipótese mente às pessoas que devam responder perante eles por crimes
de mutação constitucional pela comuns e de responsabilidade.
via legislativa.
https://www dizerodireito com br/2015/10/
superacao-legislativa-da-jurisprudencia html
Art. 85. Nos processos por crime contra a honra, em que fo-
rem querelantes as pessoas que a Constituição sujeita à jurisdição
do STF e dos Tribunais de Apelação, àquele ou a estes caberá o
Suspensão da execução da multa
julgamento, quando oposta e admitida a exceção da verdade.
Art. 52 - É suspensa a execução da pena de multa, se so-
brevém ao condenado doença mental.
Art. 86. Ao STF competirá, privativamente, processar e julgar:
I - os seus ministros, nos crimes comuns;
CAPÍTULO II
II - os ministros de Estado, salvo nos crimes conexos com os
DA COMINAÇÃO DAS PENAS
do Presidente da República;
Penas privativas de liberdade
III - o procurador-geral da República, os desembargadores
Art. 53 - As penas privativas de liberdade têm seus limites
dos Tribunais de Apelação, os ministros do Tribunal de Contas e
estabelecidos na sanção correspondente a cada tipo legal de cri-
os embaixadores e ministros diplomáticos, nos crimes comuns e
me.
de responsabilidade.
Penas restritivas de direitos
Art. 87. Competirá, originariamente, aos Tribunais de Apela-
Art. 54 - As penas restritivas de direitos são aplicáveis, inde-
ção o julgamento dos governadores ou interventores nos Estados
pendentemente de cominação na parte especial, em substituição
ou Territórios, e prefeito do Distrito Federal, seus respectivos se-
à pena privativa de liberdade, fixada em quantidade inferior a 1
cretários e chefes de Polícia, juízes de instância inferior e órgãos
ano, ou nos crimes culposos.
do Ministério Público.
Art. 55. As penas restritivas de direitos referidas nos incisos
III (LFS), IV (PSC), V (ITD) e VI do art. 43 terão a mesma dura-
CAPÍTULO VIII
ção da pena privativa de liberdade substituída, ressalvado o
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
disposto no § 4o do art. 46.
Art. 88. No processo por crimes praticados fora do territó-
rio brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado
Art. 56 - As penas de interdição, previstas nos incisos I e II do
onde houver por último residido o acusado. Se este nunca ti-
art. 47 deste Código, aplicam-se para todo o crime cometido no
ver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da
exercício de profissão, atividade, ofício, cargo ou função, sempre
República.
que houver violação dos deveres que lhes são inerentes.
ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL
espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão proces-
sados e julgados pela justiça da comarca em cujo território se STF
verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca de onde Súmula vinculante 36-STF: Compete à Justiça Federal comum
houver partido a aeronave. processar e julgar civil denunciado pelos crimes de falsificação
e de uso de documento falso quando se tratar de falsifica-
Art. 91. Quando incerta e não se determinar de acordo com ção da Caderneta de Inscrição e Registro (CIR) ou de Cartei-
as normas estabelecidas nos arts. 89 e 90, a competência se fir- ra de Habilitação de Amador (CHA), ainda que expedidas
mará pela prevenção. pela Marinha do Brasil.
STJ
SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL
Súmula 122-STJ: Compete à Justiça Federal o processo e jul-
STF
gamento unificado dos crimes conexos de competência fe-
Súmula 498-STF: Compete a justiça dos estados, em ambas as deral e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, II, "a", do
instâncias, o processo e o julgamento dos crimes contra a eco- Código de Processo Penal.
nomia popular. Súmula 147-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar
Súmula 522-STF: Salvo ocorrência de tráfico com o exterior, os crimes praticados contra funcionário público federal,
quando, então, a competência será da Justiça Federal, com- quando relacionados com o exercício da função.
pete a justiça dos estados o processo e o julgamento dos cri- Súmula 165-STJ: Compete à Justiça Federal processar e julgar
mes relativos a entorpecentes. crime de falso testemunho cometido no processo trabalhis-
ta.
STJ
Súmula 200-STJ: O juízo federal competente para processar e
Súmula 38-STJ: Compete à Justiça Estadual Comum, na vigên- julgar acusado de crime de uso de passaporte falso é o do lu-
cia da Constituição de 1988, o processo por contravenção pe- gar onde o delito se consumou.
nal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou in- Súmula 208-STJ: Compete à justiça federal processar e julgar
teresse da União ou de suas entidades. prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação
E se a contravenção penal for conexa com crime federal? Ha- de contas perante órgão federal.
verá a cisão dos processos, de forma que o crime será julgado Súmula 528-STJ: Compete ao juiz federal do local da apreen-
pela Justiça Federal e a contravenção pela Justiça Estadual (STJ. são da droga remetida do exterior pela via postal processar e
CC 20454/RO). julgar o crime de tráfico internacional.
Exceção na qual a Justiça Federal julgaria contravenção
penal: contravenção penal praticada por pessoa com foro
SÚMULAS SOBRE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA MILITAR
privativo no Tribunal Regional Federal.
Súmula 42-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e STJ
julgar as causas cíveis em que é parte sociedade de economia
Súmula 53-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar e
mista e os crimes praticados em seu detrimento.
julgar civil acusado de prática de crime contra instituições milita-
Súmula 62-STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar o
res estaduais.
crime de falsa anotação na carteira de trabalho e previdência so-
Súmula 78-STJ: Compete à Justiça Militar processar e julgar po-
cial, atribuído à empresa privada.
licial de corporação estadual, ainda que o delito tenha sido
Info 554, STJ: o STJ decidiu que compete à Justiça Federal(e não
praticado em outra unidade federativa.
à Justiça Estadual) processar e julgar o crime caracterizado pela
omissão de anotação de vínculo empregatício na CTPS (art. 297,
§ 4º, do CP). Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado para a fal- SÚMULA SOBRE CONFLITO DE COMPETÊNCIA
sa anotação na CTPS (art. 297, § 3º do CP).
Súmula 555-STF: É competente o Tribunal de Justiça para julgar
Súmula 104-STJ: Compete à Justiça Estadual o processo e jul-
conflito de jurisdição entre juiz de direito do estado e a justiça
gamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso
militar local
relativo a estabelecimento particular de ensino.
Súmula 107-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar
e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação SÚMULAS SOBRE PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias,
Súmula vinculante 45-STF: A competência constitucional do
quando não ocorrente lesão à autarquia federal.
Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de
Súmula 140-STJ: Compete à Justiça Comum Estadual processar
função estabelecido exclusivamente pela Constituição esta-
e julgar crime em que o indígena figure como autor ou viti-
dual.
ma.
Súmula 451-STF: A competência especial por prerrogativa de
Súmula 209-STJ: Compete à justiça estadual processar e julgar
função não se estende ao crime cometido após a cessação
prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao pa-
definitiva do exercício funcional
trimônio municipal.
Súmula 702-STF: A competência do Tribunal de Justiça para jul-
Súmula 546-STJ: A competência para processar e julgar o crime
gar Prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça
de uso de documento falso é firmada em razão da entidade
comum estadual; nos demais casos, a competência originária ca-
ou órgão ao qual foi apresentado o documento público, não
berá ao respectivo tribunal de segundo grau.
importando a qualificação do órgão expedidor.
Súmula 704-STF: Não viola as garantias do juiz natural, da am-
pla defesa e do devido processo legal a atração por continência
Dia 5 / 14
ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de 19) A ofensa indireta, genérica ou reflexa praticada em detri-
função de um dos denunciados mento de bens, serviços ou interesse da União, de suas entida-
des autárquicas ou empresas públicas federais não atrai a com-
JURISPRUDÊNCIA EM TESES DO STJ petência da Justiça Federal (art. 109, IV, da CF/88).