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Maurício Bernis
AstroBrasil®
09/09/2011
Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Conteúdo
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3
Porquê Astrologia Empresarial ................................................................................................................. 3
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 58
O Caminho da Excelência é a Prática .................................................................................................... 58
BIOGRAFIA ................................................................................................................................. 59
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................ 59
2
Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
APRESENTAÇÃO
Esta prática, por mais que pareça inusitada, tem sido freqüentemente documentada na
imprensa nacional e internacional, há vários anos. E também não se trata de uma novidade,
pois, no início deste século, o banqueiro J.P.Morgan nos legou a seguinte frase: “Milionários
não usam Astrologia, só os bilionários”, numa clara alusão de seu sucesso ter sido apoiado
pela Astrologia. Segundo N. Sementovsky-Kurilo, em seu livro “El Hombre e su Estrella”,
edição de 1989, foi realizado na Alemanha um levantamento que aponta que seis milhões
de pessoas se dedicam aos estudos astrológicos como profissionais ou aficcionados. Isto na
década de 60!
Seria exaustivo listar os numerosos registros dos acertos das consultorias astrológicas
estampados na imprensa. O importante é esclarecer as correlações que existem entre as
posições dos astros e os eventos humanos. Com efeito, todos os mecanismos de
funcionamento do universo obedecem a eventos cíclicos; as equações da física
representam matematicamente as leis cíclicas naturais. Da mesma forma, a Astrologia, por
meio da observação do movimento dos astros e dos ciclos astronômicos, estabelece
correlações com as ocorrências da vida na Terra. E, ao longo do tempo, inúmeras pesquisas
e estudos estatísticos que vem sendo realizados em ambientes acadêmicos têm validado a
eficácia da Astrologia enquanto instrumento de identificação e análise de ciclos. Deste
modo, a inserção de técnicas astrológicas no ambiente empresarial - que nada têm de
crendice ou de superstição - permite a análise destas correlações, cujos parâmetros – vale
ressaltar – não estão sujeitos à ação humana.
Estudos históricos mostram que todo momento que antecede a virada de um século é
fortemente marcado por mudanças, principalmente no que concerne a concepções, crenças
e atitudes, seja no mundo dos negócios ou na vida particular. Contudo, estudiosos do
comportamento empresarial afirmam que, diante de iminentes mudanças, há três categorias
de pessoas:
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Karl Albrecht, renomado por seu trabalho na área da Qualidade, faz menção a uma frase
divulgada pela British Airways:
“Mudar para uma cultura voltada para o cliente não é, simplesmente, uma questão de
estabelecer novas missões, objetivos e metas. É mudar a forma como as pessoas
sentem e o que elas valorizam” (grifo nosso).
“Não há ação sem uma certa faculdade de antecipar, sem uma viva imaginação do futuro.
Os tímidos vêem principalmente o impossível. Os temerários imaginam o possível
impossível. Apenas os audaciosos, que são raríssimos, por que o poder criativo e o sentido
do real quase nunca se encontram numa mesma pessoa, vêem de antemão o que
verdadeiramente é possível e sabem coordenar e concentrar esforços para alcançar o fim
pretendido”.
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ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS
As empresas que não entenderam esta transformação do mercado (e dos hábitos e valores
dos consumidores1) e não desenvolveram uma linha estratégica em seus planos,
contemplando o estabelecimento de uma competência distintiva, tornaram-se ou estão se
tornando vítimas, ou seja, vulneráveis e frágeis.
Diretoria
Orientação Estratégica
Gerência Sênior
1
Consumidores são aqueles que utilizam ou pagam por nossos serviços ou produtos
2
McDONALD, Malcom H. B. Planos de Marketing
3
Idem.
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Uma Estratégia Eficaz sempre é de natureza competitiva, ou seja, objetiva atingir uma
posição de Vantagem Competitiva Sustentável. Isto se traduz simplesmente por "fazer mais
e melhor que seus concorrentes, através de tecnologia (conhecimento) e atendimento não
facilmente copiáveis, com valores mercadológicos".
De forma ampla, uma Estratégia Competitiva resume-se em:
Ameaça representada
por novos
participantes
Poder de
barganha Poder de
Rivalidade entre barganha
dos os concorrentes
fornecedores dos
existentes clientes
Ameaça representada
por produtos/serviços
substitutivos
4
PORTER, Michael. Estratégia Competitiva e Vantagem Competitiva.
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A partir deste exame, pode-se optar por um dos dois caminhos que levam a Vantagem
Competitiva:
Custo Baixo
Diferenciação
No caso de produtos é mais fácil a compreensão destes fatores. Já para os serviços, será
necessária uma profunda avaliação das possibilidades, tanto de custo quanto de
diferenciação.
INFRAESTRUTURA DA
EMPRESA
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS
HUMANOS
DESENVOLVIMENTO DA
TECNOLOGIA M
A
Logística de Operações Logística de Marketing e Assistência R
Entrada saída Vendas Técnica G
E
M
"Uma atitude que, baseada em determinados valores e convicções a respeito das pessoas,
da vida e do trabalho, leva alguém a, voluntariamente, servir outros e orgulhar-se de seu
trabalho"6.
Segmento de mercado
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PORTER, Michael. Estratégia Competitiva e Vantagem Competitiva.
6
ALBRECHT, Karl. Total Quality Service
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Posicionamento
Conceito do negócio
Maneira pela qual a empresa gostaria que seu negócio (serviço) fosse percebido por
clientes e funcionários (qual é nosso negócio?). O conceito deve ser comunicado aos
clientes para que estes formem a expectativa correta do negócio (serviço) a ser prestado. O
conceito deve ser comunicado aos funcionários para que estes transfiram aos consumidores
uma percepção do negócio (serviço) coerente com suas expectativas. O negócio (serviço)
será avaliado pelo cliente com base nas expectativas formadas!
Estratégia de operações
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Sistema de serviços
CONSUMIDORES
Necessidades dos
Consumidores
MARKETING
Especificações de Necessidades/
Desempenho Expectativas
PROJETO DO SERVIÇO
Especificações
de Projeto
SISTEMA DE PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS Serviço
Novas
Competências
(Sistema
Proativo)
MARKETING
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Baseado na obra de Jan Carlson: A Hora da Verdade.
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O pacote de serviços
Benefícios que são prontamente percebidos pelos sentidos e que são considerados
características essenciais dos serviços.
Critérios de avaliação: consistência, qualidade, tempo, segurança, competência.
O ciclo de serviços
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ANÁLISE DE OPORTUNIDADE
Uma análise mais acurada deste fato indica que a razão principal desta "falência" deve-se a
falta de estudos prévios por parte dos empreendedores. Ou seja, há absoluta falta de
identificação de reais oportunidades de negócios, fazendo com que os empreendimentos
sejam abertos "no escuro".
Neste contexto define-se Oportunidade como "um problema ou necessidade do cliente não
satisfeita que uma empresa pode solucionar com lucratividade e agregar um diferencial
competitivo em fazer isto".
Necessidades e Valor
Forte necessidade : Quando o cliente não pode fazer seu negócio (algo está errado); O
que é oferecido atualmente não atinge as necessidades funcionais dos clientes.
Valor primário: É limitado pelo valor que pode ser pago pelo cliente pela solução do
problema.
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Média necessidade : O cliente está fazendo seu negócio atualmente, mas pode agregar
uma substituição ; As necessidades funcionais dos clientes são supridas pelo que já existe;
Há necessidade de melhoria de custo ; A solução atinge todas as necessidades funcionais
com melhoria de custos
Valor de substituição: É limitado pelo valor do que é feito atualmente com adicional
vantagem de custo
BASES DE VALOR
ECONÔMICA EMOTIVA
100% 100%
Industrial
Comercial Consumidor
90% - 60% 40% - 90%
AVALIAÇÃO
Abordagem Analítico-dedutiva
Valor tem relação linear com as
necessidades (melhoria de custo)
Significa que uma empresa tem um "Market Mix" que atinge o mercado de forma melhor do
que seus concorrentes.
Sobre Vantagem Competitiva, ver capítulo anterior, pois somente se atinge esta posição
através do desenvolvimento e implementação de uma estratégia de negócios ou, no mínimo,
uma estratégia de marketing.
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Formação de Recursos
Para tal, formula-se uma hipótese através da resposta a quatro questões fundamentais:
Após esta reflexão interna da empresa, deve-se testar o mercado, através de entrevistas em
profundidade, para se checar se as hipóteses são verdadeiras.
HIPÓTESE
TESTE DE MERCADO
ANÁLISE E REVISÃO
Analisa-se o que se aprendeu
e não o que eles disseram
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A seguir estão as questões cruciais para que se avalie cientificamente uma oportunidade. O
questionário deverá ser respondido com base nas informações internas e de mercado,
sempre com a maior riqueza possível de detalhes.
I - NOME DA OPORTUNIDADE
A - Tipo de produto ou serviço - Qual o produto e serviço?
B - Descrição funcional - Para fazer o quê?
C - Tipo de cliente - Para quem?
D - Área geográfica - Onde?
VI - OUTROS
(alguma informação adicional ou referência que possa complementar o estudo)
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POSICIONAMENTO DE MARKETING
Simplesmente porque a Astrologia perdeu o "status" que já teve outrora. E, não resta a
menor dúvida que esta "queda de status" deveu-se principalmente à perseguição religiosa,
entretanto outras áreas de conhecimento também foram ardorosamente perseguidas e
sobreviveram melhor do que a Astrologia, pois conseguiram recuperar seu "status".
Cabe-nos, na qualidade de Astrólogos, uma reflexão acerca dos motivos que ainda mantêm
a Astrologia, em termos de imagem popular, no bojo das superstições e artes divinatórias,
quando, na verdade, ela deveria ocupar seu espaço acadêmico, ou seja, como ciência
reconhecida e amplamente estudada, com centros de pesquisas espalhados pelas melhores
universidades do planeta. Aliás, como ocorre com as outras áreas do conhecimento
humano, como a Física, Química, Medicina e, mais recentemente a Psicologia e a
Computação.
Arrisco uma explicação. O motivo que provocou a perseguição inicial à Astrologia está
centrado na principal questão que leva os homens à mútua destruição: o poder. Mais
claramente, a Astrologia é uma fonte riquíssima e precisa de informações, notadamente no
que tange à antecipação de fatos ou conjunturas. E, informação é poder, e sempre foi.
Quem primeiro soube disso foi a própria Igreja e, sendo assim, tem-se a razão primordial -
porém escamoteada - da condenação ao uso da Astrologia, até porque não existem razões
teológicas para tal.
Porém, seria simplista e ingênuo crer-se que ainda persiste esta condenação pelo motivo
acima. Até porque, atualmente a Astrologia é amplamente divulgada pelos meios de
comunicação e não há absolutamente nenhuma restrição legal à sua prática. Mas, mesmo
com toda esta divulgação, persiste uma forte restrição à Astrologia na sociedade como um
todo, principalmente nos meios acadêmicos e científicos. Não que os cientistas a
houvessem estudado para condená-la, mas a verdade é que a Astrologia é motivo, ainda,
de chacota pela maioria da sociedade.
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E, se não há mais a condenação oficial, onde reside o problema? Arrisco outra explicação:
NOS PRÓPRIOS ASTRÓLOGOS!
O leitor pode ter observado que estas questões são, na verdade, as questões básicas para o
início de uma ação estratégica de mercado, aplicáveis a qualquer negócio ou atividade.
A resposta à primeira questão é vital, pois ela traz à tona o que, em Marketing, se chama
"necessidades do cliente". Somente quando se tem um claro e objetivo conhecimento das
necessidades dos clientes é que se pode definir os "produtos e serviços" a serem oferecidos
(questão 2), sempre visando a satisfação das necessidades dos clientes. E mais, uma vez
identificadas as necessidades dos clientes, pode-se segmentá-los ou agrupá-los em tipos de
clientes, para que se possa responder as questões 3 e 4, visando adequar as habilidades e
conhecimento técnico do Astrólogo ao cliente.
De maneira geral parecem claras as intenções dos clientes e, salvo melhor juízo, os leitores-
Astrólogos tendem a simpatizar com estas respostas, até porque parecem, em sua maioria,
valorizar seu trabalho.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Contudo, cada um de nós, como Astrólogos devemos realizar esta pesquisa junto aos
nossos próprios clientes, para sabermos exatamente que “tipo de cliente” atraímos, uma vez
que as respostas acima são de natureza genérica.
Feito isto, ou seja, listarmos e analisarmos os possíveis motivos que levam as pessoas a
buscar o trabalho do Astrólogo, podemos responder à segunda pergunta (O que o trabalho
do Astrólogo pode oferecer?).
Neste ponto inicia-se o problema, pois em sua maioria, os Astrólogos costumam responder
de forma técnica, inclusive são inúmeros os “folders” publicitários de Astrólogos que se
apresentam assim:
“Análise do Mapa Astrológico, Trânsitos e Progressões, Revolução Solar, Sinastrias, Temas
Eletivos, Astrologia Horária” e por aí afora!
QUADRO I
ASTROLÓGICOS MERCADOLÓGICOS
Tema Radical Análise da Personalidade
Sinastria Análise de Relacionamentos
Progressões Perspectivas e Previsões
Trânsitos Tendências
Revolução Solar etc. Influências futuras etc.
Isto mostra que, do ponto de vista objetivo, há tendência à confusão por parte do público em
geral, pois são linguagens totalmente díspares e, ainda mais agravante, transmitem a idéia
de que Astrologia é algo de misterioso, inacessível aos “não-iniciados”, mantendo-a distante
do entendimento natural das pessoas. Devido a isto, muitos potenciais clientes são perdidos
e, de forma ampla, a imagem da Astrologia é desgastada.
Na verdade o que é preciso ser feito é uma divulgação do trabalho astrológico em outra
linguagem, sem termos técnicos e com terminologia compreensível pelo público leigo. Por
exemplo, se um cliente deseja um diagnóstico de suas perspectivas econômicas para o
próximo ano, é exatamente isto que deve ser vendido, e não “trânsitos, progressões etc.”.
Evidentemente que o Astrólogo pode apresentar ao seu cliente a técnica que ele utiliza e,
inclusive, explicá-la, mas nunca deve utilizá-la como argumento de venda de seu trabalho.
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FIGURA I
Tipo de
Serviço
Tipo de
Trabalho do
Astrólogo Cliente
Sendo assim, está definida a área de atuação do profissional em Astrologia, de uma forma
que, com certeza, poderá levá-lo ao sucesso e, consequentemente melhorar a imagem da
Astrologia em geral.
A próxima questão (Quanto vale o trabalho do Astrólogo?) pode ser respondida através do
“posicionamento quantitativo”, que nada mais é do que a quantificação das necessidades
dos clientes em termos de importância versus nosso desempenho como Astrólogos, na
satisfação destas necessidades. Para ilustrar melhor a questão, veja o quadro II, abaixo:
QUADRO II
importância alta
quadrante quadrante
2 1
desempenho desempenho
baixo alto
quadrante quadrante
3 4
importância baixa
No quadrante 1 deste gráfico estarão presentes os assuntos e itens que o Astrólogo deverá
enfocar em seus argumentos de vendas e marketing profissional, pois esta região do gráfico
mostra-nos os pontos considerados de “alta importância” para os clientes e, ao mesmo
tempo, mostra-nos que o Astrólogo possui “desempenho alto”. Por exemplo, para um cliente
pode ser de “alta importância” a escolha de horários para reuniões e, nós, na qualidade de
Astrólogos, saberemos se nosso desempenho é alto para satisfazer esta necessidade do
cliente. Se sim, poderemos realizar o trabalho com a certeza do sucesso. Se não, devemos
sugerir que o cliente procure outro profissional para realizar este trabalho.
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O quadrante 3 mostra-nos itens que são de “baixa importância” para o cliente e temos “baixo
desempenho”, portanto parece óbvio que nenhuma atenção deve ser dada a estes itens.
Mais claramente, não valem nada para o cliente e nós não sabemos fazer direito!
Por fim, o quadrante 4 mostra-nos itens de “baixa importância” para o cliente, contudo temos
“alto desempenho”. Sendo assim, podemos utilizá-los para efeito de divulgação de nosso
trabalho, contudo, sem esperar retorno elevado.
Além desta avaliação, é preciso uma verificação de quanto a concorrência está cobrando de
seus clientes, em termos de produtos oferecidos (não apenas astrológicos) e outros
profissionais (inclusive Astrólogos).
Por exemplo, se uma avaliação feita por um consultor financeiro acerca de “onde aplicar
uma quantia” custa R$ X,00, o Astrólogo nunca poderá cobrar mais do que estes R$ X,00,
mas poderá cobrar algo próximo. (Não se pode cobrar o mesmo devido à “imagem” pública
da Astrologia).
Esta avaliação de valor do trabalho deverá, como sempre, ser feita “por tipo de cliente”,
conforme abordado anteriormente.
Concluído todo este exercício, restam-nos apenas duas perguntas: O que quer ser o
Astrólogo no futuro?
QUADRO III
TIPOS DE ATITUDES
AMADORA PROFISSIONAL
Descomprometida Comprometida
Contato ocasional Contato freqüente
Sem documentação Documentada
Voltada ao produto Voltada ao cliente
Informações “nice to know” Informações “have to know”
Informativa Orientada a resultados
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Sem querer ou sem perceber é fácil o Astrólogo estar adotando uma atitude mais amadora
do que profissional. Isto será visto com clareza na medida em que descrevermos com mais
detalhes o quadro comparativo acima.
A diferença entre ser “voltado ao produto” e “voltada ao cliente” é simples e, talvez seja
neste item que um maior número de Astrólogos pequem: quando o Astrólogo “vibra” ou se
envolve profundamente com o mapa astrológico que está analisando e, a partir daí começa
a falar tudo o que vê, indiscriminadamente, inclusive utilizando-se de expressões faciais e
verbais, pouco se importando com os efeitos que poderá causar no cliente, apenas
preocupado em “acertar” suas análises; está tendo uma atitude voltada ao produto, portanto
amadora!
Outro fator de suma importância refere-se à qualidade da informação dada ao cliente, pois
na atitude amadora costuma-se perder muito tempo com informações “nice to know”, ou
seja, de pouca ou nenhuma relevância e utilidade para o cliente. Já na atitude profissional, a
preocupação reside em se fornecer informações do tipo “have to know”, ou seja,
informações que o cliente “tem que saber”, dada sua relevância e utilidade. Ou, mais
precisamente, não é a quantidade, mas sim a qualidade das informações que importa ao
cliente, normalmente.
Concluindo, então, este capítulo, vê-se a importância de uma visão empresarial para a
prática da Astrologia, ou de qualquer outra profissão, notadamente em uma época onde a
qualidade dos serviços é vital para a existência de qualquer negócio.
SUCESSO
PROFISSIONAL
Tipos de clientes
Tipos de
Tipos de produtos
atitudes
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ASTROLOGIA DE NEGÓCIOS
O objetivo principal da inclusão deste módulo deve-se ao fato de que, em sua grande
maioria, antes de se realizar um estudo astrológico para uma empresa, realiza-se o
atendimento do empresário ou executivo. E mais ainda, é bastante freqüente a procura dos
clientes (pessoas) por uma orientação acerca de seus negócios particulares, desde a
compra de um carro até o redirecionamento profissional e a abertura de uma empresa.
Neste particular, o da abertura de empresas, serão fornecidos os elementos para a
realização da Astrologia Elecional, contudo, antes da eleição para abertura de uma empresa
é preciso se avaliar a viabilidade da empresa para a pessoa. Na verdade isto é mais
importante que a Eleição, pois se não houver uma afinidade entre empresa e empresário,
não será uma Eletiva que garantirá o sucesso do empreendimento.
Além disto, sem um real entendimento dos atributos necessários ao empresário, fica difícil
se orientar um cliente acerca de sua possibilidade em se tornar empresário. Isto é uma
questão vocacional, ou seja, ou se tem vocação empresarial ou não. O desejo de ser
empresário, a garra e a determinação (ou qualquer outro atributo de personalidade) não são
suficientes para que alguém se torne empresário e tenha sucesso.
Por fim, este módulo é imprescindível não apenas ao Astrólogo empresarial, mas a todos os
Astrólogos profissionais, uma vez que trata de situações bastante comuns nas consultas
astrológicas.
É importante frisar que as características exigidas para ser empresário mudam com o
tempo, pois o ambiente de negócios é mutante. No século passado o que se exigia para ser
empresário é absolutamente diferente daquilo que se exige atualmente. Com a velocidade
acelerada das transformações por que passa nossa humanidade, estas condições exigidas
tendem a mudar cada vez mais rapidamente. Portanto, antes de apresentar algumas das
principais características que deve possuir o indivíduo que quer se lançar como empresário,
faço a ressalva de que, em curto espaço de tempo, poderão ser alteradas. Cabe, portanto
ao Astrólogo Empresarial a constante atualização acerca da vida empresarial e seus ciclos
evolutivos. Neste sentido, a leitura dos periódicos empresariais torna-se fundamental, não
apenas para a atualização, mas também para o desenvolvimento de uma linguagem
empresarial coerente com o momento.
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liderança
visão / direcionamento
capacidade de arriscar (arrojo)
persistência
liberdade na relação com o dinheiro
gosto por informação
orientação para resultados
etc.
Não devemos, do ponto de vista astrológico fixar nossa análise em apenas um par de
planetas ou situações, mas no conjunto do mapa, considerando sempre as seguintes
informações:
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Naturalmente que não encontraremos nenhum mapa com todos os planetas bem
posicionados e favorecidos amplamente. O que precisamos avaliar é se há uma integração
dos planetas de forma produtiva e se existem compensações por deficiências. Isto se
traduz, por exemplo, se um mapa apresenta um Mercúrio mal situado ou em condições
adversas, poderá ser compensado por um Sol no elemento Ar , um Júpiter na Casa III, um
regente da Casa III no MC ou ASC, ou ainda pela predominância do elemento ar no mapa.
Da mesma forma devem ser avaliados os outros planetas. Sempre prevalece o conjunto de
condições a uma particularidade.
Para responder esta questão devemos fazer uma abordagem acerca da vocação
empresarial.
Vocação Empresarial
os herdeiros
os desempregados
os empresários de fato
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experiência profissional. O fracasso é bastante provável, pois alguém com baixa auto-estima
é improdutivo, e muito mais preocupado com a imagem de si próprio do que com o negócio
em si.
Por último, temos os empresários de fato, que até podem herdar um negócio ou mesmo
serem desempregados; no entanto, apresentam uma forte vocação empresarial. Neste caso
temos os exemplos de sucesso estampados nas páginas das revistas especializadas. Estes
são os empresários que crescem, inclusive na crise; são aqueles que afirmam que “é na
crise que se ganha dinheiro”!
Sob uma outra ótica, o que todos almejamos é uma vida repleta de realizações, onde haja
satisfação de nossas necessidades. Se não sabemos clara e precisamente quais são
nossas necessidades primordiais, dificilmente teremos uma vida com satisfação; e a
insatisfação leva ao fracasso através da improdutividade.
Portanto, aquele que possui o que chamamos de vocação empresarial é o indivíduo que
conjuga suas necessidades primordiais (afinadas com os objetivos empresariais) às suas
habilidades (afinadas com tipo de negócio a desempenhar).
Num exemplo genérico podemos dizer que um industrial deve possuir uma necessidade
primordial de “produzir riquezas” e a habilidade de viabilizar esta produção em alguma área
específica.
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Marca Registrada de Planum Consultoria Empresarial Ltda.
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Enfim, o empresário ou o pretendente a sê-lo, deve verificar sua vocação – no sentido aqui
apresentado -, pois seu sucesso e a conseqüente felicidade dependem, única e
exclusivamente, desta vocação, que está no campo do “ser” e não do “ter”; o “ter” deve ser
sempre conseqüência do “ser”, sob pena de vivermos a sensação do fracasso pessoal, até
mesmo se a empresa for bem.
Por fim, podemos afirmar que não existe vocação empresarial sem a participação do Sol ,
Casa VI e Casa X. Há necessidade de elementos referentes a eles estarem fortes no mapa
em análise.
Cabe lembrar que podem existir empresários de todos os signos e com incontáveis
configurações astrológicas distintas. Não existe uma regra fixa, uma posição particular ou
coisa assim.
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Isto tem sido bastante validado pelos Astrólogos que se utilizam desta técnica e, do ponto
de vista da Astrologia Empresarial vemos que é de elevada utilidade e importância.
Antes de mais nada, é importante frisar que se um empresário é do tipo planetário Saturno
isto não quer dizer que seu ramo de negócio deverá ser associado a Saturno. Na verdade,
ser do tipo Saturno indicará como será sua atitude empresarial, ou seja, de que maneira ele
atuará e administrará seu negócio ou empresa.
É óbvio que para os negócios pessoais, as firmas individuais e para os autônomos o tipo
planetário deve estar associado ao tipo de negócio, pois quem fará “tudo” é o próprio
indivíduo. Por exemplo, em uma empresa, se o principal executivo é do tipo Saturno, ele
terá provável deficiência nas vendas, contudo poderá contratar um bom vendedor para
suprir esta área. Já no negócio individual não há esta possibilidade, portanto o tipo
planetário deverá ser associado ao tipo de negócio a ser desenvolvido.
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A identificação do tipo planetário pode ocorrer por vários caminhos. Basicamente podemos
enumerar as seguintes:
Regente do ASC
Planetas em conjunção com ASC, MC, DES, FC (nesta ordem de força)
Planetas conjuntos com Luminares. Principalmente se conjunto à Lua Cheia (em
oposição ao Sol)
Dispositor de concentração planetária ou stellium
A prática permite-nos identificar qual planeta é o mais forte. Para tal seria interessante a
leitura de Astrologia Magistral – P. Garaña, além das Regras de Morin.
QUADRATURA
A predominância de quadraturas favorece a vida dos empresários. Aceitam e enfrentam
desafios, propiciando uma perspectiva de sucesso, pois “estão acostumados com conflitos” .
Tendem a ser competitivos e agressivos, assumindo riscos. Não é bom para executivos.
TRÍGONO
Apesar de ser um aspecto que permite entendimento e fluidez, via de regra sua
predominância não favorece aos empresários, pois leva a certa negligência, falta de
competitividade e de energia para enfrentar desafios. É melhor para executivos
desenvolverem carreira.
SÊXTIL
Este é um aspecto bastante favorável aos empresários, principalmente devido a sua
perspectiva de ocorrência de oportunidades. Além disto, é um aspecto produtivo, tornando
as pessoas voltadas aos resultados e menos preocupadas com as teorias.
OPOSIÇÃO
Devido à sua tensão, tende a gerar certa estática nas pessoas. Inseguros e imóveis, não
podem ser muito bons empresários. A tensão é antítese da proatividade, necessária ao bom
empresário.
CONJUNÇÃO
Por ser um aspecto de natureza variável, irá efetivamente depender de sua condição de
positividade ou negatividade. De qualquer forma é uma condição de explosão, início ou
conclusão. Aos empresários seria melhor a condição aplicativa.
O ideal é um equilíbrio entre sêxtil e quadratura / trígono e oposição
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Para uma boa avaliação de um negócio específico a ser realizado, seja por uma pessoa ou
por uma empresa, devemos sempre começar pelo correto entendimento da dimensão de
importância que este negócio tem para a pessoa ou empresa. (Antes de mais nada,
entende-se por negócio específico qualquer atividade definida no tempo e no espaço, por
exemplo, compra de um carro, investimento de um montante de capital, aquisição de uma
empresa etc.).
A identificação desta importância relativa deve ser feita através de entrevista, ou seja, o
Consultor Astrológico Empresarial deve questionar objetiva e explicitamente sobre as
conseqüências que ocorrerão caso não dê certo o negócio. Isto deve ser feito
exaustivamente, pois é também comum que os clientes avaliem inadequadamente as
conseqüências de seus atos, principalmente quando algo é muito desejado.
Em outras palavras, por mais que as progressões ou trânsitos favoreçam uma atividade, ela
somente será de sucesso real se estiver proposta no mapa natal. Caso contrário, pode até
dar certo alguma investida negocial, mas não atingirá o resultado comumente esperado.
Verificar Casa VI (máquinas e equipamentos, inclusive carro) - não confundir com a casa III,
pois ela indica o trânsito, ou seja, o movimento, o transporte e não a máquina de transporte.
Planetas na VI. Regentes da VI. Mercúrio. Marte (todas as máquinas estão associadas a
Marte, principalmente os carros). Aspectos entre todos estes pontos.
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É bom lembrar que os signos das cúspides das casas indicam uma qualidade ao assunto,
de tal forma que, no caso de aplicações na bolsa de valores, por exemplo, verificamos que a
cúspide da Casa V é ocupada pelo signo de Peixes, portanto podemos sugerir que adquira
ações preferencialmente de empresas associadas a atividades piscianas (farmacêutica,
distribuição, cinema etc.)
Nesta avaliação específica, devem-se isolar os outros fatores, ou seja, concentrar nossa
interpretação somente nos pontos relativos ao negócio em estudo.
Sempre é bom lembrar as condições desfavoráveis a algum negócio:
Os significadores poderão, para um mesmo assunto, ser vários planetas: regente da casa
associada ao assunto, planeta (ou planetas) na casa associada ao assunto e o regente
natural.
Após a identificação do potencial expresso pelo mapa natal, devemos verificar a situação
atual, que será avaliada através de alguma técnica previsional. A técnica mais usual e de
fácil manuseio e compreensão são as Progressões Secundárias e os Trânsitos Planetários,
contemplando-se neste contexto, as Lunações e os Ciclos Planetários.
“Dica: - a Lua em termos de negócios deve ser considerada também como fertilizadora,
portanto é sempre bom encontrá-la, seja por progressão ou trânsito, em aspectos
harmônicos”.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Além das verificações expostas, é sempre bom analisar a situação lunar, no céu, antes e
imediatamente após o evento, segundo os seguintes parâmetros:
O último aspecto que a Lua faz no céu, antes de se iniciar o negócio, nos fornecerá
uma espécie de fator motivacional
O primeiro aspecto que a Lua faz no céu, após o início do evento, nos fornecerá uma
perspectiva de crescimento do negócio (é a primeira “regada fertilizadora”.)
NÃO INICIAR NADA COM A LUA FORA DE CURSO
O signo que a Lua ocupar no início do negócio deverá estar associado à natureza do
negócio, no mínimo em termos de modalidade e elemento.
As FASES LUNARES merecem atenção especial:
LUA NOVA : bom para iniciar coisas novas, novidades de fato. Não favorece o afluxo
do público, mas é boa para lançar novos conceitos. Melhor período é quando ocorre
o sêxtil com o Sol.
LUA CRESCENTE: bom para crescimento rápido. Aplicações financeiras de média e
longa duração. Bom para lançamento de produtos. É bastante fecunda do ponto de
vista de negócios, principalmente quando ocorre o trígono com o Sol.
LUA CHEIA : bom para atividades que necessitem público (shows, palestras, início
de cursos etc.) O ideal é que ela esteja cheia no signo associado ao evento.
Negócios e aplicações financeiras de rápida duração.
LUA MINGUANTE : bom para análises, negócios intelectuais e pesquisas. Tudo que
requeira profundidade e não necessite de público. O melhor momento é quando
ocorre o Sêxtil com o Sol.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Esta forma de abordar os ciclos se aplica a qualquer planeta ou qualquer par de planetas.
Aplica-se também ao trânsito de um planeta com relação a outro, como por exemplo, de
Saturno com o Sol.
A prática nos leva a um melhor entendimento, desde que saibamos as funções planetárias
com solidez. Sugerimos a leitura de “Ciclos de Evolução” de A. Ruperti.
Os principais ciclos de interesse nos negócios estão associados a Saturno, Júpiter e Marte
(lembrando sempre que não se deve negligenciar a Lua, principalmente o ciclo Sol-Lua).
Sumariamente: Iniciativa – Expansão – Estruturação, sempre permeados pela Fertilização.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Este item visa enfocar os negócios mais comumente solicitados por pessoas e empresas, do
ponto de vista de situações particulares ou específicas.
Finanças / Investimentos
Este assunto associa-se diretamente a:
CASA II, seus regentes e planetas ali colocados
CASAVIII, seus regentes e planetas ali colocados
CASA X, seus regentes e planetas ali colocados.
CASA ESPECÍFICA DO TIPO DE INVESTIMENTO (P.e., imóveis = CASA IV, Bolsa
de Valores = CASA V, Aluguel = CASA V, etc.)
Indiretamente está sempre associado à: Vênus e Júpiter
A CASA VIII indica os principais riscos de perda de dinheiro. Sua análise é análoga à
exemplificada para a CASA II.
Portanto, para orientar alguém para ganhar dinheiro, deve-se sugerir que a pessoa/empresa
atue de acordo com o regente do signo da cúspide da Casa II e tomar cuidado com as
atitudes propostas pelo signo do regente da Casa VIII.
Particularmente para investimentos pode-se usar o seguinte sistema:
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Campanhas Publicitárias
Portanto, além da verificação dos planetas associados à natureza da coisa e do público alvo
vê-se o que muda no céu ao longo do tempo da campanha. Desta forma, temos:
Curtíssimo Prazo – Lua
Curto Prazo – Fase Lunar, Sol, Mercúrio e Vênus.
Médio Prazo – Lunação, Sol, Marte
Longo Prazo – Marte, Júpiter e Saturno.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Considerações Adicionais
Em minha experiência ao longo dos anos tenho freqüentemente sido questionado acerca do
chamado “feeling” do empresário ou executivo. É natural este questionamento uma vez que
afirmamos que tudo responde a um ciclo observável e analisável, portanto passível de ser
detectado e planejadas as conseqüentes ações.
Exemplificando, algum empresário ou executivo poderá ter um “feeling” de que será um bom
negócio a compra daquela pequena empresa que é sua concorrente. Se ele efetivamente
sabe lidar com seu “feeling”, deverá comprá-la, e provavelmente será um bom negócio. A
Astrologia Empresarial nunca interferirá num processo como este, pois ela própria permitirá
que o indivíduo ajuste seu “feeling”, uma vez que o Mapa Astrológico do indivíduo irá
apresentar momentos mais adequados para o tal “feeling”.
Mas precisamente, nosso relatório irá conter uma afirmativa dentro desse contexto: “de 2/7 a
23/7 apresentam-se condições astrológicas que reforçam sua capacidade intuitiva, sendo
portanto um bom período para “seguir o feeling”“.
Mais ainda, uma pessoa realmente intuitiva é, sob a ótica astrológica, alguém
profundamente sintonizado com seu mapa astrológico, de tal forma que sempre age dentro
dos momentos adequados indicados pelos astros, porém vindo a ele sob a forma de intuição
ou “feeling”. Esse tipo de pessoa é rara em nossa sociedade, onde, em nome do livre-
arbítrio, praticamente todas as decisões são tomadas com base na razão ou na
racionalidade.
É aí que está o problema, pois sabe-se que nossa mente consciente reflete, quando muito,
apenas 8% de nossa capacidade como seres humanos. Não fosse assim a Neurolinguística,
a Parapsicologia e mesmo a Psicologia não existiriam, ou não teriam razão de ser.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Estruturando a sociedade
Historicamente sabe-se que a escolha dos sócios para se iniciar um negócio é algo
extremamente delicado. Outro fator muito importante, além da escolha dos sócios, é a
definição de papéis ou a determinação de atribuições devida a cada componente da
sociedade.
Vamos discutir um pouco acerca das relações humanas, que são a base de uma sociedade.
Há uma máxima popular que diz: “se você quer perder um amigo, torne-se sócio dele”. E
isso é a verdade realmente. Mas porque será que isso acontece? A amizade não era forte o
suficiente? O casamento não seria uma sociedade?
O ser humano toma suas decisões pela “percepção do fato” e nunca ou quase nunca pelo
fato em si. Quanto maior for a amplitude de percepção de um indivíduo, melhor será seu
processo de tomada de decisões. Nesse contexto, a Astrologia surge como o melhor
instrumento de ampliação de percepção do indivíduo, porque gera informações que estão
envolvidas no “processo do viver” e não são objetivamente percebidas, senão por alguém
que estude suas técnicas.
Não será demais lembrar que a Astrologia considera o ser humano como parte integrante do
todo Universal, portanto agindo e interagindo com as forças da Natureza.
Uma sociedade entre pessoas será produtiva somente quando os seguintes elementos
estiverem presentes:
Alinhamento de objetivos
Isto vai além dos chamados resultados empresariais, ou seja, não basta que os sócios
tenham em comum a idéia de ganhar dinheiro e exercerem uma atividade prazerosa. O
alinhamento de objetivos tem uma amplitude maior, pois as pessoas, ao se unirem, estão
cumprindo um papel de mútua realização, movidos muito mais por impulsos inconscientes
que por motivos racionais.
Por mais estranho que possa parecer, esta mútua realização às vezes é o próprio fracasso.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
A maioria das pessoas, a despeito de querer o sucesso, não trabalha, não pensa ou mesmo
não acredita neste sucesso.
O que a Astrologia tem a ver com isso? Simplesmente tudo! Porque ela permite identificar o
que seja sucesso e realização para um indivíduo, independentemente daquilo que esteja
impresso em sua mente devido ao conjunto sócio-familiar-cultural no qual está inserido. E,
ainda mais, permite identificar o “caminho” para obter tal sucesso.
Adequação temporal
Nada ocorre por acaso; as pessoas se encontram ao longo da vida em momentos alinhados
com seus estados interiores. Isto, além de ser astrologicamente comprovado, é também de
fácil constatação. Se estamos “vibrando” uma determinada condição iremos atrair pessoas
em sintonia com esta “vibração”. Logo, se estamos vibrando fracasso, mesmo que de forma
inconsciente, atrairemos outras pessoas com o mesmo “objetivo” de fracasso.
Além disso, podemos ter a situação de pessoas com objetivos alinhados de sucesso, porém
vivendo momentos distintos em termos de caminho para a obtenção desse sucesso.
Mais uma vez, a Astrologia, como ciência dos ciclos, permite a identificação das fases em
que se encontram os indivíduos.
Complementação Funcional
Normalmente as empresas se iniciam com sócios que tem, senão a mesma formação, no
mínimo uma experiência funcional análoga. É comum o caso dos colegas de trabalho, do
mesmo departamento ou função, demitirem-se e, ao serem demitidos, abrirem um negócio.
Neste caso particular, fica patente que eles sabem fazer a mesma coisa, gerando então uma
sociedade com falhas funcionais. Exemplo: três vendedores de produtos químicos resolvem
abrir uma distribuidora. Muito bem! Quem será responsável pela área econômico-
financeira? Quem fará o sistema e o controle de estoque? Assim poderemos questionar
praticamente 70% da atividade operacional da nova empresa.
Apesar de a terceirização ser uma realidade, não é possível terceirizar tudo; e ainda a
empresa que terceiriza operações estruturais coloca-se em termos estratégicos, em uma
condição fragilizada.
É claro, portanto, que uma boa sociedade pressupõe uma complementação de habilidades
entre os sócios de tal maneira que todas as operações básicas sejam supridas.
A Astrologia permite a identificação das habilidades de cada um, inclusive aquelas que ,
devido ao exercício profissional específico, estejam ocultas a si mesmo e aos sócios.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
É com freqüência que escuto a pergunta: “Qual é o mapa astrológico da empresa” ou “Qual
o momento a ser utilizado para o cálculo do mapa de uma empresa?”.
Contudo, antes de definir qual é, de fato, o mapa astrológico de uma empresa, é necessária
uma revisão acerca do que é um Mapa Astrológico. Qualquer evento sob a superfície da
Terra é passível de ser analisado astrologicamente, ou seja, pode-se levantar (ou calcular)
um Mapa Astrológico para qualquer atividade que possua um início demarcado em termos
de tempo e de espaço. Sob esta ótica, portanto, podemos obter Mapas Astrológicos, não
apenas para pessoas, mas também para eventos de qualquer natureza.
Inclusive há uma disciplina na Astrologia, denominada Eletiva que trata de “eleger”, como o
próprio nome diz, momentos mais adequados para que alguém de início a alguma atividade.
Mais precisamente, a “escolha de um momento” nada mais é que a escolha de um Mapa
Astrológico o mais adequado possível para uma determinada atividade.
Tudo isto parece ser óbvio aos Astrólogos em geral, contudo, é interessante definir um
Mapa Astrológico como sendo o cálculo das posições dos Planetas do nosso Sistema Solar
e das posições do Sol e da Lua, em relação a um ponto específico na Terra. Isto feito,
também para um tempo específico. Em outras palavras, coloca-se o ponto de referência do
“espaço-tempo” no local e momento de nascimento ou início de alguma atividade, seja a
vida de algum ser, seja um evento de outra natureza. Esta “fotografia momentânea” do céu
irá marcar em que etapas de cada ciclo astronômico se deu o início da atividade em estudo,
bem como a “interação” entre estes ciclos.
Esta definição, mesmo simples e figurativa, tornou-se necessária para que se entenda
efetivamente qual o ponto de partida, ou seja, qual o momento que, de fato, as coisas (e
vidas) têm início, de forma independente.
Deve ser acrescentado que todo Mapa Astrológico é levantado segundo o Princípio da
Irreversibilidade. Este princípio propõe que o momento de início de qualquer evento é
marcado pelo fato de ser “independente e irreversível”.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
somente com a assinatura do contrato, mas sim quando ela dá início efetivo às suas
atividades.
Assim, entendidas estas colocações fica bastante fácil identificar o momento que deve ser
considerado para o cálculo (ou levantamento) do Mapa Astrológico de uma empresa:
É O DA INAUGURAÇÃO, se houver uma oficial. Quando não ocorre uma inauguração, ou
ato religioso/esotérico de consagração, que equivale à inauguração, será o da abertura
efetiva do negócio, segundo os seguintes parâmetros:
Por outro lado, tem sido grande a dificuldade em se obter estes horários de início efetivo das
atividades, criando a necessidade da utilização de Mapas “substitutos”, que, apesar de não
serem completos em suas indicações, podem (e devem) ser utilizados.
Cabe acrescentar que, além do Mapa Astrológico da empresa, têm-se Mapas de filiais,
agências, representações, etc., calculados segundo os mesmos critérios já citados e com
abrangência definida ao âmbito de suas atividades.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Uma vez, então, compreendido qual seja o Mapa da empresa, é imperativa a ressalva de
que NÃO SE MUDA O MAPA ASTROLÓGICO ORIGINAL DA EMPRESA, ou seja, de nada
adianta, por exemplo, fechar as portas da loja para reabri-la em outro dia, visando um Mapa
melhor. Isto é uma bobagem, pois seria o mesmo que “matar” um indivíduo para “renascê-
lo” depois. Em outras palavras, uma vez que a empresa “nasceu” seu Mapa será sempre o
mesmo, seja ela vendida total ou parcialmente, mude de endereço, mude de atividade ou
mude qualquer outra coisa. A única chance de este Mapa perder sua validade é devida à
falência da empresa, mas mesmo assim, a “massa falida” responderá a este Mapa!
Com estas considerações espero ter respondido à questão. Mas, pelo bem do
conhecimento, quero salientar que não tenho a pretensão de ser conclusivo, mas sim tomo
como base de argumentação a experiência adquirida ao longo dos anos trabalhando com
mapas de empresas.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Mais precisamente, sabendo-se que a Casa IV, entre outros assuntos, refere-se, em um
Mapa de Empresa, ao estoque, o Signo Zodiacal indicará as condições potenciais em que
se encontrarão estocados os produtos da empresa. Se, por exemplo, encontrarmos
Sagitário na cúspide da Casa IV, haverá tendência de excessos na estocagem, lembrando
sempre que devemos também observar as condições de Júpiter, regente de Sagitário.
Para efeito de sua aplicação empresarial, estão listadas “palavras-chave” para cada Signo
Zodiacal, de forma a simplificar sua aplicação.
Vale ressaltar que as características citadas abaixo podem se aplicar, em algumas situações
de Mapas Empresariais às pessoas de um determinado departamento, regido por uma Casa
Terrestre e, portanto, são cabíveis as palavras de natureza emocional. Podem, ainda, se
referir a algum produto, como, por exemplo, no quadro do Signo de Touro, encontra-se a
palavra “sensualidade”, indicando a eventual relação com uma “lingerie” produzida pela
empresa em estudo.
Já a “falta de sensibilidade” de Áries pode se aplicar, caso esteja na cúspide da Casa VI, ao
gerente da fábrica. E assim, os outros signos e casas. Com a prática o leitor saberá, com
facilidade, integrar estes conceitos.
Além das características conferidas pelos signos, existem algumas atividades empresariais
que estão correlacionadas a eles. Contudo, vale ressaltar novamente, que qualquer
empresa, de qualquer ramo de negócio, pode ser de qualquer signo. Portanto, as atividades
empresariais correlatas aos signos servem apenas como orientação para efeito genérico,
não devendo o Astrólogo se prender a elas ao “eleger” um mapa, por exemplo.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
ÁRIES
Ação, agitação, agressividade, aspereza, atividade, audácia, autoritarismo, brigas,
brutalidade, burla , cinismo, cólera, combatividade, competitividade, conquista, coragem,
cortes, crueldade, decisão, despotismo, destruição, dinamismo, diretividade, egoísmo,
empreendimento, energia, entusiasmo, falta de afetividade, falta de precisão, força,
franqueza, grosseria, heroísmo, idealismo, impaciência, imprevisibilidade, imprudência,
impulsividade, indisciplina, iniciativa, insubordinação, liderança, lutas, movimento, orgulho,
paixão, perigo, pioneirismo, presunção, riscos, rivalidade, severidade, sexualidade,
temeridade, urgência, valentia, valor, vingança, violência, virilidade etc.
TOURO
Acumulação, afabilidade, alegria, amizades, aproveitador, artes, assimilação, associações,
beleza, bem estar, canto, circunspecção, conforto, conservadorismo, constância,
construtividade, contratos, depravação, determinação, dinheiro, diplomacia, diversões,
encanto, estética, frivolidade, futilidade, gula, indulgência, inércia, ingenuidade, lealdade,
lentidão, luxo, materialismo, obscenidade, obstinação, orgulho, perseverança, ponderação,
praticidade, prazeres, preguiça, prudência, reflexivo, relacionamento, resistência às
mudanças, sensualidade, sentimentalismo, simpatia, sociabilidade, ternura, tranqüilidade,
uniões, vaidade, valores, vida sentimental, violência etc.
GÊMEOS
Adaptabilidade, agilidade, ambientes próximos ou conhecidos, aprendizado, astúcia,
atividades sem objetivo, busca de informação, charlatanismo, comunicação, curiosidade,
decepção, desonestidade, destreza, dispersão, duplicidade, eloqüência, enganação escrita,
estudos, flexibilidade, habilidades em geral, imitação, improvisação, inconstância,
instabilidade, inteligência, intermediação, irregularidade, juventude, literatura, mentira, modo
de pensar, mudanças, nervosismo, sentido prático, sociabilidade, superficialidade, sutileza,
versatilidade, viagens etc.
CÂNCER
Amor, caprichos, conservadorismo, contemplação, contraditório, devaneios, docilidade,
domesticidade, emotividade, família, fertilidade, frivolidade, ilusão, imaginação, impaciência,
indecisão, indolência, instabilidade, magnetismo, manipulador, maternidade, mudanças,
nostalgia, obstinação, paradoxal, passividade, personalidade instintiva, popularidade,
proteção, receptividade, sensibilidade, serviço, sonho, subordinação, susceptibilidade,
temor, tendência ao novelesco, ternura, timidez etc.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
LEÃO
Altivez, ambição, arrogância, artista, auto-expressão, autoridade, auto-suficiência, confiança,
criatividade, crueldade, desejo de aparecer despotismo, dignidade, dominação,
dramatização, egocentrismo, egoísmo, exagero no brilhar, êxito, expansão, exteriorização,
fidelidade, firmeza, franqueza, generosidade, glória, honradez, individualidade, influência
pessoal, irritabilidade, liderança, magnanimidade, nobreza, organização, orgulho, paixão,
realeza, segurança, tirania, vaidade, vitalidade, vontade etc.
VIRGEM
Adaptabilidade, agilidade, análise, astúcia, autocrítica excessiva, cálculo, ceticismo,
charlatanismo, comunicação, crítica, decepção, destreza, detalhismo, egoísmo disfarçado,
eloqüência, escrita, estudos, habilidades em geral, instabilidade, inteligência, intermediação,
irregularidade, juventude, labor, literatura, materialismo, medo, mentiras, método, modéstia,
nervosismo, perspicácia, praticidade, prestatividade, prudência, racionalidade, reflexão,
sentido prático, sentimento de inferioridade, sociabilidade, submissão, sutileza, timidez etc.
LIBRA
Afabilidade, afetuosidade, alegria, amizades, arte, associações, beleza, bem estar, canto,
companheirismo, contratos, dependência, depravação, descompromisso, dinheiro,
diplomacia, diversões, encanto, eqüidade, equilíbrio, estética, falta de perseverança,
frivolidade, futilidade, harmonia, honestidade, inconstância, indecisão, indolência,
intelectualidade, julgamento, luxo, medo da solidão, movimento, obscenidade, prazeres,
refinamento, relacionamento, sensualidade, sentimentalismo, simpatia, sociabilidade,
ternura, uniões, vaidade, valores etc.
ESCORPIÃO
Arrogância, autodestruição, brutalidade, ciúme, controle, crítica destrutiva, curiosidade,
decomposição, destruição, determinação, domínio, energia, escrúpulo, estratégia,
explosividade, extremos, fanatismo, força, impenetrabilidade, interiorização, ironia,
magnetismo, manipulação, massificação, mistério, morte, obsessão, ocultação, ódio,
orgulho, paixão, pesquisa, poder, profundidade, regeneração, sexualidade, sofrimento,
taciturno, tenacidade, tirania, traição, transformação, vingança, violência, vitimização,
vontade etc.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
SAGITÁRIO
Amor à liberdade, arrogância, aspiração, atração pelo exótico, audácia, aventura, coesão,
confusão, conhecimento, deslocamentos, difusão, energia, eqüidade, estrangeiro, estudos,
exagero, expansão, filantropia, filosofia, franqueza, generosidade, grandeza da alma,
hipocrisia, honra, idealismo, ilegalidade, inquietude, instabilidade, intuição, jogo, jovialidade,
juízo, leis, liberalidade, liberdade, majestoso, mobilidade, moral "elástica", ordem, orgulho,
ostentação, otimismo, positivismo, prepotência, preservação, prosperidade, proteção,
religião, risco, sabedoria, sorte, sucesso, suntuosidade, tolerância, virtuosidade, vitalidade
etc.
CAPRICÓRNIO
Administração, ambição, aproveitador, austeridade, autoritarismo, avareza, castidade,
concretização, conservadorismo, desconfiança, dever, diplomacia, disciplina, economia,
egoísmo, estabilidade, estruturação, excesso de trabalho, fracasso, frieza, frugalidade,
hipocrisia, inércia, inflexibilidade, intolerância, laboriosidade, lealdade, lentidão, limitação,
maldade, materialismo, método, obscuridade, paciência, parcimônia, perseverança,
pessimismo, pobreza, precisão, prudência, racionalidade, rancor, realização, reserva,
responsabilidade, restrição, rigidez, rotina, ruína, seriedade, sistematização, sobriedade,
solidão, solidificação, sordidez, tenacidade, valor excessivo à posição etc.
AQUÁRIO
Abandono, abnegação, abstração, altruísmo, amizade, brusco, brutalidade, democracia,
desapego, desequilíbrio, desprezo ao estabelecido, desprezo, disritmia, diferenciação,
eletricidade, evolução, excentricidade, fraternidade, humanismo, idealismo,
imprevisibilidade, inconstância, inconvencionalismo, independência, individualismo, inédito,
inovação, intelectualidade, intempestividade, intuição, inventividade, lealdade, liberdade,
lógica, medo da solidão, modernidade, novelesco, novidade, originalidade, progresso,
projetos, rebeldia, reforma, repentes, ritmo, rupturas, sarcasmo, sinceridade, utopia,
vivacidade etc.
PEIXES
Adaptabilidade, anarquia, ansiedade, apatia, artes, auto-indulgência, charlatanismo,
compaixão, complicações, confusão, credulidade, decepção, devoção, dissimulação,
engano, escorregadio, espiritualidade, falta de aspiração, fuga, generosidade, genialidade,
gostos mórbidos, imaginação, impressionabilidade, insegurança, inspiração, introspecção,
intuição, loucura, melancolia, mistério, misticismo, mistificação, morbidez, pânico,
passividade, perversidade, platonismo, psiquismo, receptividade, sacrifício, sedução,
sensacionalismo, sensibilidade, senso artístico, serenidade, sonhos, sugestionabilidade,
sutileza, traição, vício, vida superior, vitimização etc.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Analogamente aos Signos, os planetas exercem as mesmas funções básicas utilizadas para
Temas Natais de indivíduos, contudo, já apresentam significados específicos aplicáveis
exclusivamente para empresas.
Cabe lembrar que o planeta na qualidade de regente de uma Casa Terrestre, estará
relacionado ao diretor ou gerente do departamento correspondente a Casa em questão. Já
sua presença numa Casa indica as características organizacionais e as interferências na
operação do departamento.
SOL
A atitude competitiva da empresa, os diretores e a diretoria em geral, o presidente, o
proprietário. O crédito social e a organização (empresa) como um todo. A “vocação
empresarial”, principalmente em termos de sua atuação. As possibilidades gerais de
sucesso e o próprio sucesso. O apoio oficial. As perspectivas gerais de evolução da
organização. A imagem pública da empresa.
LUA
O público e os clientes em geral, ou seja, seu mercado potencial. As instabilidades,
flutuações e mudanças. O nível e tipo de popularidade. A imagem pública não provocada
diretamente nem controlada pela empresa. As trocas. Os subordinados em geral,
notadamente os funcionários de assessoria, secretaria e suporte em geral. Há uma relação
com o suprimento de matérias primas e às próprias matérias primas.
MERCÚRIO
Os assuntos comerciais, incluindo seus métodos e “truques”. As negociações em geral. Os
representantes, tanto de vendas quanto intermediários ou terceirizados. A comunicação em
geral, principalmente impressa, seja interna ou com o mercado. Os impressos e publicidade
impressa, como mala direta e anúncios em jornais. A assessoria de imprensa. Os meios de
transporte e fretes em geral. Os funcionários administrativos e, particularmente os “office
boys”. O trânsito de qualquer coisa, sejam informações ou objetos (o trânsito de veículos,
inclusive). Os cartórios e documentos em geral. Os telefones e o sistema de telefonia,
principalmente interna.
VÊNUS
Os clientes, as vendas em si e o sistema básico de vendas. As facilidades de ganhos. O
luxo, moda e modismos internos e de mercado. O público feminino. Os favores e benefícios
oriundos da clientela em geral. Os contratos e acordos em geral, muito mais em termos de
sua natureza do que de seu conteúdo, uma vez que os “escritos” são sempre de natureza
mercurial. As possibilidades financeiras e o dinheiro em particular, incluindo-se a
estruturação de gastos da empresa.
MARTE
As compras em si e o sistema de compras. Aquisições em geral. As máquinas e
equipamentos, principalmente os mecânicos. As ferramentas. As condições de
produtividade. A atitude competitiva específica. As ações rápidas ou de natureza de “curto-
prazo”. Os conflitos, brigas, acidentes, incêndios e roubos. As rivalidades diretas. As
destruições.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
JÚPITER
O comércio exterior. As grandes transações, sejam comerciais ou de natureza financeira. A
sorte e a possibilidade de lucro. Os processos judiciais e os assuntos legais. A ética da
empresa. Os consultores. A especulação. A publicidade em toda sua amplitude. As
expansões e, nas grandes empresas, a alta administração.
SATURNO
O método, a rotina e a tática. Toda estruturação organizacional, em sua forma e natureza.
As operações e obras de longa duração. Os imóveis e construções. As relações políticas.
Numa S.A., os conselheiros. A estabilidade e as restrições, tanto internas quanto
mercadológicas. As regras fixas. O corpo gerencial em geral. A ruína.
URANO
O Marketing em seu sentido amplo, os projetos, inovações e inventos. A diferenciação e a
ameaça de novos entrantes e produtos substitutivos. Os imprevistos e mudanças
repentinas. A informática em geral e os “softwares” em particular. O futurismo e
modernismo. O sistema de vendas em “rede”. O sistema de franquias. As revoltas e
revoluções. As rupturas.
NETUNO
A criação artística e os audiovisuais em geral. As ações populistas e a venda por atacado
para os distribuidores. Os supermercados e grandes lojas de varejo. Os enganos e fraudes.
As ilusões e fantasias, tanto internas quanto junto ao mercado. A pesquisa de mercado. A
desorganização, complicações e intrigas.
PLUTÃO
O controle e o poder. O planejamento e a estratégia. As ações lobistas. A massificação. As
transformações. As multinacionais e grandes corporações, bem como suas relações. A alta
tecnologia e os computadores. A espionagem e as informações ocultas. Há uma relação
com as falências.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
As Casas Terrestres devem ser vistas como “setores de atividade ou operação” da empresa,
tanto nas condições internas quanto em suas relações mercadológicas. Da mesma forma
observa-se o “fruto” produtivo da empresa, seja produto ou serviço, relacionando-se as
casas. Por exemplo, uma empresa que fabrique automóveis, pode-se afirmar que seu
produto está na Casa VI, relativa às máquinas e equipamentos.
O leitor poderá observar que o significado das Casas nos mapas empresariais mescla
referências de Astrologia Natal com Astrologia Mundial.
CASA I
A atitude e postura mercadológica e competitiva. A sociedade em si e os acionistas em
geral. O “tipo característico” do funcionário da empresa, ou seja, a imagem que os
funcionários passam ao público. O quadro de funcionários como um todo. A atitude ética da
empresa. Quando se tratar de uma empresa pequena ou micro, o ASC é o proprietário ou
dirigente. A fachada da sede da empresa. Os gastos provocados pelo movimento sindical
dos funcionários. O departamento de compras em particular, bem como as relações com
fornecedores em geral.
CASA II
Finanças e departamento financeiro. Todos os assuntos financeiros se resumem nesta casa.
Os lucros e perdas, a capacidade de caixa etc. A capacidade de investimentos e de
obtenção de lucros e lucratividade. A receita (ou faturamento) da empresa. As aplicações
financeiras, excetuando-se as de natureza especulativa. Os insumos e suprimentos de
produção, exceto matérias primas.
CASA III
A área comercial e de contato direto com o público. As negociações e os representantes
terceirizados de vendas. As comunicações em geral, sejam internas ou externas, tais como
despachos, telefonia, correspondências etc. A imprensa e as relações com a imprensa,
notadamente a imprensa escrita. Declarações públicas de assuntos internos. A área de
transportes, distribuição e tráfego. Os fretes. Os treinamentos técnicos.
CASA IV
O campo de atividade da empresa. Suas bases e origens. Os imóveis e transações
imobiliárias. A sede e a matriz, quando se tratar de mapa de filial. Os depósitos e as
condições de estocagem. A contabilidade em geral, as remessas de dinheiro, pagamento de
salários e comissões aos "terceirizados". O transporte de dinheiro. Os cheques e cartões de
crédito em si mesmos. As matérias primas essenciais à operação da empresa.
CASA V
O departamento de treinamento. O treinamento comportamental. Os grêmios de
funcionários e as áreas de lazer. As férias. As aplicações especulativas e na bolsa de
valores. As ações e seus dividendos, quando for uma S.A. O conselho de administração e a
junta de diretores de uma S.A. As receitas de aluguéis e arrendamentos. Os impressos
comerciais. O "local" onde está o dinheiro.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
CASA VI
A área fabril ou de produção. A atitude interna, eficiência e condição geral dos funcionários.
Os operários da produção em particular. As máquinas e equipamentos em geral e da fábrica
em particular. A fábrica em si. A saúde ocupacional. A limpeza e conservação geral da
empresa. A segurança interna, seja terceirizada ou não. O valor das ações. Os prestadores
de serviço e os terceirizados em geral. A operação de manutenção geral.
CASA VII
Os parceiros comerciais, os clientes em particular, bem como as relações com os mesmos.
As vendas e o departamento de vendas. As associações que a empresa faz. A concorrência
em geral e os concorrentes diretos. Os cartéis que eventualmente a empresa participe. Os
conflitos abertos e as forças que se opõem à empresa. Os pleitos jurídicos e os opositores
juridicamente estabelecidos. Os gastos com manutenção dos equipamentos e máquinas. O
custo de fabricação e as despesas gerais da fábrica.
CASA VIII
Os impostos, a fiscalização em geral e particularmente as relações com a Recita Federal..
As relações com bancos e instituições financeiras em geral. A sistemática de cobrança e a
cobrança em si. As perdas financeiras, principalmente devido à concorrência. As
reorganizações e reformas. A capacidade que a empresa possui para se adaptar às novas
realidades mercadológicas, bem como de enfrentar as ameaças. O departamento fiscal. A
estratégia da empresa e seu diretor. O “controller” ou o tesoureiro. O transporte dos
funcionários.
CASA IX
O comércio exterior e todas as relações com estrangeiros e instituições educacionais e
científicas. Os grandes negócios comerciais. A documentação alfandegária. A expansão
comercial ligada à publicidade, bem como a propaganda e a publicidade em si. Os
consultores e empresas de consultoria contratadas. Os estatutos e regulamentos, inclusive o
código de ética. O texto dos acordos e contratos. Os assuntos jurídicos. Os gastos com as
reformas e transformações. O transporte marítimo e internacional.
CASA X
O presidente ou o principal executivo, quando se tratar de grande empresa.. A direção da
empresa. A organização em si e seus atos públicos e sociais. A credibilidade e a imagem
social. As metas a serem atingidas, bem como a capacidade em atingir metas. Do ponto de
vista estratégico esta casa compõe um dos elementos da “visão” da empresa. Os lucros
com comércio exterior, bem como os gastos de alfândega.
CASA XI
As federações, as associações, os sindicatos patronais e amistosos à empresa. Os projetos
e planos futuros da empresa, bem como seus departamentos. Os ganhos do presidente. O
marketing em geral. O departamento de Relações com o Mercado. As relações com as
ONG‟s, quando amistosas à empresa.
CASA XII
As limitações, revezes e fracassos em geral. As forças que se inclinam à destruição da
empresa. O endividamento e as possibilidades de crédito. A espionagem e a fraude. Os
departamentos de Inteligência de Mercado. Os sindicatos dos trabalhadores. As relações
com as ONG‟s, quando não amistosas à empresa. A benemerência e as doações ou
contribuições de auxílio à sociedade. As fundações.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Na Astrologia Empresarial serão utilizados aspectos entre planetas e ASC e MC. Neste nível
de estudos somente serão considerados os aspectos primários, ou seja: Conjunção,
Oposição, Quadratura, Sêxtil e Trígono.
CONJUNÇÃO
As conjunções, em Mapas Empresariais estão muito ligadas à “vocação” da empresa. Em
adição indicam fatores motivacionais, ou seja, porque a empresa foi criada. São sempre os
aspectos mais fortes, merecendo especial atenção. Do ponto de vista prático, indicarão que
a empresa está mais suscetível à influência do ciclo planetário em questão.
QUADRATURA
Aspecto de conflito e tensão. Indica problemas que a empresa, potencialmente, enfrentará
nas suas relações com o mercado, mais por efeito de condições externas à empresa do que
por condições internas. Em termos de administração representam “ameaças” potenciais.
OPOSIÇÃO
Análogo à quadratura, porém mais voltado às tensões do que aos conflitos. Contudo indica
também problemas a serem enfrentados. Neste caso os problemas terão origem mais
internamente do que mercadologicamente.
SÊXTIL
Este é um aspecto de extrema valia nos mapas empresariais, principalmente pela sua
natureza de complementaridade de elementos. É um aspecto produtivo, indicando o que ,
em termos administrativos se chama “oportunidades”. Isto se traduz por condições
mercadológicas (externas à empresa) que possibilitam resultados favoráveis.
TRÍGONO
Análogo ao Sêxtil, é um aspecto de fluidez e conhecimento. Indica condições potenciais
dentro da empresa que a qualificam em determinadas atividades. São as “forças” expressas
em termos de administração. Este aspecto mostra, em última análise, condições de
excelência que a empresa possui, internamente.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
A Fase em que a empresa se encontrar deve ser entendidas como um pano de fundo de
todo o período, sendo assim uma espécie de visão estratégica.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
D) D(
$ '
Fases
A C# A" C A
' $
B( B)
Tempo
Observando este gráfico, temos definidas as seguintes FASES: FASE A, FASE A-B, FASE
B, FASE B-C, FASE C, FASE C-D, FASE D, FASE D-A, ou seja, oito períodos de tempo
definidos, perfazendo um total de 16, pois o ciclo completo requer a repetição, conforme o
gráfico acima. Estes períodos, em termos de tempo, são variáveis de acordo com a data de
fundação de cada empresa, mas de forma geral o ciclo completo é de cerca de 30 anos (29
e 1/2). É interessante destacar que uma empresa pode ter iniciado suas atividades em
qualquer uma das FASES, ou seja, o ciclo não se inicia necessariamente na FASE A, já nos
indicando as perspectivas gerais do andamento desta empresa.
Cada uma das FASES indica um tipo de atitude e postura, tanto em termos internos ou
organizacionais quanto externos ou mercadológicos. Obviamente que a descrição de cada
uma das FASES é algo complexo, no entanto, abaixo estão as linhas gerais de cada uma
destas fases:
FASE A: obtenção dos resultados daquilo que foi executado na fase anterior e época de
redirecionamento.
FASE B: Crise, que pode ser a alavanca para uma nova etapa de crescimento ou,
dependendo do que foi realizado até então, a quebra da empresa.
FASE C: Indicando a mudança de negativo para positivo, é um ponto crítico, onde serão
"testados" os alicerces construídos na fase anterior. Iniciar projeto de longo prazo e
agressivo.
FASE D-A: Começar a plantar novos frutos, ao mesmo tempo aprender com os resultados
que serão obtidos das ações passadas.
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A Progressão pode ser Direta ou Conversa, também denominada Pré-Natal pelo fato da
equivalência dos dias com anos se reportarem para antes da data de nascimento.
É importante ressaltar que estes pontos progredidos (SOL, ASC, MC e LUA) serão
“aspectados” com os pontos (planetas, cúspides etc.) do tema natal e não entre si. Ou, mais
precisamente, não é comum a utilização de pontos progredidos em aspecto com pontos
progredidos. Como tudo na Astrologia, há quem utilize e, obviamente há um significado para
isto, mas é certo que de menor impacto na vida objetiva das pessoas.
Por outro lado, os Trânsitos Planetários são encontrados nas efemérides do período para
qual se esteja elaborando a previsão. Tomam-se as posições dos planetas no céu neste
instante e se “aspectam” com os pontos do tema natal (planetas, cúspides etc.)
Normalmente desprezam-se os Trânsitos dos planetas mais rápidos, não que não possuam
significado, mas porque marcam eventos de menor importância.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Os “orbes” são iguais aos dos temas pessoais. Os significados dos aspectos também
seguem o mesmo padrão da Astrologia Pessoal, contudo merecem destaque algumas
considerações, conforme segue:
CONJUNÇÃO
É o aspecto mais forte, ou seja, em termos de efeitos. As conjunções, por Trânsitos ou
Progressões são sempre muito notáveis. Por se tratar de natureza variável, em termos de
benefício ou malefício, é preciso se avaliar as seguintes condições:
Trânsitos:
Transitante benéfico e natal benéfico = harmônico (acentua o benefício)
Transitante benéfico e natal maléfico = harmônico (atenua o maléfico)
Transitante maléfico e natal benéfico = desarmônico (diminui o benefício)
Transitante maléfico e natal maléfico = desarmônico (acentua o malefício)
Progressões:
Ponto Progredido conjunto a natal benéfico = harmônico
Ponto Progredido conjunto a natal maléfico = desarmônico
Nestes casos entra com muita precisão o Conceito de Qualidade de Recepção, pois um
planeta naturalmente maléfico pode se encontrar em excelente condição e deverá ser
considerado como benéfico, seguindo a tabela acima. Por exemplo, Saturno natal em Libra
na Casa X, bem aspectado, pode ser considerado benéfico. Já Júpiter em Gêmeos na Casa
VI, mal aspectado, pode ser considerado maléfico.
O significado básico das conjunções, em termos interpretativos é de fusão, união, soma etc.
É preciso que se aplique a “função” planetária ao significado do planeta no tema natal. Por
exemplo, Plutão em trânsito em Conjunção com Vênus. Se Vênus estiver com boa
Qualidade de Recepção = incremento de vendas, transformações nas relações comerciais,
vitória sobre a concorrência etc. Se. Vênus estiver com má qualidade de Recepção = perdas
financeiras e de vendas, ruptura de contratos etc.
OPOSIÇÃO
É um aspecto maléfico, indicando eventos de natureza negativa. A oposição está muito
associada com tensões fundamentalmente relacionadas à postura dos concorrentes diretos
em confronto com a empresa. Mostra também questões mais internas, ou seja, dificuldades,
muitas vezes promovidas pela administração da empresa. Por exemplo, se fosse uma
empresa que estivesse com queda nas vendas, a oposição indicaria que o problema está na
equipe e no sistema de vendas e não no mercado, que seria oriundo da quadratura.
QUADRATURA
É também um aspecto maléfico, diferindo da oposição pela sua natureza exteriorizada e
exteriorizável. Ou seja, eventos ocorrem de fato, ao passo que na oposição, às vezes, as
coisas ficam no plano apenas das tensões e paradas. Rupturas, conflitos e toda sorte de
condições negativas podem ser deflagradas quando da ocorrência de uma quadratura. Em
termos previsionais, as quadraturas devem ser analisadas com muito critério, para se definir
o nível de dificuldade a ser enfrentado pela empresa, principalmente em suas relações com
o mercado.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
TRÍGONO
É um aspecto de natureza benéfica, simbolizando a fluidez decorrente da afinidade entre
signos de um mesmo elemento. Propõe um incremento na capacidade de entendimento e,
com certeza indica facilidades. Em geral os Trígonos marcam períodos onde a empresa
coloca suas habilidades e características positivas em ação. É importante ressaltar que
depende muito da administração da empresa, uma vez que se trata da utilização de suas
capacidades.
SÊXTIL
É também um aspecto benéfico, diferindo do trígono pela sua natureza mais factual. Ou
seja, oportunidades surgem, seja vista como sorte ou como fruto de um trabalho anterior. Há
que se observar que os sêxteis sempre produzem efeito prático no campo do palpável, seja
em relacionamentos, seja na vida material. Via de regra está associado a situações
mercadológicas
Todos os Planetas. Inclusive os Luminares possuem, nos temas natais, três funções em
nível interpretativo, a natural, a da regência da casa e a da presença na casa. Isto quer dizer
que nas previsões também é fundamental esta consideração.
É muito importante a questão da regência de casas, pois é através dela que se poderá
identificar a concretização dos eventos que estão em jogo nas previsões.
Neste contexto também os Planetas ao transitarem “levam” consigo o significado das Casas
Natais envolvidas, seja por regência, seja por presença na Casa. Assim, Plutão ao transitar,
além de ser um agente transformador está também relacionado aos assuntos da Casa Natal
regida por Escorpião e aos assuntos relacionados à Casa Natal que estiver contido no
momento de abertura da empresa. Nunca negligenciar esta questão!
Com relação aos pontos progredidos (SOL, LUA, MC e ASC) é um pouco diferente, pois
basicamente eles são como “indicadores” ou “apontadores”, devendo-se concentrar a
interpretação nos assuntos do Planeta que recebe o aspecto. Isto é mais válido ainda para o
caso da Lua progredida, ou seja, ela não está somente relacionada com seus próprios
assuntos.
PROGRESSÕES
SOL : Está sempre relacionado à direção geral da empresa, sua perspectiva de sucesso ou
fracasso no período. Relaciona-se também aos diretores e ao presidente em particular. A
“saúde geral” da empresa e sua expressão competitiva.
ASC : Muito relacionado ao estado geral da sociedade, a situação dos funcionários e aos
assuntos “físicos” da empresa.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
TRÂNSITOS
NETUNO: Ilusão, fantasia, falta de visão, fraudes, traições, enganos, mostrando à empresa
a necessidade de melhor organização ou aproveitamento de oportunidades. Ele será o
agente de iluminação e limpeza. A caridade, a assistência social e a espiritualidade, em
todas suas expressões, mundanas ou não, são “coisas de Netuno”. Os árabes e os
portugueses estão relacionados a Netuno. O comunismo, o socialismo, o fanatismo. Mais
especificamente a distribuição e a relação com distribuidores, as inundações, os líquidos,
enfim tudo que se relaciona com Netuno, conforme já visto.
URANO: Este é, sem dúvida, o planeta que mais desafia os Astrólogos, primeiro por reger a
própria Astrologia e o Futuro e, segundo, por indicar imprevistos repentinos (!?). É sempre
um agente desagregador das relações. Novidades, modernismos e futurismo, como a
informática e o “marketing”, são “coisas de Urano”. Materialmente, Urano regente da
eletricidade, indica acidentes, intempestividade, decisões precipitadas e por aí afora. O povo
norte americano está associado à Urano. O capitalismo e a democracia são propostas de
Urano. Acidentes em geral.
SATURNO: Por ser o regente natural da estruturação, do ponto de vista empresarial, uma
boa interpretação dos trânsitos de Saturno é imperativa. O sentido elementar de Saturno é
estruturação e suas decorrências, como organização e crescimento. Contudo, vejo que a
função primordial de Saturno é AUDITAR, isto posto num sentido global da vida empresarial.
Ele é o grande fiscal cósmico e seu trânsito provoca paradas, limitações, cobranças,
restrições de toda sorte, para que a empresa se estruture melhor antes de prosseguir sua
jornada. É o agente cristalizador e concretizador dos eventos e, como regente e senhor do
tempo, mostra tudo o que terá durabilidade e elimina o fútil e passageiro, ainda gerando
obstáculos ao desnecessário. O povo judeu e a raça negra estão associados ao Saturno. Os
prazos nos negócios.
JÚPITER: O chamado “grande benéfico” do zodíaco merece atenção especial, pois, se por
um lado é o grande benéfico e protetor, por outro é o estimulador dos excessos. Tudo é
grande com Júpiter, tanto o bem com o mal. Não se pode esquecer que Júpiter rege
também Peixes e, neste sentido há que se considerar o lado negativo, também. Afora isto,
Júpiter dá sorte, expande e faz as coisas crescerem, aumentarem, levando a empresa à
obtenção de melhores resultados. Enquanto Saturno audita, Júpiter, seu contraponto,
mostra as saídas, legais ou ilegais, morais ou imorais e assim por diante. A função
primordial de Júpiter é AMPLIAR. Ele indica a legalidade e ética que a empresa tem na
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
(A seguir estão os planetas rápidos que, conforme citado, não produzem efeitos de
maior importância, contudo, será interessante sua observação.)
MERCÚRIO: Como mensageiro dos Deuses, cumpre muito bem seu papel. Tudo que se
refere à comunicação, escrita ou não é assunto de mercúrio. Talões de cheque, cartões de
crédito, documentos em geral, cartórios etc. são regidos por Mercúrio. O transporte e o
transportar são mercuriais. Comunicar e “levar e trazer” cabem a Mercúrio. A função
primordial de Mercúrio é INFORMAR, em conteúdo e forma, verbal ou materialmente. O
povo brasileiro é de Mercúrio.
LUA: Análoga à progressão, contudo com influência reduzida. Na verdade será visto que,
do ponto de vista previsional, as relações de Sol e Lua, ou mais precisamente, Lua Nova e
Lua Cheia é que merecem uma atenção especial. Contudo, os antigos Astrólogos afirmavam
que a Lua deve ser observada sempre que se vai dar início a alguma atividade. Isto faz
sentido, uma vez que ela está associada à fertilidade. A função primordial da Lua é
FERTILIZAR. O povo cigano e nômades em geral são regidos pela Lua.
ECLIPSES E LUNAÇÕES
ECLIPSES : Seja Solar (Lua Nova) ou Lunar (Lua Cheia), os Eclipses representam
ausência de Luz, ou seja, simbolicamente as Trevas. Neste sentido não há como fugir de
entendê-los como fundamentalmente negativos. É óbvio que se um eclipse fizer um aspecto
positivo com algum ponto do mapa, advirão eventos favoráveis referentes ao significado do
ponto aspectado. Nos eclipses é importante verificar a Casa Terrestre em que ele ocorre,
pois alguma ocultação ocorrerá nos assuntos relativos a esta casa. Quando for eclipse lunar
(Lua Cheia) a interpretação deve enfocar mais o eixo atingido. As palavras ocultação,
depressão, falta são ligadas aos eclipses. É como se não houvesse proteção. As
conjunções são mais importantes e intensas em termos de efeitos e, se ocorrerem com
Luminares ou ângulos, mais importantes ainda. Para interpretá-las basta seguir a regra aqui
exposta. Por exemplo, um eclipse em conjunção com Marte, pode indicar falta de iniciativa,
brigas, incêndio, roubo etc.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
Os eclipses totais levam cerca de 19 anos para se repetirem no mesmo local mostrando,
pelos conceitos de freqüência e durabilidade, que não podem ser desprezados. É um ciclo
de 19 anos!
LUA NOVA: Como o próprio nome diz, a Lua Nova indica novidades, boas ou ruins, de
acordo com a aspectação. A Lua Nova é também ausência de Luz, mas é de Luz Refletida,
ou seja, não se vê a Lua. Neste sentido ela funciona como uma espécie de “pequeno
Saturno”. O mais importante é que ela deve ser interpretada sempre junto com Trânsitos
maiores e, principalmente com Luas Progredidas, pois a Lua Nova poderá auxiliar na
precisão do tempo em que ocorrerá o evento previsto pela Progressão ou Trânsito maior:
com aspecto dissonante retarda, com aspecto análogo deflagra.
LUA CHEIA: A Lua mais bonita de ser observada no céu, mostra em plenitude o reflexo da
Luz Solar, propondo expansão, crescimento e ação. Negativamente, pode levar aos
exageros e a tensões. A Lua Cheia é estimulante geral, e particularmente, da popularidade.
Funciona como um “pequeno Júpiter”. Há que se entender que a Lua Cheia é o apogeu do
ciclo Sol-Lua iniciado com a Lua Nova. Sendo assim, muitos eventos previstos pela Lua
Nova terão sua concretização na Lua Cheia.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
ASTROLOGIA ELECIONAL
Verificar o primeiro aspecto que ocorrerá no céu após o momento do mapa escolhido,
evitando que seja maléfico, principalmente se a Lua estiver envolvida.
Enfim, todo negócio deve se iniciar em épocas favoráveis por trânsito ou progressão no
mapa de seu dono, seja ele uma pessoa ou uma empresa que está abrindo uma filial.
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
CONCLUSÃO
Foi neste sentido que procurei escrever esta publicação, preocupando-me mais em levar a
reflexão acerca de conceitos e mostrar "como fazer" do que citar "fórmulas mágicas" de
interpretação, até porque, com certeza, elas não existem.
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Francisco Gomes de Matos – “Um novo milênio, uma nova empresa”- in Visão e Ação Estratégica – Makron Books
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Maurício Bernis – Apostila do Curso “Princípios de Astrologia Empresarial” - 2011
BIOGRAFIA
Maurício Bernis
BIBLIOGRAFIA
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