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AULA 19
Palavras-chaves: gradiente, curva de nível, superfície de nível, reta tangente, reta normal,
palno tangente
Sejam z = f (x, y) uma função de classe C1 em um aberto A do R2 , c ∈ Imf, f (x, y) = c uma curva de
nível correspondente ao nível c e (x0 , y0 ) um ponto dessa curva de nível. Portanto f (x0 , y0 ) = c.
Suponhamos que
∇f (x0 , y0 ) 6= (0, 0)
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∂f ∂f
(x0 , y0 ) 6= 0 ou (x0 , y0 ) 6= 0
∂x ∂y
Consideremos a função
F (x, y) = f (x, y) − c
Temos que
∂F ∂f ∂F ∂f
(x, y) = (x, y) e (x, y) = (x, y)
∂x ∂x ∂y ∂y
F (x0 , y0 ) = f (x0 , y0 ) − c = c − c = 0
∂F ∂F
(x0 , y0 ) 6= 0 ou (x0 , y0 ) 6= 0
∂x ∂y
Assim, a primeira ou a segunda versão do teorema das funções implícitas (Caso F (x, y) = 0) se aplica a F
e (x0 , y0 ) e, então, concluímos que a equação F (x, y) = 0 representa uma curva que pode ser parametrizada
por uma função diferenciável α : I → A, em que I é um intervalo aberto no qual existe t0 com α(t0 ) = (x0 , y0 ).
F (x, y) = 0 ⇒ f (x, y) = c
Portanto, temos
f (α(t)) = c, (∀t ∈ I)
d d
[f (α(t))] = [c]
dt dt
No qual implica em
∇f (α(t)).α0 (t) = 0
Em particular
Por conta disso, diremos que o vetor gradiente ∇f (x0 , y0 ) é perdendicular a curva de nível f (x, y) = c em
(x0 , y0 ).
A reta que passa por (x0 , y0 ) e é perpendicular a ∇f (x0 , y0 ) é chamada de reta tangente a curva de nível
f (x, y) = c no ponto (x0 , y0 ). A equação dessa reta é dada por
A reta que passa por (x0 , y0 ) e tem a direção do vetor ∇f (x0 , y0 ) é chamada de reta normal a curva de
nível f (x, y) = c no ponto (x0 , y0 ). Uma equação para essa reta é a que segue
√ !
x2 y2 3 3
Exemplo 1 Determine equações para as retas tangente e normal a curva + = 1 no ponto ,1 .
9 4 2
2
Resolução:
x2 y 2
Consideremos a curva em questão como sendo a curva de nível da função + correspondente ao nível 1.
9 4
Temos que
! !
2 2 2 1
∇f (x, y) = x, y = x, y
9 4 9 2
Portanto
√ ! √ ! √ !
3 3 2 . 3 3 , 1 .1 = 3 1
∇f ,1 = ,
2 9 2 2 3 2
√ ! " √ !#
3 3 3 3
∇f , 1 . (x, y) − ,1 =0
2 2
√ ! √ !
3 1 3 3
, . x− ,y − 1 =0
3 2 2
√ √ !
3 3 3 1
x− + (y − 1) =0
3 2 2
√
3 3 1 1
x− + y− =0
3 2 2 2
√
3 1
x+ y−2 =0
3 2
√
1 3
y=− x+2
2 3
√
2 3
y=− x+4
3
3
√ !
3 3
Como , 1 é um ponto dessa reta, temos
2
√√
3 3 3 9 9 5
1= . +b⇒1= +b⇒b=1− ⇒b=−
2 2 4 4 4
Portanto
√
3 5
y= x−
2 4
Sejam f (x, y, z) uma função de classe C 1 em um aberto A do R3 , c ∈ Imf, f (x, y, z) = c a curva de nível
de f correspondente ao nível c e (x0 , y0 , z0 ) um ponto dessa curva de nível. Portanto f (x0 , y0 , z0 ) = c.
Suponhamos que
∇f (x0 , y0 , z0 ) 6= (0, 0, 0)
Portanto
∂f ∂f ∂f
(x0 , y0 , z0 ) 6= 0 ou (x0 , y0 , z0 ) 6= 0 ou (x0 , y0 , z0 ) 6= 0
∂x ∂y ∂z
Assim, podemos aplicar uma das três versões do teorema das funções implícitas (Caso F (x, y, z) = 0) e
concluímos que a equação f (x, y, z) = c representa uma superfície que é localmente o gráco de uma função
diferenciável x = x(y, z) ou y = y(x, z) ou z = z(x, y), respectivamente.
f (α(t)) = c, (∀t ∈ I)
d d
[f (α(t))] = [c]
dt dt
No que implica em
∇f (α(t)).α0 (t) = 0
Em particular,
4
∇f (α(t0 )).α0 (t0 ) = 0 ⇒ ∇f (x0 , y0 , z0 ).α0 (t0 ) = 0
Portanto, o vetor gradiente é ortogonal ao vetor tangente de toda curva diferenciável contida na superfície
de nível f (x, y, z) = c que passa pelo ponto (x0 , y0 , z0 )
Por essa razão, diremos que o vetor gradiente ∇f (x0 , y0 , z0 ) é perdendicular a superfície de nível f (x, y, z) =
c no ponto (x0 , y0 , z0 ).
O plano que passa pelo ponto (x0 , y0 , z0 ) e é perpendicular ao vetor ∇f (x0 , y0 , z0 ) é chamada de plano tangente
a superfície de nível f (x, y, z) = c no ponto (x0 , y0 , z0 ). Uma equação para esse plano é a seguinte
A reta que passa por (x0 , y0 , z0 ) e tem a direção do vetor gradiente ∇f (x0 , y0 , z0 ) é chamada de reta normal
a tal superfície de nível. Uma equação vetorial para essa reta é a que segue
xyz + x3 + y 3 + z 3 = 3z
no ponto (1,-1,2).
Resolução:
xyz + x3 + y 3 + z 3 − 3z
Seja
f (x, y, z) = xyz + x3 + y 3 + z 3 − 3z
Observemos que
Portanto, o ponto (1, −1, 2) pertence a superfície de nível f (x, y, z) = 0. Temos que:
∂f ∂f ∂f
∇f (x, y, z) = , ,
∂x ∂y ∂z
= (yz + 3x2 , xz + 3y 2 , xy + 3z 2 − 3)
5
Portanto
Assim
x = 1+λ
y = −1 + 5λ
z = 2 + 8λ