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Ciência
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Ancestrais primatas do homem começaram a caminhar nas árvores, diz estudo britânico
EFE, , e
31/05/2007 - 00:00 / Atualizado em 04/03/2012 - 02:16
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WASHINGTON - Os primatas ancestrais do homem moderno começaram a caminhar nas
árvores antes de fazê-lo em terra, segundo afirma um estudo de paleontólogos
ingleses divulgado nesta quinta-feira pela revista "Science".
As atuais teorias sobre a evolução dos hominídeos assinalam que o bipedalismo, a
característica que diferença o homem de seus parentes primatas, começou quando
estes desceram das árvores, não antes. E uma das explicações mais recorrentes é a
de que os ancestrais de chimpanzés, gorilas e, por último, o homem, desceram das
árvores para se deslocar em quatro patas. Com o tempo, teriam começado a caminhar
se apoiando nos nódulos das patas dianteiras e depois apenas sobre suas
extremidades inferiores, como os seres humanos.
No entanto, segundo os paleontólogos da Universidade de Liverpool, esse raciocínio
começou a se complicar quando estudos recentes em fósseis mostraram que alguns
hominídeos, incluindo o de Lucy (australopithecus afarensis), viveram em florestas.
Ao mesmo tempo, outras formas mais primitivas como a do Homem do Milênio (Orrorin)
parecem ter vivido na copa das árvores, mas se deslocavam sobre suas extremidades
inferiores.
- Os resultados de nosso estudo confundiram o panorama - assinalou Robin Crompton,
um dos autores da pesquisa. - Se estamos no caminho certo, isto significa que não
se pode confiar que o bipedalismo nos diga se estamos olhando para a ancestral de
um ser humano ou para o de outro primata - indicou.
Crompton, Susannah Thorpe e Roger Holder, da Universidade de Birmingham, chegaram à
conclusão sobre o bipedalismo arbóreo dos primatas ao observar orangotangos em
Sumatra, Indonésia. Segundo assinalaram, os orangotangos passam a maior parte de
sua vida nas árvores, o que os transforma em modelos úteis para estabelecer como
nossos ancestrais se deslocaram há milhões de anos.
Devido ao fato que esses ancestrais comiam frutas, teriam tido que se apoiar em
galhos fracos na periferia da copa das árvores. Caminhar sobre suas extremidades
inferiores e utilizar seus braços para se equilibrar teria os ajudado a se
deslocar, segundo dizem.
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- Nossos resultados sugerem que o bipedalismo foi usado para alcançar os galhos
mais fracos onde estão as melhores frutas e também para passar de uma árvore para
outra - segundo Thorpe.
Os cientistas acreditam que o bipedalismo contribuiu para uma mudança climática
registrada há cerca de 5 milhões e 24 milhões de anos no qual as copas das árvores
diminuiu. Devido a um ambiente mais árido, começaram a encontrar dificuldades para
passar de uma árvore para outra por causa da diminuição da espessura.
Os ancestrais humanos responderam a este problema abandonando as copas das árvores
para chegar ao solo das selvas onde mantiveram seu bipedalismo e começaram a se
alimentar em árvores menores. Já os ancestrais de chimpanzés e gorilas se
especializaram mais na subida vertical das árvores e desenvolveram sua forma de
caminhar sobre os nódulos das patas dianteiras.
- Nossa conclusão é que o bipedalismo arbóreo teve grandes benefícios adaptativos.
Por causa disso não precisamos explicar como nossos ancestrais passaram de
quadrúpedes a bípedes - disse Thorpe.

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