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O r g a n i z a d o r
Desafios Da
Escrita
Biográfica
Experiências de Pesquisas
80
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
Reitor
José Jackson Coelho Sampaio
Vice-Reitor
Hidelbrando dos Santos Soares
EDITORA DA UECE
Coordenação Editorial
Erasmo Miessa Ruiz
Conselho Editorial
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Emanuel Angelo da Rocha Fragoso Manfredo Ramos
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Gisafran Nazareno Mota Jucá Maria do Socorro Ferreira Osterne
José Ferreira Nunes Maria Salete Bessa Jorge
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Conselho Consultivo
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Ieda Maria Alves | USP Romeu Gomes | FIOCRUZ
Manuel Domingos Neto | UFF Túlio Batista Franco |UFF
Comitê Editorial
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José Albio Moreira Sales
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Conselho Editorial
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António José Mendes Rodrigues | FMHU/Lisboa Jean Mac Cole Tavares Santos | UERN
Cellina Rodrigues Muniz | UFRN José Rogério Santana | UFC
Charliton José dos Santos Machado | UFPB Maria Lúcia da Silva Nunes | UFPB
Elizeu Clementino de Souza | UNEB Raimundo Elmo de Paula Vasconcelos Júnior | UECE
Emanoel Luiz Roque Soares | UFRB Robson Carlos da Silva | UESPI
Ercília Maria Braga de Olinda | UFC Rui Martinho Rodrigues | UFC
Ester Fraga Vilas-Bôas Carvalho do Nascimento | UNIT Samara Mendes Araújo Silva | UESPI
Charliton José dos Santos Machado
(Organizador)
Desafios Da
Escrita
Biográfica
Experiências de Pesquisas
1a EDIÇÃO
FORTALEZA | CE
2018
Desafios da Escrita Biográfica: Experiências de Pesquisas
© 2018 Copyright by Charliton José dos Santos Machado (Organizador)
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Efetuado depósito legal na Biblioteca Nacional
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Coordenação Editorial
Erasmo Miessa Ruiz
Projeto Gráfico e Capa
Carlos Alberto Alexandre Dantas
carlosalberto.adantas@gmail.com
Referências
Referências
Introdução
Conclusão
Referências
Introdução
CAPITÃO DUARTE:
CAMINHOS EM TERRAS CEARENSES COM EDUCAÇÃO, IMPRENSA E AMOR PROIBIDO
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Capitão Duarte
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CAPITÃO DUARTE:
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Considerações finais
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Referências
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pode ser dito nem ‘ensinado’, mas deve ser ‘praticado’ [...]”.
Esse movimento permitiu que o exercício da profissão, para
a professora Maria das Mercês da Silva Lima, fosse sempre
encarado como sacerdócio, assim como um dos papéis que
ela assumiu como religiosa franciscana, adicionando aos seus
conhecimentos as pregações de disciplinamento das famílias
como membro da Ordem Franciscana Secular de Caxias.
“Tia Miroca” adotou como exercício o ato de elabo-
rar seus “cadernos pedagógicos” desde o momento em que
assumiu a sala de aula no grupo escolar “João Lisboa”, em
1949; ao constatar a falta do livro Minhas lições1, passou
a organizar os conteúdos de Linguagem, Cálculo, Geome-
tria, Geografia, História, Ciências, Educação Moral e Cívica
e Boas Maneiras, que se tornou o “livro” dos seus alunos.
A partir de então, a arte de fazer cadernos tornou-se uma
permanência do seu labor diário, chegando a mais de cem
na sua totalidade, construindo paralelamente a memória
das práticas docentes e história de Caxias-MA.
Adotar os cadernos como fontes é situá-los no in-
tercruzamento de campos historiográficos, como afirma
Viñao (2008, p. 15): áreas “[...] com diferentes enfoques e
interesses, a história da infância, a da cultura escrita e a
da educação” –, tomados aqui no canteiro da História da
Educação, ou ainda como lugar da construção de memória.
Fonte-objeto, o caderno pode também ser visto como tal –
ora fonte histórica, ora objeto –, aproximando o mundo da
criança ao do adulto, o da professora ao do seu aluno.
1 Livrode autoria de Romão Filgueira Sampaio, cearense, nasceu em 1915 e
morreu em 1994. Professor e jornalista. Publicou 48 livros didáticos, dentre
eles: Minhas lições, Meus deveres, A história do Ceará e ABC do Folclore.
Participou ativamente da vida cultural do Ceará. Dirigiu em Fortaleza o es-
tabelecimento de ensino Instituto Valdemar Falcão, pautado nos princípios
de moral e civismo.
Referências
Introdução
p. 39) explica que “[...] deve-se ter claro que não são apenas
os velhos que detêm o monopólio de contar. Atualmente há
importantes trabalhos sobre as narrativas de crianças, ado-
lescentes e jovens”. Mesmo que em números menos expres-
sivos do que pesquisas com velhos, a oralidade com o jovem
permite o desvelamento da história da sua vida mediante
as próprias lentes, como ser autônomo “no mundo”, em ple-
no curso de uma trajetória interligada por uma realidade
sociocultural complexa, capaz de se expressar oralmente e
refletir sobre suas ações e condutas.
Sabe-se que a biografia, por excelência, recorre ao
exercício da rememoração e verbalização de acontecimen-
tos pessoais. E esta, por sua vez, caracteriza-se por lem-
branças e esquecimentos naturais ou propositais, contados,
muitas vezes, de maneira narrativa ao interlocutor (AL-
BERTI, 2003). Logo, não há ambição de encontrar verdades
absolutas, mas, ao contrário, devolver aos leitores a imagem
de mundo que reside no jovem, dando luz às experiências
concretas vivenciadas sob a óptica do pesquisado, mas cui-
dadosamente analisadas no confronto de informações, obje-
tivando demonstrar a epistemologia do ser.
Ensejar ao jovem a narrativa de si torna possível a
tentativa de compreender a possibilidade de ele reproduzir
as histórias formuladas sobre si ou não, avaliando se os sig-
nificados presentes nos discursos oficiais influenciam na
autoimagem e como ele percebe a sua trajetória de vida e
suas experiências de infrações e internações. A importân-
cia de conhecer e compreender a história e perspectivas de
vida na óptica do jovem em conflito com a lei permite àquele
que se configura como o foco do processo poder opinar so-
bre as ações de educação, profissionalização, lazer e saúde,
bem como a respeito dos motivos que o conduziram ao ato
Últimas palavras
Referências
Referências
Introdução
1 Se
refere ao trabalho que desenvolveu na Associação dos Pais e Amigos dos
Excepcionais, com crianças e jovens especiais, em Parnaíba.
Considerações finais
Referências
Diz Mãe Preta que “não existe bom sem defeito”; ela
também nos fala da severidade de Mãe Baratinha para com
Referências
ESCOLHAS METODOLÓGICAS EM
BIOGRAFIA
Para iniciar
Para encerrar
Referências
Notas introdutórias
Referências
Introdução
Quem pretende se aproximar do próprio pas-
sado soterrado deve agir como um homem que
escava. Antes de tudo, não deve temer voltar
sempre ao mesmo fato, espalhá-lo como se es-
palha a terra, revolvê-lo como se revolve o solo.
(BENJAMIN, 1987).
2007 12
2008 16
2009 16
2010 17
2011 24
2012 26
2013 26
2014 28
2015 23
Total 188
Fonte: Repositório da UECE (2018).
(continuação)
Mulheres beletristas e educadoras: Fran-
cisca Clotilde na sociedade cearense – de
X 2015
1862 a 1935
ALMEIDA, Gildênia Moura de Araújo
A Escola Normal do Ceará nos anos de
1930 a 1950: palco de debates políticos e
X 2009
pedagógicos no calor das reformas
SILVA, Maria Goretti Lopes Pereira
A feminização do magistério na educação
a distância em perspectiva comparada: en-
tre a professora tutora e a professora do X 2015
passado
ARAÚJO, Ana Claudia Uchôa
Construção de novos projetos pedagógicos
para a formação de professores: registros
X 2007
de um percurso
PASSOS, Carmensita Matos Braga
A política de formação de professores da
educação básica no contexto da crise es-
X 2009
trutural do capital: o caso Magister/Ceará
DIÓGENES, Lenha Aparecida Silva
Formação musical de professores em am-
bientes virtuais de aprendizagem X 2010
VIANA JÚNIOR, Gerardo Silveira
Trajetórias de formação e profissionaliza-
ção de professoras leigas do município de
X 2010
Itapiúna/CE
ARAÚJO, Maria das Graças de
Memórias de quem tem muito a contar: os
protagonistas e a História da Educação do
X 2006
Tabuleiro do Norte-Ceará
MOURA, Maria Lenúcia de
Uma história da educação: a invenção da
instrução pública na província do Ceará
X 2012
(1858-1889)
SILVA, Bárbara Eliza Soares
Escola Normal Rural de Juazeiro do Nor-
te: do Museu Vilas Nova Portugal à Sala
de Memória Amália Xavier de Oliveira X 2015
RIBEIRO, Quitéria Lúcia Ferreira de
Alencar
Francisca Clotilde e a palavra em ação
(1884-1921) X 2008
ALMEIDA, Luciana Andrade de
(conclusão)
A função do jornal O Lavrador como meio
difusor da formação do professor ruralista
X 2009
de Juazeiro do Norte
SILVA, Mirelle Araújo da
Mitos e ritos da Escola Normal Rural de
Juazeiro do Norte X 2012
VARELA, Sarah Bezerra Luna
Fonte: Elaboração própria (2018).
Considerações finais
A história se ocupa do estudo das ações huma-
nas no tempo. (BLOCH, 2001).
Referências