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Cálculo Diferencial e Integral II
Cálculo Diferencial e Integral II
Integral II
Prof. Roberto Carlos Lourenço
SUMÁRIO
BLOCO 1. INTEGRAL.................................................................................................. 3
BLOCO 2. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO I........................................................................ 14
BLOCO 3. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO II.......................................................................... 24
BLOCO 4. FUNÇÕES DE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS.................................................... 31
BLOCO 5. LIMITE E DERIVADAS PARCIAIS................................................................... 40
BLOCO 6. DERIVADAS PARCIAIS E INTEGRAL DUPLA................................................... 48
2
BLOCO 1. INTEGRAL
Neste bloco, iniciamos um conteúdo muito importante em Cálculo e que certamente assume
um papel fundamental na sua formação. Estudaremos a Integral!
Teremos o contato com a Integral de algumas funções, conhecendo as regras básicas para
assim determinar a primitiva de uma função. Estudaremos a definição de Integral Indefinida,
onde será possível comparar com a operação de derivadas. A definição de Integral Definida
será outro ponto importante, como também a Soma de Riemann, cálculo de área de regiões
determinadas pelas funções e a apresentação do Teorema Fundamental do Cálculo. Bons
estudos!
3
Notação:
f ( x)dx F ( x) c
Para “c” que representa uma constante arbitrária, temos F uma função antiderivada de ,
onde no domínio de .
Regras básicas
I. Regra da Constante
Exemplo:
5dx 5.x c
x4
[ x³ cos x)]dx x³d .x cos xd .x 4
senx c
1 1 x3
[ x ²
x
]dx x ² d . x x d . x
3
ln x c
4
Definição: Se é uma primitiva de , a expressão é chamada integral
indefinida da função e é denotada por:
f ( x)dx F ( x) c
Onde:
i) K. f ( x)dx K. f ( x)dx
ii ) ( f ( x) g ( x))dx f ( x)dx g ( x)dx
a) dx x c
x b 1
x dx b 1 c 1)
b
b) (b é cons tan te
1
c) x dx ln x c
e dx e c
x x
d)
f ) senxdx cos x c
dx
i) arctgx c
x² 1
2
a ) F ( x) 4 x³ 7 x x dx
5
5
Resolução:
1
F ( x) 4 x³dx 7dx 2. x dx
5
x dx
x4 5
F ( x) 4. 7.x 2. ln x .5 x 6 c
4 6
x²
b) F ( x ) dx
x² 1
Resolução:
x² x² 1 1
F ( x) dx F ( x) dx
x² 1 x² 1
x² 1 1 1
F ( x) dx F ( x) 1 dx
x² 1 x² 1 x² 1
dx
F ( x) dx F ( x) x arctgx c
x² 1
F ( x) f ( x)dx (x 5 2 x 1)dx
x6 2x2
F ( x) (x 5 2 x 1)dx xc
6 2
x6
F ( x) x² x c
6
06
F (0) 0² 0 c 7
6
c7
x6
F ( x) x² x 7
6
6
onde:
n
f (ci )x
b
a
f ( x)dx lim
máxxi 0
i 1
i
Interpretação Geométrica
Soma de Riemann
n
f (ci )x
b
a
f ( x)dx lim
máxxi 0
i 1
i
Se é contínua e no intervalo não assume valor menor que zero, a função definida
coincide com a área da região sob o gráfico de no intervalo
Se for integrável em , então:
n
f ( x)dx lim f ( xi )x
b
a n
i 1
ba
x
Onde n e xi a i.x
7
Agora, calcule a soma de Riemann para tomando como pontos amostrais as
extremidades direitas e .
Resolução:
b a 30 1
x 0,5
n 6 2
Extremidades direitas:
8
1.4. Aplicações das Integrais Definidas e Indefinidas
Aplicando a Integral Definida
Cálculo de Área
9
10
Aplicando Integral Indefinida
11
x
i) A( x) f
c
Sendo , para todo que pertence ao intervalo I, temos que é a área sob o
gráfico de (quando ):
c
ii) A( x) f
x
Sendo para todo que pertence ao intervalo I, temos que é a área sob o
gráfico de (quando ):
x c
Sendo assim, temos que: A( x) c
f f
x
12
Sendo quaisquer elementos do intervalo I.
Exemplo:
3
Calcule S ( x³ 6 x)dx
0
Resolução:
3 3
3 x 4 6 x² x4 34 04
S ( x ³ 6 x)dx 3x ² 3.3² 3.0²
0
4 2 0 4 0 4 4
81 81 27
3.9 0 27
4 4 4
27
S 6,75
4
Conclusão
Neste bloco, estudamos a Integral de função com uma variável, sendo um momento oportuno
para conhecermos a Integral de algumas funções, conhecendo as regras básicas. Passamos
pelas definições de Integral Indefinida e Integral Definida, sendo possível determinar as
funções primitivas e área de regiões, ao conhecer a Soma de Riemann, e concluímos com a
apresentação do Teorema Fundamental do Cálculo.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
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BLOCO 2. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO I
Neste bloco, estudaremos algumas técnicas de Integração. Teremos a oportunidade de
conhecer a Integração por Decomposição, observando as propriedades da integral, aplicações
dessas integrais em problemas de Física e Engenharia, para ser possível compreender como
esse conteúdo é importante. Ainda teremos neste bloco a Integração por Substituição, técnica
fundamental para resolver a integral de uma função em casos onde a decomposição não é o
suficiente.
Onde:
a. f ( x) b.g ( x)dx a. f ( x)dx b.g ( x)dx a. f ( x)dx b. g ( x)dx
Sendo assim, temos:
3.sen( x) 7e dx
x
Calcule
Resolução:
3.sen( x) 7e dx 3. senxdx 7. e dx 3.( cos x) 7.e c 3. cos x 7.e x c
x x x
Onde:
a. f ( x) b.g ( x)dx a. f ( x)dx b.g ( x)dx a. f ( x)dx b. g ( x)dx
Sendo assim, temos:
14
Exemplo:
2
Calcule 5. cos( x) dx
x
Resolução:
2 1
5. cos( x) x dx 5. cos xdx 2. xdx 5.senx 2. ln x c
V . f ( x) dx
b 2
Exemplo
1. A região R, limitada pela curva e o eixo das abscissas no intervalo , gira
em torno do eixo dos . Determine o volume desse sólido de revolução.
V . f ( x) dx
b 2
15
2 2
V . (x² 2)²dx . (x 4 4 x² 4)dx
0 0
0 0 0
x5 2 4 x3 2
V . 4x 0
2
5 3 0
0
25 05 4.23 4.03
V . 4.2 4.0
5 5 3 3
32 32 376
V 8 V
5 3 15
Exemplo
2. Calcule quantos litros de água são necessários para abastecer a piscina representada a
seguir, sabendo que sua profundidade mede 1,3 m e os valores do gráfico estão graduados em
metros.
f ( x) cos x 3
Resolução:
1º Calcular a área da região apresentada
2
A cos x 3dx
0
16
2 2 2
A cos x 3dx cos xdx 3dx
0 0 0
2 2
A senx 0 3x 0
Exemplo 1
Calcule a integral:
2x
5 x² dx
Nesse caso, escolhemos para assumir o valor , sendo .
du
2 x du 2 xdx
dx
2x du
5 x² dx u
ln u c ln 5 x² c
Exemplo 2
Calcule a integral:
17
Vamos definir uma função como u, sendo a mais conveniente, para obter a integral mais
simples possível.
du
cos x du cos xdx
dx
u3 sen³ x
sen² x. cos xdx u ².du 3
c
3
c
Exemplo 3
Calcule a integral:
t 2 2t 4 dt
t 2 2t 4 dt t ².(1 2t 2 )dt t. 1 2t ² dt
du du
4t du 4tdt t.dt
dt 4
du
1 3
1 1 2 1 1
t. 1 2t ² dt u . . u 2 .du . .u 2 c . u 3 .u. u
4 4 4 3 6 6
1
.(1 2t ²). 1 2t ² c
6
Resolução:
4t
s(t ) dt
4t ² 5
18
19
20
2.5. Aplicações dessas Integrais em problemas de engenharia
21
22
Conclusão
Neste bloco, estudamos algumas técnicas de integração, de modo que foi possível conhecer a
Integração por Decomposição, observando as propriedades da integral, aplicações dessas
integrais em problemas de física e engenharia, e passamos pela técnica de Integração por
Substituição.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMIING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
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BLOCO 3. TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO II
Neste bloco, estudaremos a técnica de Integração por Partes, onde o passo a passo
apresentado faz uma demonstração da fórmula que colabora com o cálculo de integrar uma
determinada função.
Ainda neste bloco, veremos as integrais de funções trigonométricas, passando pelas aplicações
das integrais em problemas de Física e Engenharia.
Logo:
( F .G)' f .G F .g
FG f .G F .g
f .G FG F .g
Exemplo 1
2º Passo: Determinar :
24
Exemplo 2
2º Passo: Determinar :
25
26
3.3. Integração de algumas Funções Trigonométricas
Algumas identidades trigonométricas
Para integrar algumas funções trigonométricas, é fundamental conhecer essas identidades:
sen² x cos ² x 1
tg ² x sec ² x 1
1 cos 2 x
sen² x
2
cot g ² x cos ec ²u 1
1 cos 2 x
cos ² x
2
Exemplo 1
sen
5
Calcule x. cos 2 xdx
27
1º Passo
1 2 1
. cos ³ x . cos 5 x cos 7 x c
3 5 7
Exemplo 2
cot g
4
Calcule (2 x)dx
1º Passo
cot g (2 x)dx (cot g ²(2 x). cos ec ²(2 x) cos ec ²(2 x) 1)dx
4
1 1
. cot g ³(2 x) . cot g (2 x) x c
6 2
28
Resolução
Valor médio de em é dado por:
29
2. Um determinado fio retilíneo localizado no intervalo tem densidade no ponto de
Resolução:
2
m cos 5 xdx
0
Conclusão
Neste bloco, estudamos a técnica de integração por partes, as integrais de funções
trigonométricas e ainda as aplicações das integrais em problemas de Física e Engenharia.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMIING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
30
BLOCO 4. FUNÇÕES DE DUAS OU MAIS VARIÁVEIS
Neste quarto bloco, estudaremos as funções de duas ou mais variáveis, passando pelo
conjunto domínio da função e também pelo conjunto imagem da função.
Vamos aproveitar para estudar os gráficos e equações de algumas superfícies, como a esfera e
o traço de superfície.
Área de um paralelogramo
31
Exemplos de Funções com várias variáveis
Área de trapézio
( B b).h
AT
2
Para determinar a área do trapézio, é preciso três variáveis: (base maior), (base menor) e
(altura).
32
33
34
4.3. Imagem das funções
35
36
4.4. Gráficos e Equações de uma Superfície
A Esfera
Exemplos
37
Traços de Superfície
38
Conclusão
Neste bloco, estudamos as funções de duas ou mais variáveis, passando pelo conjunto domínio
da função e também pelo conjunto imagem da função, onde os gráficos se apresentam com
uma enorme importância para uma melhor compreensão.
Passamos ainda pelos gráficos e equações de algumas superfícies, como a esfera e o traço de
superfície.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
FLEMMIING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 2.
39
BLOCO 5. LIMITE E DERIVADAS PARCIAIS
Neste bloco, estudaremos a definição e propriedades de limite de funções de duas ou várias
variáveis. Teremos alguns exemplos envolvendo o cálculo de limite quando ocorre uma
indeterminação, onde existem algumas técnicas para colaborar no desenvolvimento.
Ainda neste bloco, vamos estudar as Derivadas Parciais, uma ferramenta fundamental em
Cálculo para determinar pontos extremos de uma determinada função.
0 ( x a) 2 ( y b) 2 , f ( x, y) L
Proposição
Sendo J e K dois subconjuntos de , ambos com como ponto de acumulação, se
tem limites diferentes quando tende a através de pontos de J e de K,
respectivamente, então lim f ( x, y) não existe.
( x , y )( a ,b )
Propriedades de Limite
Se são funções de duas variáveis, onde lim f ( x, y) e lim g ( x, y)
( x , y )( a ,b ) ( x , y )( a ,b )
existem, e , temos:
I. lim [ f ( x, y) g ( x, y)] lim f ( x, y) lim g ( x, y)
( x , y )( a ,b ) ( x , y )( a ,b ) ( x , y )( a ,b )
f ( x, y ) lim f ( x, y )
( x , y ) ( a , b )
IV. lim se lim g ( x, y ) 0
( x , y ) ( a ,b ) g ( x, y ) lim g ( x, y ) ( x , y ) ( a , b )
( x , y ) ( a ,b )
40
n
VI. lim f ( x, y) n lim f ( x, y) se n N
( x , y )( a ,b ) ( x, y )( a ,b )
41
42
43
5.3. Problemas de Aplicações das Funções de duas ou várias variáveis
Exemplos
44
de temperatura?
Definição:
Seja uma função de duas variáveis, as derivadas parciais são as funções f x e f y :
f ( x h, y) f ( x, y) f
f x ( x, y) lim fx Dx f
h 0 h x
45
f ( x, y h) f ( x, y) f
f y ( x, y ) lim fy Dy f
h 0 h y
f x : considere a variável como constante e derive com relação a .
Exemplo 1
Se encontre f x (1, ) e f y (3, ).
3 2
Resolução:
Para determinar f x , considere a variável como constante e derive com relação a .
f 1
f x ( x, y) y ³ 2 x. cos y
x x
1 3 1 3
3
2.1. cos 1 2.
f x (1, )
3 = 1 3 3 27 2 27
f
f y ( x, y) 0 3xy ² x².(seny) 3xy ² x².seny
y
² 9. ²
2
Exemplo 2
x f f
Se f ( x, y ) sen , calcule e :
1 y x y
f x 1
cos .
x 1 y 1 y
46
f x 0.(1 y) x.(0 1) x ( x) x x
cos . cos . cos .
y 1 y (1 y)² 1 y (1 y)² 1 y (1 y)²
Conclusão
Neste bloco, estudamos a definição e propriedades de limite de funções de duas ou várias
variáveis. Ao estudar alguns exemplos envolvendo o cálculo de limite, foi possível identificar
que existem casos de indeterminação, onde algumas técnicas são necessárias para análise da
existência desse limite no valor indicado. Aproveitamos para estudar as Derivadas Parciais, que
é um tópico fundamental para identificarmos os pontos extremos de uma determinada
função.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
FLEMMIING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 2.
47
BLOCO 6. DERIVADAS PARCIAIS E INTEGRAL DUPLA
Neste bloco, estudaremos as Derivadas Parciais Sucessivas, onde será importante recordar as
regras de Derivação de Função com uma Variável, passando ainda pelas Derivadas Direcionais
e o Vetor Gradiente, sendo um tópico de cálculo que auxilia na determinação da taxa de
variação em um determinado intervalo com o uso do vetor unitário. Dando sequência ao
conteúdo, estudaremos os Extremos de Funções de Duas Variáveis, para assim determinar o
ponto de máximo, ponto de mínimo, ponto de sela da função e concluiremos com as Integrais
Múltiplas.
f f ² f
f xx
x x x²
f f ² f
f xy
y x yx
f f ² f
f yy
y y y ²
f f ² f
f yx
x y xy
Exemplo 1
Se f ( x, y) 3x³ y ² 7 x² 9 y ³ , apresente suas derivadas parciais de 2ª ordem.
Resolução:
1ª ordem:
f
f x ( x, y) 9 x² y ² 14 x
x
f
f y ( x, y) 6 x ³ y 27 y ²
y
48
2ª ordem:
² f
f xx 18 xy ² 14
x ²
² f
f xy 18 x ² y
yx
² f
f yy 6 x ³ 54 y
y ²
² f
f yx 18 x ² y
xy
Exemplo 2
² f ² f
Se f ( x, y) sen3x 7 y , calcule e :
xy yx
1ª Ordem
f
cos3x 7 y).(3 0 3. cos3x 7 y
x
f
cos3x 7 y).(0 7 7. cos3x 7 y
y
2ª Ordem
² f
[7. cos(3x 7 y)] 7.[sen(3x 7 y).(3 0)] 21. cos(3x 7 y)
xy x
² f
[3. cos(3x 7 y)] 3.[sen(3x 7 y).(0 7)] 21. cos(3x 7 y)
yx y
49
6.2. Derivadas Direcionais e o Vetor Gradiente
50
51
6.3. Extremos de funções de duas variáveis
Definição
Funções de duas variáveis podem apresentar pontos de máximo, de mínimo ou de sela.
Seja f uma função de duas variáveis, um par ordenado é ponto crítico de se:
f x (a, b) 0 e f y (a, b) 0
ou
f x (a, b) ou f y (a, b) não existe.
Discriminante
D( x, y) f xx ( x, y). f yy ( x, y) f xy ( x, y). f yx ( x, y)
Exemplo
Determine os valores máximos e mínimos locais e os pontos de sela de
f ( x, y) x 4 y 4 4 xy 1 .
1º Passo: Identifica os pontos críticos
fx ( x, y) 4 x 3 4 y e f y ( x, y) 4 y 3 4 x
Igualando as derivadas a zero, temos as equações:
4 x 4 y 0
3
3
4 y 4 x 0
Resolvendo o sistema onde , temos:
x0
x0 x0 ou
4( x ³) 4 x 0 x x 0 x.( x 1) 0 ou
3 9 8
ou x 1
x 81 x 1 ou
x 1
Encontrando os pontos: .
52
2º Passo: Segundas derivadas parciais e .
fxx ( x, y) 12 x 2 , f yy ( x, y) 12 y 2 , fxy ( x, y) 4 e f yx ( x, y) 4
–
3º Passo: Teste da segunda derivada
Ponto
, então o é ponto de sela de e o gráfico de cruza seu plano
tangente em .
Ponto
e f xx (1,1) 12.(1)² 12 0 , então é um
mínimo local.
Ponto
e f xx (1,1) 12.(1)² 12 0 , então é um mínimo
local.
Integral Dupla
53
Integral Tripla
54
Conclusão
Neste bloco, estudamos as Derivadas Parciais Sucessivas, as Derivadas Direcionais e o Vetor
Gradiente, os Extremos de Funções de Duas Variáveis, para assim determinar o ponto de
máximo, ponto de mínimo, ponto de sela da função e concluímos com as Integrais Múltiplas.
Referências
BOULOS, P. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivada, integração. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 1.
FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo B: funções de várias variáveis, integrais
múltiplas, integrais curvilíneas e de superfície. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
STEWART, J. Cálculo. São Paulo: Cengage Learning, 2013. v. 2.
55