Matemática II

Elaborado por

Prof. Gerson Lachtermacher, Ph.D.

Prof. Rodrigo Leone, D.Sc.

Seção 5
VERSÃO 2010-2
 Conteúdos da Seção

 Cálculo Integral
– Definição
– Teoremas
– Formas Padrões
– Integral Definida
– Integral Imprópria

2 Seção 5
 Conteúdos da Seção

 Cálculo Integral
– Áreas Negativas
– Área entre Duas Curvas
– Integração por Partes

3 Seção 5
 Cálculo Integral

 A integração tem basicamente dois objetivos:

– Procedimento inverso da diferenciação.

– Método usado para determinação da área entre

uma determinada curva e o eixo das abscissas.

4 Seção 5
 Cálculo Integral
Antiderivada: Definição
 Uma função F será chamada de antiderivada de
uma função f no intervalo I se F ’(x) = f(x) para
todo x pertencente ao intervalo I.

 Exemplo:
f (x)  10 x  4
F (x)  5x 2  4 x
F (x)  f (x)

5 Seção 5
 Cálculo Integral
Teorema
1. Se f’(x) = 0 para todo x no intervalo I, então F é
uma função constante em I.

F(x)  C
Exemplos:
f ( x)  F ' ( x)  0  F ( x)  5
f ( x)  F ' ( x)  0  F ( x)  2
f ( x)  F ' ( x)  0  F ( x)  0

6 Seção 5
 Cálculo Integral
Teorema
 Sejam F e G duas funções tais que F ’(x) = G ’(x)
para todo x no intervalo I. Então haverá uma
constante C, tal que
f ( x )  g( x )  C
para todo x em I.
 Exemplo:
F (x)  4 x 3  2 x  3
G( x )  4 x 3  2 x  5
F ' (x)  G' (x)  12x 2  2

7 Seção 5
 Cálculo Integral
Teorema
 Seja F uma antiderivada particular de f em um
intervalo I. Então toda antiderivada de f em I será
dada por

F (x)  C

onde C é uma constante arbitrária. Todas as

antiderivadas de f em I poderão ser obtidas,
atribuindo-se certos valores a C.

8 Seção 5
 Antidiferenciação
ou Integração
 Processo para encontrar o conjunto de todas as
antiderivadas de uma dada função.
 Notação:

 f (x)dx  F (x)  C  F ' (x)  f (x)

em que
f (x)dx  dF (x)

9 Seção 5
 Cálculo Integral
Formas Padrões

 dx  x  C
 a  f (x)dx  a   f (x)dx
 [ f (x)  g(x)]dx   f (x)dx   g(x)dx
n 1
n x
 x dx  n  1  C para n  -1

10 Seção 5
 Cálculo Integral
Formas Padrões: Exercícios Propostos

 Calcule as integrais abaixo:

 5x  2 x dx
2
1.

 2 x  3x dx
2 4
2.

 1 3
3.   x 3  4 x  dx

11 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 1

 5x  2 x dx   5x dx   2 x
2 2
dx 
2
 5 x dx  2 x dx
 x2   x3  2
5x 2 x 3
 5   2    C   C
2 3 2 3

12 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 2

 2x 
 3 x dx   2 x dx   3 x dx 
2 4 2 4

 x ( 2 1)
  x ( 4 1)

 2 x dx  3  x dx  2
2 4
  3  C 
 ( 2  1)   ( 4  1) 
 x 1   x 5  2 3x 5
 2   3   C    C
 1  5  x 5

13 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 3
 1 3
  x 3  4 x 

dx  
 x 3
 4 x 
3
dx   x 3
dx   4 x 3
dx 

 x ( 3 1)
  x (3 1)

  x dx  4  x dx  
3 3
  4  C 
 ( 3  1)   (3  1) 

 x 2   x4  1 4
   4    C   2
 x C
 2   4  2x

14 Seção 5
 Cálculo Integral
Teorema
 Sejam g uma função diferençável e n um número
racional. Então:
u
n 1
n [g ( x )]
 [g(x)] [g(x)dx]  n  1  C n  1

u du

15 Seção 5
 Cálculo Integral
Regra da Cadeia
 Seja g uma função diferençável e seja o intervalo
I a imagem de g. Sejam f uma função definida em
I e F uma antiderivada de f em I. Então:

 f (g(x))[g(x)dx]  F (g(x))  C
u du u

16 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule as seguintes integrais:

 3x  2 dx
3
4.

3x
5.  1 x 2
dx

17 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 4

 3x  2 dx
3

du du
u  3x  2   3  dx 
dx 3
3 du 1 3
 3x  2 dx   u 3  3  u du
3

1 u 4
u 4
3x  24
  C  C  C
3 4 12 12

18 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 5
3x
 dx
1  x2
2 du
u 1 x   2 x  du  2 xdx
dx
3x 3 2 xdx 3 du 3 1 / 2
 dx       u du
1  x2 2 1  x2 2 u 2
3 1/2
 2u  3 1  x 2
2
 
1/2
 3 1  x2  C

19 Seção 5
 Cálculo Integral
Formas Padrões

1 
x dx  ln x  C , se x > 0 
 1
  dx  ln x  C
1  x
x dx  ln(  x )  C , se x < 0


1
 g(x) g(x)dx  ln g(x)  C
1
 u du  ln u  C

20 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule as seguintes integrais:

3x 2
6.  x 3  3dx

3x 5  x  1
7.  x 6  x 2  2x dx

21 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 6
2
3x
 x 3  3dx
3 du 2 2
u  x 3  3x  du  3x dx
dx
2
3x 1 3
 x 3  3dx   u du  ln u  C  ln x  3  C

22 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 7
3x 5  x  1
 x 6  x 2  2 x dx
6 2 du
u  x  x  2x   6x 5  2x  2
dx
 du  2(3x 5  x  1)dx
3x 5  x  1 du 1 1 1
 x 6  x 2  2 x dx   2u  2  u du  2 ln u  C
1
 ln x 6  x 2  2 x  C
2
23 Seção 5
 Cálculo Integral
Formas Padrões

x x
e dx  e  C
u u
g( x ) g( x )
 e g ( x )dx  e C

du

24 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule as integrais abaixo:

3x
8. e dx

3 x4
9. x e dx

25 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 8
3x
e dx
du
u  3x  du  3dx  dx 
3
3x u du 1 u
 e dx   e 3  3  e du
1 u 1 3x
 e C  e C
3 3
26 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 9
3 x4
x e dx
4 3 du 3
u  x  du  4 x dx   x dx
4
3 x4 x4 3 u du 1 u
 x e dx   e x dx   e 4  4  e du
u x4
e e
 C  C
4 4
27 Seção 5
 Cálculo Integral
Formas Padrões

x
x a
 a dx  ln a  C 0a 1

u u
g( x )
g( x ) a
 g(x)dx  ln a  C
a 0a 1

du

28 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule a integral abaixo:

2 x3
10. x 3 dx

29 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 10
2 x3
x 3 dx
3 2 du 2
u  x  du  3x dx   x dx
3
2 x3 x3 2 u du 1 u
 x 3 dx   3 x dx   3 3  3  3 du
3
1 3 u 3 x
  C  C
3 ln 3 3  ln 3
30 Seção 5
 Integral Definida

 Qual a área da figura em azul sob o gráfico da

função f(x) = 2, entre x = 1 e x = 4?

2 f(x) = 2

A=?
1 4

31 Seção 5
 Integral Definida

 Método 1:
A figura em azul é um retângulo de base (b) igual a 3 e
altura (h) igual 2. Pela fórmula da área de um retângulo,
temos:
A  bh  32  6

h=2

b=3

32 Seção 5
 Integral Definida

 Método 2:
A Integral Indefinida de f(x) = 2 é:

F (x)   2dx  2 dx  2x  C

Aplicando a antiderivada nos pontos x = 1 e x = 4, temos:

F (1)  2(1)  C  2  C
F (4)  2(4)  C  8  C

33 Seção 5
 Integral Definida

 A diferença entre F(4) e F(1):

F (4)  F (1)  (8  C )  (2  C )  6

é a integral definida de f(x) de x = 1 a x = 4,

denotada por:
4
1 f (x)dx

34 Seção 5
 Integral Definida

 Qual a área da figura em azul sob o gráfico da

função f(x) = x – 1, entre x = 1 e x = 4?

f(x) = x – 1
3

A=?
1 4

35 Seção 5
 Integral Definida

 Método 1
 A figura em azul é um triângulo de base (b) igual a 3 e
altura (h) igual 3… Pela fórmula da área de um triângulo,
temos: bh 33
A   4,5
2 2

h=2

b=3
36 Seção 5
 Integral Definida

 Método 2: A Integral Indefinida de f(x) = x – 1 é:

x2
F ( x )   ( x  1)dx   xdx   dx   x C
2
Aplicando a antiderivada nos pontos x = 1 e x = 4, temos:
(1)2 1
F (1)   (1)  C   1  C  0,5  C
2 2
( 4 )2 16
F ( 4)   ( 4)  C   4 C  4 C
2 2

37 Seção 5
 Integral Definida

 A diferença entre F(4) e F(1):

F ( 4)  F (1)  ( 4  C )  ( 0,5  C )  4,5

é a integral definida de f(x) de x = 1 a x = 4, denotada por:

4
1
f ( x )dx

38 Seção 5
 Integral Definida

 O resultado da integral definida das duas funções

anteriores para o intervalo [1; 4] se confunde com a área
limitada pelo gráfico da função, o eixo x e as retas verticais
x = 1 e x = 4.
 Para os casos anteriores, a utilização do cálculo integral foi
supérflua. Afinal de contas, usando as fórmulas para as
áreas das figuras geométricas geradas, obtivemos o
mesmo resultado.
 A utilização da integração para o cálculo de áreas se torna
imprescindível quando não existe fórmula para a figura
geométrica gerada.

39 Seção 5
 Integração Definida
Cálculo de Áreas
 Suponha que queremos calcular a área sob o
gráfico de f no intervalo [a, b]:

f(x)

A=?

a b

40 Seção 5
 Integração Definida
Cálculo de Áreas
 Podemos estimar um valor para a área
aproximando-a por uma série de retângulos.

f(x)
Utilizamos retângulos
para a aproximação
porque conhecemos
a fórmula da área de
um retângulo

a b

41 Seção 5
 Integração Definida
Cálculo de Áreas
 Para melhorar a estimativa, podemos sempre
diminuir a base dos retângulos.

f(x)

a b

42 Seção 5
 Integração Definida
Cálculo de Áreas
 Para essa aproximação, a estimativa da área é dada pelo
somatório das áreas dos 6 retângulos:

A  A R1  A R2  A R3  A R4  A R5  A R6

 Chamando de bi e de hi, respectivamente, a base e a

altura do retângulo Ri, temos:
6 6
A   A Ri   bi  hi 
i 1 i 1

43 Seção 5
 Integração Definida
Cálculo de Áreas
 Fazendo a base tender a zero – ou, de forma equivalente,
fazendo o número de retângulos tender a infinito – temos
um somatório que, no limite, será igual à área procurada:
n n
A  lim  A Ri  lim  bi  hi 
n  n 
i 1 i 1

 Identificando cada base bi por xi e cada altura hi por f(xi),

com xi dentro do intervalo xi, temos:
n b
A  lim  f ( x i )x i   f ( x )dx
n  a
i 1

44 Seção 5
 Integral Definida
Cálculo de Áreas: Conclusão
 Seja f uma função contínua em [a, b] e f(x) > 0 em
todo o intervalo.
 Seja R a região limitada pela curva y = f(x), o eixo
dos x e as retas verticais x = a e x = b.
 Se A é a área de R, então:

n b
A  lim  f ( x i )x i   f ( x )dx
n  a
i 1

45 Seção 5
 Integral Definida
Nomenclatura

LIMITE INTEGRANDO
SUPERIOR
b
 f ( x )dx
SINAL DE
INTEGRAL
a
LIMITE
INFERIOR

46 Seção 5
 Integral Definida

 Seja f uma função contínua no intervalo fechado

[a, b], e seja F uma antiderivada de f em [a, b].

F’(x) = f(x) para

qualquer x em [a, b]
 Então:

b b

a
f ( x )dx  F ( x ) a  F (b )  F (a )

47 Seção 5
 Exercício Proposto

11. Qual a área da figura sob o gráfico da função

f(x) = 0,2x3–1,6x2+3x+10, entre x = 1 e x = 6?

A=?

48 Seção 5
 Exercício Proposto
Solução: Exercício 11
 A Integral Indefinida de f(x) é:

F (x)   (0,2 x 3  1,6 x 2  3x  10)dx 

F (x)   0,2 x 3dx   1,6 x 2dx   3xdx   10dx
F (x)  0,2 x 3dx  1,6  x 2dx  3 xdx  10  dx
4 3 2
x x x
F (x)  0,2   1,6   3   10 x  C
4 3 2

49 Seção 5
 Exercício Proposto
Solução: Exercício 11
 A área procurada é igual a diferença entre F(6) e
F(1):
 0,2 1,6 3
F (1)  4  3  2  10  C  11,01667  C

0,2  1.296 1,6  216 3  36
F (6)     10  6  C  63,6  C
 4 3 2
F (6)  F (1)  (63,6  C )  (11,01667  C )
 52,5833

50 Seção 5
 Exercício Proposto

12. Calcule a área entre a função f(x) = x2 + 5, o eixo

dos x, e as retas x = -2 e x = 3.

A=?

51 Seção 5
 Exercício Proposto
Solução: Exercício 12

3
3
3 2 x 
2 (x  5)dx   3  5x  
  2
 27   8 
   15     10  
 3   3 
27  45  8  30 110
 
3 3

52 Seção 5
 Caso GR Health Research Inc.

 A GR Health Research Inc. realiza periodicamente uma

pesquisa para avaliar o percentual de obesidade no
universo composto por crianças de 8 anos de idade. Os
últimos levantamentos amostrais mostram uma
distribuição uniforme de probabilidades para os pesos
dessas crianças, entre 20kg e 70kg.

 Pede-se: Sabendo que uma criança de 8 anos é

considerada obesa se pesar 50kg ou mais, determine a
probabilidade de uma criança, escolhida aleatoriamente,
ser obesa.

53 Seção 5
 Caso GR Health Research Inc.
Solução
 A área sob o gráfico de uma distribuição probabilidades
deve ser igual a 1. Assim, a função em questão é a função
constante f(x) = 0,02.

A=1

54 Seção 5
 Caso GR Health Research Inc.
Solução
 Estamos interessados na área sob o gráfico de f limitada
à faixa [50; 70]: 70
A   0,02dx  0,02 x  50
70
50

 0,02  70  0,02  50 
 0,02  20  0,4
Pr(50  Peso  70 )  40%
Área = 1
A=?

55 Seção 5
 Integral Definida
Algumas Propriedades

b a

a
f ( x )dx    f ( x )dx
b
a

a
f ( x )dx  0
b b

a
k  f ( x )dx  k  f ( x )dx
a

56 Seção 5
 Integral Definida
Teorema
 Seja f uma função for integrável em um intervalo
fechado contendo a, b e c. Então:

b c b
a f (x)dx  a f (x)dx  c f (x)dx
para a, b e c em qualquer ordem.

57 Seção 5
 Integral Definida
Teorema: Exemplo
 A área da figura limitada pelo gráfico da função f(x)=x2 + 6,
o eixo x e as retas horizontais x = -2 e x = 3 é igual à soma
das áreas limitadas pelo gráfico de f, o eixo, entre as retas
x = -2 e x = 0 e as retas x = 0 e x = 3.

A A1 A2

58 Seção 5
 Solução do Exemplo
Área Total

3 2
A  2 (x  6)dx
3
3
x   27   8 
 
   6 x     6  3    6  (2)
 3  2  3   3 
27  8 125
  18  12 
3 3

59 Seção 5
 Solução do Exemplo
Soma das Áreas
3
0 2
A 1  2 (x  6)dx A 2  0 (x 2  6)dx
0 3
3
x 3
 x 
A 1    6 x  A 2    6 x 
 3  2  3 0
0  8   27  0 
A 1    6(0)    6(2) A 2    6  3    6  0
3   3  3  3 
8 44 A 2  9  18  27
A 1   12 
3 3
44 125
A  A1  A2   27 
3 3
60 Seção 5
 Integral Definida
Teorema
 Sejam:
– f contínua no intervalo fechado [a, b];
– m o mínimo absoluto do intervalo;
– M o máximo absoluto do intervalo.
 Então:

b
m(b  a)  a f (x)dx  M(b  a)

61 Seção 5
 Integral Definida
Teorema: Exemplo
 Considere a função f(x)= x2+2x–1 no intervalo
[-3; 2].

62 Seção 5
 Integral Definida
Teorema: Exemplo
Para esse exemplo, temos: m= -2; M= 6 e b – a = 5
2
2
x3

3 ( x  2x  1)dx   3  x  x 
2 2

3

 23 2   ( 3)3 2 
   2  2    (3)  ( 3) 
 3   3 
8 8 5
  4  2  9  9  3  1
3 3 3
5 5
 2  5   6  5  10   30
3 3

63 Seção 5
 Integral Imprópria

 Integrais definidas em que pelo menos um dos

limites é infinito são denominadas de integrais
impróprias.

 Exemplo:
 b 
 a
f ( x )dx ou 

f ( x )dx ou 

f ( x )dx

64 Seção 5
 Integral Imprópria

 b

a
f ( x )dx  lim  f ( x )dx
b  a
b b


f ( x )dx  lim 
a  a
f ( x )dx
 b


f ( x )dx  lim
b  
a
f ( x )dx
a 

65 Seção 5
 Exercícios Propostos

Calcule as seguintes integrais definidas:

0 x
13.
 e dx

 x
14. 0 e dx

66 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução : Exercício 13
0

x
e dx 

0

x
 lim e dx 
a   a
0
x
 lim (e )
a   a
0 a
 lim (e  e ) 
a  

 1 e 1
67 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução : Exercício 14


x
e dx 
0
a

x
 lim e dx 
a   0
a
x
 lim (e )
a   0
a 0
 lim (e  e ) 
a  

e  1  
68 Seção 5
 Integral Definida
Interpretação de Áreas Negativas
 Seja f(x) negativa entre a e b, isto é, f(x) < 0 para
x no intervalo [a, b].

a b

b
Então:  f ( x )dx  0
a

69 Seção 5
 Integral Definida
Interpretação de Áreas Negativas
 Como ÁREA é uma medida não-negativa,

a b
A1

a área A1 á dada por:

b
A 1    f ( x )dx  0
a

70 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule as seguintes integrais definidas e as

áreas entre a função e o eixo das abscissas.

1 2
15. 1 ( x  4)dx

6 2
16. 6 (x  4)dx

71 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 15
1
1
( x 2  4)dx 
1
x 
3
  4x  x2  4
 3  1
 1    1 
   4      4
 3   3 
2  22
3  8   
  3
1 22
A    ( x  4)dx 
2
1 3

72 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 16
x2  4

+ +
-
2 2 6
 ( x  4)dx   ( x  4)dx   ( x 2  4)dx
2 2
A
6 2 2

73 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 16
6
3
6 2 x   216    216 
6 ( x  4)dx    4 x   
 3  24  
  3  24   96
 3 
  6    

2 2 6
A  6 (x  4)dx  2 (x  4)dx  2 (x 2  4)dx
2 2

3 2 3 2 3 6
x  x  x 
A    4 x     4 x     4 x 
 3  6  3  2  3 2
160  32  160 352
A   
3  3  3 3

74 Seção 5
 Integral Definida
Área entre Duas Curvas
 Qual a área em azul, limitada pelos gráficos das
funções f e g e as retas verticais x = a e x = b?

g(x)

A=? f(x)

a b

75 Seção 5
 Integral Definida
Área entre Duas Curvas
 A área tracejada, A1, limitada pelo gráficos da
função g e as retas verticais x = a e x = b e eixo
das abscissas é igual a:
g(x)
f(x) b
A 1   g ( x )dx
A1 a

a b

76 Seção 5
 Integral Definida
Área entre Duas Curvas
 A área tracejada, A2, limitada pelo gráficos da
função f e as retas verticais x = a e x = b e eixo
das abscissas é igual a:
g(x)
b
f(x)
A 2   f ( x )dx
a

A2
a b

77 Seção 5
 Integral Definida
Área entre Duas Curvas
 Assim, a área procurada é dada por:
g(x)

A=? f(x)

a b
b b b
A  A 1  A 2   g ( x )dx   f ( x )dx   g ( x )  f ( x )dx
a a a

78 Seção 5
 Integral Definida
Área entre Duas Curvas
 Se a área procurada, A, estiver entre as curvas y1 = f(x) e y2 =
g(x) e as retas x = a e x = b para a  x eb
f ( x )  g( x ) x  [a, b]
então
b
A  a g(x )  f (x)dx

independentemente da posição das curvas em relação ao

eixo das abscissas.

79 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Calcule a área entre as funções abaixo no intervalo x = 0

e x = 3.

17. f ( x )  x e g( x )  3 x

2 2
18. f (x)  x  0,5x  5 e g(x)  x  2 x

80 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 17

g( x )  3x

A=?
3
f (x)  x

81 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 17
 Usando a fórmula da área de um triângulo,
temos:

b  h 3  9 27
Ag(x)     13,5
2 2 2
bh 33 9
Af (x)     4,5
2 2 2

A  13,5  4,5  9

82 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 17
 Usando a diferença entre as integrais, temos:

3 3
A   3x  x dx   2 xdx
0 0

2 3 2 2
x 3 0 9
0

83 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 18

g ( x )  x 2  2x

f ( x )  x 2  0,5 x  5

84 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 18
 Usando a diferença entre as integrais, temos:

 
3 3
 
A   x 2  2 x  x 2  0,5x  5 dx    1,5x  5dx
0 0
3
2
 1,5x   1,5  32   1,5  02 
    5x      5  3      5  0 
 2 0  2   2 
 6 ,75  15  8,25

85 Seção 5
 Cálculo Integral
Integração por Partes
 Sabemos que:
d
[ f (x).g(x)]  f (x)g(x)  g(x) f (x)
dx
Então:

f (x)g(x)   f (x)g(x)dx   g(x) f (x)dx

ou
 g(x) f (x)dx  f (x)g(x)   f (x)g(x)dx

86 Seção 5
 Integração por Partes
Exercícios Propostos
 Calcule as integrais abaixo:
x
19.  xe dx

20.  ln x dx

87 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 19

Sejam f (x)  x e g'(x)  e x

x
Logo, f'(x)  1 e g(x)   e dx  e x

Daí,
x x x
 f (x)g' (x)dx   xe dx  x  e   1  e dx
x x x
 x  e  e  C  e (x  1)  C
88 Seção 5
 Exercícios Propostos
Solução: Exercício 20

Sejam f (x)  ln x e g'(x)  1

df 1 1
Logo, f' (x)    df  dx e g(x)   1dx  x
dx x x
Daí,
1 
 g'(x) f (x)dx   1  ln x dx  ln x  x    x  x dx
 x ln x  x  C

89 Seção 5
 Exercícios Propostos

 Livro Básico 1
– Problemas de 1 a 20, páginas 188-189.
– Problemas de 21 a 25, páginas 194-196.
– Problemas de 26 a 31, página 203.
– Problemas de 32 a 35, página 205-206.
 Livro Básico 2
– Problemas de 1 a 48, páginas 228-229.
– Problemas de 1 a 30, página 274.

90 Seção 5