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Matemática II

Elaborado por

Prof. Gerson Lachtermacher, Ph.D.


Prof. Rodrigo Leone, D.Sc.

Seção 4
VERSÃO 2010-2
Conteúdos da Seção

 Aplicações de Derivadas
– Casos práticos
– Funções crescentes e decrescentes
– Máximos e Mínimos
– Gráfico Convexo e Gráfico Côncavo
– Máximos e Mínimos e a Derivada de Segunda Ordem
– Regra de L’Hôpital ou Regra de L´Hospital

2 Seção 4
Caso Pacotes GR

 A Pacotes GR fabrica embalagens especiais para


presentes, na maioria das vezes, em forma de um cubo. O
grande diferencial da empresa é possibilitar que cada lado
do cubo seja preparado de diferentes materiais: papelão
(R$ 30 por m2), isopor (R$ 20 por m2), madeira (R$ 40 por
m2) e, até mesmo, gesso (R$ 25 por m2). Suponha que um
cliente deseje uma embalagem cúbica com o fundo em
madeira, com laterais em papelão e a tampa em isopor.
 Pergunta-se: Qual o custo marginal se o lado da
embalagem for de 50 cm? E para um lado de 80 cm?

3 Seção 4
Caso Pacotes GR

Custo do Fundo( x )  40 x 2
Custo das Laterais( x )  4  (30 x 2 )
50cm
Custo da Tampa ( x )  20 x 2
Custo Total ( x )  40 x 2  120 x 2  20 x 2  180 x 2
50cm
d
Custo Total ( x )  360 x
dx
50cm
Custo Marginal( x )  360 x
Custo Marginal(0,5)  360  0,5  180
Custo Marginal(0,8)  360  0,8  288

4 Seção 4
Caso Pacotes GR

Custo Total



Custo Marginal
 tan (1) = 180
tan (2) = 288

5 Seção 4
Lei de Pareto de Distribuição
de Renda
O economista Vilfredo Pareto propôs a seguinte lei de
Distribuição de Rendas em um país (Weber, 2001):

a
N b
x
onde:
– N é número de indivíduos de uma dada população de
tamanho a, cuja renda excede x.
– b é uma constante, que é ajustada para cada país.

6 Seção 4
Lei de Pareto de Distribuição
de Renda - Exemplo
A lei de Pareto para um determinado país é dada pela
equação abaixo:

12
16  10
N
x5 4
Pergunta-se: Qual a taxa marginal de pessoas para uma
renda de R$ 2.000? E para uma renda de R$ 3.000?

7 Seção 4
Lei de Pareto de Distribuição
de Renda - Exemplo

8 Seção 4
Lei de Pareto de Distribuição
de Renda - Exemplo
 Cálculo da taxa marginal de pessoas para as diferentes
rendas:
16  1012 12 5 / 4
N( x )  5/4
 16  10 x
x
 5  9 / 4 20  1012
N ( x )  16  10     x
12
 9/4
 4  x
20  1012
N (2.000 )    747.674 À medida que
2.000 9/4
a renda aumenta
a taxa marginal
20  1012 diminui em módulo.
N (3.000 )    300.226
3.000 9/4

9 Seção 4
Funções Crescentes e
Decrescentes
 A função f é dita crescente no ponto x se a f ´(x)>0.
Se f ´(x)< 0, f é dita decrescente em x.

f (x)  0 f (x)  0

f (x)  0

10 Seção 4
Funções Crescentes e
Decrescentes
 Ache o intervalo em que a função

2
y  3x  7

é crescente e o intervalo em que ela é decrescente.

11 Seção 4
Funções Crescentes e
Decrescentes
2
y  3x  7 Decrescente Crescente

y  6x

Se x > 0 então y’ > 0 x < 0 então y’ < 0


x = 0 então y’ = 0
12 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos

 Dizemos que c é ponto de máximo relativo (ou


local) da função f , se f (c )  f ( x ) para todo x
pertencente à vizinhança de c. Nesse caso,
dizemos que f(c) é o máximo relativo (ou local)
da função.
 Dizemos que c é ponto de mínimo relativo (ou
local) da função f , se f (c )  f ( x ) para todo x
pertencente à vizinhança de c. Nesse caso,
dizemos que f(c) é o mínimo relativo (ou local)
da função.

13 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos

Máximo relativo

0
+ - Mínimo relativo

- 0 +

14 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos
Advertências
1. f ’(c) = 0 não implica na existência de um máximo ou de um
mínimo relativo em x = c, mesmo que f(x) e f ’(x) sejam
contínuas em c.

15 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos
Advertências
2. Um máximo ou um mínimo relativo no ponto c implica em
f ’(c) = 0 somente se f e f ’ forem contínuas em c.

2
f (x)  x

f ( x )  2 x

16 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos
Advertências
3. Mesmo no caso de descontinuidade de f ’ em x = c, pode
existir um extremo relativo em c.

1
f ( x )   x  2 3

1
f ( x )  2
3  x  2 3

17 Seção 4
Máximos e Mínimos Relativos
Procedimento de Procura
1. Calcule f’(x);
2. Encontre os pontos críticos da função: as raízes da
equação f’(x) = 0 e/ou os pontos de descontinuidade (finita
ou infinita);
3. Verifique a mudança de sinal em torno dos pontos críticos:
Se f’ (x) muda de + para –, então f(c) é um máximo
relativo;
Se f’ (x) muda de – para +, então f(c) é um mínimo
relativo;
Se f’ (x) não muda de sinal, então c é um ponto de
inflexão.

18 Seção 4
Exercícios Propostos

Encontre os máximos e/ou mínimos relativos das


seguintes funções:

2
1. f ( x )  x  3x  2

3 2
2. f ( x )  x  3x  1

19 Seção 4
Exercícios Propostos
Solução: Exercício 1

f ( x )  x 2  3x  2
f ( x )  2 x  3  0  x  1,5
f (1,4)  0,2 e f (1,6)  0,2

O ponto x = 1,5 é um ponto de mínimo relativo.

20 Seção 4
Exercícios Propostos
Solução: Exercício 1 - Gráfico

f ( x)  x 2  3x  2

1,5
21 Seção 4
Exercícios Propostos
Solução: Exercício 2

f (x)  x 3  3x 2  1
f (x)  3x 2  6 x  0  x(3x  6)  0  x  0 ou x  2
 f (0,1)  3(0,1)2  6(0,1)  0,63
x 0 2
 f (0 ,1)  3(0 ,1)  6(0,1)  0 ,57
 f (1,9)  3(1,9)2  6(1,9)  10 ,83  11,40  0,57
x 2 2
 f (2 ,1)  3(2 ,1)  6(2,1)  13,23  12,60  0 ,63

22 Seção 4
Exercícios Proposto
Solução: Exercício 2 - Gráfico
f ( x )  3 x 2  6 x

f ( x )  x 3  3x 2  1

23 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés
 A KiMaravilha Picolés é uma micro-empresa cujos únicos
produtos são picolés de fruta. Seus custos de produção envolvem
o custo variável (ex.: embalagem, palito, fruta) de R$ 0,30 por
picolés e o custo fixo (ex.: aluguel dos freezers) de R$ 100,00. A
demanda pelos consumidores é variável com o preço de venda:
quanto mais barato o picolé, maior a quantidade vendida. A
expressão que aproxima essa relação é dada por:
Demanda = 320 – 80 x preço de venda.
 Questão: Qual o preço deve ser praticado para que a empresa
obtenha o maior lucro mensal possível?
 Hipótese: não há formação de estoque, pois tudo que for
produzido será vendido.

24 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés

Receita = Preço de Venda x Demanda = p x q


q q2
R  (4  )  q  4q 
80 80
Custos = Custo Variável + Custo Fixo

C  0,3  q  100
q2
Daí: L  R  C  (4  q  )  (0,3  q  100)
80
q2
 L    3,7  q  100
80

25 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés

2q
L' (q)   3,7
80
q
L' (q)  0   3,7  0  q  148
40
  147
 L' (147)  40  3,7  0,025  0
q  148 
 149
L' (149)   3,7  0,025  0
 40
q =148 é um ponto de máximo relativo

26 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés

 Usando a relação entre demanda e preço de venda,


temos:
q  320  80  p
 148  320  80  p
 80  p  172
 p  2,15
Conclusão: praticando o preço R$ 2,15, a empresa
conseguirá atingir o nível de vendas que proporciona
lucro máximo: L = R$ 173,80.

27 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés
Gráfico: Lucro

q2
L    3,7  q  100
80

28 Seção 4
Caso KiMaravilha Picolés
Gráfico: Receita x Custos

Máxima diferença
entre Receita e Custos

29 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos

 Dizemos que c é ponto de máximo absoluto da função f no


intervalo [a, b], se f (c) para
f (x) todo x pertencente a esse
intervalo. Nesse caso, dizemos que f(c) é o máximo absoluto
da função no intervalo.
 Dizemos que c é ponto de mínimo absoluto da função f no
intervalo [a, b], se para todo x pertencente a esse
f (c)  f (x)
intervalo. Nesse caso, dizemos que f(c) é o mínimo absoluto
da função no intervalo.

30 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Exemplo
Encontre os extremos absolutos de y = 3x + 2
1. No intervalo [2, 5]

Máximo absoluto

Mínimo absoluto

31 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Exemplo
2. No intervalo [2, 5)

Não Existe
Máximo absoluto

Mínimo absoluto

32 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Exemplo
3. No intervalo (2, 5)

Não Existe
Máximo absoluto

Não Existe
Mínimo absoluto

33 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Exemplo
 Encontre os extremos absolutos de y=x2+3x+2 em [-3, 1]
Máximo absoluto

Mínimo absoluto
e Mínimo Local

34 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Exemplo
 Encontre os extremos absolutos de y=x2+3x+2 em [-3, 1)
Não existe
Máximo absoluto

Mínimo absoluto
e Mínimo Local

35 Seção 4
Máximos e Mínimos Absolutos
Teorema do Valor Extremo
 Se a função f for contínua no intervalo fechado [a, b],
então f tem um valor máximo absoluto e um valor mínimo
absoluto em [a, b].

 Esse valor deve ser a imagem de um extremo relativo ou o


valor da função em um dos extremos do intervalo.

36 Seção 4
Extremos Absolutos no Intervalo
Fechado - Procedimento de Procura

1. Encontre os pontos críticos da função no intervalo: as


raízes da equação f’(x) = 0 e/ou os pontos de
descontinuidade (finita ou infinita);

2. Calcule o valor da função nos pontos críticos e nos


extremos do intervalo;

3. O maior entre os valores do item 2 é o máximo absoluto


da função no intervalo e o menor deles é o mínimo
absoluto da função no intervalo.

37 Seção 4
Otimização

 O ato de procura de um máximo ou mínimo de uma


função é chamado de otimização da função.
 O processo de otimização pode ser dividido em dois tipos
básicos:

– Sem restrição

– Com restrição

38 Seção 4
Gráfico Convexo

 O gráfico de uma função f é convexo no ponto (c, f(c)), se


existe f’(x) e se existe um intervalo aberto (a, b), contendo
c, tal que, para todos os valores de x  c em (a, b), o
ponto (x, f(x)) esteja acima da reta tangente ao gráfico em
(c, f (c)).

a c b

39 Seção 4
Gráfico Côncavo

 O gráfico de uma função f é côncavo no ponto (c, f(c)), se


existe f’(x) e se existe um intervalo aberto (a, b), contendo
c, tal que, para todos os valores de x  c em (a, b), o
ponto (x, f(x)) esteja abaixo da reta tangente ao gráfico
em (c, f (c)).

a c b

40 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem
 Seja f uma função derivável em 1a e 2a ordens em um
intervalo aberto contendo c, então:

– Se f ’’(c) > 0, o gráfico de f é convexo (ou côncavo para


cima) em (c,f(c));

– Se f ’’(c) < 0, o gráfico de f é côncavo (ou côncavo para


baixo em (c,f(c)).

41 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem
 Seja uma função f, derivável em 1a e 2a ordens em c, com f
(x) e f ’(x) contínuas. Então:

– Se f ’(c) = 0 e f ’’(c) > 0, c é um mínimo relativo;

– Se f ’(c) = 0 e f ’’(c) < 0, c é um máximo relativo;

– Se f ’(c) = 0 e f ’’(c) = 0, testar a vizinhança de c.

42 Seção 4
Máximos e Mínimos
Ponto de Inflexão
 Uma função f tem um ponto de inflexão em um ponto c, se
nesse ponto o gráfico da função muda de concavidade.

 Geometricamente, a tangente no ponto c cruza o gráfico da


função.

 Se uma função f tem ponto de inflexão em x = c para o


qual a segunda derivada é contínua, então:

f (c )  0

43 Seção 4
Otimização Sem Restrições
Exemplo
 Dada a função f(x) = x3 – x2 – x + 5, calcule seus
extremos relativos e indique se são máximos ou
mínimos.
f '( x )  3 x 2  2 x  1
2  x  1/ 3
f '( x )  0  3 x  2 x  1  0  
x  1
f ''( 1/ 3)  4  0  Máximo Local
f ''( x )  6 x  2  
f ''(1)  4  0  Mínimo Local

44 Seção 4
Otimização Sem Restrições
Exemplo

f(x) = x3– x2–x+5

Pontos Críticos

Máximo Mínimo
Local Local
f ' ( x )  3 x 2  2x  1

45 Seção 4
Otimização Sem Restrições
Exemplo
Côncava Convexa f(x) = x3– x2–x+5

f ' ' ( x )  6x  2

Côncava Convexa

46 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem: Exemplo
 Dada a função f(x) = x3 + 3, calcule seus extremos
relativos e indique se são máximos ou mínimos.

f '( x )  3 x 2
f '( x )  0  3 x 2  0  x  0
f ''( x )  6 x  f ''(0)  0
f '( 0,1)  3( 0,1)2  0,03  0 
2   Ponto de Inflexão
f '(0,1)  3(0,1)  0,03  0 

47 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem: Exemplo
f(x) = x3 + 3

+
Ponto de
inflexão

=0

48 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem: Exemplo
 Dada a função f(x) = x4, calcule seus extremos relativos e
indique se são máximos ou mínimos.

f '( x )  4 x 3
f '( x )  0  4 x 3  0  x  0
f ''( x )  12 x 2  f ''(0)  0
f '( 0,1)  4  0,1  0 
3

  não é Ponto de Inflexão


f '( 0,1)  4  0,1  0 
3

49 Seção 4
Máximos e Mínimos
Derivada de Segunda Ordem: Exemplo
f(x) = x4

f’’(x) = 12x2
Não é
ponto de
inflexão

50 Seção 4
Máximos e Mínimos
Pontos de Inflexão: Advertências
 Um ponto de inflexão em x = c implica f ’’(c) = 0, somente
se f(x) e f ’’(x) são contínuas em x = c.

 f ’’(c) = 0 não implica ponto de inflexão em x = c, mesmo


que f(x) e f ’’(x) sejam contínuas em x = c, isto é, f ’’(c) = 0
é condição necessária mas não suficiente para um ponto
de inflexão.

51 Seção 4
Máximos e Mínimos
Pontos de Inflexão: Advertências
 Um ponto de inflexão também pode ocorrer num valor x=c,
para o qual a função f é contínua e f ’’ é descontínua.

 Novamente, a mudança de concavidade é condição


necessária, isto é, a segunda derivada deve mudar de
sinal para a existência de um ponto de inflexão.

52 Seção 4
Pontos de Inflexão
Procedimentos de Procura
1. Ache os valores c para os quais f ’’(c) = 0 ou f’’ é
descontínua, com f(c) contínua.

2. Para cada um destes valores, verificar se a segunda


derivada muda de sinal na vizinhança de c:
Se f ’’(x) muda de sinal, então, existe ponto de inflexão.
Se f ’’(x) não muda de sinal, então não existe ponto de
inflexão.

53 Seção 4
Regra de L’Hôpital

 Se

f ( x )
f (a )  g (a )  0 ou f (a )  g (a )   e lim g ( x )
existe
x a
f (x) f ( x )
 lim g( x )
 lim g ( x )
x a x a

 Essa regra vale para a finito ou infinito.

.
54 Seção 4
Regra de L’Hôpital
Exemplos
 Determine os seguintes limites:
3
x x
1. lim 2
x  1 x  x

ln( x  1)
2. lim 2
x 2 x  4

3x
3. lim x
x  e

55 Seção 4
Regra de L’Hôpital
Solução: Exemplo 1

x3  x 0
lim 2 
x  1 x  x 0
3 2
x x 3x  1
 lim 2  lim
x  1 x  x x  1 2 x  1
2
3(1)  1 2
   2
2(1)  1  1

56 Seção 4
Regra de L’Hôpital
Solução: Exemplo 2

ln( x  1) 0
lim 2 
x 2 x  4 0
1
ln( x  1) x  1 1
 lim 2  lim  lim
x 2 x  4 x 2 2 x x 2 2 x ( x  1)

1 1
 
2(2)(2  1) 4

57 Seção 4
Regra de L’Hôpital
Solução: Exemplo 3
x
3 
lim x 
x   4 
3x 3 x  ln 3  
 lim x  lim x 
x   4 x   4  ln 4 
x x
3  ln 3 3  ln 3  ln 3  
 lim x  lim x 
x   4  ln 4 x   4  ln 4  ln 4 

58 Seção 4
Regra de L’Hôpital
Solução: Exemplo 3

x
3 
lim x 
x   4 
x x
3 3 x
 lim x  lim    lim (0,75)  
x   4 x   4  x  

59 Seção 4
Exercícios Propostos

 Livro Básico 1
– Problemas de 1 a 76, páginas 168-171, 173, 177-178
e 180-185.
 Livro Básico 2
– Problemas de 1 a 34, páginas 146-147.
– Problemas de 1 a 27, páginas 151-153.
– Problemas de 1 a 25, página 158.
– Problemas de 1 a 45, páginas 164-165.
– Problemas de 1 a 35, páginas 170-172.
– Problemas de 1 a 32, páginas 183-184.
– Problemas de 1 a 26, página 189.
– Problemas de 1 a 14, páginas 194-195.

60 Seção 4

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