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Cálculo I
Resultados sobre funções 16.12.2022
No que se segue, X designará sempre um subconjunto não vazio de R.
Definições de limite
Sejam f : X → R uma função, c ∈ X ′ e a ∈ R.
2. Pensem no que podem afirmar se lim f (x) > a, com a ∈ R, ou se substituitrm o “>” por “<”, ou se
x→c
substituirem o c por −∞ ou +∞, . . .
4. Teorema de Heine-Borel
Seja f : X → R uma função e c ∈ X. Então
1. Teorema de Weierstrass
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua. Então f tem máximo e mı́nimo absolutos.
2. Teorema de Bolzano-Cauchy
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua. Então f ([a, b]) contém o intervalo fechado de extremos f (a)
e f (b).
3. Corolário
Se f : [a, b] → R é uma função contı́nua e f (a) f (b) < 0 então existe c ∈]a, b[ tal que f (c) = 0.
8. Pelo resultado anterior, concluimos que as funções inversas (nos intervalos onde fizerem sentido) de
funções polinomiais, exponenciais, trigonométricas e hiperbólicas são funções contı́nuas.
4. Seja f : [a, b] → R uma função derivável em c ∈]a, b[X ∩ X ′ ]. Se c é um extremo de f então f ′ (c) = 0.
5. Teorema de Rolle
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua, derivável em ]a, b[. Então existe c ∈]a, b[ tal que f ′ (c) = 0.
6. Corolário
Seja f : [a, b] → R uma função contı́nua, derivável em ]a, b[. Então, entre dois zeros consecutivos de
f ′ , existe no máximo um zero de f .
7. Seja f : R → R uma função derivável. Se f ′ tem k zeros (k ∈ N) então f tem, no máximo, k + 1 zeros.
8. Seja f : [a, b] → R uma função derivável em c ∈]a, b[. Se c é um extremo de f então f ′ (c) = 0.
9. Teorema de Lagrange
f (b)−f (a)
Se f : [a, b] → R uma função contı́nua, derivável em ]a, b[, então existe c ∈]a, b[ tal que f ′ (c) = b−a .
Então
f (x) f ′ (x)
lim = lim ′ .
x→a g(x) x→a g (x)
12. Corolário
Seja f : [a, b] → R uma função derivável tal que f ′ (a) f ′ (b) < 0. Então existe c ∈]a, b[ tal que f ′ (c) = 0.
Universidade do Minho
Departamento de Matemática e Aplicações
Cálculo I
Resultados sobre séries 02.11.2022
Licenciatura em Matemática
Sejam (an )n e (bn )n sucessões. Então:
∞
X ∞
X ∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
1. an e bn convergem ⇒ (an + bn ) e (an + bn ) = an + bn
n=0 n=0 n=0 n=0 n=0 n=0
∞
X ∞
X ∞
X ∞
X
2. λ ∈ R e an ⇒ λan converge e λan = λ an
n=0 n=0 n=0 n=0
∞
X
a
3. an = a rn , |r| < 1 ⇒ an converge e tem soma S = 1−r
n=0
∞
X
4. an = a rn , |r| ≥ 1, a ̸= 0 ⇒ an diverge
n=0
∞
X
5. an converge ⇒ lim an = 0
n
n=0
∞
X
6. [Critério de d’Alembert] Estudo da série an , com an > 0, ∀n ∈ N,
n=0
an+1 < 1
a série converge
lim =α =1 nada se conclui
n an
>1 a série diverge
∞
X
7. [Critério de Cauchy] Estudo da série an , com an ≥ 0, ∀n ∈ N,
n=0
√ < 1
a série converge
lim n an = α = 1 nada se conclui
n
>1 a série diverge
∞
(
X 1 converge se α > 1
10.
nα diverge se 0 < α ≤ 1
n=0
Universidade do Minho
Licenciatura em Matemática
Departamento de Matemática e Aplicações
Cálculo I
Resultados sobre sucessões 01.11.2022
5. (an )n admite uma subsucessão monótona (toda a sucessão tem uma subsucessão monótona)
6. (an )n limitada ⇒ (an )n tem uma subsucessão convergente (basta usar 5. e 1.)
7. (an )n tem limite ⇒ todas as subsucessões de (an )n têm o mesmo limite (mesmo quando o limite de (an )n é +∞ ou
−∞)
8. (an )n tem duas subsucessões (aφ(n) ) e (aψ(n) ) com limite α e N = {φ(n) : n ∈ N} ∪ {ψ(n) : n ∈ N} ⇒
lim an = α (nota: α ∈ R ∪ {−∞, +∞})
n
10. (an )n converge para zero, (bn )n sucessão limitada ⇒ (an bn )n converge para zero
0 1
(g ◦ f )0 (x) = g 0 (f (x))f 0 (x)) f −1 (x) =
f 0 (f −1 (x))
1
(ex )0 = ex log0 x =
x
1
(ax )0 = ax log a log0a x =
x log a
sh0 x = ch x ch0 x = sh x
1 −1
arcsen0 x = √ arccos0 x = √
1 − x2 1 − x2
1 −1
arctg0 x = arcotg0 x =
1 + x2 1 + x2
1 −1
arcsec0 x = √ arcosec0 x = √
x x2 − 1 x x2 − 1
1 1
argsh0 x = √ argch0 x = √
1 + x2 x2 −1
1 1
argth0 x = argcoth0 x =
1 − x2 1 − x2
−1 −1
argsech0 x = √ argcosech0 x = √
x 1 − x2 x 1 + x2