EDOs SEPARÁVEIS

As EDOs separáveis são equações diferenciais que podem ser escritas

na forma
dy
g ( y )  f ( x) ,
dx
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g ( y ) dy  f ( x) dx
e a solução é dada por

 g ( y ) dy 
 f ( x)dx  C .
Exemplos:
dy
Ex1) y  4 x
dx
y ( x)  ?

ydy  4 xdx

 ydy  4 xdx

y² 4 x² y²
  C   2 x ²  C
2 2 2
y ²  4 x ²  2C (2C  k )
y ( x)    4 x ²  k
 2
dy  t 
Ex2)  
dt  y 
y (t )  ?
dy t ²

dt y ²
y ² dy  t ² dt

 
y ² dy  t ² dt

y³ t ³
 C
3 3
y ³  t ³  3C (3C  k )
y (t )  3 t ³  k
 dy
Ex3)  1  y²
dx
y ( x)  ?
dy
 dx
1  y²
dy
 1  y² 
 dx

du 1  u
  arctan   C ; a  1, u  y
a²  u ² a a
1  y
arctan   x  C  arctan y  x  C
1 1
y ( x)  tan( x  C )
 dY
Ex4)  eu Y
du

Y (u )  ?
dY eu
 Y
du e
eY dY  eu du
eY dY  eu du
 
eY  eu  C
Y (u )  ln(eu  C )
Ex5) (1  x )dy  y ² dx  0

y ( x )  ? ou x ( y )  ?

(1  x )dy  y ² dx
dy dx

y² 1  x
2 dx
y dy  
x 1
2 dx
y dy  

x 1
y 1
  ln( x  1)  C
( 1)
1
 ln( x  1)  C ( C  ln k )
y
1
 ln( x  1)  ln k
y

PROPRIEDADES:
A
ln A  ln B  ln AB , ln A  ln B  ln
B

1
 ln k ( x  1)
y
1
y ( x) 
ln k ( x  1)
 PROBLEMA DE VALOR INICIAL (PVI)

Uma EDO satisfazendo algumas condições adicionais é denominada

Problema de Valor Inicial (PVI).

e x  y '2 y  arctan( x)
Exemplo: 
 y ( 0)  
Resolver os seguintes PVIs:
 dy  8

Ex1)  dx
 y (1)  3
y ( x)  ?

Passo 1: EDO
dy  8dx

 dy   8dx
y ( x)  8 x  C
(Solução Geral)
Passo 2: Condição Inicial
x  1
y (1)  3  
y  3
3  8.1  C  C  5

Passo 3: Solução do PVI

y ( x)  8 x  5
(Solução Particular)
  y '5 x 4 y  x 4
Ex2) 
 y ( 0)  2
y ( x)  ?

Passo 1: EDO
4
 p ( x )  5 x
y '5 x 4 y  x 4   4
 q ( x )  x
4
 5x dx x5
Fator Integrante:  ( x)  e e

Solução Geral: y ( x) 
e
1
x5
 e x5 4
x dx  C 
Calculando a integral:
5 4 du
u  x  du  5 x dx  dx  4
5x
u x5
x5 4 du 1 u u 4 e e

I  e x dx  e x
5x 
4

5
e du   C 
5  5
C

Portanto:
5 5
1  e x  ex
 C
y ( x)  5 C  5 
x  5  x x5
e   5e e
x5 1
y ( x)  Ce 
5
(Solução Geral)
Passo 2: Condição Inicial

x  0
y (0)  2  
y  2
05 1 0 1 1 9
2  Ce   2  Ce   2  C   C 
5 5 5 5

Passo 3: Solução do PVI

9 x5 1
y ( x)  e 
5 5
(Solução Particular)
  dv  a

Ex3)  dt
v(0)  v0
v (t )  ?

Passo 1: EDO
dv  adt

 dv   adt
v (t )  at  C
(Solução Geral)
Passo 2: Condição Inicial

t  0
v (0)  v0  
v  v0
v0  a.0  C  C  v0

Passo 3: Solução do PVI

v(t )  v0  at
(Solução Particular)
  dy  2 x  1

Ex4)  dx 3 y ²  3
 y (4)  5
y ( x)  ?

Passo 1: EDO
(3 y ²  3) dy  ( 2 x  1) dx

 (3 y²  3)dy   (2 x  1)dx
y ³  3 y  x²  x  C
(Solução Geral)
Passo 2: Condição Inicial

x  4
y ( 4)  5  
y  5
5³  3.5  4²  4  C  110  20  C  C  90

Passo 3: Solução do PVI

y ³  3 y  x ²  x  90
(Solução Particular)
Exercícios:
pp. 43-44, ns 23 ao 45
p. 63, ns 50 ao 57
Ref: Equações Diferenciais. Bronson e Costa. Ed Bookman.