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Creative Communities. Interfaces of nature and culture in the sustainable management of cultural landscapes of Peruaçu's river valley View project
All content following this page was uploaded by Ana Carolina Brugnera on 23 November 2019.
RESUMO
Como fruto de um diário de viagem ao norte de Minas Gerais realizado em parceria com o Instituto
Pequi do Cerrado, a soma do embasado teórico em produções científicas recentes – tais como o
projeto de pesquisa de doutorado da primeira autora junto ao Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e, monografia do segundo autor
pelo MBA em Gestão de Bens Culturais da Fundação Getúlio Vargas – neste artigo, buscamos refletir
sobre o conhecimento adquirido através da experiência vivida em visitas a região do entorno do
Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, mantendo, como alicerce dos ideais aqui defendidos, um
referencial teórico derivado do conceito de meio ambiente cultural, onde é intrínseca a análise da
paisagem, os cenários de ocupação, as transformações do território, tanto em seus aspectos físicos
como culturais, e do desenvolvimento sustentável. Defendemos o princípio de que as comunidades
criativas locais devem fazer parte de processos de gestão do território que habitam. Visamos valorizar
o seu conhecimento popular passado de geração em geração através de registros feitos a partir de
narrativas de obtenção do conhecimento do seu patrimônio tangível e intangível. Registro este
realizado através de uma expedição em busca da troca de conhecimento entre ciência e tradição,
onde os atores sociais e representantes das diversas comunidades envolvidas são protagonistas do
trabalho que está sendo desenvolvido. No que se refere as diretrizes acadêmicas, este trabalho tem
cunho de extensão e sustentabilidade, pois permite a interação entre os pesquisadores e as
comunidades envolvidas, uma forma de vivenciar o processo de ensino e de aprendizagem além dos
limites da sala de aula, numa enriquecedora troca de conhecimentos e experiências. Enfim, em
nossos próximos passos, visamos através do conceito de economia criativa, promover o
empoderamento destas sociedades e, formular propostas de aceleração e crescimento de modo a
alavancar o seu potencial intangível, garantindo assim, de forma resiliente, sua sustentabilidade
sociocultural e econômica. Um benefício que está diretamente ligado inclusão social e melhoria da
qualidade de vida das comunidades estudadas. O potencial empregador, produtivo e criativo de
atividades culturais tornaram-se atributos importantes para um país como o Brasil, de diversidade
múltipla – natural, cultural e social – fruto de um território de dimensões continentais e da fusão de
diferentes etnias.
ABSTRACT
This research project aims to search for alternatives of territorial development with traditional creative
communities inserted in the cultural environment of the mesoregion in the North of Minas Gerais, and
to record its tangible and intangible heritage from narratives to obtain knowledge. This record will be
made through an expedition in search of knowledge exchange between science and tradition, where
social actors and representatives of the various communities involved will be the leading actors of the
work to be developed. Therefore, this project assumes the character of academic extension by
creating the opportunity for interaction between national and international researchers who also
discuss the subject and the communities involved, a way of experiencing the teaching and learning
process beyond the limits of the classroom, thus an enriching exchange of knowledge and experience.
Being so, learning about the different approaches to this theme – cultural heritage - in other countries,
would be of enormous value for the researcher. The territorial area of the field survey was defined by
the researcher as the site and surroundings of the Cavernas do Peruaçu National Park, located in the
Januária region. As a final goal, we will seek, through social inclusion and knowledge extroversion
workshops, to bring the knowledge generated throughout the research to the communities involved.
Furthermore, through the concept of creative economy, promote the empowerment of these societies,
and formulate proposals for their acceleration and growth in order to leverage their intangible potential,
thus ensuring, in a resilient way, their sociocultural and economic sustenance: a sociocultural benefit
that is directly linked to social inclusion and quality of life improvement of the studied communities.
The productive and creative potential of cultural activities have become important attributes for a
country of multiple diversity like Brazil, - natural, cultural and social - resulting from a territory of
continental dimensions and the fusion of different ethnicities.
O senhor tolere, isto é o sertão. Uns querem que não seja: que situado
sertão é por os campos-gerais a fora a dentro, eles dizem, fim de rumo,
terras altas, demais do Urucuia. Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo,
então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga:
é onde os pastos carecem de fechos; onde um pode torar dez, quinze
léguas, sem topar com casa de morador; e onde criminoso vive seu cristo-
jesus, arredado do arrocho de autoridade. O Urucuia vem dos montões
oestes. Mas, hoje, que na beira dele, tudo dá – fazendões de fazendas,
almargem de vargens de bom render, as vazantes; culturas que vão de
mata em mata, madeiras de grossura, até ainda virgens dessas lá há. O
gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o
que quer aprova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniões... O
sertão está em toda a parte (ROSA, 2001, p23-24).
A epígrafe, trecho literário de João Guimarães Rosa, serve como breve introdução ao
território norte-mineiro, o sertão e sua gente. Em julho de 2014, saímos de São Paulo e
tínhamos como destino de nossa viagem Bocaiuva/MG, cidade do Senhor do Bonfim.
Percorremos aproximadamente mil quilômetros pelas estradas que levam muitos viajantes
da região sul e sudeste do Brasil para estados do Nordeste, como a Bahia. Depois de
algumas idas e vindas para região, foi durante esta viagem nos despertou a atenção o
cenário acima citado por Guimarães, o sertão mineiro. O seu território, as paisagens
culturais, a formação de vilarejos, e comunidades tradicionais que o compõe. Conforme Art.
3o do Decreto n.º 6.040, de 7 de fevereiro de 2007 Institui a Política Nacional de
Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais:
Nos dias seguintes percorremos as estradas de terra, com buracos, pedras e outros
obstáculos quase intransponíveis, para conhecer um pouco mais sobre as manifestações
culturais, artísticas e de saberes e fazeres tradicionais.
Chegamos em um vilarejo, que para alguém de fora parece ser fixo, sem mudança
ou movimento, isolado do mundo. Para quem observa o local de dentro da janela do carro, o
lugar feito de casinhas rudimentares, construídas predominantemente de adobe com barro
extraído da própria região, parece ser um local tranquilo, de beleza sutil. Alguns animais se
movimentam, galinhas correm pelo campo e uma linha de fumaça surge de um galpão; ali
uma moça manuseia miniaturas de vasos que estão sendo moldados em argila.
Ela se chama Nilda Maria Muniz e naquele exato momento se ocupa da produção de
lembrancinhas para um casamento que ocorrerá em São Paulo. Este galpão é onde se
prepara a argila para manuseio e modelagem, trabalho dos membros de sua família a
gerações. Na infância, Dona Nilda brincava com o resto da argila que sobrava das peças
cerâmicas que sua avó produzia. Após a massa pronta, ela nos explica a técnica do
“levante”: a partir de uma bola de barro, com as mãos se levanta as paredes e se dá forma
aos objetos a serem produzidos com auxílio do coité, um pedaço de cuia. Depois do
acabamento e da pintura, a cerâmica vai ao forno. Dona Nilda vive na comunidade dos
Oleiros do Candeal, localizada no município de Cônego Marinho, vizinho de Januária. Ela e
outros integrantes desta sociedade produzem potes, vasos, moringas dentre outros objetos
modelados a partir do barro. Os potes, que no dia-a-dia da comunidade armazenam água,
são vendidos nos mercados da região e incorporam em sua forma e decoração uma estética
e um saber tecnológico aprimorados ao longo das gerações.
Figura 2 – Olaria do Candeal. Dona Nilda fabricando peças e Dona Emília no atelier
OBJETIVOS
Esta contextualização e aproximação ao tema nos fez refletir sobre possíveis ações
a se desenvolver junto a estas comunidades. Como desenvolver? Qual seriam nossos
objetivos. Até o momento chegamos à conclusão de algo próximo ao que aqui
apresentaremos:
O objetivo geral seria desenvolver ações que busquem uma inovadora alternativa
para o desenvolvimento sustentável do meio ambiente cultural, capazes de promover o
entendimento das transformações culturais, sociais, econômicas e ambientais que têm
afetado o mundo e consequentemente o estado brasileiro. Provocar ações extensionistas de
pesquisa que promovam a interação entre pesquisadores nacionais e internacionais e as
comunidades envolvidas, numa enriquecedora troca de conhecimentos e experiências que
favoreçam a inclusão social, melhoria da qualidade de vida e extroversão do conhecimento.
No que se refere ao detalhamento do projeto, delimito os objetivos específicos em:
Composto por uma população de origens distintas, o Brasil é formado por múltiplas
identidades culturais presentes em todo o território nacional. Culturas que, em sua história,
registram uma forte relação entre o homem e a natureza, e marcam a paisagem com um
conjunto de manifestações físicas e culturais resultantes da união entre ativos tangíveis e
intangíveis. (BRUGNERA 2015).
A cultura não existe isolada do mundo natural, indefinida, sem contato com
a natureza. E não é apenas o resultado da história, mas também da
geografia. A cultura é produto do meio em que o ser humano está inserido.
Assim como o conhecimento, ela é fruto da realidade e da necessidade de
modificação. A intervenção humana na natureza, intervenção cultural, a
modifica, mas também é profundamente modificada por ela (SOUZA-FILHO,
2008, p.70).
O panorama apresentado neste parágrafo por Carlos Souza Filho vem sendo
discutido por pesquisadores e pensadores do Brasil e do mundo. Com base nestas
premissas, este trabalho se apoia no conceito de meio ambiente cultural, que traz à tona
elementos citados pelo autor e, conforme os pensamentos de Erika Marion Robrahn-
Gonzalez,
Todos os aspectos que organizam um meio ambiente “físico”, unidos ao seu contexto
histórico e cultural, são fundamentais para a sobrevivência da civilização e da cultura dos
povos. Contudo, o território brasileiro veio sendo ocupado de maneira bastante
desordenada, desde a sua colonização. Os incentivos para a ocupação do território geraram
uma degradação dos recursos naturais e a expulsão de povos tradicionais de seu local de
origem, favorecendo a destruição de ecossistemas e a dizimação cultural (LIMA, 2008).
Este desenvolvimento desenfreado e pouco sustentável prejudicou a preservação do
Patrimônio Cultural e de suas respectivas sociedades. Enquanto o Patrimônio Natural
garante a sobrevivência física da humanidade, que necessita do ecossistema para viver, o
Patrimônio Cultural é a garantia de sobrevivência social dos povos.
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Quatro principais categorias de registro de bens imateriais postuladas pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional.
Figura 4 - Princípios norteadores das atividades vinculadas a economia criativa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que as grandes mudanças globais que vêm ocorrendo nos últimos anos têm
exigido um posicionamento cada vez mais complexo para as pesquisas dentro de uma
Ciência Sociail Aplicada, países de diferentes regionalizações e instituições diversas,
incluindo a UNESCO, têm promovido discussões para repensar as necessidades da
sociedade contemporânea sem comprometer as futuras gerações e dirigir ativamente nosso
desenvolvimento em favor da maioria do mundo, os mais pobres. Sem exceção, as
discussões partem de trabalhos em equipes interdisciplinares em busca de caminhos
efetivamente sustentáveis, que não recortem e isole fatores. Neste desafio inclui-se a
integração dos conhecimentos, considerando tanto aqueles derivados de pesquisas
científicas, quanto os conhecimentos das comunidades tradicionais. Os desafios são globais
mas as soluções sempre serão de desenvolvimento regional, local, pois dependem de dos
fatores históricos e ambientais específicos de cada cenário observado. As reflexões
apresentadas ao longo deste artigo vão mostram como as comunidades tradicionais de
nosso pais carecem de um tratamento adequado. Infelizmente, constata-se, por todo o
mundo, um forte movimento de migração rural da população mais pobre para novas
cidades. É uma ironia pensar que o centro urbano, sonho de moradia de muitos,
caracterizem-se como maior agente destruidor do ecossistema e a maior ameaça para a
sobrevivência da humanidade. Assim como a evolução da arquitetura e urbanismo para
projeção de novas cidades, precisamos também entender o meio rural. Sendo assim,
porque não, nós arquitetos e especialistas na gestão do território, olharmos para gestão
territorial da zona rural? Nas andanças pelos sertões é evidente que há potencial, e este é
enorme, basta ser trabalhado de maneira adequada. A oportunidade deve ser trabalhada
onde a população está, para que assim, a população rural consiga se manter em seu local
de origem e não migrar involuntariamente para centros urbanos em busca de oportunidades.
Entendemos que esta proposta metodológica desenvolvida por nós integrantes do Instituto
pequi do Cerrado objetivam, sempre em conjunto com as comunidades, alcançar
alternativas em busca de um desenvolvimento territorial sustentável.
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