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Civilizações antigas
A curiosidade humana sobre os fatos ao seu redor, para além da
necessidade biológica de autopreservação, busca de alimento e reprodução,
remonta a tempos anteriores ao registro histórico.
Possivelmente, está associada ao surgimento da linguagem simbólica e
à necessidade psicológica de comunicar e conviver.
Se procurarmos as mais antigas ligações dos registros históricos com
aquilo que temos hoje como o campo de atuação da Física, encontraremos as
observações sobre os eventos astronômicos – em todas as civilizações
anteriores aos gregos, do Egito à China, os agrupamentos humanos das mais
variadas formas de organização social, reconheciam os padrões de repetição
dos eventos celestiais – desde a alternância entre o dia e a noite até os
alinhamentos entre determinadas estrelas, conforme observadas a olho nu.
Tem-se que uma das principais motivações da atenção despertada por estes
eventos era a necessidade de tirar o melhor proveito possível dos recursos
agrícolas: a energia do sol, o ciclo das água, os ventos, as estações e o que
mais facilitasse a produção de alimentos. Há, até mesmo, registros históricos
de previsão de eclipses – não que eles compreendessem o fenômeno em
si, mas sabiam quando voltariam a acontecer.
Em paralelo com registro e estudo detalhado das efemérides
astronômicas, a linguagem simbólica começava a dar os primeiros passos em
direção à Matemática. Os Egípcios eram bons em aritmética, que era
necessária para estágio avançado de técnicas administrativas de um grande
império, como por exemplo, na demarcação de terras agrícolas e propriedades
particulares e no controle financeiro. Os babilônios, por sua vez, já avançavam
em álgebra, tendo desenvolvido técnicas para solucionar equações
quadráticas, cúbicas e biquadradas, e criaram uma notação fracionária
sexagesimal (de onde se originam nossas divisões da circunferência em 360
graus e da hora em 60 minutos).
Ao lado destas necessidades práticas, havia também uma associação
muito forte dos objetos e eventos celestes com as divindades, e a posição dos
astros era utilizada também como base para a Astrologia – os soberanos
faziam questão de ter, em suas cortes, estudiosos que pudessem lhes dizer
os momentos mais favoráveis para declarar uma guerra ou celebrar um pacto.
Um pouco mais para o Oriente, a Índia também dominava estes dois
conhecimentos – Matemática e Astronomia – e tinha dois elementos que hoje
nos são tão usuais que é difícil imaginar como os egípcios e babilônios (entre
outros) se viravam sem eles: inventaram o zero e, com ele, uma notação
posicional que lhes permitia fazer somas e tábuas de multiplicação de maneira
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semelhante à que fazemos hoje. A civilização árabe absorveu estas técnicas e
as trouxe ao Oriente, mas apenas alguns milênios mais tarde, com o declínio
do Império Romano (que usava os esdrúxulos algarismos romanos, tão
inadequados às operações matemáticas).
Quanto à Astronomia, o registro histórico é de que todos estes povos
acreditavam – alguns sem dar muita importância ao fato – que os astros
giravam em torno da Terra.
Cabe aqui observar que ainda não havia uma noção cultural de ciência.
Parte de todo esse conhecimento era, como consideramos válido em ciência
atualmente, derivado de observações sobre a natureza e de raciocício sobre
eles – mas ainda eram muito fortes o caráter místico e divinatório de muitos
"conhecimentos" e a manipulação política deles em função da preservação do
poder instituído.
Os argumentos baseados em revelação e em autoridade eram tidos
como absolutamente válidos, tanto quanto a observação dos fatos e a lógica
coerente, se não mais do que eles.
A civilização grega
Tida muitas vezes como milagrosa, pelo desenvolvimento que
apresentou, a civilização grega herdou um vasto tesouro de informações
astronômicas e métodos matemáticos dos povos que vieram antes, fato que é,
algumas vezes, desconsiderado. É bem verdade que desenvolveu um corpo
de conhecimentos ainda mais vasto, mas é difícil imaginar que teria sido igual
se já não existisse a aritmética, a álgebra e os registros dos eventos celestiais.
Ainda que muito misturada a teorias e explicações baseadas em revelações,
autoridade e tradição, a necessidade de dar coerência lógica às afirmações e o
interesse por questões menos imediatadas começavam a dar o tom daquilo
que hoje chamamos de Ciência.
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Ptolomeu expandiu o trabalho de astrônomos da antigüidade como
Hiparco com uma coleção de 13 livros, dos quais o mais importante é o
"Almagesto".
Átomos lisos, como o da água, rolavam uns sôbre os outros e conferiam fluidês
ao corpo que constituiam.
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Pitágoras
Um século antes deles, viveu na Península Itálica, que ainda era parte
do império grego, Pitágoras, importante filósofo e matemático. Sua crença mais
profunda era a de que o Universo seria regido por uma rígida mas harmoniosa
e bela ordem matemática, e sua obra é repleta de relações matemáticas
relevantes até hoje, algumas de sua autoria, outras de seus discípulos.
Sua contribuição mais conhecida para a Física foi o estudo das
vibrações de cordas produzindo sons. Não tanto pelas relações matemáticas
que conseguiu estabelecer, mas principalmente pelo método de criar
experimentos com variáveis controladas e observar os resultados. Os
instrumentos de cordas já eram conhecidos, e sabia-se que a altura (nota)
emitida pela vibração de uma corda tensa depende de alguns fatores: o
comprimento da corda, a tensão a que está sujeita, o material de que é feita
(sua densidade) e sua espessura. Utilizando uma única e mesma corda todo o
tempo, ele manteve fixos os dois últimos fatores; imobilizando um extremo da
corda e pendurando no outro um peso constante, fixou também a tensão; com
isto, ele podia variar isoladamente o comprimento da corda e observar os
resultados.
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1º Harmonico
2º Harmônico
3º Harmônico
4º Harmônico
5º Harmônico
6º Harmônico
7º Harmônico
Exemplo:
Calcule a frequência dos primeiros harmônicos de uma corda de meio metro, cuja
densidade linear seja de 5,29 gramas por metro, sob tensão de 144 newtons.
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A lei da alavanca de Arquimedes:
Através dessa lei, pode-se constatar que, com uma força de pequena
intensidade aplicada a uma alavanca, é possível equilibrar uma força muito
mais intensa.
A Lei da Alavanca, Arquimedes a demonstra matematicamente em uma
circunstância puramente estática.
Porém para que haja um correto entendimento sobre está lei não
podemos esquecer de considerar o peso da alavanca bem como o seu centro
de massa. Veja as situações abaixo:
Situação 1:
Situação 2:
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Considere uma barra rígida, isto é, uma alavanca, apoiada no ponto O
[ver Fig. 1] tendo um corpo de peso F2 suspenso em uma de suas
extremidades.
Arquimedes descobriu que uma pessoa consegue equilibrar este peso se
exercer, na outra extremidade da alavanca, uma força F1 tal que F1. d1= F2.
d2 (1)onde d1 e d2 são as distâncias mostradas na Fig. 1.
Correção da Lei da
Alavanca de Arquimedes o
ponto de apoioda alavanca
coincide com o seu centro
geométrico.
Podemos observar pela figura acima que o ponto de apoio coincide com
o centro de massa da alavanca , está situação mostra que a força aplicada pela
pessoa deve ser maior que na situação anterior, uma vez que a distância entre
o ponto de aplicação da força e o ponto de apoio diminuiu.
Assim podemos concluir que:
D1 M 2
5.
D2 M 1 8
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Equilíbrio de uma alavanca
Equilíbrio de rotação
Fp . bp Fr . br
Equilíbrio de translação
Exemplos:
1) Calcule o valor de x para que o homem consiga equilibrar a barra com o urso
do outro lado. Despreze o peso da barra.
Solução:
Solução:
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3) O corpo a baixo está em equilíbrio estático. Sabendo que a barra horizontal
é leve de 50cm e a esfera pendurada dista, da extremidade livre, 10cm.
Determine a intensidade de F (Dado: Pc = 80N)
Solução:
F . 50 = 80 . 40
F = 3200/50
F = 64 N
Exercícios:
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10) Uma régua de um metro está em equilíbrio horizontal sobre a lâmina de um faca, na
marca de 50,0 cm. Com duas moedas de 5,00g empilhadas na marca de 12,0 cm a régua
fica em equilíbrio na marca 45,5 cm. Qual a massa da régua?
11) O sistema da figura abaixo está em equilíbrio, com a corda do centro exatamente na
horizontal. O bloco A pesa 40 N , o bloco B pesa 50 N e o ângulo Φé de 35º.
Determine:
a) a tensão T1;
b) a tensão T2;
c) a tensão T3;
d) o ângulo ө.
12) Na figura abaixo duas caixas de massas iguais a 25kg e 80 kg estão em uma
gangorra. Calcule a distância d do centro da gangorra em a caixa mais pesada deve ficar
para equilibrar com a caixa mais leve que se encontra em uma das extremidades da
gangorra. A gangorra tem 4 metros de comprimento.
25kg 80kg
X
| 2m
4m
1m
3m 2m
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14) Uma barra homogênea de comprimento L = 1,0 m está em equilíbrio na posição
horizontal, sustentada por uma única corda fixa no ponto C, como mostra a figura. Em
suas extremidades A e B estão penduradas duas massas m1 = 100g e m2 = 150g.
Considerando a massa da barra 100 g e a aceleração da gravidade local g = 10 m/s2,
determine:
a) a tensão na corda fixa à barra no ponto C
b) a distância do ponto C até o ponto A. .
//////////////////
(1-x)
1m C
A ---------------------------------------------------B
M = 100g=0,1KG
m1 m2
100g+0,1 KG 150g= 0,15 KG
15) Dois corpos de massas 20 kg e 30 kg, encontram-se sobre uma gangorra de massa 4
kg, com apoio no ponto médio (G), conforme a figura. Sendo g = 10 m/s2, a distância d,
em metros, para que a gangorra fique em equilíbrio, deve ser:
20 kg ___d___ 30 kg
D 1m
16)Qual a força que atua nos pilares que sustentam uma viga de movimentação de carga
de 20 metros de comprimento, como mostra a figura? Suponha que a viga tenha massa
de 1 tonelada e que a carga tenha massa de 500 kg e esteja a 5 metros de uma das
extremidades
20 m
P Viga
5m
500 kg
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17) Um lavador de janelas de 75 kg usa uma escada com 10 kg de massa e 5,0 m de
comprimento. Ele apóia uma extremidade no chão a 2,5 m de uma parede, encosta a
extremidade oposta em uma janela rachada e começa a subir. Quando percorreu uma
distância de 3,0 m ao longo da escada a janela quebra. Despreze o atrito entre a escada e
a janela e suponha que a base da escada não escorregue. Quando a janela está na
eminência de quebrar qual é:
19) As forças F1 , F2 , F3 , agem sobre a estrutura cuja a vista superior aparece na figura
abaixo. Deseja-se colocar a estrutura em equilíbrio aplicando uma quarta força em um
ponto como P. A quarta foca tem componentes vetoriais Fh e Fv . Sabe-se que a = 2,0m .
b = 3,0m , c = 1,0m , F1 = 20N , F2 = 10N , F3 = 5,0N . Determine: a) Fh ; b) Fv ; c) d .
20) Uma extremidade de uma viga uniforme de 222N de peso está presa por uma
dobradiça a uma parede; a outra extremidade é sustentada por um fio que faz ângulos de
30,0º com a viga e com a parede. Determine:
a) a tensão no fio;
b) o valor da componente horizontal que a dobradiça exerce sobre a viga;
c) a componente vertical da força que a dobradiça exerce sobre a viga.
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21) O sistema na figura abaixo está em equilíbrio. Um bloco de concreto com uma
massa de 225 kg está pendurado na extremidade de uma longarina
com uma massa de 45,0 kg. Para os Ângulos Φ = 30º e θ = 45º ,
determine:
a) a tensão T do cabo;
b) A componente horizontal da força que a dobradiça exerce
sobre a longarina;
c) A componente vertical da força que a dobradiça exerce sobre
a longarina.
22) A figura representa uma barra homogênea de peso igual a 200N, articulada em P e
mantida em equilíbrio por meio do fio ideal AB. O corpo pendurado na extremidade A
da barra tem peso de 100N. Determine a intensidade da força de tensão no fio AB.
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