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Soldagem Laser
Soldagem Laser
INTRODUÇÃO
Em uma tradução livre para o português podemos dizer que seria: Amplificação da
luz através da emissão estimulada de radiação.
Existem hoje vários tipos, indo do sólido ao gasoso, com comprimentos de onda
na faixa do Infravermelho (IF) até o Ultravioleta (UV).
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Entre estas características podemos citar:
EQUIPAMENTOS
FONTE DE ALIMENTAÇÃO
MEIO ATIVO
Por meio ativo entende-se o material utilizado (gás, líquido, sólido ou semi-
condutor), para fazer a conversão de energia elétrica em radiante, uma vez que,
devido a excitação e inversão de população, pode-se provocar emissão
estimulada nestes materiais.
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CAVIDADE RESSONANTE
São montados de frente um para o outro, sendo que entre eles, será montado o
meio ativo como pode ser visto na figura abaixo.
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A diferença entre estes dois modos de se "filtrar" a radiação é que no primeiro
pode-se ter regulagens na utilização do equipamento, enquanto que no segundo,
escolhe-se um comprimento de onda na construção do equipamento, e este será
utilizado em definitivo.
Além disto, a cavidade ressonante tem uma outra importante função que é
aumentar a eficiência do LASER.
Isto ocorre porque, devido a pequena saída para os fótons que existe no espelho
plano (1% da área), estes são obrigados a aumentar seu tempo de permanência
dentro da cavidade.
Tudo isto para que o ganho que ocorrer na amplificação seja maior do que as
perdas que fatalmente ocorrerão (irradiação de calor nas paredes).
O cristal de rubi usado consiste de uma estrutura básica de Al2 O3 na qual estão
dispostas em locais de AL aproximadamente 0,05% de íons de Cr3 (ativos).
A geração do feixe laser propriamente dito ocorre então deste nível de energia
para o nível básico, liberando luz coerente.
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Forma-se então o ressonador ótico, mostrado na figura abaixo.
O raio de luz surgido desta forma é concentrado numa superfície muito pequena
por apenas uma lente e serve como fonte de energia. O laser a rubi tem um grau
de rendimento de aproximadamente 0,1%.
O ressonador ótico, neste caso, consiste de um tubo de descarga de gás pelo qual
passa o gás de laser, aqui uma mistura de CO2, N2, He.
O calor de perda que surge na descarga elétrica deve ser eliminado pois o laser
só trabalha de modo eficiente com uma temperatura abaixo de 200o C.
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Por meio de descarga luminosa elétrica o CO2 é estimulado.
Neste arranjo o raio laser tem uma potência de até 700 W/m de comprimento de
ressonador.
Devido à sua potência alta e do bom grau de rendimento, pode ser usado para
soldar chapas mais espessas, no caso de aço, chega-se hoje até 38,0 mm com
um laser de 45 KW, na Tabela abaixo descreve-se alguns tipos.
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CONSUMÍVEIS
VARIÁVEIS
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A parte absorvida é de tal ordem de grandeza que aquece o material levando-o a
fusão ou vaporização dependendo da densidade de energia.
Assim, no primeiro caso então a forma do cordão será mais próxima de um furo,
enquanto que no segundo, a forma será amais parecida com um "V".
Sem dúvida, a potência do feixe é o fator mais importante a ser considerado neste
grupo, uma vez que, está diretamente ligado com a espessura máxima a ser
soldada.
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Além deste, é importante também conhecer o comprimento de onda da radiação
emitida uma vez um mesmo comprimento de onda apresentará facilidade em
soldar alguns materiais e dificuldade para outros.
MODO DO FEIXE
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PARÂMETROS DO PROCESSO DE SOLDAGEM
• Profundidade da Penetração
• Propriedade físicas e metalurgicas.
Absorção
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Velocidade de soldagem
O Gás de Proteção
Caso não seja feita esta remoção, o plasma absorve e desvia o raio laser, sendo
necessário remover o plasma formado.
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Nos casos de soldagem de materiais reativos como Ti, ou para soldagem onde
partes da poça de fusão fiquem expostas sem proteção como soldagem de raiz,
utiliza-se os mesmos mecanismos conhecidos nos processos MIG/MAG e TIG
para proteções adicionais.
No processo LASER, para diferenciar do outro gás utilizado, este recebe o nome
de gás de assistência. a composição e a vazão do gás influenciam na penetração.
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TÉCNICAS
APLICAÇÕES
Fazendo isto é possível executar uma solda interna ou externa aos painéis do
automóvel, sem distorções ou descoloração da parte externa do painel do mesmo.
Em algumas aplicações o uso do robô para laser de CO2 tem propiciado uma
movimentação e posicionamento sobre a peça de trabalho muito precisa.
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Outros benefícios incluem o fato da inexistência de retrabalho.
O processo laser permite soldagem por um só lado, com isto abrem-se novas
soluções em projetos.
Acredita-se que será possível eliminar uma parcela significativa dos 2.000 a 4.000
pontos de solda a resistência por carro.
A flange não é necessário quando a soldagem laser é usada. Uma solda a laser
contínua também aumenta a integridade estrutural.
A soldagem de topo de aços com revestimentos de zinco tem sido uma área
estuda por alguns laboratórios.
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Alguns deles podem ser resumidos a seguir:
· As juntas para o raio laser devem ter tolerâncias muito estreitas. A focalização do
raio tem que ser normal à superfície e a posição da distância focal deve ser exata
e durante todo o tempo deve ser mantida. Isto necessita um sistema de sensores
de alta performance e em alguns casos também um sistema de sensoreamento
por contato.
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O custo de um laser de dioxido de carbono de alta potência, tem geralmente
decrescido significativamente nestes ultimos cinco anos.
Os preços hoje disponíveis são menores que US$50,00/W, é bom notar porém
que, o custo do laser só, constitui metade do total do investimento.
CARACTERÍSTICAS
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Figura 6 - Passagem do elétron para um nível superior de energia
ESTRUTURA ATÔMICA
O núcleo do átomo, que mede entre 10-15 e 10-14 m de raio, seria o sol.
A grandeza média de sua órbita é de 10-10m (ou 1Å), e sua massa em repouso é
de 9.3-31 Kg, que vem a ser 1840 vezes menor que a massa de cada componente
do núcleo (prótons e neutrons).
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EXCITAÇÃO
Esta liberação energética poderá ser através de colisões com outros elétrons ou
mesmo átomos, ou ainda através da emissão de fótons.
E=h*v
onde:
E = energia do foton
v = frequência de radiação emitida correspondente a radiação energética
h = constante de Plank (6.624-34 J*s)
Esta emissão fotônica ocorre sempre que há retorno para níveis energéticos
inferiores.
Porém, esta emissão poderá ser criada, ou melhor, poderemos criar e condições
para que ela aconteça.
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Este fóton pode ser proveniente de emissão espontânea.
Como este processo pode ser provocado (o aumento de energia pode causar a
emissão espontânea e a excitação dos elétrons), tem-se a emissão provocada, ou
como é denominada, emissão estimulada.
Este processo passa a ser interessante pois, um único fóton pode estimular a
emissão de mais que um, caracterizando com isto um ganho real.
Porém para que isto ocorra, é necessário que tenha-se mais elétrons excitados do
que não excitados.
INVERSÃO DE POPULAÇÃO
Nestas condições, um fóton tem uma probabilidade muito maior de ser absorvido
por um elétron de baixo nível energético.
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Figura 9 - Inversão de população X enegia
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OUTROS INFORMAÇÕES
VANTAGENS
LIMITAÇÕES
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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