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1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
3.1 EXCIMER........................................................................................................... 5
3.2 LASER DE CO2 .................................................................................................. 6
3.3 LASER ND: YAG ................................................................................................ 7
7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 18
8 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 19
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1 INTRODUÇÃO
O nome laser vem de uma sigla em inglês, que significa: Light amplification by
stimuled emission of radiation, em português: amplificação da luz por emissão
estimulada da radiação. A usinagem a laser tem como principio o fornecimento de
energia para materiais específicos (excitação de elétrons de átomos), provocando
assim uma descarga desta energia na forma de radiação luminosa adequada para o
processo. Essa luz é direcionada em um único ponto, que por sua vez vaporiza ou
funde o material.
Esse processo foi descoberto a partir de estudos sobre o Maser (radiação
estimulada de comprimento de onda de 1 cm), descoberto por Charles Townes. O
laser só foi surgir então em 1960, pelos estudos de Theodore Maiman. Ele conseguiu
fazer funcionar o primeiro laser sólido, feito a partir de um cristal de rubi, e foi Ali Javan
quem introduziu o primeiro laser a gás, a partir de uma mistura dos gases nobres Hélio
e Neônio
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3.1 EXCIMER
O Excimer é uma forma de laser ultravioleta. Este tipo de laser utiliza dois
tipos de gases, inerte e reativo. O gás inerte deve ser escolhido de forma que não
reaja com a peça durante o corte. Uma das funções deste gás é a de proteger o
caminho do feixe, já que o tamanho de onda usado é facilmente absorvido pelo ar.
Normalmente é usado argônio, criptônio ou xenônio. O outro gás usado é o reativo,
normalmente é usado gás flúor ou cloro.
O gás é submetido sobre uma devida estimulação elétrica a partir de dois
eletrodos que são ligados a uma fonte de alta tensão. Gerando um pulso de laser
ultravioleta por emissão espontânea dos átomos de gás. Esse tipo de laser é
considerado um laser frio, onde quase não há área afetada termicamente no processo.
Na peça ou material orgânico, a luz emitida pelo excimer é absorvida, resultando no
rompimento das ligações moleculares, desintegrando o material. Assim possibilitando
cortes com finuras extremas, com pouca área afetada termicamente. Com essas
propriedades, o laser excimer é muito usado na micro usinagem de precisão, tanto no
uso industrial, aplicados em polímeros e cerâmica, como no ramo odontológico, em
cirurgias de alta precisão.
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Nessa câmara, existem dois eletrodos ligados a uma fonte de alta tensão.
Estes que excitam os átomos de gás presentes na câmara, obtendo um considerável
aumento de energia. Quando o gás esta energizado, os elétrons dos átomos
formadores do CO2 sobem um nível de orbital. Quando esses elétrons retornam a sua
orbita inicial, eles geram energia em forma luminosa. Este processo ocorre com vários
átomos ao mesmo tempo e cada onda emitida estimula a emissão continua. Está luz
então é direcionada e amplificada até o cabeçote do equipamento, por espelhos
fixados no equipamento. No cabeçote da máquina, ela é concentrada, através de
lentes, num único ponto, chamado: foco. O direcionamento permite a concentração
de energia em um ponto inferior a 0,25mm de diâmetro, entre 0,25mm e 0,005mm.
O laser de CO2 corta a peça vaporizando uma pequena porção de material na
área focalizada. A máquina pode gerar cerca de 3KW por centímetro quadrado. O
equipamento utiliza outros gases como para produzir tamanha potência, como o
oxigênio, nitrogênio e o hélio. Esses gases são misturados em certas porcentagens
antes de entrar no equipamento: 1 a 9% de CO 2, 13 a 35% de Nitrogênio, 60 a 85%
de hélio. O dióxido de carbono tem como papel a emissão de laser, gerando radiação
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luminosa. O nitrogênio ou até o oxigênio são utilizados como gás de assistência, com
objetivo de remover o material fundido e os óxidos da superfície cortada. O uso de
cada gás de assistência é variável a operação desejada. O oxigênio é mais
recomendado quando uma maior velocidade de corte é desejada, por gerar uma
reação exotérmica, aumentando a temperatura do processo. Apesar de o nitrogênio
utilizar maior tempo de corte do que o oxigênio, ele tem a vantagem de produzir uma
superfície de corte livre de óxidos gerados pela ação do oxigênio no momento do
corte. Esses óxidos criam uma película fina sobre a borda da peça, dificultando no
momento do tratamento superficial das peças. Além de outros fatores como o custo
de cada gás, por exemplo, é utilizado o nitrogênio quando este for mais barato.
4 MÁQUINAS A LASER
4.2 SÉRIE LC F1 NT
Características
Especificações
LC-4020 F1
Modelo LC-3015 F1 NT
NT
Velocidade de posicionamento X, Y e Z
X, Y e Z = 120 X, Y e Z = 120
(m/min)
Fonte: - http://amada.com.br/produtos/corte-a-laser-co2/lc-f1-nt-series/
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Características:
Máquina industrial mais compacta
Aquece menos.
Uso de software inteligente.
Cortes profundos para materiais de até 25 mm.
Área de trabalho.
X= 3,000 mm; Y= 1,500 mm; Z= 150 mm (Melhor usado em folhas de 120″ x 60″)
Velocidade Axis
100 m/min (combinado 140 m/min)
Nesse tipo de processo, o veículo ativo usado normalmente é o gás. Por isso,
as impurezas presentes no gás influenciam na qualidade e no desempenho do
corte. O laser de CO2 , por exemplo, é um tipo de fluído de trabalho que pode
ter uma composição pré-misturada, diminuindo a potência de saída, tornando
a descarga elétrica instável ou aumentando o consumo dos gases.
O foco deve ser devidamente ajustado para cada espessura de o material a ser
usinado. No caso de chapas finas, deve ser colocado na superfície. Se o
material for muito grosso, o ponto focal deve ser ajustado para regiões
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O site da Plaxy, empresa de tubo laser, ensina em seu artigo “Como formar
preço de hora máquina?” como podemos calcular os custos da máquina por hora de
uso, e como definimos o preço do produto e o lucro:
Como formar o preço da minha hora laser:
(Os valores citados incluem os custos da máquina a laser não levando em
consideração os custos operacionais da sua empresa, como telefone, contador,
internet, energia do meio comum…).
Primeiro precisamos levantar todos os custos operacionais do nosso
equipamento levando em conta o tempo de depreciação de cada componente, abaixo
vamos fazer uma simulação em cima de um equipamento de 100 watts com preço
médio de mercado de R$ 50.000,00.
Calculando o lucro:
Tendo como base os nossos custos gerais agora vamos calcular o quanto
“queremos” ganhar, lembrando que é de grande importância uma avaliação do
mercado e dos seus potenciais concorrentes regionais.
Custo geral: R$ 53,44
Margem de lucro: 30%
Basta colocar os 30% em cima dos R$ 53,44?? Errado, o lucro deve ser medido de
trás para frente da seguinte forma:
Vamos ver qual nossa real margem de lucro?
Preço de venda = R$ 69,47 (30% sobre o custo geral)
Custo geral = R$ 53,44
Resultado do preço de venda menos custo geral = R$ 16,56
Observamos que o lucro está próximo a 23%.
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7 CONCLUSÃO
8 REFERÊNCIAS
1- Disponível em:
<http://www.essel.com.br/cursos/material/01/ProcessosFabricacao/62proc.pdf>
Acesso em 24 mar. 2018.
3- Disponível em:
<http://bdm.unb.br/bitstream/10483/13610/1/2015_MatheusBorgesDis. pdf> Acesso
em 24 mar. 2018.
5- Disponível em:
<www.esta.ipt.pt/download/disciplina/523__Sebenta%20sensores.pdf > Acesso em
24 mar. 2018.
7- Disponível em:
<www.fahor.com.br/publicacoes/sief/2011_Processo_corte_maquinas_laser.pdf>
Acesso em 24 mar. 2018.