Laura Cristina Elias Mupeje

Estudo dos Polímeros

Herbários

Licenciatura em Ensino de Química

Universidade Licungo
Extensão da Beira
2021
 Laura Cristina Elias Mupeje

Estudo dos Polímeros

Herbários

Licenciatura em Ensino de Química

Trabalho a ser apresentado na faculdade de

Ciências Naturais e Tecnologias, Curso de
Química para fins avaliativos na cadeira de
Química Macromolecular

Supervisor: PhD. Zebedias

Universidade Licungo
Extensão da Beira
2021
Índice

1. Introdução.....................................................................................................................................1

2. Conceito de Polímeros..................................................................................................................2

2.1. Tipos de polímeros....................................................................................................................2

2.2. Polímeros sintéticos e Naturais..................................................................................................3

3. Conclusão...................................................................................................................................12

4. Referências Bibliográficas..........................................................................................................13

ii
1. Introdução

Herbário pode ser definido como sendo o conjunto de espécies vegetais armazenados e
organizados de acordo com um sistema de classificação.

Neste contexto, tratar-se-á de herbário de polímeros, isto é de resíduos sólidos de polímero

jogados na lixeira, estes irão ser classificado de acordo com a sua natureza e em cada polímero
encontrado irá ser caracterizado com base na fórmula química, o seu nome e a sua utilidade ou
aplicação.

1
2. Conceito de Polímeros

Segundo Feltre (2004). Polímeros (do grego: poli, “muitas”; meros, “partes”) são compostos de
moléculas muito grandes, formados pela repetição de uma unidade molecular pequena, chamado
monómero. Por exemplo:

2.1. Tipos de polímeros

Os polímeros podem ser:

 Naturais (borracha, amido, celulose, lípidos e proteínas)

São aqueles presentes nos organismos animais e vegetais e que já são usados há milhares de anos
pelo ser humano.

 Sintéticos (de adição, de condensação ou de rearranjo).

São aqueles produzidos em laboratório, e surgiram na tentativa de imitar a composição dos

polímeros naturais.

2
 2.2. Polímeros sintéticos e Naturais

Monómero Polímero
Nome Formula química Nome do Fórmula química do Aplicação
polímero polímero
Etileno Polietileno Canos de
plásticos,
garrafas,
isoladores
eléctricos,
brinquedos.
Propeno Polipropeno Filme para
embalagens,
tapetes,
caixas para
garrafas de
refrigerante,
material de
laboratórios
, fabricação
de pára-
choques,
cordas etc
Cloreto de Venila Policloreto de Canos,
Venila revestiment
os,
externos,
esgotos,
pisos,
vestuários,
brinquedos,
sapatos
plásticos, de
3
 filmes para
embalagens
etc,
acrilonitrila Poliacrilonitril Tapetes,
a artigos para
tricô.

Estireno Poliestireno Fabricar

pratos,
xícaras,
conteineres,
isolamento
térmico
(baldes de
gelo,
sistema de
refrigeração
á água), etc.
Acetato de Vinila Poliacetato de É usado em
vinila (PVA) gomas de
mascar,
tintas,
adesivos
(colas
comuns
usadas nas
escolas e
nos
escritórios).
Tetraflúor-etileno Teflon É usado em
equipament

4
 os
químicos,
em
revestiment
o de
frigideiras e
panelas, em
engrenagen
s, mancais e
gachetas,
em
isolamento
eléctrico etc
Metil-acrilato de Polimetacrilato Usado em
metila de metila óculos,
anúncios
luminosos,
globos para
lâmpadas,
domos de
iluminação
etc.
Butadieno Banda de
rodagem,
pneus,
resina para
revestiment
o.
2-clorobut-1,3- Polineopreno Artefactos
dieno, ou expostos à
cloropreno. água do
mar,
5
 cobertura de
cabos
submarinos,
correias
transportad
oras,
roupas,
luvas e
revestiment
os
industriam,
mangueiras
e adesivos.
Dicloro-dimetil- Polidimetil- Lubrificaçã
silano siloxano. o de
moldes,
vedação de
janelas, em
cosméticos
e em
próteses
para
cirurgia
plástica. As
borrachas
de silicone
são usadas
em
equipament
os
industriais e

6
 em
autopeças.
Hexametilenodiamin Poli hexano 1, Fabricação
a ou 1,6 6 diamina de roupas
hexanodiamina femininas
como
lingeries,
roupas de
banho
(biquínis)
Herametilenodiamin Nailon
a

P-benzenodiamida Kevlar Usado em

coletes aa
prova de
balas,
chassis de
carros de
corridas,
bicicletas,
aviões e
roupas de
pilotos de
fórmula.

7
 Polímeros naturais
Monómero Polímero
Nome do Formula química Nome Formula química Aplicação
monómero do
polímer
o
Metilbut-1,3-dieno Borrach Preservativo
ou isopreno a natural s
ou poli- (camisinhas)
isopreno , luvas
cirúrgicas,
balões de
aniversário,
bicos de
mamadeira,
bicos de
chupeta,
elásticos,
borrachas
escolares e
pneus de
grande porte
(como os de
tractor).
Polímero: Amido Serve como
reserva
energética nos
vegetais, da
consistência a
diversos tipos
de alimentos,
é usado como
ligante de
misturas ou
combinações,
na indústria de
medicamentos
, na indústria
têxtil, na
metalurgia,
etc.
8
Isopreno Cis 1,4 Indústria de
Poli- pneus,
isopreno produtos para
saúde,
calcados,
industria
automotiva,
etc.
Carboidrato ou Celulos Indústria de
polissacarídeo ou e papéis,
glicose papelões,
aplicado na
indústria
têxtil, na
fabricação de
tecidos
sintéticos de
seda, algodão
e linho.

Fornece
protecção,
suporte e
sustentação ao
corpo do
insecto,
através de
exoesqueleto.
Fabricação de
Quitina tecidos e
suturas
cirúrgicas
Usado como
aditivo em
alimentos,
pode diminuir
ou reduzir a

9
ingestão de
caloriase
colesterol.

10
3. Conclusão

Feito o estudo e recolha dos polímeros e maior quantidade possível, fez-se o herbário, dividido
em polímeros naturais e sintéticos, detalhando-se o seu monómero e a sua fórmula química, seu
polímero e a sua fórmula química e a aplicação.

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4. Referências Bibliográficas

1. Chang, Raymound. Química Geral Conceitos Essenciais. (4ª Ed)

2. Chang, Raymund.; Goldsby. K. A. (2013). Química (11 ed). AMGH Editora. Lda
3. Feltre, Ricardo (2004). Química Orgânica. ( 6ª Ed). Editora Moderna. São Paulo
4. Reis, Martha.(2013). Manual do Professor Ensino Médio. (1ª Ed). Editora Ática . v.3.

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