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1. AÇÃO
1.1 CONCEITO
É um direito que é público, vez que está previsto na Constituição e subjetivo. Todos tem o direito de
provocar o Estado quando houver a necessidade. A subjetividade é pelo fato de não existir um rol taxativo de
propositura das ações na legislação. O direito de a ção é amplo e irrestrito.
No Brasil não é possível o recebimento de danos mor ais pelo fato de determinada ação ter sido
julgada improcedente.
2.1 CONCEITO
Advém da teoria de Liebmann, chamada de teoria eclética, estas condições estão atreladas à
existência da ação para que seja evitado as ações d escabidas, sendo assim, as condições são um filtro para
a existência da ação.
Constituem matéria de ordem pública (pertence a todos), isso significa que o juiz poderá de ofício
reconhecer a ausência de qualquer uma delas e se assim não ocorrer podem as partes suscitá-las a qualquer
momento, ou seja, até o trânsito em julgado.
A ausência de uma das condições caracteriza a carência de ação, o juiz extingue o feito sem
resolução do mérito, consoante o 267 VI CPC.
• Legitimidade
• Interesse
• Possibilidade Jurídica do Pedido
2.2 LEGITIMIDADE
A parte possui legitimidade desde que tenha relação jurídica com aquele caso concreto, ou seja, tem
que possuir algum ponto em comum com aquele caso específico e sua análise é feita sempre com relação às
partes jamais com relação aos representantes.
Exemplo: MP e Sindicatos, ambos possuem legitimidade para substituir o titular do direito então há
uma substituição processual.
2.2.1 Classificação:
• Ordinária - é a regra geral, toda vez que a parte for titular do direito.
• Extraordinária - é a exceção, toda vez que a parte não for efetivamente o titular e estiver substituindo-
o. Conclui-se então que legitimidade extraordináriae substituição processual são a mesma coisa.
• Necessidade deve se demonstrar ao juiz que a ação é útil, pois caso contrário não há motivo para
que esta venha a tramitar.
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Exemplo: Nota promissória ---execução---antes do vencimento----
• Adequação - está atrelada ao procedimento, é o caminho escolhido pelo autor para que possa
alcançar o seu objetivo. Quando o caminho é inadequado falta interesse.
Exemplo: a propositura de uma ação de despejo visando a rescisão de um contrato de comodato.
Existem por conta da identificação da ação e se dá a partir da análise dos seus elementos.
• Litispendência ocorre diante da existência de duas ou mais ações idênticas, para tanto se faz
necessário que estas ações estejam em andamento e ainda que haja a identidade entre as partes,
pedido e a causa de pedir.
• Conexão ocorre quando diante da existência de duas ou mais ações em andamento sendo que entre
elas existe a identidade entre a causa de pedir ou o pedido. A conseqüência da conexão é a reunião
das ações perante o mesmo juiz e tal reunião poderá ser determinada de ofício pelo juiz ou requerida
pelas partes. A conexão só poderá ocorrer até a sentença.
Tem Capacidade de ser Todo aquele que pode exercer Todo aquele que pode ser
partes aquele que tem direitos ou contrair obrigações. parte e exerce normalmente
capacidade de direitos. suas capacidades civis
Todo aquele que tiver capacidade de ser parte, mas não tiver capacidade de estar em juízo deverá ser
representado ou assistido pelo responsável.
4. CAPACIDADE POSTULATÓRIA
5. LITISCONSÓRCIO
5.1 CONCEITO
É a pluralidade de partes no pólo ativo ou passivo da ação, ou seja, um processo com várias partes.
5.2 CLASSIFICAÇÃO
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Misto – vários autores e vários réus na mesma lide.
Verificando o juiz a existência o número excessivo de litisconsortes poderá, a fim de agilizar o feito
limitando este número de litisconsortes, tratando-se de litisconsórcio facultativo multitudinário.
• Será simples quando o juiz puder proferir decisões diferentes para cada litisconsorte.
• Será unitário quando o juiz tiver que proferir a mesma decisão para todos os litisconsortes.
Se a obrigação for divisível (singível) o litisconsórcio é simples quando a obrigação for indivisível é
litisconsórcio unitário.
6. INTERVENÇÃO DE TERCEIROS
6.1 – CLASSIFICAÇÃO
• Espontânea quando exercida pelo terceiro, ocorre nos casos de assistência e oposição.
• Provocada: quando é exercida pela parte, ocorre nos casos de autoria, denunciação da lide e
chamamento ao processo.
6.2 – ESPÉCIES
• 6.2.2. ASSISTÊNCIA - sua classificação é voluntária e indica que o assistente (terceiro) vai auxiliar a
uma das partes. A assistência divide-se em por conta do grau de auxílio em simples e litisconsorcial.
• É simples quando o assistente possui vínculo apenas com uma das partes, sendo necessário que o
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assistido ratifique seus atos sob pena de ineficácia dos mesmos e sentença produz efeitos indiretos ao
terceiro (assistente).
• É litisconsorcial quando o assistente também é titular na relação jurídica com o adversário, ou seja,
com a outra parte, seus atos independem de ratificação e a sentença produzirá efeitos diretos.
• 6.2.3 OPOSIÇÃO
Sua classificação é espontânea. Na oposição o terceiro se opõe a um direito que está sendo discutido em
uma ação já existente, no todo ou em parte.
A oposição tem natureza de ação, pode ser apresentada até a sentença e ocorre a formação de um
litisconsórcio passivo e necessário, isto porque deverá ser promovida em face das partes da ação oposta.
A denunciação tem que ser apresentada pelo autor na inicial, se for pelo réu deverá ser formulada no prazo
para a contestação.
O chamamento do processo deverá ser formulado no prazo da contestação.
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2. (OAB – CESPE 2008.2) Carla e Renata eram fiadoras de André em contrato de locação de um
apartamento residencial, em caráter solidário e mediante renúncia ao benefício de ordem. Como André
não pagou os últimos três meses de aluguel, o locador ajuizou ação de cobrança contra o locatário e
Carla.
Considerando a situação hipotética apresentada, é correto afirmar que Carla agirá corretamente se
(A) requerer a suspensão do processo até que André conteste a ação, a fim de obter elementos para
apresentar a sua defesa.
(B) promover o chamamento ao processo de Renata, haja vista que as duas são fiadoras.
(C) denunciar Renata à lide, visto que ela também está obrigada pelo contrato.
(D) nomear Renata à autoria, pois se trata de fiança dada pelas duas conjuntamente.
3. (OAB – CESPE 2008.1) A respeito das partes e dos procuradores, assinale a opção correta.
(A) Ao réu preso, ainda que tenha sido citado pessoalmente, deve ser nomeado curador especial, que tem a
incumbência de contestar o feito, sendo-lhe vedado manifestar-se contrariamente àquele que representa.
(B) No caso de falecimento do procurador do réu, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o
juiz deve determinar a suspensão do processo e marcar prazo para que o réu constitua novo mandatário.
Findo o prazo, se o réu não cumprir a determinação, o juiz deve determinar o prosseguimento do processo e
garantir ao réu curador especial.
(C) A alienação da coisa litigiosa, no curso do processo, altera a legitimidade das partes, devendo prosseguir
a demanda entre adquirente em substituição ao alienante e a parte contrária originária. A decisão proferida na
causa em que atua o substituto processual faz coisa julgada para o substituído.
(D) A outorga de procuração para o foro, em geral, habilita o advogado a praticar todos os atos do processo
em nome da parte, podendo ele receber e dar quitação, reconhecer a procedência do pedido e firmar
qualquer compromisso.
GABARITO
1. B
2. B
3. A
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