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MUSEOLÓGICA:
REFLEXÕES TEÓRICAS E PROPOSTAS DE METODOLOGIAS
PARTICIPATIVAS
Carolina Ruoso
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Agradeço aos estudantes de Museologia e Conservação e Restauração que através dos diversos
questionamentos me motivaram a elaborar neste artigo uma descrição das propostas metodológicas
aplicadas à curadoria de exposições.
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A pesquisa Teorias e Metodologias de Curadoria de Exposição preocupa-se com estas nomeações
e as suas práticas. Agradecemos ao financiamento da UFMG através do Edital 2017/11 do Programa
Institucional de Auxílio à Pesquisa de Docentes Recém-Contratados ou Recém-Doutorados da UFMG
e que através do FUNDEB contamos com o trabalho de pesquisa das bolsistas, Luiza Bernardes de
Matos Marcolino, Luise Soares Pereira de Souza e Clara Camerano Barbosa.
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Com relação a estes temas citados, que ampliam o repertório de análise na linha de estudos da
História dos Museus e do Patrimônio destaco a pesquisa do Historiador da Arte Remi Parcollet que a
partir da sua tese de doutorado desenvolveu uma compreensão a respeito do surgimento da
profissão do fotógrafo de vista de exposição, simultaneamente ao nascimento da profissão do
curador. Para conhecer melhor: PARCOLLET Rémi, La photographie de vue d’exposition. Thèse de
doctorat : Histoire de l’art. Paris : Université Paris IV – Sorbonne, 2009, 3 vol. de 639, 284 et 195 p.
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Para aprofundar os estudos a respeito do método de montagem e desmontagem sugerimos a
leitura do artigo de Daniela Queiroz Campos (2018).
❖ Textos e legendas
❖ Referências bibliográficas
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A exposição Vaqueiros assinada pelo museógrafo André Scarlazzari que está em cartaz no Museu
da Cultura Cearense desde 1999 representa um ótimo exemplo desse tipo de exposição em que o
cenário é pensado para que o visitante sinta-se como se estivesse percorrendo o roteiro de um filme.
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Podemos citar como exemplo, as exposições do primeiro Museu à céu aberto, Skansen que fica
localizado na cidade de Estocolmo na Suécia e as salas do Museu de Cluny, na cidade de Paris na
França (Glicenstein, 2009).
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O Objeto testemunho está apresentado no museu é compreendido e exposto como testemunho
da história, através dele é possível provar a passagem do tempo e as vantagens da sua evolução em
relação ao passado. No cubo branco a obra de arte é testemunha da genialidade do artista, a obra
de arte deve ser contemplada a partir dos valores de raridade e unicidade. Nos dois modos de
narrativa há predominância da pretensão de neutralidade do curador . (Glicenstein, 2009).
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Museu Cortejo, experiência desenvolvida pelo Museólogo Mário Chagas que consiste em uma
exposição que acontece em movimento de marcha, peregrinação e os bens culturais são carregados
pelos diferentes públicos que performam a sua manifestação.
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Para Babacar Mabaye Diop (165 -205), ao estudar o pensamento de Léopold Sédar Senghor Ser
Negro está presente e ser atuante, junto com Aimé Cesaire criaram a palavra Negritude, seria uma
palavra que definiria o modo de ser negro, que designam os valeres do mundo negro. Essas estruturas
e valores, que resultam de uma sensibilidade, são a chave de sua filosofia e de sua arte.
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Descrição apresentada no canal no Youtube: O SemeArt tem o prazer de apresentar, Mestre Zé
Negão com todo seu conhecimento cultural e histórico de resistência. É nisso que acreditamos no
nosso povo, pois é feito por ele e para ele, a divulgação, consolidação, busca e expressividade do
coco depende de nossa resistência, de nosso trabalho. Vivamos a efervescência de nossas raízes.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=SxAvVtbpoK0 . (acessado em setembro de
2017)
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Descrição apresentada no canal no Youtube: Apresentação do Mestre Zé Negão e sua Laia no
Festival Camará em Camaragibe-PE, comunidade do João Paulo II em 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=xbJUMwC8om0 . (acessado em setembro de 2017)
Após dos debates nas assembléias será necessário pensar atividades que
possibilitem a descrição dos núcleos narrativos.
Introdução
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Tradução do original em inglês: “academic freedom, institutional autonomy, and the concomitant
responsibility to society” (MAGNA..., 2018). Disponível em: <http://www.magna-
charta.org/activities-and-projects/living-values-project/which-values-are-included>. Acesso em: 06
nov. 2018.
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O conceito de extensão encontra-se expresso na Política Nacional de Extensão Universitária: A
Extensão Universitária, sob o princípio constitucional da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a
interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade (FORPROEX, 2012, p.28).
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Tradução do original em inglês: The ‘invention’ of the university museum took place round the end
of the 16th century by the incorporation of objects and collections in the university research and
teaching, where as the ‘institutionalization’ of University Museums happened in 1683 when the
Asmoleam Museum in Oxford, United Kingdom, opened a permanent exhibition to the general
public. The broader museum Community regards the Ashmolean as the first museum in its modern
meaning. Therefore, University Museums are older than non-University Museums and university
collections even older than University Museums (DE CLERC; LOURENÇO, 2003, p. 4).
Não é incomum que este tipo de museu ou coleção nunca venha a ser
completamente integrado à missão universitária, contudo, dadas as dinâmicas
do processo ensino-aprendizagem e as contínuas ressignificações dos bens
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Esclarecemos que a Plataforma da Rede Nacional de Identificação de Museus não apresenta a
categoria museu universitário, por este motivo foi necessário realizar a busca através do termo
“univers”, que englobaria as palavras universidade e universitário. A consulta foi realizada no dia 08
de novembro de 2018 (FONTE:
<http://museus.cultura.gov.br/busca/##(global:(enabled:(space:!t),filterEntity:space,viewMode:list)
,space:(keyword:univers>).
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Esclarecemos que embora do Instituto Brasileiro de Museus possua a base de dados do Registro
Brasileiro de Museus, e do antigo Cadastro Brasileiro de Museus, a categoria de museu universitário
não é utilizada pelo Instituto nas suas políticas específicas. Nem o Ministério da Educação e nem o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) possuem nenhum tipo
de política para conhecer os museus universitários.
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Destacamos: MEIRELLES, 2015; RIBEIRO, 2013; MARQUES & SILVA, 2011; SANTOS, 2008;
ALMEIDA, 2001; BRUNO, 1997.
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Conclusões Gerais do I Encontro Nacional de Museus Universitários - Ciências em Museus (1992).
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A pesquisa desenvolvida por Julião et. all (2017) apresenta dados relevantes de um diagnóstico
realizado em vinte instituições que integram a Rede de Museus e Espaços de Ciência e Cultura da
UFMG.
Considerações finais
REFERÊNCIAS