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MÓDULO 1 – LITERATURA CLÁSSICA UNIVERSAL E LITERATURA

BRASILEIRA

Habilidades Específicas

(EMIFLGG01) Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de


enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no
contexto de um ou mais campos de atuação social e considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias.

(EMIFLGG02) Levantar e testar hipóteses sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos


de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens
estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras),
situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação social e utilizando procedimentos e
linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFLGG03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português
brasileiro, língua(s) e/ ou linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses
sobre a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos
materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos
utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou
da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento;
música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou
processos criativos.

(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Unidade Curricular

UC 1- A Literatura ao longo da História e sua importância na formação humana (40h)

UC 2- Literatura Clássica Universal (40h)

UC 3- Literatura Brasileira canônica e não canônica (40h)

UC 4- Literatura do Tocantins (40h)

Objetos de Conhecimento

A literatura como uma atividade humana universal.

A literatura como um direito e uma necessidade humana.

A literatura como exercício de linguagem.

A literatura como uma linguagem sofisticada.

A literatura como forma de falar sobre todas as coisas, de ampliar o mundo e imaginar outras
maneiras de concebê-lo e organizá-lo.

Literatura na Antiguidade – mitologias, Homero, Sófocles, Platão, Virgílio, Esopo.

As funções da literatura no mundo antigo.

Literatura na Idade Média – o poema Beowulf, Geoffrey Chaucer, Giovanni Bocaccio, Dante
Alighieri, as Novelas de Cavalaria, as Cantigas Trovadorescas.

Literatura na Idade Moderna – Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, Thomas More, William
Shakespeare, Miguel de Cervantes.

Literatura na Idade contemporânea – autores brasileiros e autores estrangeiros.

Literatura contemporânea.

Relações dialógicas entre a literatura e outras linguagens – pintura, escultura, música, cinema
e a própria literatura.

Gêneros literários.

Suportes para as obras literárias.

Formas literárias.

A literatura canônica brasileira.

Gregório de Matos Guerra.

Carlos Drummond de Andrade.

Manuel Bandeira.

João Cabral de Melo Neto.

Machado de Assis.
José de Alencar.

Graciliano Ramos.

Érico Veríssimo.

Clarice Lispector.

Rachel de Queiroz.

Guimarães Rosa.

Pesquisa sobre autores tocantinenses.

Leitura e debate sobre obras de autores tocantinenses.

Leitura de obras literárias, de forma individual, compartilhada ou em grupo.

https://abralic.org.br/anais/arquivos/2018_1547575280.pdf

Inicialmente convide a turma para a leitura de algumas lendas: A lenda do Guaraná, A lenda da
criação das estrelas, A lenda da mandioca, A lenda do arco-íris. A atividade será desenvolvida
em grupos, em que cada um receberá uma lenda para leitura. Após a leitura, cada grupo
apresentará para a turma o que a lenda lida conta: qual o assunto, quais as personagens, qual o
ambiente onde elas acontecem, o que elas têm em comum, se já conheciam a lenda e se
conhecem outras. Essas questões são um direcionamento para a discussão que deve ocorrer em
uma aula.

A LENDA DO GUARANÁ

A lenda do Guaraná tem origem na região norte do Brasil e é uma das mais populares do nosso
folclore. O guaraná é um fruto originário da Amazônia. Segundo a lenda folclórica da região, ele
é originalmente os olhos de um indiozinho que foi mordido por uma serpente quando estava
apanhando frutos na floresta. Tudo aconteceu quando um casal de índios que não tinha filhos
pediu ao Deus Tupã que tornasse possível o seu desejo de serem pais. O pedido foi atendido e
o casal teve um menino bonito e saudável que era estimado em toda a tribo. As tribos de
Mundurucânia eram as mais prósperas dos índios. Venciam todas as guerras, as pescas eram
ótimas, os peixes os melhores e a doença era rara. Tudo isso por causa de um curumim que, há
alguns anos, nascera naquela tribo. Ele era o mais protegido de todos. Nas pescas, era
acompanhado por muitos - os pescadores desviavam dos rios as piranhas, jacarés ou qualquer
outro perigo. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: o Gênio do Mal apareceu em forma
de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em lamentação e em desespero. Invejoso de suas
qualidades, JURUPARI, o Deus da escuridão, resolveu matar o indiozinho. Um dia, enquanto o
menino colhia frutos na floresta, Jurupari se transformou em serpente. Tupã mandou trovões
ensurdecedores alertando os pais do perigo que o menino corria, mas não houve tempo até que
a serpente matasse o menino com o seu veneno. Assim, Tupã disse: - Tirem os olhos do curumim
e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a "planta da
vida", ela dará força aos jovens e revigorará os velhos. Os pajés não duvidaram, arrancaram e
plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas. O guaraná (nome
científico: Paullinia cupana), comumente chamado guaranazeiro e uaraná, é um cipó originário
da Amazônia. É encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, sendo cultivado
principalmente no município de Maués, no estado do Amazonas. Guaraná é um refrigerante
feito à base de fruta do guaraná. O processamento do xarope da fruta inicia-se no Brasil em
1905 por fara, um médico da cidade de Resende, Rio de Janeiro. O guaraná na sua forma
selvática, sobe nas árvores podendo chegar a 13 metros de altura. Quando cultivado em áreas
abertas assume a forma de um arbusto. Os frutos dele, em cachos, tem uma casca vermelha que
abre quando estão maduros. Aparece então a polpa branca e a semente preta, que fica exposta.
Essa sua forma única e característica parece com um olho humano e isso alimentou as lendas
indígenas sobre a sua origem. A semente do guaraná é consumida pelos índios Sateré-Mawé há
muitos séculos, bem antes da chegada dos europeus no Brasil. As sementes torradas contêm
guaranina, um estimulante parecido com a cafeína. O guaraná é um estimulante, aumenta a
resistência nos esforços mentais e musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio
das xantinas possui cafeína e teobromina, e produz maior rapidez e clareza do pensamento.
Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais como insônia, irritabilidade,
taquicardia, azia, e dependência física. Nasceu ali uma nova planta, travessa como as crianças,
com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. E quando ela frutificou,
seus frutos de negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas de cor vermelho-
vivo. Diziam os índios: - É a multiplicação dos olhos do príncipe! E o fruto trouxe progresso da
tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros. O consumo do guaraná aumenta o gasto
calórico diário e diminui o apetite, por manter estáveis os níveis de glicose no sangue,
combatendo assim, a obesidade. É rico em catequina que é uma substância que combate os
radicais livres, tendo efeito antioxidante, prevenindo o envelhecimento.

A LENDA DAS ESTRELAS

Como as Estrelas Nasceram. A Criação das Mães Era uma vez uma aldeia bororo. Há
muito tempo atrás, as mulheres saíram para o mato enquanto os homens saíram para a
caça. No mato, as
mulheres descobriram o milho, que até então não conheciam e passaram a se alimentar
dele, diariamente. Depois, voltaram para a aldeia e nada disseram sobre o milho aos
seus homens.
Essa situação foi continuando indefinidamente por muito tempo, um tempo em que
ainda não havia estrelas no céu. Os homens desconfiaram de algo, pois a caça estava
ruim e eles voltavam para a aldeia sempre famintos e nada tinham para comer. Já as
mulheres, retornavam para a
aldeia com a fome saciada. Os homens, finalmente, descobriram sobre o milho.
Nesse meio tempo, as crianças da aldeia, que ficavam sozinhas, ficaram chateadas e
pediram a um beija-flor que levasse um cipó bem comprido e o amarrasse no céu.
Subiram as crianças por esse cipó para o céu, mas, as mulheres que retornaram para a
aldeia viram o cipó e também foram
subindo atrás das crianças.
A última criança, porém, cortou o cipó, e as mulheres que subiam despencaram do céu.
As que conseguiram se segurar nas árvores, se transformaram em macacos, quatis e
outros animais. As que caíram no chão, se tornaram animais terrestres, como a paca e
a cotia.
Pouco tempo depois, as crianças, lá do céu, começaram a observar seu povo na terra e
seus olhos brilhavam no ambiente celestial. Seus olhos brilhavam como as estrelas e foi
assim, segundo a mitologia dos Bororo, que surgiram as estrelas.

A LENDA DA MANDIOCA

Nasceu uma indiazinha linda e a mãe e o pai tupis espantaram-se:


__ Como é branquinha esta criança!

E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua.
Chamaram-na Mani. Mani era linda, silenciosa e quieta. Comia pouco e pouco bebia.
Os pais preocupavam-se.
__ Vá brincar, Mani, dizia o pai.
__ Coma um pouco mais, dizia a mãe.

Mas a menina continuava quieta, cheia de sonhos na cabecinha. Mani parecia


esconder um mistério. Uma bela manhã, não se levantou da rede. O pajé foi chamado.
Deu ervas e bebidas à menina. Mas não atinava com o que tinha Mani. Toda a tribo
andava triste. Mas, deitada em sua rede, Mani sorria, sem doença e sem dor.

E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua
cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de
saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e
viçosa.
__ Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
__ É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.

E continuaram a regar o brotinho mimoso. A planta desconhecida crescia depressa.


Poucas luas se passaram e ela estava altinha, com um caule forte, que até fazia a terra
se rachar em torno.
__ A terra parece fendida, comentou a mãe de Mani.
__ Vamos cavar?

E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e
morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a
casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca de
terra de Mani surgia uma nova planta!
__ Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
__ E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação
de mandioca. E até hoje entre os índios do Norte e Centro do Brasil é este um alimento
muito importante.
E, em todo Brasil, quem não gosta da plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?

Fonte:

A Lenda da Mandioca(lenda dos índios Tupi)


Adaptação de Maria Thereza Cunha de Giacomo
Ilustrações de Heinz Budweg
Coleção "Lendas brasileiras", n.7. 2 ed. Edições Melhoramentos: São Paulo, 1977.

Professor, a obra Ubirajara é uma indicação de leitura para a turma devido a


demonstração da realidade que há no romance, retratando aspectos da cultura indígena, em
seus dramas fortemente vividos por suas personagens intensas e vivas. Por se tratar de uma
obra que conta sobre a vida em comunidades indígenas de um Brasil remoto, o qual representa
uma história, por vezes, esquecida ou tratada de forma equivocada ou caricata, pensamos em
desenvolver um trabalho de leitura e, sobretudo, de resgate de aspectos da cultura indígena
esquecidos.
A introdução será feita na aula seguinte com breve apresentação do livro e do autor,
aproveitando para explorar as informações contidas nas partes dos livros como: capa,
contracapa, orelha, prefácio. Nesse momento, o professor poderá aproveitar para falar,
brevemente, sobre o autor José de Alencar, para contextualização da obra. Ainda nesta segunda
aula, o professor proporá a leitura dos capítulos iniciais da obra “Ubirajara”, “Advertência”, e “O
caçador” em sala de aula. O professor deverá atentar-se para a leitura em voz alta juntamente
com a turma, auxiliando na compreensão do texto lido, caso os alunos tenham dificuldade com
a linguagem do autor. Ao final da aula, o professor pedirá que os alunos leiam em casa o capítulo
“O Guerreiro”.
A terceira aula da sequência será uma leitura intervalada em que o professor
apresentará aos alunos a música “Índios”, da banda Legião Urbana. Nesta aula, a turma analisará
a letra da música a partir de questões propostas pelo professor em comparação com o romance
lido. É importante que o professor faça a contextualização da letra da música, interpretando,
junto com os alunos, a linguagem metafórica que compõe a canção.
O professor iniciará a quarta aula com alguns comentários referentes ao capítulo lido
em casa: “O Guerreiro”. A turma lerá em sala de aula o capítulo “A noiva”, juntamente com o
professor. Durante as leituras em sala de aula, o professor poderá alternar as estratégias de
leitura: em voz alta, em grupo, individual, o professor lê e a turma acompanha, dentre outras
formas. Na quinta aula da sequência, o professor fará uma leitura intervalada por meio de
apresentação de projeção de imagens de algumas obras de arte, com representações
indianistas, como por exemplo a obra de Victor Meirelles, A primeira missa no Brasil, de 1860.
A intenção dessa apresentação é discutir com os alunos representações da cultura dos índios na
pintura, problematizando formas de se valorizar a cultura indígena atualmente: o que o índio
representa para nossa história? De que forma o índio é lembrado atualmente? Como o índio é
tratado pelos “brancos”? De todo o extenso território brasileiro, o que sobrou para o índio?
Esses são alguns exemplos de questões para direcionar a discussão. O professor poderá solicitar
aos alunos uma pesquisa sobre a situação atual do índio e outras questões que podem ser
levantadas com a discussão. É importante que o professor atualize suas leituras com relação à
situação dos índios para que ele seja capaz de promover uma discussão rica em informações,
capaz de problematizar a situação dos índios desde os primórdios do descobrimento e toda
violência pela qual povo indígena passou e ainda passa. É bom que esta atividade intervalada
seja realizada em ambiente adequado, onde contenha DataShow, computador com acesso à
internet para eventuais pesquisas.
Ao final da discussão, o professor solicitará que retornem na próxima aula com a leitura
concluída dos capítulos “A hospitalidade”, “Servo do amor” e “O combate nupcial”, e tragam a
pesquisa solicitada por escrito ou digitada. Na sexta aula, o professor realizará uma atividade de
leitura intervalada em que será feita a descrição do espaço na narrativa de Alencar. Para tanto,
o professor levará impressa a letra do Hino Nacional Brasileiro, para leitura e análise, dando
destaque à paisagem brasileira, enaltecendo sua beleza natural. Ao final da aula, o professor
comentará brevemente com os alunos sobre o que leram, em casa, nos três capítulos solicitados.
O professor pedirá aos alunos que leiam os capítulos “A guerra” e “A batalha” em casa.
A sétima aula será a leitura do último capítulo “A união dos Arcos” em sala de aula. Ao
terminar a leitura, o professor discutirá alguns pontos que julgar necessário dos capítulos que
foram lidos em casa e sobre o final do livro. O professor fará uma atividade intervalada na oitava
aula com a música “Todo dia era dia de Índio”, de Jorge Bem Jor e a leitura do poema “Os índios”,
de Antônio Miranda. Os alunos ouvirão a música, lerão a letra para maior compreensão. Os
alunos lerão o poema e analisarão os dois textos, para, então, criarem algo que represente o
que discutiram até aqui com a sequência básica: algo que represente o que aprenderam com as
leituras e os textos: desenho, frase, poema, música.
De acordo com a sequência básica, o professor deverá finalizar as atividades com a
interpretação que consiste nas projeções de leitura e de interpretação. Para isso, na nona aula,
em grupos, os alunos discutirão sobre as temáticas abordadas no romance: Bravura; Lealdade;
Valentia; Poligamia; Desvalorização da cultura indígena em detrimento da europeia; Luta entre
as tribos; Paisagem paradisíaca brasileira; Disputas de poder; Relações amorosas; Elementos da
Cultura Indígena. O professor, orientará os alunos a discutirem de que forma as temáticas
escolhidas por eles aparecem em Ubirajara, orientando-os a encontrar no texto do romance os
exemplos das temáticas. Cada grupo fará anotações sobre os exemplos dos trechos selecionados
exemplificando as temáticas.
A décima aula será destinada à apresentação para a turma das anotações feitas pelos
grupos. Cada grupo explicará sobre as temáticas escolhidas e fará a leitura dos trechos da obra
que as exemplificam. O professor deverá orientar a discussão propondo questionamentos para
o grupo e para a turma, direcionando a discussão. Para o encerramento das atividades, o
professor proporá uma atividade de pesquisa em que os grupos trarão um outro texto no qual
se observa a mesma temática abordada pelo grupo, como por exemplo, música, poema, obra
de arte, reportagem, etc. Os alunos deverão analisar o texto escolhido, mostrando sua relação
com a temática abordada no romance lido.
O professor deverá organizar um cronograma de apresentação dos grupos e orientar os
alunos nas pesquisas e na montagem dos trabalhos. Se houver a possibilidade de as
apresentações acontecerem em ambiente apropriado, com DataShow e Internet disponível para
uso, o trabalho será mais proveitoso e de mais qualidade, por isso é importante que haja
cooperação entre todos, alunos e professores.

https://abralic.org.br/anais/arquivos/2018_1547575280.pdf

MÓDULO 2 – LITERTURA EM LÍNGUA INGLESA

Habilidades Específicas

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou
da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento;
música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou
processos criativos.

(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

Unidade Curricular

UC 4- Literatura Canônica e não canônica em Língua Inglesa

Objetos de Conhecimento

O que é a Literatura Inglesa?


A Inglaterra Anglo-Saxã. A língua do inglês arcaico. O poema Beowulf: Geoffrey Chaucer. O filme
contemporâneo sobre Beowulf.
Contexto histórico da Inglaterra: chegada dos normandos. As cruzadas.
Os primeiros dramas elisabetanos.
William Shakespeare e suas peças atemporais.
Literatura Inglesa Clássica.
As mulheres romancistas: Jane Austen, Virginia Woolf, as irmãs Brontë.
Literatura não canônica: A literatura de entretenimento. J. K. Rowling. Stephen King. Sidney
Sheldon. John Green.
Relações dialógicas entre a literatura e outras linguagens – pintura, escultura, música, cinema e
a própria literatura.
Gêneros literários.
Obras literárias brasileiras que tiveram influência da literatura de língua inglesa.

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

Separar a turma em dois grandes grupos para realizar uma atividade como exemplificado a
seguir: um grupo lê a obra literária O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë; o outro grupo
assiste ao filme (adaptação da mesma obra) para posteriormente falarem sobre o sentimento
despertado pelos personagens principais. Concomitantemente a essa atividade, o grupo que leu
a obra de Emily Brontë assiste ao filme Dom (inspirado em Dom Casmurro, de Machado de
Assis), e o grupo que assistiu ao filme (adaptação da obra de Emily Brontë) deverá ler a obra
Otelo, de Shakespeare, e depois discutir similaridades e diferenças. O professor deverá
providenciar momentos distintos para debater as obras em questão. O objetivo maior é saber
se as adaptações para cinema interferem nos sentimentos despertados pelos estudantes e como
avaliam as adaptações e as influências das obras shakespearianas em clássicos brasileiros;

MÓDULO 3 – LITERATURA AFRICANA, AFRODESCENDENTE E


AFRODIASPÓRICA

Habilidades Específicas

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s)
língua(s) ou da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.

(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação
social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.

Unidade Curricular

UC 5- Escritos Africanos e afrodiaspórica.

Objetos de Conhecimento

• O papel da literatura afrobrasileira na valorização das pessoas negras no Brasil.


• Escritores Africanos: Mia Couto, Pepetela, Paulina Chiziane, Chimamanda Ngozi Adichie,
Wole Soyinka, Nadine Gordimer, J M Coetzee, José Eduardo Agualusa. Norte-
americanos: Toni Morrison, James Baldwin. Brasileiros: Lino Guedes, Ricardo Aleixo, Luiz
Silva (Cuti), Conceição Evaristo, Joel Rufino dos Santos.
• Reinos Africanos e a influência da cultura e Vocabulário Afro na Literatura Brasileira.
• Escritores, artistas, cientistas e intelectuais negros que marcaram a História Brasileira:
Machado de Assis, Maria Firmina dos Reis, Carolina Maria de Jesus, Luís Gama, Lima
Barreto, Milton Santos, Gilberto Gil, Cruz e Souza, e entre outros.
• O silenciamento de temáticas raciais na Literatura Brasileira.
• Narrativas racistas do vocabulário Brasileiro.
• A presença de temáticas como: Igualdade, Equidade e questões raciais na literatura. -
Afrodescendentes e quilombolas do Tocantins

Observar as sugestões de sequências de situações / atividades educativas no caderno da


trilha Clube dos Literatos – Módulo 3

MÓDULO 4 – LENDO E VIAJANDO COM MÚSICA E DANÇAS

Habilidades Específicas

(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s)
língua(s) ou da(s) linguagem(ns).

(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação


social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em
movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de
projetos e/ou processos criativos.

(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação
social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê

Unidade Curricular

UC 6 – A música e a dança como criações artísticas: playlists, edição de som.

UC 7 – Planejamento e criação de um espetáculo musical.

Objetos de Conhecimento

• Contextos de produção, circulação e recepção de criações artísticas. Práticas e


linguagens artísticas. Processos de criação. Autoria coletiva de criações artísticas.
Experimentação de linguagens e materialidades artísticas.
• Objetos culturais. Consideração do contexto de produção, circulação e recepção de
playlists. Planejamento e produção de playlists. Usos expressivos de recursos
linguísticos e paralinguísticos. Uso de softwares de edição de som.
• Memória e arquivo de dança e música.
• Participação em projeto coletivo de criação de espetáculo musical a partir de uma obra
literária.

Observar as sugestões de sequências de situações / atividades educativas no caderno da


trilha Clube dos Literatos – Módulo 4

MÓDULO 5 – LITERATURA, LEITURA E ESCRITA PARA E NA INTERNET

Habilidades Específicas

(EMIFLGG07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação


e intervenção por meio de práticas de linguagem.

(EMIFLGG08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de


linguagem para propor ações individuais e/ ou coletivas de mediação e intervenção sobre
formas de interação e de atuação social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para
o convívio democrático e republicano com a diversidade humana e para o cuidado com o meio
ambiente.

(EMIFLGG09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção sociocultural e ambiental,


selecionando adequadamente elementos das diferentes linguagens.

(EMIFLGG10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias


linguagens podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos,
considerando as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.

(EMIFLGG11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de


linguagem para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.

(EMIFLGG12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de linguagens


socialmente relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas,
articuladas com o projeto de vida.

Unidade Curricular

UC 8 - Literatura hipertextual, outras escritas para a internet.

UC 9 – Clube do Livro.
Objetos de Conhecimento

• Linearidade Discursiva x Não linearidade discursiva (leitura de obras)


• Escritura em Hipertexto: o que é? Características;
• Metalinguagem; uso de metalinguagem em hipertextos.
• Hipermídia
• Pontos positivos e pontos negativos dos hipertextos.
• Operações da literatura hipertextual.
• Modos de escrita característicos da internet do século XXI (gêneros blog e
microblog; gênero wiki).
• Participação em projeto coletivo de escrita e divulgação de obra hipertextual ou em
outras formas de escrita inovadora para internet.
• Mediação de leitura: formação de leitores e estratégias.
• Práticas leitoras aplicadas aos espaços.
• Contexto atual das bibliotecas e outros espaços de leitura.
• Participação em projeto empreendedor de mediação sociocultural em práticas de
leitura, na comunidade escolar e em ambiente virtual (planejar e executar).

SUGESTÕES PEDAGÓGICAS

CLUBE DO LIVRO

Ler livros coletivamente e reunir os alunos para um debate sobre os temas


tratados na obra podem ser boas alternativas para o estímulo à leitura. Além disso, os
encontros são fontes de socialização e ajudam a estreitar laços. Se sua escola ainda não
tem um Clube do Livro, sugerimos que aproveitem as orientações da trilha Clube dos
Literatos.
Algumas dicas para criação do Clube do Livro:

1 – Estabeleça uma faixa etária


É preciso delimitar a faixa etária dos alunos que participarão do clube. O ideal nesse
primeiro momento, é que seja realizado com alunos do Ensino Médio, dando
prioridade às obras literárias sugeridas na trilha Clube dos Literatos.
2 – Limite o número de participantes
Pensar no tamanho do grupo de leitores é essencial. Um grupo pequeno demais pode
resultar em debates de pouca duração. Mas, em compensação, grupos muito grandes
tornam impossível que todos apresentem e desenvolvam com liberdade seus
posicionamentos. É preciso pensar no tempo estabelecido para as leituras, portanto o
número de participantes é de considerável importância.

3 – Escolha um local adequado


O local de realização do clube é essencial para que a ação em grupo se torne agradável.
Realizá-la em um espaço sugestivo, como uma biblioteca, é um estímulo a mais para
adentrar no universo dos livros.

Fora essa opção, é possível também fazer uso de novas tecnologias digitais para formar
um clube virtual que funcione como por exermplo, no whatsapp, google meet, zoom ou
outras redes sociais de conversação instantânea podem ser boas opções.

4 – Saiba como escolher o livro


Deem preferência aos livros segeridos na trilha Clube dos Literatos: clássicos da
literatura brasileira, inglesa, afro.

Portanto, o livro deve ser uma obra que dialogue com o momento da vida em que se
encontram os alunos para não desencorajar a participação na empreitada. É importante
lembrar que podem ser utilizados livros físicos ou digitais, dependendo da
disponibilidade e interesse dos envolvidos no clube.

5 – Incentive a participação de todos os alunos


A participação de todos os alunos deve ser encorajada sem permitir que qualquer
opinião emitida seja alvo de censura ou retaliação, demonstrando que se trata de um
espaço democrático no qual todos estão aptos a participar e enriquecer o debate. Não
esqueça de observar o tamanho do local, se for necessário podem fazer uma tabela de
horários para o funcionamento do clube.

6 – Eleja um mediador para o clube de leitura


A presença de um mediador (professor na maioria dos casos) é essencial para estruturar
a discussão e levantar questões relevantes, além de organizar os momentos de fala de
cada um. Professor, considere também a escolha de um aluno como mediador para o
Clube de Leitura. Delegue as funções que esse mediador deve ter. A participação do
mediador com opiniões sobre o livro lido ajuda a demonstrar que ele também integra
aquele grupo como leitor e não como mero disciplinador.

7 – Tenha um roteiro preestabelecido


Um roteiro de leitura, normalmente pensado previamente pelo moderador, é
importante para que a discussão ganhe em objetividade e possa seguir um fluxo
minimamente coeso no qual todos possam expressar como a leitura os marcou, o que
ficou de mais relevante e quais pontos merecem ser destacados tendo em vista o
contexto da obra e sua relação com o nosso tempo.

MÓDULO 6 – LITERATURAS COMO PRÁTICA SOCIAL

Habilidades Específicas

(EMIFCHSA01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de


natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando dados e informações disponíveis em diferentes
mídias.

(EMIFCHSA02) Levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica,


social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, contextualizando os conhecimentos em sua realidade local e utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.

(EMIFCHSA03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,


exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre temas e
processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito
local, regional, nacional e/ou global, identificando os diversos pontos de vista e posicionando -
se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na
pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

(EMIFCHSA07) Identificar e explicar situações em que ocorram conflitos, desequilíbrios e


ameaças a grupos sociais, à diversidade de modos de vida, às diferentes identidades culturais e
ao meio ambiente, em âmbito local, regional, nacional e/ ou global, com base em fenômenos
relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

(EMIFCHSA08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências


Humanas e Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e
intervenção sobre problemas de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito
local, regional, nacional e/ ou global, baseadas no respeito às diferenças, na escuta, na
empatia e na responsabilidade socioambiental.

(EMIFCHSA09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas


de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou
global, relacionados às Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

Unidade Curricular
UC 10- A Literatura na antiguidade e Idade Média e sua importância na formação humana.

UC 11- A Literatura no mundo moderno e contemporâneo e sua importância na formação


humana.

Objetos de Conhecimento

●A literatura como uma atividade humana universal.


●História das práticas de leitura e seus suportes: papiros, códices, escritos em pedra e em
couro.
●As funções da literatura no mundo antigo.
●A função social da mitologia no mundo grego
●Escola Peripatético
●Paideia.
●Sofistas e a arte da retórica.
●As poesias de Homero e a formação da educação grega (Ilíada e Odisseia).
●Idade Média e a ruptura com a oralidade
●As práticas de leitura no período monástico.
●Scriptorium e o papel dos copistas – Livro/Filme “Nome da Rosa”.
●As práticas de leitura no período Escolástico – Tomás de Aquino e Santo Agostinho´.
●Teatro na Idade Média: sacro e profano - Trilogia das Barcas - Gil Vicente
●Surgimento das Universidades na Idade Média.
●A leitura rompe o círculo religioso: Reforma Protestante;
● Renascimento e seus principais autores - Dante Alighieri (Divina Comédia), Willian
Shakespeare (Hamlet e Romeu e Julieta) e Miguel de Cervantes (Dom Quixote de la Mancha).
●Barroco no contexto da Contrarreforma Católica - Gregório de Matos e António Vieira.
●Romantismo e a mudança de pensamento e comportamento do mundo ocidental
●Movimento realista e a crítica à burguesia no Brasil - Luís Gama e Machado de Assis
● Literatura abolicionista - Castro Alves
●Modernismo e a reconstrução da cultura brasileira.
●Literatura contemporânea: arte popular e erudita.
●Realizar uma ação com a comunidade externa, familiar e/ou escolar: Roda de leitura;
contação de história em asilo, em creches, em escolas, em praças, em diferentes grupos
etários e culturais. Leituras itinerantes em feiras, em pontos de ônibus, rodoviárias, bancos e
outros.
Observar as sugestões de sequências de situações / atividades educativas no caderno da
trilha Clube dos Literatos – Módulo 6

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