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BRASILEIRA
Habilidades Específicas
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou
da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Unidade Curricular
Objetos de Conhecimento
A literatura como forma de falar sobre todas as coisas, de ampliar o mundo e imaginar outras
maneiras de concebê-lo e organizá-lo.
Literatura na Idade Média – o poema Beowulf, Geoffrey Chaucer, Giovanni Bocaccio, Dante
Alighieri, as Novelas de Cavalaria, as Cantigas Trovadorescas.
Literatura na Idade Moderna – Gil Vicente, Luís Vaz de Camões, Thomas More, William
Shakespeare, Miguel de Cervantes.
Literatura contemporânea.
Relações dialógicas entre a literatura e outras linguagens – pintura, escultura, música, cinema
e a própria literatura.
Gêneros literários.
Formas literárias.
Manuel Bandeira.
Machado de Assis.
José de Alencar.
Graciliano Ramos.
Érico Veríssimo.
Clarice Lispector.
Rachel de Queiroz.
Guimarães Rosa.
https://abralic.org.br/anais/arquivos/2018_1547575280.pdf
Inicialmente convide a turma para a leitura de algumas lendas: A lenda do Guaraná, A lenda da
criação das estrelas, A lenda da mandioca, A lenda do arco-íris. A atividade será desenvolvida
em grupos, em que cada um receberá uma lenda para leitura. Após a leitura, cada grupo
apresentará para a turma o que a lenda lida conta: qual o assunto, quais as personagens, qual o
ambiente onde elas acontecem, o que elas têm em comum, se já conheciam a lenda e se
conhecem outras. Essas questões são um direcionamento para a discussão que deve ocorrer em
uma aula.
A LENDA DO GUARANÁ
A lenda do Guaraná tem origem na região norte do Brasil e é uma das mais populares do nosso
folclore. O guaraná é um fruto originário da Amazônia. Segundo a lenda folclórica da região, ele
é originalmente os olhos de um indiozinho que foi mordido por uma serpente quando estava
apanhando frutos na floresta. Tudo aconteceu quando um casal de índios que não tinha filhos
pediu ao Deus Tupã que tornasse possível o seu desejo de serem pais. O pedido foi atendido e
o casal teve um menino bonito e saudável que era estimado em toda a tribo. As tribos de
Mundurucânia eram as mais prósperas dos índios. Venciam todas as guerras, as pescas eram
ótimas, os peixes os melhores e a doença era rara. Tudo isso por causa de um curumim que, há
alguns anos, nascera naquela tribo. Ele era o mais protegido de todos. Nas pescas, era
acompanhado por muitos - os pescadores desviavam dos rios as piranhas, jacarés ou qualquer
outro perigo. Mas, certo dia, toda a segurança foi embora: o Gênio do Mal apareceu em forma
de cascavel e feriu o garoto. A tribo entrou em lamentação e em desespero. Invejoso de suas
qualidades, JURUPARI, o Deus da escuridão, resolveu matar o indiozinho. Um dia, enquanto o
menino colhia frutos na floresta, Jurupari se transformou em serpente. Tupã mandou trovões
ensurdecedores alertando os pais do perigo que o menino corria, mas não houve tempo até que
a serpente matasse o menino com o seu veneno. Assim, Tupã disse: - Tirem os olhos do curumim
e plantem-no na terra firme, reguem-no com lágrimas durante 4 luas e ali nascerá a "planta da
vida", ela dará força aos jovens e revigorará os velhos. Os pajés não duvidaram, arrancaram e
plantaram os olhos do curumim e regaram com lágrimas durante quatro luas. O guaraná (nome
científico: Paullinia cupana), comumente chamado guaranazeiro e uaraná, é um cipó originário
da Amazônia. É encontrado no Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela, sendo cultivado
principalmente no município de Maués, no estado do Amazonas. Guaraná é um refrigerante
feito à base de fruta do guaraná. O processamento do xarope da fruta inicia-se no Brasil em
1905 por fara, um médico da cidade de Resende, Rio de Janeiro. O guaraná na sua forma
selvática, sobe nas árvores podendo chegar a 13 metros de altura. Quando cultivado em áreas
abertas assume a forma de um arbusto. Os frutos dele, em cachos, tem uma casca vermelha que
abre quando estão maduros. Aparece então a polpa branca e a semente preta, que fica exposta.
Essa sua forma única e característica parece com um olho humano e isso alimentou as lendas
indígenas sobre a sua origem. A semente do guaraná é consumida pelos índios Sateré-Mawé há
muitos séculos, bem antes da chegada dos europeus no Brasil. As sementes torradas contêm
guaranina, um estimulante parecido com a cafeína. O guaraná é um estimulante, aumenta a
resistência nos esforços mentais e musculares e diminui a fadiga motora e psíquica. Por meio
das xantinas possui cafeína e teobromina, e produz maior rapidez e clareza do pensamento.
Entretanto, se ingerido em excesso, provoca efeitos colaterais como insônia, irritabilidade,
taquicardia, azia, e dependência física. Nasceu ali uma nova planta, travessa como as crianças,
com hastes escuras e sulcadas como os músculos dos guerreiros da tribo. E quando ela frutificou,
seus frutos de negro azeviche, envoltos de um arilo branco com duas cápsulas de cor vermelho-
vivo. Diziam os índios: - É a multiplicação dos olhos do príncipe! E o fruto trouxe progresso da
tribo. Ajudou os velhos e deu mais força aos guerreiros. O consumo do guaraná aumenta o gasto
calórico diário e diminui o apetite, por manter estáveis os níveis de glicose no sangue,
combatendo assim, a obesidade. É rico em catequina que é uma substância que combate os
radicais livres, tendo efeito antioxidante, prevenindo o envelhecimento.
Como as Estrelas Nasceram. A Criação das Mães Era uma vez uma aldeia bororo. Há
muito tempo atrás, as mulheres saíram para o mato enquanto os homens saíram para a
caça. No mato, as
mulheres descobriram o milho, que até então não conheciam e passaram a se alimentar
dele, diariamente. Depois, voltaram para a aldeia e nada disseram sobre o milho aos
seus homens.
Essa situação foi continuando indefinidamente por muito tempo, um tempo em que
ainda não havia estrelas no céu. Os homens desconfiaram de algo, pois a caça estava
ruim e eles voltavam para a aldeia sempre famintos e nada tinham para comer. Já as
mulheres, retornavam para a
aldeia com a fome saciada. Os homens, finalmente, descobriram sobre o milho.
Nesse meio tempo, as crianças da aldeia, que ficavam sozinhas, ficaram chateadas e
pediram a um beija-flor que levasse um cipó bem comprido e o amarrasse no céu.
Subiram as crianças por esse cipó para o céu, mas, as mulheres que retornaram para a
aldeia viram o cipó e também foram
subindo atrás das crianças.
A última criança, porém, cortou o cipó, e as mulheres que subiam despencaram do céu.
As que conseguiram se segurar nas árvores, se transformaram em macacos, quatis e
outros animais. As que caíram no chão, se tornaram animais terrestres, como a paca e
a cotia.
Pouco tempo depois, as crianças, lá do céu, começaram a observar seu povo na terra e
seus olhos brilhavam no ambiente celestial. Seus olhos brilhavam como as estrelas e foi
assim, segundo a mitologia dos Bororo, que surgiram as estrelas.
A LENDA DA MANDIOCA
E era mesmo. Perto dos outros curumins da taba, parecia um raiozinho de lua.
Chamaram-na Mani. Mani era linda, silenciosa e quieta. Comia pouco e pouco bebia.
Os pais preocupavam-se.
__ Vá brincar, Mani, dizia o pai.
__ Coma um pouco mais, dizia a mãe.
E sorrindo, Mani morreu. Os pais a enterraram dentro da própria oca. E regavam sua
cova todos os dias, como era costume entre os índios Tupis. Regavam com lágrimas de
saudade. Um dia perceberam que do túmulo de Mani rompia uma plantinha verde e
viçosa.
__ Que planta será esta? Perguntaram, admirados. Ninguém a conhecia.
__ É melhor deixá-la crescer, resolveram os índios.
E foi o que fizeram. Cavaram pouco e, à flor da terra, viram umas raízes grossas e
morenas, quase da cor dos curumins, nome que dão aos meninos índios. Mas, sob a
casquinha marrom, lá estava a polpa branquinha, quase da cor de Mani. Da oca de
terra de Mani surgia uma nova planta!
__ Vamos chamá-la Mani-oca, resolveram os índios.
__ E, para não deixar que se perca, vamos transformar a planta em alimento!
Assim fizeram! Depois, fincando outros ramos no chão, fizeram a primeira plantação
de mandioca. E até hoje entre os índios do Norte e Centro do Brasil é este um alimento
muito importante.
E, em todo Brasil, quem não gosta da plantinha misteriosa que surgiu na casa de Mani?
Fonte:
https://abralic.org.br/anais/arquivos/2018_1547575280.pdf
Habilidades Específicas
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais,
ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou
da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG05) Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação
social, recursos criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento;
música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou
processos criativos.
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação social,
combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Unidade Curricular
Objetos de Conhecimento
SUGESTÕES PEDAGÓGICAS
Separar a turma em dois grandes grupos para realizar uma atividade como exemplificado a
seguir: um grupo lê a obra literária O morro dos ventos uivantes, de Emily Brontë; o outro grupo
assiste ao filme (adaptação da mesma obra) para posteriormente falarem sobre o sentimento
despertado pelos personagens principais. Concomitantemente a essa atividade, o grupo que leu
a obra de Emily Brontë assiste ao filme Dom (inspirado em Dom Casmurro, de Machado de
Assis), e o grupo que assistiu ao filme (adaptação da obra de Emily Brontë) deverá ler a obra
Otelo, de Shakespeare, e depois discutir similaridades e diferenças. O professor deverá
providenciar momentos distintos para debater as obras em questão. O objetivo maior é saber
se as adaptações para cinema interferem nos sentimentos despertados pelos estudantes e como
avaliam as adaptações e as influências das obras shakespearianas em clássicos brasileiros;
Habilidades Específicas
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s)
língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação
social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê.
Unidade Curricular
Objetos de Conhecimento
Habilidades Específicas
(EMIFLGG04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou
corporais, ampliando o repertório/domínio pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s)
língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
(EMIFLGG06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, utilizando as diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; línguas;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), em um ou mais campos de atuação
social, combatendo a estereotipia, o lugar comum e o clichê
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Objetos de Conhecimento
Habilidades Específicas
Unidade Curricular
UC 9 – Clube do Livro.
Objetos de Conhecimento
SUGESTÕES PEDAGÓGICAS
CLUBE DO LIVRO
Fora essa opção, é possível também fazer uso de novas tecnologias digitais para formar
um clube virtual que funcione como por exermplo, no whatsapp, google meet, zoom ou
outras redes sociais de conversação instantânea podem ser boas opções.
Portanto, o livro deve ser uma obra que dialogue com o momento da vida em que se
encontram os alunos para não desencorajar a participação na empreitada. É importante
lembrar que podem ser utilizados livros físicos ou digitais, dependendo da
disponibilidade e interesse dos envolvidos no clube.
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Unidade Curricular
UC 10- A Literatura na antiguidade e Idade Média e sua importância na formação humana.
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