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Aula 02

Artrite Reumatóide,
Osteoartrite
Artrite reumatóide
 A Artrite Reumatóide (AR) é uma
doença inflamatória crônica que pode
afetar várias articulações.
 A causa é desconhecida e acomete
as mulheres duas vezes mais do que
os homens. Inicia-se geralmente
entre 30 e 40 anos e sua incidência
aumenta com a idade.
Manifestações clínicas extra articulares

Nódulos reumatóides

Comprometimento ocular
Manifestações Musculares

Sistema Nervoso
Sangue

Vasculite
Tratamento

O tratamento é
personalizado de acordo
com fatores como:
 atividade da doença,
 tipos de articulações
envolvidas,
 saúde geral,
 Idade,
 ocupação do paciente.
Tratamento

 Analgésicos;
 Corticosteróides;
 Drogas modificadoras da
doença;
 Agentes biológicos inibidores da
citocina TNF-a;
Tratamentos não farmacológicos

 Eles incluem:
 repouso,
 exercício,
 terapia física, ocupacional e
dietética,
 medidas gerais para
proteger as estruturas e
suas funções.
Tratamento cirúrgico

 É indicado para alguns pacientes com anormalidades


funcionais causadas por sinovite proliferativa, como a
ruptura de tendão, ou por destruição óssea e articular.

 Eventualmente, pode ser necessário o uso de próteses


articulares.
Osteoartrose
A osteoartrose, também chamada de artrose, processo
degradativo articular, processo degenerativo articular etc.,
resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e
a reparação da mesma
Artrose ou Osteoartrose, doença articular degenerativa.

É a doença articular mais freqüente e


a cartilagem é o tecido inicialmente
alterado.

A cartilagem está aderida à superfície


dos ossos que se articulam entre si.

É formada por um tecido rico em


proteínas, fibras colágenas e células.
Como se desenvolve?
Tem início quando alguns constituintes
protéicos modificam-se e outros diminuem em
número ou tamanho. ,

A cartilagem que perde sua superfície lisa


que permite adequado deslizamento das
superfícies ósseas.

A ação de enzimas provoca reação


inflamatória local a qual amplifica a lesão
tecidual.

Aparecem erosões na superfície articular da


cartilagem que fica como se estivesse cheia de
pequenas crateras.
Como se desenvolve?

A progressão da doença leva


ao comprometimento do osso o
qual fica com fissuras e cistos.

As articulações sofrem


aumento de volume e podem
estar com calor local.
Osteoartrose

O grau de comprometimento é
bastante variado.

A doença pode evoluir até a


destruição da articulação ou
estacionar a qualquer momento.
Frequência

A doença torna-se evidente a


partir dos 30 anos de idade.

 Estima-se que 35% das pessoas


já tenha Osteoartrite (OA) em
alguma articulação nesta idade,
sendo a grande maioria sem
sintomas.

Joelhos e coluna cervical são os


locais mais atingidos.
Fatores de risco

Osteoartrite (OA) nos dedos das mãos é mais freqüente em


mulheres e tem grande incidência familiar, favorecendo um
mecanismo genético.

Osteoartrite em articulações que recebem carga, como quadris e


joelhos, são mais frequentes em obesos o mesmo podendo
acontecer com a coluna vertebral.
Fatores de risco
Defeitos posturais como pernas arqueadas
ou pernas em xis favorecem Osteoartrite de
joelhos.
Posição inadequada do fêmur.
Defeitos nos pés levarão à instalação de
Osteoartrite, sendo o joanete o melhor
modelo.
 Doenças metabólicas como diabete e
hipotireoidismo favorecem o desenvolvimento
de Osteoartrite.
O que se sente?

Antes da dor, os pacientes com OA


podem reclamar de desconforto
articular ou ao redor das articulações e
cansaço.

Posteriormente, aparece dor e, mais


tarde, deformidades e limitação da
função articular.
O que se sente?

Em casos extremos, os pacientes


necessitam fazer uso de bengalas
ou muletas.
Osteoartrite (OA) das mãos.

É mais frequente em mulheres.


Pode haver comprometimento
exclusivo das articulações próximas
às unhas (interfalangianas distais).
Osteoartrite (OA) das mãos.

A gravidade é bastante variável.

Pode não afetar a função das


mãos mas há casos de
deslocamento do polegar para a
região palmar e dor forte ao segurar-
se objetos.
Osteoartrite (OA) dos pés

É comum o joanete.

É o resultado de um defeito da
posição dos ossos que formam a
articulação do grande artelho com
o médio-pé.
Osteoartrite (OA) dos pés

A Osteoartrite é conseqüente
ao desgaste da cartilagem e do
osso adjacente e conseqüente
proliferação óssea anormal.

Atrito provocado pelo uso de


calçados forma uma bursa (cisto
abaixo da pele) que inflama e
dói.
Osteoartrite (OA) dos pés

Vários defeitos posturais ou da


mecânica dos pés que não são
corrigidos com calçados apropriados,
exercícios, palmilhas ou cirurgia levam a
lesões cartilaginosas e consequente OA.
Osteoartrite (OA) dos quadris

Quando as duas articulações estão


envolvidas, obesidade deve ser um
fator importante.

A dor pode localizar-se na virilha,


nádega, parte externa ou interna da
coxa e, menos freqüentemente,
irradiar-se ou ser unicamente no
joelho.
Tratamento

Uso via oral de antiflamatórios;


Antiflamatório tópico;
Fisioterapias;
Hidroginástica;
Reposição de cálcio.
Alergias
Alergias
Diferentes formas de alergias ou expressões de alergia:

 Asma;
 Dermatite a tópica;
 Renite alérgica
 Urticaria;
 Alergia medicamentosa
 Alergia alimentar.
Como se desenvolve uma alergia?
POSSÍVEIS AGENTES CAUSADORES
Causas

Geralmente se trata de uma reação exagerada a alérgenos,


os quais podem ser:
 Polén das flores e gramíneas;
 Ácaros;
 Pelos de animais;
 Mofo ( traços, uma pequena quantidade é suficiente);
 Certos alimentos;
 Farinha;
 Látex;
 Produtos químicos;
 Medicamentos;
 Alimentos.
Grupos de risco alergias

 Pessoas com pelo menos um dos pais que sofrem de


alguma alergia.

 Pessoas facilmente expostas aos alérgenos.


Classificação segundo a gravidade dos sintomas da alergia:

 Leve: os sintomas leves são aqueles que afetam um local


específico do organismo, por exemplo, um eczema leve, um
nariz congestionado;

 Moderado: os sintomas moderados são aqueles que podem


se propagar a outras partes do corpo. Por exemplo, uma
coceira geral ou dificuldades respiratórias (asma).

 Grave: Falamos em reação anafilática. Esta pode provocar


uma queda de pressão muito forte e pode levar a uma perda
da consciência. Isto necessita de um socorro médica
urgente!
Choque Anafilático
EXAMES REALIZADOS

 O teste do arranhão consiste em colocar um pouco do


alérgeno diluído em uma pequena área da pele levemente
arranhada.
 Se aparecer um calombo em quinze minutos, a pessoa
provavelmente é alérgico a essa substância.
EXAMES REALIZADOS

 O teste intradérmico consiste em


injetar na pele os alérgenos suspeitos
em determinados intervalos de tempo.
 Uma injeção de controle (sem
qualquer alérgeno) também é
administrada.
 Se o alérgeno produzir uma pápula
(caroço vermelho que coça), a pessoa
é alérgica àquela substância.
 O teste intradérmico é mais preciso
do que o teste do arranhão, mas a
pessoa corre um risco maior de ter
uma reação grave.
EXAMES REALIZADOS

 O exame de sangue
mede os níveis totais e
específicos de IgE e IgG,
anticorpos produzidos pelo
sistema imunológico.
 Um nível elevado de
qualquer um dos dois
pode indicar uma reação
alérgica à substância que
está sendo testada.
Causas da doença celíaca ou alergia ao glúten

 A doença celíaca é causada por uma reação à proteína glúten,


encontrada no trigo, e proteínas similares encontradas em grãos
como cevada e centeio.
 Após a exposição a essas substâncias o sistema imunológico
reage com o tecido do intestino delgado, causando reação
inflamatória.
 Isso interfere na absorção de nutrientes.
ALERGIA AO GLÚTEN

 Doença celíaca severa leva aos sintomas característicos de


fezes moles, pálidas e oleosas.
 Outros sinais são perda de peso ou falha em ganhar peso em
crianças pequenas.
 Pessoas com doença celíaca moderada podem ter sintomas
mais sutis, que podem ocorrer em outros órgãos ao invés do
intestino.
 Muitos adultos com doença celíaca leve têm apenas fadiga
ou anemia.
 Também é possível ter doença celíaca sem apresentar
nenhum sintoma.
Tratamento para doença celíaca

 O único tratamento eficiente conhecido para a doença celíaca é dieta


sem glúten.
ALERGIA RESPIRATÓRIA

 Acredita-se que, para sua ocorrência, tem que haver uma


combinação entre uma predisposição genética da pessoa e
uma situação no ambiente facilitadora para que a doença se
exteriorize.

 Baixa imunidade.
ALERGIA RESPIRATÓRIA

 Dentre os fatores que favorecem o aparecimento da rinite


alérgica em crianças, por exemplo, podemos citar:
 Tabagismo passivo no primeiro ano de vida,
 História de alergias em parentes em primeiro grau,
 Exposição a alérgenos animais (pêlos de gato, cachorro e etc.)
 Pouco tempo de aleitamento materno dentre outros.
O QUE SENTE?

 Espirros;
 Coriza (nariz com corrimento);
 Obstrução nasal;
 Tosse;
 Gota pós-nasal ("catarro
escorrendo atrás da garganta");
 Olhos, nariz e garganta um
pouco avermelhados;
 Chiado no peito.
Cuidados com o ambiente na alergia respiratória

 Limpar a casa com pano úmido e aspirador de pó;


 Manter a pessoa alérgica fora de casa durante a limpeza;
 Manter o quarto limpo sem poeira;
 Lavar roupa de cama com água quente semanal;
 Retirar livros do quarto;
 Eliminar tapetes e cortinas que juntem pó;
 Animais mantidos fora da casa;
 Trocar travesseiro de penas por de espuma (fronha
apropriada anti- ácaros);
 Mantenha filtros limpos de ar condicionado;
 Reduzir umidade em casa (desumidificador);
 Não permita fumar na casa ou no automóvel;
 Evitar baratas.
Tratamentos

 Os anti-histamínicos (e medicamentos combinados);


 Os corticosteroides;
 A imunoterapia (vacinas)
Alergias medicamentosas
• Reação adversa a medicamento segundo a ANVISA é
qualquer efeito nocivo, não intencional e indesejado de uma
droga, observado nas doses terapêuticas habituais em seres
humanos para fins terapêuticos, profiláticos ou diagnósticos.

• As reações adversas a medicamentos classificam-se em


previsíveis e imprevisíveis.
Reações previsíveis
• São comuns, podem ocorrer em qualquer indivíduo e são
relacionadas à ação farmacológica da droga, são dose-
dependentes. Representam 75% das reações adversas a
medicamentos.

• Elas são divididas em quatro tipos:

1. Toxicidade
2. Efeito secundário ou indireto
3. Efeito colateral
4. Interação de drogas
Reações imprevisíveis
• São incomuns, ocorrem em pacientes suscetíveis, não são
relacionadas a ação farmacológica da droga, depende da
resposta individual de cada um, de deficiências genéticas ou
resposta imunológica, são dose-independentes. Representam
25% das reações adversas a medicamentos.

• Elas são dividas em três tipos:


1. Intolerância medicamentosa
2. Reação idiossincrática
3. Reação de hipersensibilidade ou alergia (15% das reações
alérgicas a medicamentos).
• Reação imediata tipo I: tem a participação do anticorpo IgE.
• resultando num quadro clínico com rinite, asma, urticária,
angioedema (edema da derme profunda atingindo pálpebras
e lábios) e anafilaxia (em que o paciente pode apresentar
coceira na pele, vermelhidão, sensação de desmaio, falta de
ar, chiado no peito, queda de pressão, choque, náuseas,
vômitos e diarreia, urticária)

• Angioedema que é a obstrução progressiva das vias aéreas e


colapso circulatório podem levar a coma e óbito
• Reação tipo II: ação direta do anticorpo IgM ou IgG no tecido
ou orgão, com ativação do sistema complemento.

• Pode atingir pele, pulmão, fígado, músculos, nervos


periféricos e células sanguíneas.
• Pode provocar anemia hemolítica, diminuição de plaquetas e
nefrite intersticial
• Reação tipo III: Envolve a formação de um complexo
antígeno-anticorpo que provoca lesão do tecido com ativação
do sistema complemento.
• O quadro clínico envolve febre, urticária, presença de
gânglios, inflamação das articulações, vasculite e
envolvimento renal

• Reação tipo IV: que é mediada por linfócitos T sensibilizados


com produção de linfocinas, como a dermatite de contato.
Duvidas?
• Atividades

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