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A Bateria é um instrumento de percussão, com tambores, pratos, bumbo

e tocado com duas baquetas ou vassoura. Tem a função de conduzir a banda


de pequena formação como Combo ou grande como Big Band. Na Big Band a
Bateria tem em sua escrita, ritmos geralmente juntos com os trompetes e
trombones em resposta ao naipe de saxofones durante a música se desenvolve.
No combo em pequena formação com um cantor ou cantora, a bateria
geralmente contraponta ao solista para-fraseando momentos específicos do
solo, no caso da cantora Rosa Passos, ela sempre muda a ritmica da letra junto
com a bateria, portanto em cada show ela muda a forma da letra dando ao
baterista um dueto enquanto os outros músicos acompanham, sendo nesse caso
a cantora e o baterista os solistas principais do espetáculo. O baterista toca no
instrumento sentado sobre um banco, de forma a manter a caixa entre as pernas
que deverão ficar por isso ligeiramente abertas. No caso de bateristas destros,
o pé esquerdo assentará sobre o pedal do prato de choques e o direito sobre o
do bumbo, sendo que, muitos bateristas canhotos adaptam uma postura
simétrica a esta. Alguns bateristas usam um segundo bombo, ou um pedal duplo,
percutido através do pé que geralmente aciona o prato de choques, sendo
necessário o uso de algumas técnicas adicionais, de forma a conseguir manter
a coordenação entre os diferentes ritmos musicais que a música eventualmente
possa exigir.
A marcação básica do suingue 4/4 consiste de dois componentes: o
padrão do ride (prato de condução) e o padrão do chimbal. O padrão
fundamental do ride é o esquema “1, 2 e, 3, 4 e” ou “ding ding-a ding ding-a”
tocado no prato de condução com colcheias suingadas. O chimbal é
normalmente fechado marcadamente no “2” e “4”. É isso que a maioria das
baterias eletrônicas (drum machines) tocam quando a opção “swing” é
selecionada. Esse padrão é adequado para muitas músicas de jazz,
especialmente standards ou músicas de bebop, com andamento médio ou
acelerado. Músicas mais lentas, como as baladas, geralmente pedem o uso de
vassourinhas na caixa de percussão em vez de baquetas nos pratos como o
padrão principal. A bateria sofreu uma transformação radical nos anos 40, pelas
mãos de Sidney Catlett, Kenny Clarke e Max Roach. De um papel secundário,
com uma função de simples marcadora de tempos, como acontecia no jazz
tradicional e (com raras exceções) no swing, a bateria passou a dialogar com os
outros instrumentos. O fraseado também se alterou, passando a incorporar
batidas no contratempo e figuras rítmicas irregulares inseridas dentro do ritmo
básico. A partir do hard bop, com Max Roach e Art Blakey, a bateria se tornou
solista e mesmo líder de conjuntos. Encontramos grandes bateristas da
atualidade desempenhando esse papel, como o saudoso Tony Williams, Billly
Cobham e Jack DeJohnette.
Bateria é nela que você tem todas as variações e nuances de um ritmo a
qual a música irá oferecer. Quantos sons é capaz de se tirar nesse instrumento?
Com ela poderá realizar coisas incríveis. Veremos aqui as baterias acústicas e
as eletrônicas com as vantagens e desvantagens de cada uma e você terá uma
opinião sobre esse instrumento que na maioria das vezes é o mais essencial e
importante na música.

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