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História Da Arte I Grecia 2013
História Da Arte I Grecia 2013
Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais
Curso de Bachalerado em História da Arte
Grécia Clássica
História da Arte I
ART02189
2013/1
Francisco Marshall
Artes visuais: escultura, arquitetura e pintura (cerâmica).
Precedentes:
1) Arte cicládica.
2) Idade do Bronze.
3) Oriente: Chipre, Síria e Egito.
Fontes:
1) Mito
2) Aristocracia
3) Cidade
Cronologia
Época Homérica:
da queda de Tróia (1.152) a Homero, c. séc. IX/VIII.
Época Arcaica:
Época Clássica:
de Clístenes (508) à conquista Macedônica (336).
Época Helenística:
de Alexandre Magno à queda de Cleópatra, 30.
Joseph Mallord William Turner, Ulysses deriding Polyphemus, 1829,
132.5x203cm, National Gallery, London.
Época homérica:
As principais rotas comerciais do Mediterrâneo, a partir do século VIII a.C.
Sólido forma o escudo, ornado e vário Na outra cidade, exércitos se acampam
De orla alvíssima e triple, donde argênteo A reluzir. Os cercadores traçam
Boldrié pende, e lâminas tem cinco. Destruí-la, ou metade saquear-lhe
Com dedáleo primor, divino engenho, Do que há no soberbíssimo castelo.
Insculpiu nele os céus e o mar e a terra; Os de dentro, insistindo, armam ciladas;
Nele as constelações, do pólo engastes, Em guarda ao muro os velhos e as mulheres
Oríon valente, as Híadas, as Pleias, E os meninos deixando, uma sortida
A Ursa que o vulgo denomina Plaustro, Fazem com Marte e Palas, ambos de ouro
A só que não se lava no Oceano. E de ouro as vestes, cujo brilho e talhe
Dos humildes mortais os distinguiam.
Duas cidades povoou. — Solenes Eles, já de emboscada ao pé de um rio
Bodas há numa: as noivas, entre fachos, E onde o armento bebia não se despem
Vêm dos talamos, guiam-nas chamando Do fulguroso bronze, e avante postam
Por himeneu; de giro dançam moços, Vigias dois que da chegada avisem
Tocam flautas e cítaras; mulheres, De negros bois e ovelhas. Já descobrem
Dos vestíbulos seus, estão pasmadas. Uns pastores que, alheios das insídias,
Apinham-se no foro, a ver o pleito Na avena divertiam-se, e improvisos
Que por causa da multa as partes erguem Aos míseros matando, se apossavam
Do Um recente homicídio; afirma ao povo Do alvo rebanho e gado. Os cercadores,
Um tê-la pago à risca, o outro o nega, Em assembléia, a bulha e o mugir fere,
Produzir ambos testemunhas querem; E montando os corcéis, rápido às abas
Divide-se o favor, soa o tumulto, Do rio empenham férvida batalha:
V, impõe silêncio arautos; sobre lisa Vaga a Discórdia, o Susto; aferra a Parca
Pedra, em círculo sacro, estão juizes, De fresco um vulnerado e um são e um morto,
Que em varas dos arautos clamorosos, E os roja pelos pés, e tinto em sangue
Por seu turno opinando, em pé se encostam; Ata aos ombros o manto. Os combatentes
Ali no meio há de ouro dois talentos, Parecem vivos; de uma e de outra parte,
Para quem proferir melhor sentença. Dos sócios os cadáveres carregam.
Mole alqueive insculpiu, largo, abundoso, Manada ali gravou de altivos cornos:
Três vezes amanhado, e o lavram muitos, De ouro e de estanho os bois, mugindo rompem
Aqui e ali dos bois virando o jugo; Do curral para o pasto, indo-se às margens
Ao fim de cada sulco, um homem sempre De ressonante caniçoso rio;
Lhes verte um copo de suave baco; De ouro há vaqueiros quatro e mastins nove;
Eles outros começam, desejosos Dois medonhos leões na frente empolgam
De profundá-los todos. Bem que de ouro, Um touro berrador, que a rastos geme;
Atrás negreja o alqueive, nem que arado Segue a matilha e a gente, mas as feras
Verdadeiro o fendesse: oh grã prodígio! Chupam-lhe o sangue e as láceras entranhas;
Os vaqueiros seus cães debalde açulam;
Insculpiu loura messe, e dos ceifeiros Os cães morder as feras não se atrevem,
Foice a talha afiada: em linha os molhos Bem que de perto ladrem. — Pôs Vulcano
Por terra vão caindo; enfeixadores Em vale ameno cândidas ovelhas,
Seguem três para atá-los, e uns meninos E redis e tapigos e tugúrios.
Lestos atrás colhendo, os acumulam.
Numa paveia, o rei ceptrado assiste, Coréia ali gravou, qual na ampla Cnosso
Silente e alegre; à sombra de um carvalho Fez Dédalo à pulcrícoma Ariadna.
Arautos põem-lhe a mesa, espostejada Moços e virgens palma a palma enlaçam.
Enorme rês; mulheres aos ceifeiros A terra pulsam: tênue linha as veste,
Mesclam vária farinha e a ceia aprontam. Veste-os guapo tecido azeitonado;
Elas flóreas grinaldas, eles trazem
Áurea vinha insculpiu de roxos cachos, Áureos alfanjes em talins de prata.
Que ao peso verga, e arrima-se em argêntea Com mestra e leve planta, ou já discorrem
Fieíra de tanchões; de estanho sebe, Qual do oleiro tocada ao móbil torno
Fosso de esmalte a cinge; uma azinhaga Rápida volve a roda, ou já desfilam:
Só tem para a vindima; adolescentes Deleita-se o tropel que em cerca pasma.
E donzelinhas, de ânimo sinceros, Dois adiante uma toada rompem,
O doce fruto em canistréis apanham. A voltear e aos pulos. — Em remate,
Tange um menino harmônico alaúde, Na orla esculpiu do enorme rijo escudo
E canta com voz meiga ao som das cordas; A ingente força do Oceano rio.
Bailam tripudiando os vinhateiros,
A repetir a ponto as melodias. Depois forma a coiraça mais que o fogo
Resplandecente, e à fronte acomodado
Grave brunido casco de áurea crista,
E de dúctil estanho as grevas tece.
Estatueta representando jovem
dançarino, cerca de 625 a.C.
Museu Vathy,
Samos, Grécia
Esfinge, cerca de 600 a.C.
Pedra policromada
Prótomo em cabeça de grifo, exibindo
a tradição do estilo orientalizante,
aproximadamente 650 a.C.
Encontrado em Rodes
British Museum,
London, Inglaterra
Representação de Hera,
proveniente do templo dedicado à deusa,
na ilha de Samos, cerca de 570 a.C.
Musée du Louvre,
Paris, França
Koré de Auxerre,
cerca de 700 a.C.
Mármore, 65 cm de altura,
com 75 cm de largura na base
Oriunda de Creta
Musée du Louvre,
Paris, França
Kouros, cerca
de 600 a.C.
Mármore,
185 cm de altura
The Metropolitan
Museum of Art,
New York,
Estados Unidos
Kouros, entre
540 e 530 a.C.
Mármore,
194 cm de altura
Museu Nacional de
Arqueologia,
Atenas, Grécia
Cabeça Rampin,
aproximadamente 560 a.C.
Mármore, 29 cm de altura
Musée du Louvre,
Paris, França
Cabeça feminina,
final do século VI a.C.
Proveniente de Siracusa
Museo Archeologico,
Siracusa, Sicília, Itália
Koré,
520-510 a.C.
Mármore,
182 cm de altura
Representação de uma moça,
imagem conhecida por Peploskore,
cerca de 520 a.C.
Museu da Acrópole,
Atenas, Grécia
Koré, cerca
de 530 a.C.
Mármore,
115 cm de altura
Kouros, cerca de 550 a.C.
Mármore, cerca de
100 cm de altura
Museo Archeologico,
Siracusa, Sicília, Itália
Kouros, cerca de 550 a.C.
Mármore, cerca de
100 cm de altura
Kouros sem cabeça,
início do século V a.C.
Museo Arqueologico,
Siracusa, Sicília, Itália
MIRON
(Século V a.C.)
Cópia romana
Mármore, cerca de
200 cm de altura
Musée du Louvre,
Paris, França
Grupo com os tiranicidas
Harmódio e Aristogíton,
477 a.C.
Mármore,
cerca de 200 cm de altura
Mármore, aproximadamente
120 cm de altura
Wilhelmshöhe,
Kassel, Alemanha
Figura Masculina,
cerca de 450 a.C.
Mármore, aproximadamente
140 cm de altura
Pergamon Museum,
Berlin, Alemanha
Figura Masculina,
cerca de 450 a.C.
Mármore, aproximadamente
170 cm de altura
Musée du Louvre,
Paris, França
Trono Ludovisi (detalhe), entre 460 e 450 a.C.
Mármore, 104,1 x 144 cm
Trono Ludovisi (detalhe),
entre 460 e 450 a.C.
Mármore
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Auriga do Santuário
de Delfos, cerca de
470 a.C.
Bronze, 180 cm
de altura
Museu Arqueológico,
Delfos, Grécia
Hércules,
cerca de 450 a.C.
Bronze, aproximadamente
160 cm de altura
Atletas (dos chamados “Bronzes
de Riace”), cerca de 450 a.C.
Encontradas em 1972,
no Mar Jônico, perto de Riace
Encontrada em 1972,
no Mar Jônico, perto de Riace
Bronze, aproximadamente
200 cm de altura
Cabeça de Zeus de Olímpia,
século 5 a.C.
Cornalina,
2,25 x 1,93 cm
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Reconstituição parcial da Batalha dos Lápitas e dos Centauros (ao centro, a figura
Fragmento do frontão
ocidental do Templo de
Zeus em Olímpia,
cerca de 460 a.C.
Mármore, 160 cm de
altura
Museu Arqueológico,
Olímpia, Grécia
Atlas entrega a
Herakles (Hércules)
as maçãs de
Hespérides
Fragmento do
frontão oriental do
Templo de Zeus em
Olímpia,
cerca de 460 a.C.
Mármore, 160 cm
de altura
Museu
Arqueológico,
Olímpia, Grécia
a ascensão da
arte grega
↓
os estilos
GEOMÉTRICO &
ORIENTALIZANTE
↓
PERÍODO ARCAICO
Ânfora,
entre 975-950 a.C.
Cerâmica
Encontrada em Atenas
Departamento de Antigüidades
Greco-romanas,
British Museum,
London, Inglaterra
Vaso de Bojo,
entre 800-760 a.C.
Cerâmica
Encontrada em Atenas
Departamento de Antigüidades
Greco-romanas,
British Museum,
London, Inglaterra
Algumas formas comuns de vasos gregos
Algumas formas comuns de vasos gregos
Algumas formas comuns de vasos gregos
Algumas formas comuns de vasos gregos
MESTRE DE DIPYLON
(Século VIII a.C.)
Cerâmica,
155 cm de altura
Encontrada em Corinto
Cerâmica
Encontrado em Corinto
Vasos e artefatos em cerâmica do estilo geométrico, entre 700-500 a.C.
Vasos do estilo geométrico,
entre 700 e 500 a.C.
Cerâmica
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Homem e centauro,
cerca de 750 a.C.
Cerâmica
Encontrado em Corinto
Cerâmica
Encontrado em Corinto
Vaso exibindo a tradição do estilo
orientalizante, aproximadamente
entre 725 e 650 a.C.
Cerâmica
Encontrado em Corinto
Cerâmica
Encontrado em Corinto
Cerâmica
Cerâmica, 61 cm de altura
Musei Vaticani,
Cidade do Vaticano
ANDOKIDES
(Século VI a.C.)
Staatsgalerie,
München, Alemanha
EXÉQUIAS
(Século VI a.C.)
Cerâmica
Alte Pinakothek,
München, Alemanha
Ânfora com cena de leões
atacando animais,
final do século V a.C.
Cerâmica
Terracota
Departamento de
Antigüidades
Greco-romanas,
British Museum,
London, Inglaterra
Detalhe de um vaso
representando Ulisses
(Odisseu) preso ao navio
para escapar do
encantamento das sereias,
século III a.C.
Cerâmica
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Herakles (Hércules) lutando
contra um batalhão,
aproximadamente 540 a.C.
Cerâmica
Biblioteca Nacional,
Paris, França
Herakles (Hércules)
mata o faraó Busíris,
entre 520 e 510 a.C.
Cerâmica, 45,5 cm
de altura
Kunsthistorisches
Museum, Wien, Áustria
Herakles (Hércules) e sua clava, cerca de 480 a.C.
Cerâmica
Museo Etrusco, Cidade do Vaticano
Vaso com apelo erótico,
cerca de 500 a.C.
Cerâmica
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Vaso com apelo erótico,
cerca de 500 a.C.
Cerâmica
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Vaso com apelo erótico,
cerca de 500 a.C.
Cerâmica
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
Vaso com apelo erótico, cerca de 500 a.C.
Artefatos em cerâmica, cerca de 500 a.C.
Aquiles enfaixa
o amigo
Pátroclo, cerca
de 500 a.C.
Cerâmica
Taça ática
para beber
Vaso com a
tradição do
chamado estilo
de figuras
vermelhas
Altes Museum,
Berlin,
Alemanha
DOURIS (Século V-IV a.C.)
Eos e Mémnon (exterior de um Kylix ático de figuras vermelhas), entre 490 e 480 a.C.
Cerâmica, 26,7 cm de diâmetro
EUFRÓNIO (Século VI-V a.C.)
O rapto do corpo de Sarpédon, cerca de 510 a.C.
Apolo e Ártemis matam
os filhos de Níobe,
450 a.C.
Cerâmica,
55 cm de altura
Musée du Louvre,
Paris, França
Figuras em dança ritual,
final do século V a.C.
Cerâmica
Museo Nazionale,
Taranto, Itália
Atribuído a MARSYAS
(Século IV a.C.)
Cerâmica
Departamento de Antigüidades
Grego-romanas,
British Museum, London, Inglaterra
Representação em cerâmica grega mostra o sistema usado para a criação de peças
Retrato numismático de Alexandre,
o Grande, cerca de 300 a.C.
Prata
Prata
Mármore, 96 cm de altura
Museu da Acrópole,
Atenas, Grécia
Górgona (Medusa),
do Templo
de Athenas de
Siracusa,
entre 570 e 550 a.C.
Museo Arqueologico
Siracusa, Sicília, Itália
Perseu cortando a
cabeça de Medusa,
métopa do Templo
de Selinunte,
entre 550 e 540 a.C.
Museo Arqueologico
Nazionale,
Palermo, Sicília, Itália
Medusa ladeada por felinos
Reconstituição da fachada ocidental do Templo de Ártemis, em Corfu, entre 600 e 580 a.C.
Fragmento da fachada ocidental do Templo de Ártemis, em Corfu,
Medusa, detalhe do frontão
ocidental do Templo de Ártemis,
em Corfu, entre 600 e 580 a.C.
Museu de Arqueologia,
Corfu, Grécia
Guerreiro moribundo, do frontão ocidental do Templo de Afaia, Égina, entre 500 e 490 a.C.
Perspectiva axonométrica do Templo de Afaia, Égina, entre 500 e 480 a.C.
Reconstituição do frontão oriental do Templo de Afaia, Égina
Guerreiro moribundo, do frontão oriental do Templo de Afaia, Égina, cerca de 480 a.C.
ESTILO ARQUITETÔNICO
DÓRICO
Principais características do estilo arquitetônico
conhecido como “dórico”,
o mais comum na região do Peloponeso
Reconstituição do Tesouro de Sifnos, Delfos, cerca de 530 a.C.
Batalha dos Deuses e Gigantes, do friso norte do Tesouro de Sifnos, Delfos, cerca de 530 a.C.
Detalhe da Batalha dos Deuses e
Gigantes, do friso norte do Tesouro
de Sifnos, Delfos, cerca de 530 a.C.
Mármore, 64 cm de altura
Museu de Arqueologia,
Delfos, Grécia
Templo de Hera II ou de Poseidon (estilo dórico), século V a.C.
Templo de Segesta
(estilo dórico),
século V a.C.
Segesta, Sicília,
atual Itália
(Magna Grécia)
Traçado e elementos básicos de um templo grego
Templo da Concórdia (estilo dórico),
em Agrigento, século V a.C.
Museu da Acrópole,
Atenas, Grécia
Figura Masculina,
cerca de 450 a.C.
Mármore, aproximadamente
160 cm de altura
Wilhelmshöhe,
Kassel, Alemanha
Doríforo (portador de lanças),
entre 450-440 a.C.
Mármore, 55 cm de altura
Altes Museum,
Berlin, Alemanha
ICTÍNIUS e CALICRATES, com conjunto escultórico da oficina de FÍDIAS
ICTÍNIUS e CALICRATES
ICTÍNIUS e CALICRATES, com conjunto escultórico da oficina de FÍDIAS
Partenon, fachada principal, vista do lado ocidental
Partenon, fachada principal, vista do lado ocidental
Representação da Athena
Parthenos que ficava no
Partenon, 438 a.C.
Ontario Museum,
Toronto, Canadá
Fragmento do Livro 34 (sobre o bronze), de Plínio, o Velho
“[...] Além do Zeus de Olímpia, uma escultura sem par, Fídias executou
uma Athena em marfim, para a cidade do seu nome, que se ergue no
Partenon. [...] Acredita-se que foi ele o primeiro a revelar as plenas
capacidades da escultura, bem como a revelar os seus métodos.”
British Museum,
London, Inglaterra
Oficina de FÍDIAS
Oficina de FÍDIAS
Fachada oriental do Partenon
Oficina de FÍDIAS
Oficina de FÍDIAS
Oficina de FÍDIAS
Oficina de
FÍDIAS
Detalhe do
frontão oriental
do Partenon,
cerca de
440 a.C.
Mármore, 82 cm
de comprimento
British Museum,
London,
Inglaterra
Oficina de FÍDIAS
Dionísio, do frontão oriental do Partenon, entre 438 e 432 a.C.
Mármore
Oficina de
FÍDIAS
Lápita e
centauro,
métopa do
lado
meridional do
Partenon,
cerca de
440 a.C.
Mármore,
142,2 cm de
altura
British
Museum,
London,
Inglaterra
Oficina de
FÍDIAS
Lápita e
centauro,
métopa do
lado
meridional do
Partenon,
cerca de
440 a.C.
Mármore,
142,2 cm de
altura
British
Museum,
London,
Inglaterra
ICTÍNIUS e CALICRATES
ESTILO ARQUITETÔNICO
JÔNICO
Principais características do estilo
arquitetônico conhecido como “jônico”,
o mais comum na região da Ática
Detalhe da voluta de um
capitel jônico, 421-405 a.C.
Mármore
Proveniente do Ericteum,
da Acrópole de Atenas
Krater de volutas,
final do século VI a.C.
Bronze
Museu Arqueológico de
Châtillon-sur-Seine, França
Ericteum, na Acrópole de Atenas (estilo jônico)
Cariátides
Nike, da balaustrada do
Templo de Athena Nike,
junto à Acrópole de Atenas,
entre 410 e 407 a.C.
Mármore, 106,7 cm
Museu da Acrópole,
Atenas, Grécia
Oficina de FÍDIAS
Ouro
Par de brincos, século 4 a.C.
Ouro
Fíbulas para roupas,
século 4 a.C.
Ouro
Colar, século 4 a.C.
Bracelete,
século 4 a.C.
Ouro
Templo de Apolo na
Ilha de Delfos
Musei Vaticani,
Cidade do Vaticano
Fragmento do Livro 36 (sobre o mármore), de Plínio, o Velho
“[...] Praxísteles excedeu a sua própria fama de escultor, com as suas obras
em mármore. [...] Em todo o mundo é famosa a estátua de Afrodite, que
multidões foram ver em Cnido, e para isso viajaram de barco. O escultor
oferecera duas estátuas de Afrodite para venda em simultâneo, a segunda
como figura envolta em panejamentos, que por essa razão foi preferida
pelos habitantes de Cós, que tinham a primeira escolha; o preço das duas
figuras era o mesmo, mas Cós congratulou-se pela austeridade da escolha.
A estátua rejeitada, que foi comprada pelos habitantes de Cnido, desfruta de
uma reputação incomensuravelmente superior. Por essa razão, o rei
Nicomedes desejou comprá-la, oferecendo-se para aliviar a população da
dívida pública, que era considerável. No entanto, os habitantes de Cnido
preferiram sofrer as conseqüências da dívida, no que revelaram sabedoria,
porque com esta estátua Praxísteles deu grande fama e esplendor a Cnido.”
Museo Capitolino,
Roma, Itália
Hermes com o pequeno Dionísio
Museu de Arqueologia,
Olímpia, Grécia
Atleta a limpar-se, também chamado de
Apoxiomenos, 330 a.C.
Musei Vaticani,
Cidade do Vaticano
Fragmento do Livro 34 (sobre o bronze), de Plínio, o Velho
“[...] Lisipo produziu mais obras do que qualquer outro artista, dotado, como
já se disse, de um gênio mais prolífico. Entre estas obras, encontramos o
escravo que esfrega o corpo com um estrigilo. [...] Pensamos que os seus
principais contributos para a arte da escultura consistem na representação
realista dos cabelos, em cabeças de proporções inferiores às dos outros
artistas e em corpos mais delgados e com menos carne, aumentando a
altura aparente das figuras. Não existe palavra em latim que designe o
cânone da simetria que Lisipo se esforçou por preservar, introduzindo
inovações inéditas no limitado cânone dos artistas mais velhos; o próprio
Lisipo costumava dizer que a diferença entre ele os antigos era que estes
representavam os homens como eram, enquanto ele os representava como
eles pareciam ser. A sua característica principal é a extrema delicadeza da
execução, mesmo nos mais ínfimos pormenores.”
Alte Pinakothek,
München, Alemanha
Busto de Seleucus I,
início do século III a.C.
Bronze
Museo Arqueologico
Nazionale,
Nápoles, Itália
Mercúrio, cerca de 320 a.C.
Bronze, aproximadamente
200 cm de altura
Apolo de Belvedere
Musei Vaticani,
Cidade do Vaticano
Vênus de Milo,
final do século II a.C.
Musée du Louvre,
Paris, França
DOIDALSAS
Mármore, 92 cm de altura
Alte Glipthotek,
München, Alemanha
Vaso proveniente
de uma tumba,
cerca de 300 a.C.
Ouro, 90,5 cm
Atribuída a PITÓCRITOS DE RODES
Nike de Samotrácia
(Vitória de Samotrácia), 190 a.C.
Musée du Louvre,
Paris, França
Carneiro (detalhe), início do século III a.C.
ESTILO ARQUITETÔNICO
CORÍNTIO
Principais características do estilo
arquitetônico conhecido como “coríntio”,
o mais comum durante o período helenístico
Fragmentos de colunas coríntias
provenientes de um templo em
Epidauro, aproximadamente 350 a.C.
Proveniente de
Delfos
Capitel com representações de folhas de acanto, típico do estilo coríntio
Krater de volutas,
cerca de 340 a.C.
Conjunto em mármore
Pergamon Museum,
Berlin, Alemanha
Atribuída a EPIGONOS DE PÉRGAMO
Gaulês suicida
Musei Vaticani,
Cidade do Vaticano
“[...] Laocoonte, que as sortes nomearam sacerdote de Netuno,
Sacrificava um touro gigante
Nos altares costumeiros, quando
Duas serpentes intermináveis, de Tenedos,
Avançaram das profundezas do mar...
De mandíbulas sibilantes, varridas por línguas frementes,
Trememos perante tamanha visão, gela-se-nos o sangue.
Elas avançam em linha reta na direção de Laocoonte.
Começam, cada uma, por envolver os pequeninos corpos
dos seus dois filhos, num abraço, cravando depois os dentes nos seus
frágeis membros indefesos.
O par prossegue e a próxima vítima é Laocoonte,
que se aproximava para salvar os filhos, de armas na mão. [...]
[...] Elas enrolam-se uma vez mais na cintura do sacerdote, duas
Em redor da garganta. Sufocam-no com os dorsos escamosos;
As cabeças e os altos pescoços elevam-se sobre ele,
Que entretanto se esforça por desenrolar os nós com as mãos.
A faixa que lhe envolve a cabeça está suja e molha-o um escuro veneno,
E ele lança ao céu gritos horrendos
Iguais aos berros de um touro ferido.”