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INTRODUÇÃO:
✓ A EXPOSIÇÃO (PRESENÇA DOS CONTAMINANTES NO NOSSO MEIO
AMBIENTE) PODE SER MEDIDA:
• DE FORMA INDIVIDUAL: através das pesquisas e dos efeitos fisiológicos;
• DE FORMA COLETIVA: através de modelos dosimétricos e de modelos
geográficos;
FATORES AMBIENTAIS FÍSICOS → RADIAÇÕES:
• As radiações são propagações de energia;
• ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:
✓ RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES → São mais benignas → RAIOS
INFRAVERMELHOS, MICRO-ONDAS, ONDAS DE RÁDIO E LUZ VISÍVEL;
✓ RADIAÇÕES IONIZANTES → Causam mais danos → ULTRAVIOLETA (parte da
luz ultravioleta é não ionizante), RAIOS X E RAIOS GAMA;
✓ A luz visível se localiza entre as radiações ionizantes e não ionizantes;
RADIAÇÕES IONIZANTES:
• CONCEITO DE IONIZAR: alterar eletricamente a matéria → Radioatividade;
• O dano vai depender da CLASSE DA RADIAÇÃO, DA ENERGIA, DA DOSE
ABSORVIDA, DA ZONA AFETADA, DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO, DA IDADE E
DO ESTADO DE SAÚDE;
• RADIAÇÃO ALFA: chega até pele (é barrada por uma folha de papel);
• RADIAÇÃO BETA: chega até a derme e pode provocar câncer de pele (atravessa
a folha de papel, porém é barrada por uma lâmina de alumínio);
• RADIAÇÃO GAMA/X: atravessa a folha de papel, atravessa a lâmina de alumínio,
porém é barrada por uma placa de chumbo;
• RADIAÇÃO NEUTRÔNICA: atravessa a folha de papel, atravessa a lâmina de
alumínio, atravessa a placa de chumbo, porém é barrada por blocos de água ou
concreto (deve apresentar no mínimo 10 cm de espessura);
• FONTES NATURAIS: radionuclídeos da crosta terrestre e partículas cósmicas
(provenientes do sol);
• FONTES ARTIFICIAIS: provas e acidentes nucleares, contato com radioisótopos,
radiação para fins médicos e radiações ocupacionais;
RÁDON:
✓ É um gás radioativo presente nas regiões ricas em urânio;
✓ OCUPA O SEGUNDO LUGAR NAS CAUSAS DE CÂNCER DE PULMÃO;
✓ A probabilidade de desenvolver câncer de pulmão é muito maior nos fumadores;
RAIOS X:
• APRESENTAM EFEITO BIOLÓGICO DETERMINISTA;
• PROTEÇÃO RADIOLÓGICA:
✓ POPULAÇÃO EM GERAL E GRÁVIDAS: o limite da dose é de 1mSv por ano;
✓ TRABALHADORES EXPOSTOS: o limite da dose efetiva é de 100 mSv durante 5
anos ou 50 mSv em qualquer ano;
RUÍDO:
• TRAUMA ACÚSTICO AGUDO: causado por um ruído intenso de duração limitada,
pode destruir o ouvido interno ou médio;
• TRAUMA ACÚSTICO CRÔNICO:
✓ É causado por uma exposição prolongada a um ruído de menor intensidade;
✓ LIMITE PARA A PRODUÇÃO DE SURDEZ: exposição diária de 8 horas a 80 dB;
✓ O RISCO SE INCREMENTA COM: a intensidade, a frequência e o tempo de
exposição → OUTROS FATORES: suscetibilidade individual, idade e patologias
concomitantes;
• DANOS A SAÚDE: sobre o rendimento intelectual, capacidade cognitiva e
concentração; sono; capacidade de comunicação; e efeitos psíquicos ou físicos;
• CONTROLE: sobre a fonte de emissão; sobre o meio de propagação; e sobre o
indivíduo receptor;
EPIDEMIOLOGIA AMBIENTAL:
• Estudo epidemiológico das consequências para a saúde causadas pela exposição
ao meio ambiente → Exposições do tipo física, química ou biológica;
• Integra a informação sobre a exposição e os efeitos;
• Estratégias para proteger a população;
• Relação entre saúde e qualidade do ambiente;
• O processo de saúde-doença é resultado da INTERAÇÃO ENTRE O HOMEM E O
MEIO AMBIENTE QUE O RODEIA;
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO:
• EXPOSIÇÃO: medida do contaminante no meio ambiente;
• DOSE: medida no tecido;
• SUAS CARACTERÍSTICAS SÃO: vias de penetração; magnitude ou concentração;
duração da exposição; e frequência;
PREVENÇÃO E CONTROLE:
• DIMINUIÇÃO DA PREVALÊNCIA MEDIANTE: interrupção da transmissão
(educação para a saúde); redução da duração da infecção; e prevenção das
complicações;
• EDUCAÇÃO SANITÁRIA:
✓ Educar os indivíduos, sobretudo, antes do início da vida sexual, promovendo
estilos de vida saudáveis nos jovens;
✓ Promover mudanças no comportamento de condutas de risco;
✓ Promover o uso de preservativos;
• DETECÇÃO DE INFECÇÕES ASSINTOMÁTICAS:
✓ ESTIGMA: pessoas com condutas de risco ou assintomáticas não buscam
assistência sanitária;
✓ Risco de desenvolver complicações e sequelas tanto individual quanto ao parceiro;
✓ Devemos combater o estigma e aumentar a percepção de risco;
• DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CORRETO:
✓ O tratamento de infecções bacterianas é relativamente fácil → Antibióticos efetivos;
✓ No HIV, o tratamento diminui a carga viral;
✓ A colaboração do infectado diminui o risco de transmissão ao parceiro;
• AVALIAÇÃO, TRATAMENTO E CONSELHO AOS CASAIS:
✓ Tratamento simultâneo do caso e do parceiro;
✓ Implicações práticas, éticas e emocionais;
✓ Notificação ao contato por parte do caso, médico ou profissionais sanitários;
• IMUNIZAÇÃO:
✓ HEPATITE B → Transmissão por contato direto;
✓ HEPATITE A → Transmissão por via fecal-oral;
✓ PAPILOMAVÍRUS;
SAÚDE MATERNO-INFANTIL:
• A saúde da mãe e do filho estão intimamente relacionadas;
• A MORTALIDADE MATERNA E A MORTALIDADE INFANTIL SÃO
INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DE UM PAÍS OU REGIÃO →
DETERMINANTES SOCIAIS;
• A maioria das causas de mortalidade materno-infantil são evitáveis ou tratáveis →
Deve-se identificar essas causas;
• A saúde das mulheres está vinculada a maternidade;
• Está relacionada com o modelo socioeconômico e cultural;
• Nos países subdesenvolvidos, as medidas de apoio a maternidade são
insuficientes;
• OCORRERAM MUDANÇAS NA TAXA DE NATALIDADE (MAIOR NOS PAÍSES
SUBDESENVOLVIDOS E MENOR NOS PAÍSES DESENVOLVIDOS) POR:
✓ Incorporação de contraceptivos;
✓ Maior incorporação das mulheres no mercado de trabalho;
✓ Maior independência econômica;
✓ Nível educativo mais elevado;
SAÚDE MATERNA:
• ENCONTRA-SE INFLUENCIADA POR TODOS OS ELEMENTOS
RELACIONADOS AO PROCESSO DE MATERNIDADE, DURANTE: a gravidez, o
parto e o puerpério;
• Apenas 51% das mulheres de países de baixa renda têm acesso à atenção pré-
natal → É preciso aumentar a atenção pré-natal;
• Existem partos não atendidos (partos domiciliares) por profissionais de saúde;
• FATORES QUE DIFICULTAM UMA MAIOR COBERTURA: pobreza, distância,
desinformação, inexistência de serviços e práticas culturais;
MORTALIDADE MATERNA:
• É A MORTE DE UMA MULHER DURANTE A GRAVIDEZ OU ATÉ 42 DIAS DO
PÓS-PARTO, POR QUALQUER CAUSA RELACIONADA OU AGRAVADA PELA
GRAVIDEZ;
• Um acidente de carro não é considerado mortalidade materna → Causa acidental;
• 70% DAS MORTES MATERNAS SÃO CAUSADAS POR COMPLICAÇÕES,
COMO:
✓ Hemorragias;
✓ Infecções;
✓ Abortos perigosos → ABORTOS INSEGUROS;
✓ ECLÂMPSIA → É o aumento da pressão arterial associada a outros sinais e
sintomas → As idades extremas são fatores de risco para a pré-eclâmpsia e
eclâmpsia;
✓ PARTO OBSTRUÍDO → Associação de problemas que podem ocorrer no
momento do parto, como a DESPROPORÇÃO CÉFALO-PÉLVICA (o diâmetro da
cabeça ou do corpo do produto é maior em relação ao diâmetro da pelve), a
APRESENTAÇÃO DO PRODUTO, HIDROCEFALIA, GÊMEOS UNIVITELINOS e
SIAMESES;
• A GRAVIDEZ DE ALTO RISCO É QUANDO A PROBABILIDADE DE ENFERMAR
OU MORRER ANTES, DURANTE OU DEPOIS DO PARTO, É MAIOR DO QUE O
HABITUAL PARA A MÃE E PARA PRODUTO:
✓ MULHERES ADOLESCENTES (MENORES DE 20 ANOS) → Maior risco por
fatores sociais; e menor número de atenções sanitárias e de cuidados na gestação;
✓ IDADE AVANÇADA (MAIORES DE 34 ANOS) → Maior risco de morbimortalidade
com complicações na gravidez, anomalias congênitas e diabetes; mais cesárias e
complicações durante o parto;
✓ COM RELAÇÃO AS DUAS IDADES → Maior probabilidade de parto pré-termo;
retardo do crescimento intrauterino; e mortalidade perinatal;
MORTALIDADE INFANTIL:
• É UM ÍNDICE DE BEM-ESTAR E DE SAÚDE EM CRIANÇAS EM UM PAÍS;
• O PRIMEIRO ANO DE VIDA É CRÍTICO → O primeiro ano de vida é um indicador
útil da condição de saúde de toda a população e das condições socioeconômicas e
culturais;
• EM MENORES DE 5 ANOS → É um indicador das intervenções dirigidas ao bem-
estar e supervivência das crianças;
• Mortalidade infantil = Número de mortos até 1 ano/Número de nascidos vivos;
MORTALIDADE PERINATAL:
• É A DESAPARIÇÃO DE TODOS OS SINAIS VITAIS ENTRE AS 22 SEMANAS DE
EG (500 GRAMOS DE PESO) E OS 7 PRIMEIROS DIAS DE VIDA;
• É um indicador das condições de vida, qualidade e acesso a cuidados obstétricos e
pediátricos disponíveis;
• A viabilidade fetal ocorre a partir das 22 semanas de gestação;
• MORTE FETAL PRECOCE: ocorre desde as 22 semanas até as 27 semanas de
gestação;
• MORTE FETAL TARDIA: ocorre desde as 28 semanas até a expulsão completa do
produto;
• MORTE NEONATAL PRECOCE: ocorre desde o momento do parto até os 7
primeiros dias de vida;
• MORTE NEONATAL TARDIA: ocorre desde o sétimo dia de vida até os 28 dias de
vida;
• MORTALIDADE PÓS-NEONATAL: ocorre desde vigésimo oitavo dia até completar
um ano de idade;
• PARA COMPARAÇÃO INTERNACIONAL → MORTALIDADE PERINATAL
COMPREENDE DESDE AS 28 SEMANAS DE EG (1.000 GRAMOS) ATÉ OS 7
DIAS DE VIDA → COMPREENDE A MORTE FETAL TARDIA E A MORTE
NEONATAL PRECOCE;
INDICADORES:
• PREMATURIDADE (EG < 37) E BAIXO PESO AO NASCER (< 2.500 gramos) →
Existe uma relação direta entre ambos → EFEITOS ADVERSOS: paralisia cerebral,
transtorno psicomotor e morbilidade respiratória;
• PREMATURIDADE EXTREMA (EG < 32 SEMANAS) → Ocasiona um maior
impacto na morbimortalidade → FATORES QUE INDUZEM A PREMATURIDADE
EXTREMA: idade extrema da mãe, consumo de tabaco, abuso de drogas, estresse
e gravidezes múltiplas;
MORTALIDADE INFANTIL:
• AS CAUSAS QUE PROVOCAM MAIOR MORTALIDADE PRÉ-NATAL E
PERINATAL SÃO:
✓ Problemas durante a gravidez e o parto;
✓ Enfermidades maternas durante a gravidez;
✓ Malformações congênitas;
✓ Infecções e má nutrição;
✓ 80% DOS NEONATOS MORREM POR PREMATURIDADE E BAIXO PESO AO
NASCER;
CLAP:
• SINAIS DE ALERTA:
✓ IDADE MATERNA: < 15 anos e > 35 anos;
✓ NÍVEL EDUCACIONAL DA MÃE: se sabe ler e escrever;
✓ ANTECEDENTES FAMILIARES;
✓ VACINAS: a vacina contra a rubéola deve ser administrada no mínimo com 3
meses de antecedência da gravidez; a vacina antitetânica pode ser administrada
durante a gravidez (se a mulher não tiver a vacina, são realizadas duas
administrações, uma no momento da consulta e a outra um mês depois);
CONSIDERAÇÕES:
• A gravidez é um estado vulnerável para a saúde da mãe e da criança, requer
vigilância sobre a aparição de riscos;
• O início precoce da atenção sanitária, nas primeiras 12 semanas de gestação,
detecta precocemente gravidezes de risco;
• CONTROLE ADEQUADO DA GESTAÇÃO: 6 visitas pré-natais e uma puerperal
durante a primeira semana do pós-parto;
• NA BOLÍVIA SÃO 5 VISITAS PRÉ-NATAIS E UMA PUERPERAL DURANTE A
PRIMEIRA SEMANA DO PÓS-PARTO;
INTRODUÇÃO:
• O crescimento físico é extremamente rápido;
• Ocorre a aprendizagem da linguagem e o desenvolvimento das habilidades
motoras e cognitivas;
• Ocorre o amadurecimento do caráter;
• Ocorrem mudanças próprias da puberdade e o amadurecimento da identidade
sexual;
• PROMOÇÃO DA SAÚDE → RECONHECIMENTO DOS FATORES DE RISCO
QUE COMPROMETEM O DESENVOLVIMENTO FÍSICO, PSÍQUICO OU
SOCIOFAMILIAR → TAMBÉM DEVE ESTIMULAR ESTILOS DE VIDA
SAUDÁVEIS:
• Desenvolvimento de estratégias específicas para cada idade;
• Vigilância contínua do processo de crescimento;
• Educação em saúde;
• SE CONSEGUIRMOS CONTROLAR OS FATORES DE RISCO E GERAR
INTERVENÇÕES, SE AUMENTARÁ A ESPERANÇA DE VIDA;
MORBILIDADE:
• NO PRIMEIRO ANO DE VIDA: infecções, alterações nutricionais e patologias
metabólicas (são problemas genéticos → é necessário realizar estudos de crivado
→ dentre as patologias metabólicas mais comuns temos a FENILCETONÚRIA e o
HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO);
• NA INFÂNCIA: transtornos buco dentais (as cáries podem levar a complicações
cardíacas), transtornos de aprendizagem, alterações auditivas e visuais → SÃO
MAIS SUSCETÍVEIS AO ABANDONO E/OU AOS MAUS-TRATOS;
• NA ADOLESCÊNCIA: ocorrem mudanças físicas e psicológicas → Condutas de
risco, consumo de substâncias (consumo de álcool, cigarros ou drogas ilícitas),
acidentes de trânsito, gravidezes não desejadas e ITS → Para que ocorram
alterações na morbimortalidade de adolescentes, são necessárias novas
estratégias que previnam a OBESIDADE (cada vez mais frequente), o
SEDENTARISMO e a PATOLOGIA NEUROPSIQUIÁTRICA (podem levar ao
suicídio);
ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO:
• Baseiam-se em exames periódicos e educação dirigida a pais e filhos;
• Baseiam-se em exames de saúde, como a história clínica e a exploração física
mais detalhada, além da educação para a saúde;
• Provas específicas de crivado por idade;
• Antropometria seriada em todas as revisões → OS MAIS ANALISADOS SÃO A
IDADE, O PESO E O TAMANHO;
• O CRESCIMENTO É UM INDICADOR DE SAÚDE → MENSURA O
DESENVOLVIMENTO ADEQUADO E É UM MÉTODO INDIRETO PARA A
DETECÇÃO DE PATOLOGIA ADJACENTE;
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO:
• EVITAR A HIPOTERMIA → A temperatura tem que estar entre 26 ºC e 30 ºC e
apresentar uma “lâmpada de calor”;
• Deve-se realizar o clampeamento do cordão umbilical a uma distância de 2-3 cm
da base e o corte do cordão umbilical deve ser feito a uma distância de 1 cm acima
do clampeamento, utilizando um bisturi ou tesoura esterilizada;
• Deve-se revisar se o cordão umbilical apresenta 2 artérias e 1 veia, com o objetivo
de descartar malformações;
• Deve-se administrar gotas oftálmicas de tetraciclina, nitrato de prata ou
cloranfenicol;
• Deve-se administrar, de forma intramuscular, vitamina K;
DESASTRES NATURAIS:
• MAIOR NÚMERO DE VÍTIMAS;
• ASSOCIADA A DESASTRES TECNOLÓGICOS → Ocorre um dano ao meio
ambiente; ocorre um dano a saúde; e ocorre um dano a situação socioeconômica e
a produção que tem essa população → TODOS OS DESASTRES NATURAIS
PROVOCAM DESASTRES TECNOLÓGICOS (afetam nossa produção,
comunicação e saúde);
• Intervenção rápida e adequada;
• Afeta a saúde e o desenvolvimento das populações;
FASE DE PREPARAÇÃO:
• ESTRUTURAÇÃO PRÉVIA → DEVEMOS SABER: as ameaças; os lugares de
risco; sistema de notificação; vigilância e monitoramento dos riscos; recursos para
a ação;
• MODIFICAÇÃO DE RISCOS SUSCETÍVEIS;
• FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO;
FASE DE ALERTA:
• Podemos gerar AÇÕES PREVENTIVAS E PROTETORAS para população
vulnerável;
• TIPO DE RESPOSTA: evacuação; planos de contingência; ou ações de setores;
• Todos deveríamos ter uma mochila de contingência, que deveria conter rádio,
fósforo, bolsas, chaves, etc. → Salvam vidas em desastres;
• A fase de alerta pode ser mais longa, como no caso das secas e das inundações;
• A fase de alerta também pode ser inexistente, como no caso dos TERREMOTOS
→ NÃO HÁ FASE DE ALERTA → Passamos direto da fase de preparação para a
fase de impacto → NÃO HÁ COMO ANTECEDER O PROGNÓSTICO DE UM
TERREMOTO;
FASE DE IMPACTO:
• O EVENTO OCORREU;
• Feridos;
• Danos na infraestrutura;
• O governo e as instituições devem interromper serviços → Se isso não ocorrer, o
desastre pode ser maior;
• Dispara o Sistema de Alarme;
FASE DE EMERGÊNCIA:
• DEVEM HAVER AÇÕES DE SALVAMENTO E DE RESGATE → Diminuir a
morbimortalidade das pessoas;
• DEVE HAVER RESTITUIÇÃO DE SERVIÇOS;
• DEVE HAVER REDES DE SUPRIMENTOS → Deve-se observar a partir de que
vias as doações chegarão aos necessitados;
• DEVE HAVER EVACUAÇÕES DE ZONAS VULNERÁVEIS;
• DEVE HAVER ABRIGOS TEMPORÁRIOS (refúgios, acampamentos, lugares
adaptados, etc.);
• IDENTIFICA O GRAU DE RESPOSTA COMO POPULAÇÃO → As coisas foram
feitas da forma correta? O nível de preparação foi adequado? Os profissionais de
saúde agiram de forma rápida?
RESPOSTA ANTECIPADA:
• É UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA OS EFEITOS DIRETOS SOBRE: a
saúde e o meio ambiente;
• Cada desastre tem padrão próprio de mortalidade e morbimortalidade;
• COM RELAÇÃO AOS SISTEMAS DE SAÚDE:
✓ RESPOSTA IMEDIATA: atenção às vítimas → Realização de uma triagem
adequada;
✓ RESPOSTA A LONGO PRAZO: efeitos sobre o meio ambiente e danos sobre o
Sistema de Saúde;
RESPOSTA IMEDIATA:
• SERVIÇOS MÉDICOS:
✓ São pontos de referência e de estabilidade social;
✓ Outro ponto de referência e de estabilidade é o Serviço Governamental → O
governo deve seguir funcionando depois de qualquer situação de desastre;
✓ Promovem tranquilidade e proteção;
✓ Em um tempo médio ou de longo prazo, são os suportes da saúde pública (esforço
organizado da sociedade);
✓ DEVEM SER RESISTENTES AS AMEAÇAS E DEVEM CONTAR COM
INDIVÍDUOS PREPARADOS;
✓ INFRAESTRUTURA: deve-se reforçar a infraestrutura para que seja resistente a
ameaça; o “hospital seguro” pode seguir funcionando e proporcionando serviço e
atenção de emergências;
✓ RECONDICIONAMENTO: é a adequação estrutural do hospital (equipamentos e
material hospitalar) e corresponde a 1% do seu custo → Esse recondicionamento
vai ser capaz de protegê-lo de 90% dos eventos; ajustes a elementos não
estruturais;
✓ EMERGÊNCIAS: valoração dos riscos; planos de mitigação e de preparação para
emergências; monitoramento de riscos; notificação de alertas; evacuação das
áreas de risco ou vulneráveis; comunicação; etc.;
*EMERGÊNCIAS INTERNAS: ocorrem dentro do hospital;
*EMERGÊNCIAS EXTERNAS: redistribuição de espaços e reprogramação de
atividades → Enviam equipes de saúde aos locais de desastre, para que as ações
sejam realizadas nesses locais (triagem, por exemplo);
ABORTO:
• É a interrupção da gravidez de forma natural ou voluntária, ANTES DAS 20
SEMANAS DE GESTAÇÃO OU QUANDO O PRODUTO TEM MENOS DE 500
GRAMOS DE PESO;
• A CADA ANO EXISTE UMA MÉDIA DE 208 MILHÕES DE MULHERES
GRÁVIDAS:
✓ 59% dessas planificaram a gravidez, culminando com nascidos vivos, abortos
espontâneos ou mortes fetais intrauterinas;
✓ 41% das gravidezes não é desejada;
• A MAIORIA DAS PERDAS: 30% por falhas na implantação; 30% por abortos pré-
clínicos (não apresenta sinais e sintomas de gravidez); 10% por abortos clínicos; e
30% nascem vivos;
• É UM PERIGO PARA A VIDA, SAÚDE FÍSICA OU PSÍQUICA DA MÃE;
• TRÊS DE CADA QUATRO ABORTOS SÃO EVITÁVEIS com contracepção e
educação sanitária (sexual e reprodutiva);
• Incentivar os jovens as “fidelidades sucessivas”;
• Promover o uso do preservativo;
FATORES DE RISCO:
• CAUSAS GENÉTICAS: abortos precoces (60%);
✓ Fatores anatômicos;
✓ Problemas endocrinológicos;
• CAUSAS IMUNOLÓGICAS: abortos de repetição;
✓ ALOIMUNES;
✓ AUTOIMUNES: abortos perdidos ou mortes fetais tardias;
• PROBLEMAS HEMATOLÓGICOS: são as causas mais frequentes de abortos de
repetição;
• INFECÇÕES: aborto esporádico (infecção urinária baixa → são frequentes nas
grávidas → são assintomáticas);
• OUTROS: agentes físico-químicos; patologias maternas severas; abortos pós-
intervenção cirúrgica; causas ovulares; fatores psicológicos; etc.;
GRAVIDEZ ECTÓPICA:
• Aproximadamente 1% das gravidezes são ectópicas;
• FATORES DE RISCO: ITS; tabaco e TRA; DIU, anomalias uterinas; salpingite;
enfermidade inflamatória pélvica; abortos provocados ou espontâneos; e
gravidezes ectópicas prévias;
• A LOCALIZAÇÃO TUBÁRICA É A MAIS FREQUENTE;
INTRODUÇÃO:
• A legislação vigente regula a prática do aborto induzido, como um delito ou um
direito;
• LEVAR EM CONTA AS ÁREAS: sanitária, ética, socioeconômica, religiosa e
científica;
• AS TAXAS NÃO SÃO INFERIORES EM PAÍSES COM LEIS RESTRITIVAS,
PORÉM APRESENTAM MAIORES COMPLICAÇÕES MATERNAS E
MORTALIDADE;
• O ABORTO É PROIBIDO EM: El Salvador, Nicarágua, República Dominicana,
Malta e Vaticano;
OUTRAS CLASSIFICAÇÕES:
• ABORTO MÉDICO-LEGAL;
• ABORTO EUGENÉSICO: aborto de produtos que possuem alguma incapacidade
ou malformação → Só ocorre nos países em que o aborto é permitido em qualquer
situação;
• ABORTO INDIRETO: “efeito secundário”;
• ABORTO LIVRE;
• ABORTO INSEGURO OU CLANDESTINO: 13% é mortal;
MÉTODOS DE INTERRUPÇÃO:
• A ESCOLHA DEPENDE DO: tempo de gestação (nos países que permitem o
aborto, a interrupção pode ocorrer até as 12 semanas de gestação); da saúde da
mãe; do contexto socioeconômico; do acesso a serviços sanitários; e da legislação;
• INDUÇÃO MÉDICA:
✓ Administram-se medicamentos;
✓ PROSTAGLANDINA → Atua sobre a musculatura lisa do sistema reprodutor;
✓ MIFEPRISTONA RU 486 → Bloqueia os receptores de progesterona → Utilizado
em gestações menores de 49 dias;
✓ METOTREXATO → Inibe a formação de DNA e da divisão celular → Fármaco
utilizado no câncer;
✓ OXITOCINA;
✓ SORO SALINO;
• EVACUAÇÃO CIRÚRGICA:
✓ DILATAÇÃO E EVACUAÇÃO UTERINA POR ASPIRAÇÃO (até as 8 semanas de
gestação) OU CURETAGEM UTERINA (até as 12 semanas de gestação → uma
complicação desse método, é a perfuração uterina);
✓ HISTEROTOMIA (antes das 20 semanas de gestação);
✓ HISTERECTOMIA;
ABORTO PROVOCADO:
• É um problema de saúde pública;
• Gera perda de vidas humanas, repercussões para a saúde da mulher e para a
sociedade;
• 1 a cada 5 gravidezes termina em aborto provocado;
• A MAIOR TAXA OCORRE EM MULHERES DE 20-24 ANOS;
ABORTO INSEGURO:
• É um grave problema de saúde pública;
• É o procedimento realizado para terminar uma gravidez não desejada,
PRATICADO POR PESSOAS QUE CARECEM DE QUALIFICAÇÕES
NECESSÁRIAS OU PRATICADO EM UM AMBIENTE SEM AS MÍNIMAS
CONDIÇÕES DE SEGURANÇA MÉDIA, OU AMBOS;
• 98% dos abortos inseguros ocorrem nos países em desenvolvimento;
• 47 mil mortes relacionadas com a gravidez são provocadas por complicações;
• 5 milhões de mulheres sofrem incapacidades por complicações;
• Principais complicações: shock hipovolêmico e infecções, risco de morte
materna chega até 60% (mais frequentes); 1 de cada 4 mulheres apresentam
incapacidade temporal ou permanente; risco de desenvolver patologias
psiquiátricas (é importante o estado psicológico prévio, porque pode condicionar a
um maior risco);
PREVENÇÃO:
✓ REGULAÇÃO E POLÍTICA:
• Onde é permitido, a incidência, complicações e mortalidade se reduzem ao
mínimo;
• 16% dos países subdesenvolvidos e 80% dos países desenvolvidos permitem por
razões sociais ou econômicas;
• Outras barreiras;
• EM QUASE TODOS OS PAÍSES SE PERMITE O ABORTO TERAPÊUTICO;
✓ EDUCAÇÃO SEXUAL E CONTRACEPTIVOS:
✓ Assessoria sobre os métodos contraceptivos;
✓ As mulheres jovens são mais vulneráveis em lugares: com métodos
contraceptivos apenas para mulheres casadas; e relações sexuais não
consensuais é elevada;
✓ A cada ano 33 milhões de mulheres sofrem uma gravidez acidental enquanto usam
um método contraceptivo;
✓ META: iniciar o método elegido de forma imediata e com base na aceitação e nas
necessidades, com objetivo de obter adesão;
✓ ATENÇÃO POSTERIOR E SEGUIMENTO:
• Atenção pós-aborto, estratégia para atenuar a morbimortalidade;
• Instruções sobre os sinais a serem observados;
• Informação sobre os contraceptivos;
• Prevenção de ITS, incluindo HIV;
✓ PREVENÇÃO TERCIÁRIA: sequelas psíquicas, complicações físicas → Tratar
clinicamente as pacientes para evitar possíveis sequelas → Apoio social e
reabilitação;
ADULTOS JOVENS:
• Alcançam a maturidade física;
• Apresentam uma nova filosofia de vida;
• Seus sistemas funcionam ao máximo de sua capacidade → Plenitude do seu
desenvolvimento;
• Sua percepção sensorial e intelectual alcançam o máximo;
• OCORREM 2 PROCESSOS DEMOGRÁFICOS ESSENCIAIS:
✓ Inserção no mercado de trabalho;
✓ Descendência;
• É estabelecido um estilo de vida;
• Geram um costume dietético pessoal;
• Pressão do trabalho;
• Desenvolvimento constante;
• Condutas de risco → Condutas sexuais de risco, consumo de álcool, consumo de
drogas e etc.;
• Impulso sexual;
ADULTOS MAIORES:
• DIMINUIÇÃO PROGRESSIVA DA ALTURA A PARTIR DOS 45 ANOS DE IDADE;
• Ocorrem mudanças degenerativas;
• Ocorrem mudanças nas relações interpessoais;
• Inadequado hábito alimentar;
• Maior necessidade de estimulação;
• Estilo de vida mais sedentário;
• Diminuição do rendimento físico;
• Diminuição da sexualidade e da fertilidade → SÃO INTENSOS NAS
MULHERES;
• Sinais de envelhecimento;
• Incremento do peso corporal;
MORTALIDADE:
• A mortalidade precoce é prevenível → É prevenido por meio de provas de crivado,
mudanças no estilo de vida, diagnósticos adequados e etc.;
• Existe aumento de peso com o passar dos anos;
• ALTO PESO É A PRIMEIRA CAUSA DE PERDA DE ANOS POTENCIAIS DE
VIDA;
• A maior diferença entre adultos jovens e maiores ocorre a partir dos 45 anos de
idade → As mudanças degenerativas são mais intensas;
• MORTALIDADE EM AMBOS OS SEXOS:
• Enfermidade cardiovascular → Primeira causa de morte no mundo;
• Suicídio a partir dos 35 anos de idade;
• PREVENÇÃO E DIAGNÓSTICO PRECOCES;
• MORTALIDADE NOS HOMENS:
• Cirrose;
• Câncer de pulmão;
• ADULTO JOVEM: mortalidade por causas externas e tumores;
• HOMENS DE 60 A 64 ANOS: enfermidades crônicas, cardiovasculares e câncer;
• MORTALIDADE NAS MULHERES:
✓ É inferior se comparada a mortalidade nos homens;
✓ MAIOR MORBILIDADE;
✓ Câncer de mama;
✓ Causas maternas;
✓ Câncer de colo uterino;
✓ Violência;
• A RAZÃO HOMEM/MULHER NAS TAXAS DE MORTALIDADE SÃO ELEVADAS
ENTRE OS MAIS JOVENS (TRIPLO PARA HOMENS ENTRE 15-34 ANOS DE
IDADE);
MORBILIDADE:
• HOMEM:
✓ ADULTOS JOVENS: alergias, acidentes de trânsito e suicídios não cumpridos;
✓ Cardiopatia isquêmica e câncer de pulmão, devido ao tabagismo;
✓ Hipertensão arterial e hipercolesterolemia;
• MULHER:
✓ MAIOR MORBILIDADE QUE NO HOMEM;
✓ ADULTAS JOVENS: dor nas costas e cefaleias;
✓ Exposição hormonal é causa de câncer de mama e enfermidade cerebrovascular;
✓ Depressão e transtornos mentais → MAIS QUE O DOBRO SE COMPARADO
AOS HOMENS;
✓ O SUICÍDIO É MAIS FREQUENTE NOS HOMENS;
• AMBOS OS SEXOS:
✓ Câncer colorretal, a partir dos 50 anos de idade;
✓ Obesidade → É A SEGUNDA CAUSA DE MORTALIDADE PREVENÍVEL;
✓ Tratar fatores de risco com medidas higiênico-dietéticas;
✓ Os problemas necessitam de provas de crivado apropriadas e intervenções
preventivas → PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE;
FATORES DE RISCO:
• Durante o século XX a expectativa de vida ao nascimento se duplicou, devido a
redução da mortalidade infantil (é um indicador do grau desenvolvimento de um
país);
• Nos adultos, a diminuição da mortalidade foi menor (enfermidades crônicas e
causas externas);
SAÚDE DO IDOSO:
ESPERANÇA DE VIDA:
• Mede o desenvolvimento humano de um país ou território;
• É um indicador que expressa o número médio de anos que uma pessoa poderia
viver, sob as condições de mortalidade de um determinado momento;
• A esperança de vida vai ser afetada por fatores, como;
✓ Sexo;
✓ Condições de vida;
✓ Nível educativo;
✓ Condições sanitárias;
✓ Medidas de intervenção;
✓ Etc.;
• PAÍSES MAIS ENVELHECIDOS: Japão > Itália > Finlândia > Portugal > Alemanha >
Bulgária > França > Grécia > Dinamarca;
• Vivemos em um mundo que envelhece → Na atualidade, mais de 600 milhões de
pessoas no mundo têm mais de 60 anos;
• Em 2050, 22% da população será maior de 60 anos (2.000 milhões de indivíduos);
• O importante é viver o máximo possível, desfrutando da qualidade de vida;
INTRODUÇÃO:
• A velhice abarca desde os 65 anos de idade até a morte → A expectativa de
vida a partir desta idade é de:
✓ 15 anos no homem;
✓ 20 anos na mulher;
• MAIOR SOBREVIVÊNCIA: melhores condições socioeconômicas e assistência
sanitária;
• O envelhecimento é um processo fisiológico, natural e inevitável;
• Ocorrem alterações físicas, psicológicas e sociais, como:
✓ Diminuição gradual das capacidades físicas e mentais;
✓ Aumento do risco de enfermidades, sobretudo as enfermidades crônicas
(comorbilidades);
✓ Morte;
• ALTERAÇÕES BIOLÓGICAS:
✓ Perda da elasticidade muscular;
✓ A capacidade de percepção diminui (visão e audição, por exemplo);
✓ O tempo de reação diminui;
• ALTERAÇÕES PSICOLÓGICAS:
✓ Eliminação de vínculos afetivos pelo falecimento de pessoas próximas;
✓ Sensação de ser desenraizado (sentem que já não fazem parte de um lugar),
abandonado, solitário, inutilidade e fracasso;
✓ Perda de prestígio, poder social e poder aquisitivo;
• CARACTERÍSTICAS COMUNS DOS IDOSOS:
✓ Cessação da atividade laboral;
✓ Menor capacidade para a geração de recursos econômicos;
✓ Alto consumo de recursos sanitários devido a enfermidades e incapacidades;
• O aumento da longevidade em relação a diminuição da fecundidade e da
natalidade, provoca a inversão da pirâmide populacional;
• Maior quantidade de idosos requer mais recursos para cuidados de saúde;
• DIFERENCIAMOS:
✓ 60-70 ANOS: senescência ou idade avançada;
✓ 70-90 ANOS: ancião ou velhice;
✓ MAIS DE 90 ANOS: grandes anciãos ou longevos;
✓ Sentir-se jovem é independente da idade;
✓ Ser velho depende da idade? → A idade nos serve apenas para fazer cálculos
estatísticos e epidemiológicos;
✓ Ser velho depende da aposentadoria? Existem idosos com idades maiores que
65 anos com capacidades superiores à de pessoas mais jovens;
CLASSIFICAÇÃO DO ENVELHECIMENTO:
• ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO:
✓ Processo degenerativo ou enfermidade NÃO impede a adaptação ao entorno →
ADAPTAÇÃO AO MEIO AMBIENTE EM QUE VIVE;
• ENVELHECIMENTO PATOLÓGICO:
✓ Processo degenerativo e enfermidade dificulta a adaptação ao entorno;
MORBIMORTALIDADE → CARACTERÍSTICAS:
• Fragilidade em todos os sistemas;
• Comorbilidade;
• Perda da capacidade de adaptação;
• VULNERÁVEIS A COMPLICAÇÕES;
• SENESCÊNCIA: mecanismo genético que cada espécie tem como tempo de vida
fixo → CONDUZ A UM DECLÍNIO FÍSICO;
• ENVELHECIMENTO: processos degenerativos que alteram a fisiologia dos órgãos
vitais e terminam provocando a morte;
• As alterações relacionadas a idade são diferentes entre os indivíduos →
Dependem da SUSCETIBILIDADE e da EXPOSIÇÃO AMBIENTAL;
• A frequência do tabagismo e consumo de álcool, nas últimas duas semanas, é
maior no homem;
• A atividade durante o tempo livre é maior nos homens, sobretudo a partir dos 75
anos;
• O sobrepeso é maior nos homens e a obesidade é maior nas mulheres;
• 86% das pessoas entre 65-74 anos consomem medicamentos e mais de 91% nos
maiores de 74 anos;
• A MORBILIDADE É MAIOR NA MULHER;
• Enfermidades crônicas;
• Aparecem as demências;
• Enfermidades respiratórias agudas → Mais frequentes em homens entre 75-84
anos;
• A PRIMEIRA CAUSA DE ENFERMIDADE NA MULHER É A ARTROSE;
• A PRIMEIRA CAUSA DE ENFERMIDADE NO HOMEM É A HTA (HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA);
• As dores cervicais e lombares continuam na mulher e os problemas prostáticos no
homem;
• 74% do consumo dos recursos sanitários se dirigem a problemas circulatórios;
SÍNDROMES GERIÁTRICAS:
• Sintoma ou conjunto de sintomas complexos com alta prevalência (quantidade de
afetados) nos adultos maiores, resultantes de múltiplas enfermidades e fatores de
risco, e que originam incapacidade funcional e social;
• AS SÍNDROMES GERIÁTRICAS TÊM CAUSAS MULTIFATORIAIS;
• As vezes são díficeis de detectar e passam desapercebidas, podem aumentar a
morbimortalidade;
• Parecem prever a morte em contraste com a morbimortalidade;
• CARACTERÍSTICAS DAS SÍNDROMES GERIÁTRICAS:
✓ Elevada frequência nos anciãos, sobretudo a partir dos 75 anos de idade;
✓ Elevada frequência com caráter sindrômico;
✓ Deterioração da qualidade de vida, gerando ou aumentando a dependência;
✓ A APARIÇÃO É PREVENÍVEL;
✓ Avaliação integral, para diagnóstico e tratamento;
• SÍNDROMES GERIÁTRICAS MAIS COMUNS → 4 GIGANTES DA GERIATRIA:
✓ IMOBILIDADE: restrição, geralmente involuntária, na capacidade de deslocamento
(físico, funcional ou psicossocial);
✓ INSTABILIDADE E CAÍDAS: involuntária, e que pode ser acompanhada ou não da
perda de consciência;
✓ INCONTINÊNCIA URINÁRIA: perda involuntária de urina → Constitui um problema
social e higiênico;
✓ DETERIORAÇÃO COGNITIVA: perda ou redução, temporal ou permanente, das
funções mentais superiores → SÍNDROME CONFUSIONAL AGUDA, DEMÊNCIA;