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RESTAURATEUR

Administrando restaurantes
Centro Europeu
RESTAURATEUR
Administrando restaurantes
DIREÇÃO DE PROJETO
Rogério Gobbi
CONSELHO EDITORIAL
Carlos Rodolfo Sandrini, José Eldir Ost,
Eni Miriam Sandrini Bassi, Liziane Genevro,
Patricia Sandrini Bassi e Ronaldo Campos Cavalheri
SUPERVISÃO EDITORIAL
Denise Raquel Soares Trevisan
COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO E DIREÇÃO DE ARTE
Thiago Rodrigues de Oliveira
REVISÃO E EDIÇÃO
Lilimar Weissmann e Cristina Bernardo
BIBLIOTECÁRIA
Helena de Felippo Soares
FOTOS
Centro Europeu, ShutterStock e StockPhotos

Conheça também estas publicações do Centro Europeu:

O grande livro da COZINHA ITALIANA


GASTRONOMIA O melhor de cada região
Dentre os fatos que marcaram e consolidaram
a evolução e a valorização da gastronomia no
mundo, a contribuição francesa merece um lu-
gar de destaque. O casamento do rei Henrique ll
com a italiana Catherine de Médici, consi-
RESTAURATEUR: ADMINISTRANDO RESTAURANTES

derada a rainha das panelas, foi o princípio


de uma história de sucesso para mais essa
expressão artística surgida na França.
Prefácio

Alguns séculos mais tarde, o francês Antoine


Carême (1783-1833), conhecido como “o
cozinheiro dos reis e o rei dos cozinheiros“,
primeiro grande nome da gastronomia
mundial, revolucionou o segmento e demons-
trou que só talento não era suficiente para
atingir o sucesso. Carême se dedicou exausti-
vamente a inúmeras pesquisas e estudos em

Ademagnífica arte diversas áreas, como, por exemplo, a arqui-

alimentar
tetura, onde ele buscava as melhores formas
para organizar e apresentar seus pratos. Toda
esta dedicação fez do francês um profissional
extremamente talentoso, competente e orga-
A história da gastronomia teve início a partir
nizado, que inovou ao adotar, entre outros, o
do momento em que o homem resolveu descer
hábito de servir entradas antes de iniciar uma
das árvores para caçar, formando os primeiros
refeição e o uso de uniforme nas cozinhas.
grupos organizados com o objetivo de captu-
rar grandes presas e depois consumi-las em O planejamento de cozinhas profissionais e a
verdadeiras cerimônias. Passados mais de organização em estações de trabalho (parties)
um milhão de anos, as culturas gastronômi- foi implantado pelo também francês Georges
cas se tornaram componentes fundamentais Auguste Escoffier (1846 – 1935). Escoffier
da identidade de um povo, marcadas, entre escreveu mais um importante capítulo na
outros, por tradições, características sociais história da gastronomia ao compilar centenas
e diferenciados aspectos naturais. Por estes de técnicas que passaram a ser a base da
motivos, se torna inegável a necessidade de culinária francesa, uma contribuição que
registrar, documentar, perpetuar e ensinar provocou o aquecimento e a popularização
esta arte encantadora. do segmento. Com seu trabalho, Escoffier
conseguiu simplificar e modernizar a gas-
tronomia, elevando a atividade ao status de
profissão.
“UMA FERRAMENTA
A partir de Carême e Escoffier, as culturas gas- PARA QUE O RESTAURANTE
tronômicas passaram a unir arte e ciência, TENHA, ALÉM DE UMA
fazendo com que novos talentos começassem COZINHA DE EXCELÊNCIA,
a florescer nas escolas de formação e com UMA ADMINISTRAÇÃO
que os avanços tecnológicos, a diversidade da COMPETENTE”.
cozinha internacional e as conquistas da arte
culinária se tornassem itens obrigatórios para
a formação de um bom Chef de Cuisine.

Restaurateur
“Aquele que cuida e comanda o restaurante”,
Baseado nestas características fundamentais,
esta é a definição mais corrente para restau-
este livro do Centro Europeu pretende sin-
rateur, uma palavra cada vez mais utilizada no
tetizar, de forma simples e prática, todos os
segmento da gastronomia. Na França antiga,
conteúdos aplicados à gestão de restaurantes,
entravam na “sala de um restaurateur”, para
que são estudados e praticados no decorrer
beber caldos restaurativos – restaurant, aque-
do curso de Chef de Cuisine – Restaurateur.
les que tinham estômagos muito sensíveis ou
Com estas informações, possibilitaremos uma
que se sentiam com a saúde debilitada.
visão aprofundada da importância da diversi-
Com o passar do tempo, as antigas salas se dade de conhecimentos, como uma ferramen-
transformaram em restaurantes, empresas ta para que a “empresa restaurante” tenha,
sólidas que passaram a fazer parte de nos- além de uma cozinha de excelência, uma
so cotidiano. Com esta evolução, a palavra administração competente, que trará solidez,
restaurateur teve seu significado ampliado, fará com que o empreendimento cresça de
porém, sem perder sua origem – “aquele que forma segura e ocupe um lugar de destaque
cuida”. Ou seja, restaurateur é aquele profis- no mercado.
sional que cuida para que o estabelecimento
gastronômico tenha uma gestão baseada em
princípios empresariais e para que o espaço

Centro Europeu
se torne um local prazeroso, harmonioso e so-
ciável para todos os frequentadores.
Higiene e saúde
14. AMBIENTE HUMANO
15. Equação de fatores
15. Risco com alimentos
15. Qualidade do produto constante
15. Confiabilidade No produto
15. Manipulador

16. COMO ALIMENTOS


TRANSMITEM DOENÇAS?
17. Legislação sanitária
17. Transmissão de doenças
18. Alimentos contaminados
19. Principais doenças causadas por
alimentos contaminados
19. Infecções alimentares
provocadas por bactérias
20. Infecções alimentares
provocadas por vírus
21. Intoxicações alimentares
provocadas por toxinas
21. Infecções alimentares
parasitárias
21. Envenenamento por produtos
químicos

22. CONTAMINAÇÃO DOS


ALIMENTOS
23. Fontes de contaminação dos
alimentos
23. Matéria-Prima
24. Armazenamento
25. Controle do volume armazenado
25. Medidas de saneamento

26. HIGIENE PESSOAL


27. Banhos
27. Higiene da cabeça
27. Higiene do nariz
27. Higiene da boca
RESTAURATEUR: ADMINISTRANDO RESTAURANTES

28. Higiene das mãos


29. Higiene dos ouvidos
29. Higiene dos pés

30. HIGIENE DO AMBIENTE


Sumário

31. Boas condições do ambiente


31. Cuidados essenciais
32. Análise de risco
32. Ponto crítico de controle
33. Fluxo do alimento
34. Planta da cozinha
35. Termômetro da carne
36. Termômetros
13
7

HIGIENE E SAÚDE
8

Ambiente Humano
Alimentos fazem parte do ambiente humano e em função da sua quantidade

e qualidade incidem decisivamente no equilíbrio, pela influência direta que

exercem sobre o homem (consumidor).


EQUAÇÃO DE FATORES Para satisfazer sua necessidade básica pela
alimentação o homem frequenta hotéis,
Alguns fatores são importantes na produção de restaurantes e lanchonetes desejando ambientes
alimentos e determinam direta e indiretamente a limpos e alimentos salubres.
sua qualidade.

Fatores sociais determinam a quantidade.


Qualidade é determinada pelos fatores físicos, QUALIDADE DO PRODUTO
químicos e biológicos. CONSTANTE
9

GERA
O grau de desenvolvimento de um povo se
pode medir pela disponibilidade e qualidade de
alimentos que consome.

CONFIABILIDADE NO
Sociais PRODUTO
∏ Organização social. PRESERVAR O NOME DESTACA-SE ENTRE OS
CONCORRENTES
∏ Hábitos e grau de desenvolvimento.

Biológicos
∏ Micróbios.

Químicos Realidade
∏ Ar. ∏ Falta asseio geral do estabelecimento.
∏ Substâncias químicas. ∏ Falta de higiene pessoal do manipulador.
∏ Maquinários e utensílios velhos.
∏ Falta de vestuários apropriados.
Físicos
∏ Temperatura.
∏ Umidade (pH).
MANIPULADOR
RISCO COM ALIMENTOS Indivíduo vinculado à operacionalização, à
industrialização, ao acondicionamento, à
O risco aumenta progressivamente na medida comercialização, à estocagem e ao transporte
em que há mais consumo, pois este requer de alimentos. Um papel muito importante do
uma maior produção e por sua vez a produção manipulador é prevenir a contaminação dos
demanda maior manipulação. alimentos.

Manter a qualidade Como prevenir?


∏ Adotar hábitos higiênicos.
É aliar controle de qualidade e o controle de ∏ Colaborar na higiene do local de trabalho.
∏ Manipular corretamente alimentos e utensílios.
higiene. Quando a qualidade do produto é
∏ Facilitar e colocar em prática normas do Manual
constante, surge no consumidor a confiabilidade
de Boas Práticas.
no produto, o que ajuda a preservar a marca, ∏ Relatar aos superiores as irregularidades
resultando em destaque entre os concorrentes. encontradas.
10

Como alimentos
transmitem doenças?
Os Micróbios que se fazem presentes em alimentos contaminados geralmente

chegaram ao alimento por meio da respiração, de mãos sujas, vetores ou água

contaminada.
As bactérias para se desenvolverem dependem ∏ Artigo 25: As infrações ocorridas na manipulação
do valor nutritivo dos alimentos, da atividade serão de inteira responsabilidade dos
respectivos proprietários, salvo quando for
da água (umidade), do tempo e da temperatura.
manifesto o intento do dolo ou má-fé dos seus
Bactérias crescem melhor entre 30 a 37° C e
empregados ou prepostos, caso em que estes
fungos em temperatura de refrigeração. serão os responsáveis.
∏ Artigo 327: No fabrico, produção, manipulação,
conservação, armazenagem, depósito, deverão
ser observados rigorosos preceitos de limpeza
e higiene.
∏ Artigo 354: Será obrigatório rigoroso asseio
SEM PRESERVAR SURTO ALIMENTAR nos estabelecimentos comerciais de gêneros 11
alimentícios.

TRANSMISSÃO DE DOENÇAS
LEGISLAÇÃO SANITÁRIA
A descoberta dos micro-0rganismos
Legislação Federal
Código Sanitário Estadual O negociante holandês Antoni van Leeuwenhoek
Código Sanitário Municipal se distraía polindo lentes e construindo
Código de Defesa do Consumidor microscópios (1683). Ao observar resíduos
retirados dos próprios dentes sob as lentes,
∏ Artigo 20: À Secretaria de Saúde incumbe a constatou que continham organismos vivos, aos
fiscalização sanitária dos gêneros alimentícios e quais denominou “animanículos”. Leeuwenhoek
das matérias-primas usadas na sua produção, também os encontrou em água parada, gota de
assim como dos locais e processos de produção,
água sobre plantas.
industrialização e comercialização.
∏ Artigo 21: Os estabelecimentos comerciais,
onde sejam produzidos, preparados, recebidos, Há micro-organismos benéficos que atuam na
depositados... serão mantidos em perfeitas produção de alimentos e bebidas, como vinho e
condições de higiene. queijos; outros auxiliam na digestão de alimentos
∏ Parágrafo 2°: As pessoas que trabalharem nos no interior do organismo humano e existe
estabelecimentos a que se refere este artigo
também aqueles que são perigosos e causam
ficarão sujeitas a exames periódicos de saúde,
sendo vedada a atividade de pessoas portadoras doenças, os patogênicos. Estes precisam ser
de doenças transmissíveis ou de moléstias combatidos, pois prejudicam o homem invadindo
consideradas repelentes. seu corpo e derrotando a resistência natural deste
∏ Artigo 23: Só poderão ser oferecidos, ao ou envenenando-o por meio de excrementos
consumo, gêneros alimentícios em perfeito tóxicos produzidos durante seu metabolismo
estado de conservação e que, por sua natureza,
(toxinas).
manipulação e acondicionamento, não sejam
nocivos à saúde.
∏ Artigo 24: Sempre que constatada, mesmo pela Micro-organismos encontram-se em quase todos
simples inspeção organoléptica, a alteração, os lugares (roupa, dinheiro), embora não se possa
contaminação, adulteração ou falsificação de um vê-lo a olho nu. O corpo humano também possui
produto alimentício, tornando-o impróprio para
esses “animalículos” nas partes externa (mão,
o consumo, será o mesmo apreendido, ficando
cabelo), interna (boca, nariz, garganta) e em
o responsável sujeito a sanções regulamentares.
secreções e excrementos (suor, fezes, urina).
HOMEM, RESERVATÓRIO DE Infecção alimentar
BACTÉRIAS Quando o alimento ingerido contém micro-
LOCALIZAÇÃO NO CORPO QUANTIDADE
HUMANO
organismos vivos, que se instalam em
determinados tecidos humanos, se multiplicam
Couro cabeludo 1 milhão/cm2 e provocam reações de defesa conhecidas
como manifestações patológicas do organismo
Testa 10 mil a 100 mil/cm2
infectado.
Secreção nasal 10 milhões/g

12 Saliva 10o milhões/g Intoxicação alimentar


Axilas 10 milhões/cm2
Causada pela presença de toxinas produzidas
Mãos 100 a 1 mil/cm 2 por micro-organismos, durante sua reprodução
no próprio alimento. Dessa maneira, mesmo
O homem atua como meio de transporte de submetido à fervura que os elimine, essa
micro-organismos e pode espalhar milhões no substância ainda pode permanecer. Outra causa
meio ambiente através do espirro, da tosse, da para essa intoxicação é a presença de substâncias
sudorese, dentre outros. ou produtos estranhos ao alimento, como
inseticidas, resíduos industriais, dentre outros.

ALIMENTOS CONTAMINADOS Toxinfecção


A inobservância de fatores de segurança pode Quando há ingestão de alimentos que contêm
causar contaminação de um alimento, tais como micro-organismos patogênicos vivos que se
falta de higiene pessoal do responsável pelo reproduzem no organismo humano causando
manuseio, condições desfavoráveis do local onde infecção e simultaneamente produzem toxinas
é preparado, ausência de qualidade, uso de (intoxicação).
equipamentos não esterilizados, e manifesta-se
no homem por meio da infecção, intoxicação e
toxinfecção.
QUEIJO CONTAMINADO
PRINCIPAIS Paratifo:
∏ Agente: S. paratiphy A.
∏ Outras formas de trasmissão:
Contato direto ou indireto
DOENÇAS ∏ Onde pode conter: Leite, com portador ou doente e
CAUSADAS POR pescados ou produtos com água contaminada.

ALIMENTOS alimentares infectados


com excretas humanas
∏ Período de incubação: 12
horas a 7 dias (geralmente de
CONTAMINADOS contaminadas. 2 a 3 dias).
∏ Outras formas de trasmissão: ∏ Sinais e sintomas: Diarreia,
A seguir são apresentadas as Contato com portadores. presença de sangue nas fezes,
principais doenças que se podem ∏ Período de incubação: 1 a 10 em casos extremos febre.
adquir por meio do consumo de dias (geralmente alguns dias). ∏ Medidas de prevenção:
∏ Sinais e sintomas: Febre, Higiene rigorosa durante
alimentos contaminados, agentes 13
outros sintomas. semelhantes o preparo dos alimentos,
causadores, outras formas de refrigeração dos produtos
ao da febre tifoide.
transmissão, sintomas e medidas ∏ Medidas de prevenção: úmidos durante o período
de prevenção. Pasteurização de leite de armazenamento, cocção
e laticínios, controle de rigorosa e eliminação de
pescados, água tratada, insetos.
INFECÇÕES portadores não podem
ALIMENTARES manipular alimentos, Infecção por
Clostridium Perfrigens
PROVOCADAS POR eliminação de insetos, exames
de fezes de manipuladores de ∏ Agente: Clostridium perfrigens
BACTÉRIAS alimentos. (Welchii).
∏ Onde pode conter: Carne
Salmonelose Outros tipos: malcozida ou mal-assada
esfriada lentamente.
Febre Tifoide: ∏ Agente: Espécies do gênero
∏ Período de incubação: 8 a 22
∏ Agente: Salmonella tiphy. Salmonella.
horas.
∏ Onde pode conter: Leite, ∏ Onde pode conter: Saladas
∏ Sinais e sintomas: Dores
pescados ou produtos de carnes e aves, ovos e
abdominais agudas e diarreia.
alimentares infectados derivados.
Raramente ocorrem náuseas,
com excretas humanas ∏ Outras formas de trasmissão:
vômitos, calafrios e dores de
contaminadas. Contato direto ou não com
cabeça.
∏ Outras formas de trasmissão: portadores humanos ou
∏ Medidas de prevenção:
Água poluída com excretas animais.
Cozinhar ou assar a carne
humanas contaminadas. ∏ Período de incubação: 5 a 72
próximo ao consumo ou
∏ Período de incubação: 7 a 21 (comum de 12 a 24 horas).
submetê-la à refrigeração
dias. ∏ Sinais e sintomas: Dores
entre cocção e consumo.
∏ Sinais e sintomas: Perda de abdominais, diarreia, calafrios,
febre, vômitos frequentes e
apetite, dor de cabeça, febre,
prostração.
Infecção por Bacillus
diarreia. Em crianças, o início
∏ Medidas de prevenção: Cocção
cereus
pode ser confundido com
∏ Agente: Bacillus cereus.
pneumonia. rigorosa dos alimentos,
∏ Onde pode conter: Alimentos
∏ Medidas de prevenção: higiene rigorosa durante a
à base de ovos e amido, tais
Pasteurização de leite armazenagem e preparo,
como pudins, recheios de
e laticínios, controle de proteção dos produtos de
tortas e molhos.
pescados, água tratada, animais portadores desses
∏ Período de incubação: 8 a 22
portadores não podem micro-organismos.
horas.
manipular alimentos,
eliminação de insetos, exames
Disenteria Bacilar ∏ Sinais e sintomas: Dores
abdominais agudas e diarreia.
de fezes de manipuladores de (Shiguelose)
∏ Medidas de prevenção:
alimentos. ∏ Agente: Gênero Shiguella.
Cocção adequada, seguida
∏ Onde pode conter: Alimentos
de resfriamento rápido e
úmidos, leite e derivados
armazenamento refrigerado.
contaminados com excretas.
Infecção alimentar Brucelose INFECÇÕES
estreptocócica (doença de Bang) ALIMENTARES
∏ Agente: Enterococo grupo ∏ Agente: Brucella abortus, B.
Streptococus fecalis ou grupo melitensis, B. suis. PROVOCADAS POR
piogênico S. pyogenes. ∏ Onde pode conter: Leite e VÍRUS
∏ Onde pode conter: Produtos lacticínios elaborados com
alimentares contaminados leite cru contaminado.
Hepatite Infecciosa
com excretas ou por secreções ∏ Outras formas de trasmissão:
∏ Agente: Vírus da hepatite
respiratórias de doente ou Contato com carne fresca ou
infecciosa.
portador. excrementos de animais.
∏ Onde pode conter: Leite e
∏ Outras formas de trasmissão: Período de incubação: 3 a 21
14 outros líquidos, pescados,
Contato com pessoas dias, em alguns casos pode
alimentos preparados.
infectadas ou com seu durar vários meses.
∏ Outras formas de trasmissão:
vômito; lesões ou contato ∏ Sinais e sintomas: Febre,
Contato com doentes
com secreções de ferimentos calafrios, sudorese, fraqueza,
ou portadores e água
contaminados. dor de cabeça e muscular,
contaminada.
∏ Período de incubação: 2 a 18 perda de peso.
∏ Período de incubação: 15 a
horas. ∏ Medidas de prevenção:
40 dias.
∏ Sinais e sintomas: Náuseas, Erradicação da Brucelose
∏ Sinais e sintomas: Icterícia
vômitos ocasionais, cólicas dos rebanhos, pasteurização
em aproximadamente 50%
abdominais e diarreia. do leite e dos laticínios e
dos casos, perda de apetite,
Geralmente sintomas são consumo de leite fervido.
distúrbios gastrintestinais.
mais leves que intoxicação
alimentar estafilocócica.
Tuberculose ∏ Medidas de prevenção:
Controle e higiene em relação
∏ Medidas de prevenção: Cocção (extrapulmonar) aos manipuladores de
rigorosa dos alimentos, ∏ Agente: Mycobacterium
alimentos, água tratada.
refrigeração adequada durante tuberculosis.
períodos de armazenamento, ∏ Onde pode conter: Leite cru e
higiene na manipulação. laticínios contaminados. Poliomielite
∏ Outras formas de trasmissão: ∏ Agente: Poliovírus tipos I, II
Contato com pessoas ou e III.
Difteria animais contaminados. ∏ Onde pode conter: Leite e
∏ Agente: Corynebacterium
∏ Período de incubação: outros líquidos e alimentos
diphterie.
Variável. preparados.
∏ Onde pode conter: Leite
∏ Sinais e sintomas: Depende ∏ Outras formas de trasmissão:
ou outros alimentos
do órgão afetado. Contato com doentes
contaminados por doentes ou
∏ Medidas de prevenção: ou portadores e água
portadores.
Erradicação da tuberculose contaminada.
∏ Outras formas de trasmissão:
dos rebanhos, pasteurização ∏ Período de incubação: 5 a 35
Contato direto ou indireto com
do leite e dos lacticínios. dias.
doentes ou portadores.
∏ Sinais e sintomas: Febres,
∏ Período de incubação: 2 a Infecção por Víbrio vômitos, dores de cabeça e
7 dias (geralmente de 3 a 5 ∏ Agente: Organização víbrio musculares, paralisia.
dias). halofítica. ∏ Medidas de prevenção:
∏ Sinais e sintomas: Início ∏ Onde pode conter: Peixe, Higiene pessoal, cocção
insidioso, inflamação presunto, salsichas e outros adequada dos alimentos,
da garganta e das vias embutidos e conservas. água tratada e combate aos
respiratórias. ∏ Período de incub.: 12 a 20 h. insetos.
∏ Medidas de prevenção: ∏ Sinais e sintomas: Dores
Pasteurização do leite que abdominais, diarreia, vômitos,
deve ser fervido, isolamento pode haver dor de cabeça.
de doentes e portadores. ∏ Medidas de prevenção: Cocção
adequada dos alimentos,
evitar pratos compostos por
peixe cru.
INTOXICAÇÕES INFECÇÕES ENVENENAMENTO
ALIMENTARES ALIMENTARES POR PRODUTOS
PROVOCADAS POR PARASITÁRIAS QUÍMICOS
TOXINAS
Disenteria amebiana Envenenamento
Intoxicação alimentar (amebíase) (arsênico)
∏ Agente: Entamoeba histolítica. ∏ Agente: Inseticidas e raticidas.
estafilocócica ∏ Onde pode conter: Água ∏ Onde pode conter: Qualquer
∏ Agente: Staphylococos aureus
contaminada por esgoto, alimento contaminado com a
(enterotoxina).
alimentos contaminados por substância.
∏ Onde pode conter: Presunto
fezes humanas. ∏ Período de incubação: 1 hora 15
cozido ou outras carnes,
∏ Período de incubação: Alguns ou menos.
doces com recheio de creme,
dias a várias semanas. ∏ Sinais e sintomas: Vômitos e
laticínios, pudins, saladas
∏ Sinais e sintomas: Diarreia. diarreia. Pode ser letal.
de batata e alimentos
Essa doença pode ser letal. ∏ Medidas de prevenção:
requentados.
∏ Medidas de prevenção: Proteger alimentos do
∏ Período de incubação: 1 a 11
Proteger suprimento e uso desses compostos
horas (geralmente de 2 a 6
usar apenas água tratada, químicos, utilização de
horas).
higiene durante o preparo de raticidas coloridos e correta
∏ Sinais e sintomas: Náuseas,
alimentos, destino apropriado armazenagem.
vômitos, diarreia, prostração
para esgotos.
intensa e cólicas abdominais.
∏ Medidas de prevenção: Envenenamento (cobre)
Excluir da manipulação Teníase ∏ Agente: Artefatos de cobre em
dos alimentos, pessoas contato com alimentos.
com secreção nasal ou Taenia saginata ∏ Outras formas de trasmissão:
com infecções cutâneas ∏ Onde pode conter: Carne Qualquer alimento ácido
purulentas; cozinhar de gado crua ou malcozida, contaminado pelo cobre.
intensamente os preparos contendo larva viva. ∏ Período de incubação: 1 hora
e refrigerá-los durante ∏ Período de incubação: 3 a 6 ou menos.
armazenamento; higiene semanas. ∏ Sinais e sintomas: Vômitos e
pessoal adequada. ∏ Sinais e sintomas: Geralmente nenhum sintoma específico.
nenhum, porém, podem ∏ Medidas de prevenção:
ocorrer dores abdominais, Impedir o contato de
Botulismo sensação de fome e leve alimentos líquidos ou ácidos
∏ Agente: Toxinas. desconforto. com qualquer artefato feito
∏ Onde pode conter: Alimentos ∏ Medidas de prevenção: de cobre.
caseiros, enlatados e Cozinhar intensamente a
contaminados com pH carne, submetida à inspeção
superior a 3,5, peixe sanitária. Envenenamento
defumado, patê de fígado
enlatado. Taenia solium (chumbo)
∏ Onde pode conter: Carne de ∏ Agente: Pesticidas e cerâmicas
∏ Período de incubação: 2 horas
porco crua ou malcozida, vitrificadas.
a 6 dias (geralmente de 12 a
contendo larva viva. ∏ Outras formas de trasmissão:
36 horas).
∏ Período de incubação: Várias Qualquer alimento
∏ Sinais e sintomas: Tontura,
semanas. contaminado.
lassidão, visão dupla, perda
∏ Sinais e sintomas: Variam ∏ Período de incubação: 30
de sensibilidade, fraqueza
de brandos a crônicos, de minutos ou mais.
muscular, dificuldade para
distúrbios digestivos até ∏ Sinais e sintomas: Dores
engolir, respirar ou falar.
prostração severa, com abdominais, vômitos, icterícia.
Doença com alto índice de
dores de cabeça. Pode ser Pode ser letal.
letalidade.
letal, principalmente se a ∏ Medidas de prevenção:
∏ Medidas de prevenção:
larva se instalar no cérebro, Proteger alimentos do uso
Cozinhar alimentos
local onde se desenvolve a de inseticidas; utilização de
rigorosamente antes de servi-
neurocisticercose. raticidas coloridos e correta
los. Fervê-los por 15 minutos
∏ Medidas de prevenção: armazenagem. Não empregar
para assegurar aquecimento
Cozinhar intensamente a recipientes de cerâmica para
de todas as partes ou
carne de porco, submetida à limentos ácidos.
cozinhar sob pressão.
inspeção sanitária.
Contaminação dos
16

alimentos
Alimentos possuem nutrientes, carboidratos (açúcares, amido), proteínas,

vitaminas, sais minerais, celulose (fibras) e água. Sua vida útil depende: da

quantidade dos componentes presentes (proteína); da combinação destes

(frutose combina com água, essa indisponibilidade evita multiplicação dos

micróbios); das estruturas protetoras (cascas); da temperatura dos alimentos,

fundamental para sobrevivência e multiplicação dos micro-organismos.


Todos os alimentos possuem
nutrientes essenciais para o
FONTES DE da observação constante de
hábitos corretos e eficazes de
desenvolvimento dos seres
CONTAMINAÇÃO higiene.
vivos, sendo matéria sem DOS ALIMENTOS
vida, tornam-se vulneráveis as
alterações. Matéria-Prima MATÉRIA-PRIMA
Alimentos em estado inicial
(sal, açúcar, leite, verduras)
Compra
devem ser rigorosamente Considerar as seguintes 17
controlados, para que não recomendações:
haja comprometimento do
∏ Selecionar fornecedores
produto final. conhecidos.
∏ Selecionar produtos com
Devem ter boa qualidade inspeção sanitária.
e estar em condições para ∏ Observar prazos de
validade.
assegurar um bom produto.
∏ Não se atrair por
embalagens sofisticadas.
Ambiente ∏ Dar preferência por
produtos da época, mais
Ambiente de trabalho, baratos e de melhor
incluindo instalações, qualidade.
∏ Não comprar em excesso,
máquinas e materiais em
mas conforme capacidade
geral, assim como
de armazenagem.
∏ Aprender a distinguir
características dos
alimentos de boa
qualidade.

Recepção
entornos, tais como pátios,
Aplicar seguintes
banheiros, refeitórios,
procedimentos:
dentre outros, devem ser
∏ Verificar peso e número
constantemente controlados
“AS MATÉRIAS- para manter uma higienização
de produtos, conforme a

PRIMAS DEVEM realmente eficaz. ∏


fatura.
Pesar carnes, separando as
TER BOA peças por espécies e por
QUALIDADE Pessoal corte.

E ESTAR EM ∏ Confirmar a qualidade das


verduras, frutas e carnes.
CONDIÇÕES PARA Todo indivíduo que mantém
∏ Colocar datas de chegada
contato com alimentos ou
ASSEGURAR UM que possa contaminá-los em
dos produtos.

BOM PRODUTO”. decorrência de seu trabalho,


∏ Verificar data de
vencimento dos produtos.
deve manter rigoroso asseio ∏ Manter arquivo de controle
corporal por meio do uso e desses dados.
ARMAZENAMENTO Tipos de
armazenamento
Tem como objetivo impedir
perdas de qualidade dos Armazenamento a frio consiste
produtos, bem como facilitar na refrigeração (temperatura
o mecanismo de controle da entre 0 e + 10° C ).
existência dos alimentos. Recomendações:
∏ Não guardar excessiva
18 Produtos segundo sua duração quantidade de alimentos.
classificam-se em perecíveis e ∏ Usar pacotes fechados.
semiperecíveis. Os primeiros ∏ Evitar abrir e fechar a
geladeira sem necessidade.
não resistem à temperatura
∏ Alimentos crus devem ser
ambiente, como frutas, verduras, separados dos cozidos.
carnes, leite, ovos, dentre outros, ∏ Carnes e peixes devem ser
“O ARMAZENAMENTO e devem ser armazenados sob mantidas no freezer.
TEM COMO OBJETIVO refrigeração. ∏ Verduras, frutas, manteiga,
IMPEDIR PERDAS leite e queijos mantêm-se no
refrigerador.
DE QUALIDADE DOS Alimentos semiperecíveis
∏ Identificar embalagens com
PRODUTOS, BEM resistem à temperatura data, peso e natureza.
ambiente, porém, em certas
COMO FACILITAR condições de umidade podem
∏ Nunca congelar produtos que
foram descongelados.
O MECANISMO ser armazenados por semanas e ∏ Não deixar envelhecer
DE CONTROLE DA meses, em ambientes secos em alimentos na geladeira,
EXISTÊNCIA DOS prateleiras ou estrados, nunca
antigos são colocados sempre
à frente.
ALIMENTOS”. próximos ao piso (ex.: farinhas ∏ Armazenar alimentos quentes
e cereais); seu armazenamento em volumes pequenos.
deve ser extremamente seco.

ARMAZENAMENTO DE CARNES
ARMAZENAMENTO DE QUEIJOS EXPOSITOR DE LEGUMES

∏ Descongelar alimentos
no refrigerador, nunca à
CONTROLE MEDIDAS DE 19
temperatura ambiente. DO VOLUME SANEAMENTO
∏ Limpar refrigeradores ARMAZENADO
semanalmente. Locais de armazenamento devem
∏ Controlar temperatura dos Há um responsável por essa permanecer completamente
refrigeradores com uso de limpos, higienizados e
função e deve usar formulários
termômetros.
próprios com objetivo de: recomenda-se:
∏ Manter a relação atualizada ∏ Evitar presença de insetos
dos produtos armazenados e ratos mediante uso de
Armazenamento a seco consiste
diariamente. inseticidas e raticidas em
em guardar o produto livre de
∏ Registrar a quantidade lugares que não contaminarão
umidade. alimentos, aplicando-os
de produtos entregues
diariamente. quando o local estiver vazio
∏ Registrar a quantidade de (sem alimentos).
Recomendações: produtos estragados que se ∏ Não deixar alimentos no chão.
∏ Colocar alimentos em lugares ∏ Retirar produtos deteriorados.
inutilizam.
frescos, secos, claros, ∏ Lavar e desinfetar utensílios
∏ Registrar a quantidade de
arejados, protegidos de calor e equipamentos cada vez que
produtos devolvidos aos
excessivo, da umidade, de os utilizar.
fornecedores.
insetos e de roedores. ∏ Limpar e desinfetar paredes e
∏ Atualizar a relação dos
∏ Usar sempre produtos mais pisos diariamente.
produtos semanalmente.
velhos e frutas maduras, ∏ Usar lixeiras sempre lavadas e
∏ Depósitos de armazenamento
pondo-os à frente nos locais tampadas.
são chaveados.
de armazenamento. ∏ Coletar e destinar
∏ Alimentos devem ficar adequadamente o lixo.
espaçados para circulação de
ar nas prateleiras.
∏ Guardar próximos alimentos
da mesma natureza.
∏ Separar alimentos que exalam
odores, como cebola, dos que
absorvem gosto.
∏ Armazenar produtos de
limpeza e desinfecção em
separado dos alimentos.
∏ Fazer limpeza diariamente no
depósito dos alimentos.
20

Higiene pessoal
O indivíduo física e mentalmente apto pode contribuir de maneira satisfatória

para seu bem-estar e para o desenvolvimento da comunidade em geral.


A base dessa aptidão é a saúde, e os hábitos de
higiene contribuem para esse estado de equilíbrio
HIGIENE DO NARIZ
dinâmico entre organismos e ambiente. Na respiração nasal o ar torna-se úmido e se
aquece, depositando poeira e germes nos pelos
Nesse contexto verifica-se que a higiene da fossas nasais. Por esse motivo, é importante
pessoal desempenha importante papel no cuidar da higiene do nariz. Esse órgão olfativo se
desenvolvimento tanto do indivíduo como da comunica com outras partes do corpo, por isso é
sociedade. perigosa a disseminação de infecções pelo corpo.

A prática de assoar o nariz regularmente 21


BANHOS (mesmo quando não se está resfriado), facilita a
desobstrução e limpeza das narinas.
A pele está constantemente em contato com
poeira e fumaça contaminadas e que, aderindo
Usar lenço, de preferência descartável, como
à camada natural de gordura que a reveste,
anteparo evita propagação de micro-organismos
provocam obstrução dos poros responsáveis pela
pelo meio ambiente.
respiração e transpiração, impedindo a eliminação
de impurezas, resultando numa crescente
intoxicação.
HIGIENE DA BOCA
Além de prejudicar a elasticidade e a flexibilidade A boca necessita de cuidados especiais
naturais da pele, um odor desagradável é exalado para assegurar uma boa saúde e valorizar a
em decorrência do acúmulo de impurezas. apresentação pessoal. Dentes devem passar por
tratamentos para evitar cáries, infecções e mau
Em razão disso, o banho deve ser diário, com hálito.
utilização de água e sabão adequados.
O fio dental deve ser usado para retirar restos de
alimentos presos entre dentes, além da escova e
HIGIENE DA CABEÇA creme dental para escovação e higienização e o
limpador de língua que extrai micro-organismos
Deve-se tomar muito cuidado ao lavar o rosto,
presos a ela, causando mau hálito.
pois além de a pele ser extremamente delicada,
o uso de água com bastante sabonete pode irritar
Evita-se o uso de palitos que podem perfurar
órgãos sensíveis como os olhos.
gengivas ou prejudicar o esmalte dos dentes.

Para evitar e permanência de impurezas ou


A escovação deve ocorrer após as refeições, em
resquícios de sabonete tampando poros, o rosto
média três vezes ao dia, usando escova com
deve ser bem enxaguado.
cerdas não demasiadamente duras para evitar
lesões na gengiva.
Cabelos devem ser lavados, conforme a
necessidade, respeitando-se o mínimo de três
A presença de tártaro nos dentes prejudica e pode
vezes por semana, usando xampu ou sabonete
causar infecções, devendo ser retirado logo no
adequado ao tipo de cabelo.
início de sua formação.
HIGIENE DAS MÃOS
Mãos constituem provavelmente a região do corpo
humano que mais se contamina, tendo em vista
que entram em contato com grande variedade
de objetos. Mantê-las limpas evita propagação
de doenças e contaminações em geral, visto que
muitas epidemias têm origem na transmissão de
agentes contaminantes destas para os alimentos.
22
Unhas devem ser mantidas curtas e limpas, pode-
se usar uma pequena escova para limpeza dos
“UNHAS DEVEM SER cantos e na parte de baixo. Estando compridas e
MANTIDAS CURTAS E LIM- sujas, abrigam inúmeros micróbios que podem
PAS, PODE-SE USAR UMA causar contaminações graves.

PEQUENA ESCOVA PARA Deve-se observar que a manutenção das unhas


LIMPEZA DOS CANTOS E NA curtas não significa ter de roê-las, pois a saliva
PARTE DE BAIXO”. em contato com os dedos pode contaminar as
mãos. Além disso, esse hábito provoca feridas nas
extremidades, facilitando a penetração de micro-
organismos.

Obrigatoriamente antes das refeições, de


manusear alimentos, de sair do banheiro ou ao
chegar da rua, ao manipular dinheiro ou outros
objetos que possam provocar contaminações, as
mãos devem ser lavadas.

HIGIENE DAS MÃOS


Para que a higienização das mãos seja eficiente,
deve-se acompanhar a sequência de operações
HIGIENE DOS OUVIDOS
básicas especificadas a seguir. Ouvidos necessitam de cuidados diários e limpeza
a) Enxágue inicial: visa a remover a quantidade minuciosa para permitir boa audição. Não se deve
inicial de sujeira, de modo a facilitar a
usar jatos de água muito forte para lavá-los, e
penetração do detergente e do desinfetante.
a água deve estar morna para evitar sensações
Realiza-se com água levemente aquecida para
permitir melhor remoção dos resíduos. desagradáveis, como tontura, por exemplo.
b) Lavagem com detergente: deve-se apanhar
uma dose adequada de detergente, em função Para retirada do cerúmen é aconselhável lavar
da concentração e das características deste. os dutos auditivos com extremo cuidado, não 23
Espalha-se por toda região a ser higienizada,
introduzindo grampos, palitos ou outros objetos
incluindo-se pulsos, antebraços, dorsos e vãos
duros ou pontiagudos, que possam ferir a
dos dedos, observando-se o uso de escovas
para limpeza dos cantos e embaixo das unhas. membrana do tímpano.
O produto necessita de alguns segundos para
atuar e remover partículas de impurezas, tempo Caso o depósito de cera seja muito grande ou
de ação do detergente. haja corpos estranhos de difícil remoção, solicitar
c) Enxágue: visa à remoção de resíduos de
consulta a profissional tecnicamente especializado
impurezas e de detergentes que se encontram
para retirá-los.
sobre a superfície a ser higienizada, de modo a
evitar que estes contaminem o ambiente.
d) Desinfecção: operação que tem por objetivo
eliminar micro-organismos ainda aderidos à HIGIENE DOS PÉS
superfície; normalmente realizada por meios
químicos (solução clorada, iodada, dentre Pés necessitam de cuidados especiais, pois a falta
outras). A região a ser higienizada deve ser
de higiene destes causa mal-estar e infecções. A
imersa em solução desinfetante, observando-
sudoração dos pés é abundante, por isso devem
se o tempo de ação necessário à eliminação
destes. ser lavados diariamente enxugando-os muito bem.
e) Enxágue final: tem por finalidade retirar
todo material aderido à superfície, para que Calor e umidade constante entre dedos são
não permaneçam resíduos de impurezas e frequentes causas de infecções por fungos.
de substâncias capazes de contaminar os
Pessoas que suam excessivamente devem lavar
alimentos. Realiza-se com água levemente
os pés mais de uma vez ao dia, colocando talco
aquecida e apenas quando necessário, pois
determinados desinfetantes volatilizam sem entre as extremidades para evitar doenças e mau
deixar restos prejudiciais. cheiro.
f) Secagem: realizada com toalhas de papel de
boa qualidade ou que foram previamente Calçados e meias devem ser trocados
descontaminadas. Peças de pano não são
frequentemente, principalmente se estiverem
aconselháveis, pois o tecido úmido favorece
impregnados de suor. Unhas devem ser cortadas
desenvolvimento de micro-organismos,
aproximação de insetos, dentre outros. de modo a evitar encravamento.
Secadores automáticos são eficientes, desde
que corretamente usados até secagem completa Certas calosidades resultam de calçados mal-
das mãos. adaptados, por isso a escolha deve recair sempre
sobre peças confortáveis e adequadas. Essas
formações não devem ser retiradas com giletes ou
outros objetos cortantes. Se for possível, consulte
um profissional de trimestralmente.
24

Higiene do ambiente
Um ambiente de trabalho agradável é condição essencial para a saúde física

e psíquica do indivíduo. Locais superlotados, úmidos e com pouca iluminação

causam desconforto físico e mental, podendo determinar o aparecimento de

crises e tensões nervosas.


BOAS CONDIÇÕES DO Critérios de avaliação
AMBIENTE ∏ Informe epidemiológico ou código estadual/
municipal de saúde.
∏ Layout: disposição dos equipamentos.
∏ Boas práticas X Análise de perigos e pontos
∏ Ergonomia: adequação eficiente de
críticos de controle (APPCC).
equipamentos e utensílios.
∏ Padrões de identidade e qualidade de produtos
∏ Segurança.
e serviços.
∏ Manual de inspeção.
∏ Legislação sanitária.
CUIDADOS ESSENCIAIS ∏ Código de defesa do consumidor.
∏ Uso de exaustores e coifas para diminuir
condensação de vapores (limpeza 25
quinzenalmente).
Análise de Perigos e Pontos
∏ Superfícies de trabalho (inox, plástico, azulejo)
Críticos de Controle
evitando materiais porosos.
∏ Piso de material antiderrapante e impermeável Enfermidades causadas por alimentos
para auxiliar a limpeza diária. contaminados são importante causa de morbidade
∏ Paredes impermeabilizadas até 2 metros de e mortalidade em todo o mundo. O conhecimento
altura facilitam a limpeza semanal. dessas doenças aliado à grande quantidade de
∏ Forro de tonalidade clara (limpeza mensal).
fármacos compõem o arsenal de combate a maior
∏ Janelas e portas teladas com fechamento
parte delas.
automático (limpeza mensal).
∏ Máquinas e equipamentos facilmente
desmontáveis e sem dificuldade de limpeza Um conceito relativamente novo na prevenção de
diária. enfermidades é o sistema de análise de perigos e
∏ Água quente e fria. pontos críticos de controle (APPCC), que objetiva
∏ Uso de sabão líquido biodegradável para
identificar perigos vinculados a qualquer fase
equipamentos e utensílios.
de produção, de tratamento, de preparação de
∏ Uso de saboneteira líquida, escova para unhas
e papel toalha. alimentos, avaliar riscos e determinar operações
∏ Lixo com tampa e de preferência com pedaleira. que resultem em eficazes métodos de controle.
∏ Sacos para lixo que estejam de acordo com as
normas de respeito ao meio ambiente. Esses métodos aplicam-se diretamente às
∏ Geladeiras e balcões refrigerados, degelados e
operações de armazenamento, manuseio e
limpos semanalmente com bicarbonato.
preparo visando a garantir a segurança do produto
∏ Freezers degelados e limpos, conforme
a necessidade. alimentício.
∏ Pratos, copos e talheres limpos com água
quente e detergente biodegradável. Se for Estudada a partir da década de 60, propõe
possível, optar pela higienização com lavadora acompanhar o alimento do plantio à
de louças.
comercialização, controlando riscos identificados
durante determinadas fases do fluxo de produção.
É método de alta eficiência para o controle de
Objetivo riscos microbiológicos.

Estabelecer orientações necessárias que permitam


executar atividades de inspeção sanitária, de
forma a avaliar boas práticas para obtenção de
padrões de identidade e qualidade de produtos
e serviços na área de alimentos com vistas à
proteção da saúde da população.
ANÁLISE DE RISCO
Avaliar riscos de contaminação em todos
os processos, identificando pontos críticos
de controle, a fim de estabelecer medidas
preventivas.

PONTO CRÍTICO DE
26 CONTROLE
Etapa de operação que deve ser corretamente
“AO IDENTIFICAR controlada, para evitar contaminação por micro-
RISCOS NAS DIVERSAS organismos causadores de doenças veiculadas por

ETAPAS DE PREPARAÇÃO alimentos.

DOS ALIMENTOS, Fatores de risco


DEVEM SER SELECIONADAS ∏ Micro-organismos patogênicos causadores de
E APLICADAS MEDIDAS DE ∏
doenças veiculadas por alimentos.
Práticas de profissionais envolvidos no processo
CONTROLE“. de produção de alimentos.
∏ Combinação tempo-temperatura.
∏ Procedimentos após cada fase produtiva.
∏ Condições ambientais.

Critérios para iniciação de análise


de risco
∏ Identificação de riscos em todas as fases de
produção.
∏ Análise dos riscos relacionando-os com todas as
fases efetuadas.
∏ Avaliação do grau de problemas e os limites de
suas consequências.

A seleção dos critérios segue especificações e


características de naturezas física, química e
biológica, necessárias a inocuidade e qualidade
do alimento: tempo-temperatura, pH-acidez,
climatização.

Monitoração
Controle do ponto crítico desenvolvido
adequadamente por meio da observação visual,
do exame laboratorial, da avaliação sensorial e da
medição de parâmetros.
FLUXO DO ALIMENTO de temperatura no interior do alimento de até
7° C em espaço de duas horas.
∏ Não manter alimentos entre 7° C e 65° C.
Etapas para montagem de diagrama sequencial do ∏ O tempo deve ser o menor possível entre
fluxo de alimento: preparo dos alimentos até a cocção e desta ao
1. Desenho da planta baixa do estabelecimento. consumo (inferior a duas horas).
∏ Limpeza e desinfecção das instalações.
2. Montagem do fluxo do alimento.
3. Colocação de símbolos e códigos.
No controle dos perigos é fundamental o uso de
4. Identificação dos fatores de risco.
termômetros nos equipamentos de refrigeração
5. Elaboração de relatório indicando o ponto crítico
de controle, prevenção de riscos, critérios e de banho-maria nas diversas etapas pelos
27
de prevenção e controle, procedimentos de quais passam os alimentos. Igualmente essencial
monitorização. também a utilização de termômetro com haste
para controlar a temperatura interna no centro
Ao identificar riscos nas diversas etapas de
dos produtos.
preparação dos alimentos devem ser selecionadas
e aplicadas medidas de controle. Tempo-temperatura para controle de riscos:
∏ Temperatura da geladeira deve variar entre 0° C
Riscos: a +10° C e alimentos perecíveis devem ficar na
∏ Contaminação da matéria-prima e de parte superior do refrigerador em razão do alto
embalagens. grau de esfriamento.
∏ Água não tratada. ∏ Temperatura do freezer deve ser inferior a
∏ Manipuladores enfermos. -18° C.
∏ Maus hábitos higiênicos de manipuladores. ∏ Descongelamento de carnes e aves deve ser
∏ Equipamentos não lavados e não desinfetados. lento sob refrigeração máxima de 4° C. Nunca
∏ Presença de insetos e roedores. descongelar a temperatura ambiente.
∏ Má circulação de ar. ∏ Temperatura de cocção (cozimento) deve atingir
∏ Má iluminação do ambiente. 74° C no centro do alimento.
∏ Carne cozida que não atingiu a temperatura de ∏ Cocção adequada no estágio final da preparação
70° C em seu interior. dos alimentos pode eliminar micro-organismos
∏ Tempo acima de duas horas entre preparo e de contaminação das etapas anteriores.
consumo. ∏ Temperatura de reaquecimento de carnes e
∏ Manutenção de alimento preparado em pratos preparados com essa base deve atingir
temperatura ambiente. 74° C no centro do alimento em dois minutos.
Controles: ∏ Da cocção ao consumo, tempo-temperatura
∏ Seleção e aquisição da matéria-prima. estão entre as primeiras causas de toxinfecções
∏ Armazenamento evitando contato entre alimentares.
alimentos prontos para o consumo e outros ∏ Alimentos prontos devem ser consumidos em
ainda crus. seguida ou mantidos em estufa a 70° C ou mais,
∏ Manipuladores sempre em bom estado de no máximo de duas horas.
saúde, cuidados com a higiene pessoal, manejo ∏ Armazenamento adequado do alimento
adequado dos alimentos. após a cocção, protege da contaminação e a
∏ Equipamentos e utensílios em tipo e quantidade refrigeração reduz o crescimento bacteriano.
adequada. ∏ Identificado os riscos e estabelecidos os
∏ Elaboração de programas de limpeza, controles é muito importante supervisionar,
desinfecção e manutenção. ou seja, acompanhar o desenvolvimento das
∏ Atenção à cocção de alimentos quanto à medidas de controle.
temperatura e ao tempo. Supervisão:
∏ Manutenção de alimentos prontos para o ∏ Controle: Usar duas mesas diferentes,
consumo em temperaturas acima de 70° C separando dois procedimentos.
(banho-maria ou estufa). ∏ Perigos: Manipulação de verduras com posterior
∏ Resfriamento rápido dos alimentos, com baixa manipulação de carnes na mesma mesa.
PLANTA DA COZINHA

MERCADORIAS
ACESSO
ESCRITÓRIO
CAMARA FRIA RESPONSÁVEL
TÉCNICO

28 ARMÁRIO SERVIÇO DE LAVAGEM DE


(PANELAS) APOIO PANELAS

PRÉ-COCÇÃO
LAVAGEM E
DESINFECÇÃO
DOS UTENSÍLIOS

PRÉ-PREPARO

FORNOS
PRÉ-LAVAGEM
ACESSO DE
SERVIÇOS

RECEPÇÃO DOS
UTENSÍLIOS
SUJOS

AUTO-SERVIÇO

BWC

RESTAURANTE
CLIENTES
ACESSO
TABELA DE SUPERVISÃO
PCC FATOR DE RISCO PARÂMETROS E CRÍTICAS PROCEDIMENTOS DE VERIFICAÇÃO
DE CONTROLE MONITORAMENTO

Controlar T° por Verificar por


Manter T° abaixo
PCC 1: refrigeração. Multiplicação. meio de registros registros
de 5° C.
contínuos. periódicos.
Manter T° acima Verificar por meio
Controlar T°
PCC 2: cocção do filé Sobrevivência de 100° C por de registros –
durante cocção –
grelhado. bacteriana. 5’ assegurando colher amostra,
registros.
espessura do filé. análise periódica.
29
Por meio de
Sobrevivência Verificar por meio
termostato, manter Visual da T° do
PCC 3: banho-maria. e multiplicação de termômetro
alimento acima de termostato.
bacteriana. periodicamente.
60° C.
Educação sanitária Verificação in loco
Cumprimento
PCC 4: higiene do Contaminação do uso adequado da higiene – colher
do programa
estabelecimento. alimento. dos produtos de amostra análise
elaborado.
limpeza. periódica.

TERMÔMETRO DA CARNE REPRODUÇÃO DE


BACTÉRIAS
HORÁRIO DO DIA NÚMERO DE CÉLULAS
°C
110 DESTRUIÇÃO DE ESPOROS DE BACTÉRIAS
(ENTRE 105 E 115° C) 12h 1
BEM PASSADA

100
13h 4
T° INTERNA DA CARNE

ESPOROS EM ESTADO ESTACIONÁRIO


90 (ENTRE 80 E 105° C)

14h 16
80

70 MORTE DE BACTÉRIAS NÃO ESPORULADAS 15h 64


(ENTRE 60 E 80° C)

60
16h 512
MAL PASSADA

MORTE DE FUNGOS E LEVEDURAS


(ENTRE 50 E 60° C)
50
17h 2 000
40

30 CRESCIMENTO DE BACTÉRIAS 18h 8 000


CAUSADORAS DE INFECÇÕES E
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES
20 (ENTRE 0 E 50° C) 19h 32 000
10
20h 128 000
0
DESENV. MUITO LENTO DE BACTÉRIAS
SOBREVIVENTES (ENTRE 0 E -10° C) 21h 500 000
-10

-20 AUSÊNCIA DE CRESCIMENTO MICROBIANO 22h 1 000 000


(A PARTIR DE -10° C)

-30
MICRO-ORGANISMOS

30
MORTE DE BACTÉRIAS TERMÔMETROS
HORA NÚMERO DE BACTÉRIAS Espeto digital
∏ Resistente à água.
9h00 1 000 000
∏ Com máxima/mínima.
9h01 100 000 ∏ Escala dupla em Celsius e Farenheit.
∏ Sensor de aço 125 mm.
9h02 10 000
∏ Função máxima/mínima e desligamento
9h03 1 000 automático.
9h04 100
∏ Acompanha bateria e estojo protetor.
∏ Referência 910 0150 E.
9h05 10 ∏ Escala -50 +150° C: 0,1 -58 +302° F:0,1.
9h06 1

9h07 0
Espeto digital em base T
martelinho
∏ Escala Celsius e Farenheit.
∏ Sensor de aço 125 mm.
∏ Acompanha bateria e proteção tipo lapiseira.
∏ Referência 910 0150 T.
∏ Escala -50 +150° C: 0,1 -58 +302° F:0,1.

Termo-higrometro digital
∏ Memória de temperatura/umidade máxima/
mínima.
∏ Função alerta para ponto de congelamento.
∏ Escala Celsius -50° + 70° C.
∏ Escala Farenheit -58° + 158° F.
∏ Taxas Hm 20 – 99%.
∏ Precisão +1° C +1.8° F.
∏ Fita de velcro para fixação.
“AVALIAR RISCOS DE ∏ Garantia de um ano contra defeitos de

CONTAMINAÇÃO EM TODOS ∏
fabricação.
Acompanha bateria tipo AAA de 1,5 v.
OS PROCESSOS, IDENTIFI- ∏ Referência 910 6.

CANDO PONTOS CRÍTICOS ∏ Escala -50 +70° C -58 +158° F:0,1.

DE CONTROLE, A FIM DE
ESTABELECER MEDIDAS
PREVENTIVAS“.
Digital máxima e mínima Espeto digital com cabeça
com memória e escalas °C ou °F rotativa e escala dupla em
∏ Cabo sensor de três metros de comprimento Celsius e Farenheit
exclusivo alert set para alerta de limite da ∏ Sensor de aço 125 mm e desligamento
temperatura. automático.
∏ Fita de velcro para fixação. ∏ Acompanha bateria e proteção tipo lapiseira.
∏ Precisão +1° C +1.8° F. ∏ Referência 910 0280 L.
∏ Peso 90 g. ∏ Escala -50 +280° C: 0,1 -58 +536° F:0,1.
∏ Acompanha bateria tipo AAA de 1,5 v.
∏ Garantia de um ano contra defeitos de
fabricação.
Termo Lacto
∏ Referência 910 7.
(densímetro Alla Brasil) 31
∏ Calibrado à 20° C.
∏ Escala -50 +70° C -58 +158° F.
∏ Enchimento em Hg ou a líquido vermelho.
∏ Referência 225 015.
Termômetro Digital Hand Held ∏ Escala 15/45:1 0 +40° C:1.
∏ Faixa de medida larga até 200° ou 392° F
∏ Memória e escalas ° C ou ° F.
∏ Memória de temperaturas máxima/mínima.
Termômetro para refrigeração
∏ Escala Celsius -50 +200° C. e laticínios Alla Brasil
∏ Escala Farenheit -58 +392° F. ∏ Enchimento a liquido vermelho.
∏ Exibição digital grande e clara. ∏ Protegido por base plástica branca
∏ Resolução do display 0,1° e para alimentos com ponta reforçada
acima de 200°: 1°. para bulbo.
∏ Sonda em aço inox (Stainlees ∏ Suporte em gancho.
Steel). ∏ Qualidade e garantia Alla Brasil de
∏ Anexo magnético e furo para um ano contra defeitos de fabricação.
fixação em parede. ∏ Referência 801 050GB.
∏ Base plástica para fixação em pé. ∏ Escala -50 +50° C:1 -10 +120° C:1.
∏ Precisão +1° C + 1.8° F.
∏ Função Hold para segurança de dados. Termômetro para refrigeração
∏ Peso 100 g. e ambiente
∏ Acompanha bateria tipo AAA de 1,5 v. ∏ Duas cores indicadoras para ponto
∏ Referência 910 8. de congelamento, de conservação e
∏ Escala -50 +200° C:0,1 -58 +158° F. refrigeração.
∏ ∏ Inclui suporte-gancho, produzido
em plástico resistente.
Capela com indicadores de ∏ Enchimento a liquido azul.
temperatura máxima/mínima ∏ Referência F0 3.
∏ Botão zerador. ∏ Escala -40 +50° C.
∏ Enchimento Hg.
∏ Plástico resistente e bem acabado.
∏ 2 pontos de suporte para parede
e para gancho.
∏ garantia de um ano contra defeitos
de fabricação.
∏ Referência 750.
∏ Escala -30 +50° C:1.

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