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Junho de 2020
Se a apresentação é sincipitomentoniano devido seu diâmetro pode causar distosia – não pode
atravessar o canal de parto. (maior de todos)
Pamela C
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O diâmetro biparietal é um dos parâmetros para cálculo gestacional na ultrassonografia. Deve ser ate
9,5cm para não causar distosia.
Podem ser medidos a partir da 11ª semana.
Na pélvis – diâmetro bitrocantereo – 9,5cm
Nos ombros – diâmetro bi acromial – 12cm
Colocação fetal – disposição fetal com respeito ao útero e a pélvis. Seguem a Lei de Pajot – “quando
um corpo solido, de superfície lisa e escorregadia, esta contida em outra de paredes deslizantes e
pouco angulosas, e animado de movimentos alternativos de contração e relaxamento, o conteúdo
tende a adaptar-se em sua forma e dimensões ao continente”
❖ Atitude fetal – relação que guardam os diferentes segmentos fetais entre si (cabeça, ombros
e pélvis). A atitude normal é a flexão moderada. Atitude fetal (totalmente flexionado),
indiferente (nem flexionado nem estendido), extensão mínima ou extensão máxima
❖ Situação – relação entre o eixe longitudinal materno e eixo longitudinal fetal. Quando são
paralelos – temos uma situação longitudinal. Quando está em ângulo reto (perpendicular) –
situação transversal. Se formam um ângulo agudo – situação obliqua
❖ Posição – relação do dorso fetal com o lado direito ou esquerdo da mãe. Se o dorso se
encontra do lado direito – é posição direita. Se esta do lado esquerdo – a posição é esquerda
❖ Apresentação – é a parte fetal que toma contato com o estreito superior, ocupando em
grande parte, e pode evolucionar dando lugar ao mecanismo de trabalho de parto. Só existem
duas Cefálica e pélvica.
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Atitude Apresentação
Flexão Vértice
Indiferente Bregma
Deflexão mínima ou extensão minima Frente
Deflexão máxima ou extensão maxima cara
Manobras de Leopold – são estrategias clinicas utilizadas para diagnosticar como esta localizado o
feto no ventre materno. São 4 manobras:
1ª – bi manual – dx de fundo uterino ou altura uterina (borde cubital de ambas mãos) e
indiretamente apresentação (sensação de vai e vem polo cefálico, contrario do podalico)
2ª – bi manual – dx de posição e foco de máxima auscultação fetal. (superficie lisa e regular
corresponde ao dorso) uma mão fixa e a outra do outro lado busca o dorso.
3ª – mono manual – com a mão direita, dedão e índice aperta, abaixo, encaixamento da
apresentação, se é móvel o encaixamento não esta completo ou profundo.
4ª – grau de encaixamento e atitude da cabeça.
Variedades de apresentação – diagnostico das variedades de apresentação. Ponto diagnóstico –
elemento fetal que forma parte de cada modalidade de apresentação e que uma vez individualizado
permite o dx da mesma, de forma categórica. Ponto guia – elemento da apresentação, elegido
convencionalmente e que serve para estabelecer, dada sua localização na pélvis, posição e varidade
de posição – da nome a apresentação
▪ Cefálica de vértice – ponto guia – vértice (sincipúcio) occipito -
▪ Bregma – (fontanela anterior) bregmo
▪ Deflexionada mínima fronte) – fronto
▪ De cara – menton
Posição – relação do ponto guia com o lado esquerdo ou direito da pélvis materna. Direita (anterior –
mais a barriga ou posterior – mais a parte lombar) ou esquerda (anterior – mais a barriga, posterior
mais a parte lombar)
Variedade de posição – relação que guarda o ponto guia com uma das extremidades dos principais
diâmetros maternos (eminencia ileopectinea, extremidade do diâmetro transverso, articulação sacro
ilíaca, púbis ou sacro)
Considerar a posição do lado da mae, sempre a partir dos pes. Sendo sempre o lado contrario (minha
direita é a esquerda da mae e vice versa). Púbis para cima e sacro para baixo
Nomenclatura – uso das siglas – de acordo a apresentação, modalidade de apresentação, posição,
variedade de posição fetal (esquerda anterior/posterior e direita anterior/posterior)
Primeira sigla- apresentação (ponto diagnostico) ex – O em vértice (flexão), B em bregma
(indiferente), F em frente (minimamente deflexionada), M em cara e S para pelviana completa ou
incompleta.
Em situação transversa – acromion – A
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Exemplo – a apresentação cefálica mais frequente é a de vértice, occipito ilíaca esquerda anterior –
OIIA – outras variedades de apresentação de vértice – OOIP, OIDA, OIDP
A pélvis óssea esta composta por – sacro, cóccix,coxais, ilion, isquion e púbis
O canal de parto consta de 3 zonas (estreitos) – Estreito superior – entrada ao canal de parto, maior
diâmetro. Formado pelo promontorio (saliencia fisiologica normal do sacro,a ambos lados) os
alerones do sacro, articulações sacro ilíacas, linha inominada, ramas horizontais do pubis, eminencias
iliopectineas e o borde superior da sinfisis pubiana.
Predominam os diâmetros transversos – ovalo dividido em 2 arcos – anterior e posterior, delimitado
pelo transverso útil (13cm)
Mais atrás, Transverso anatômico (13,5) une pontos mais distantes das linhas inominadas.
Arco anterior – transverso útil, linha inominada e ramas horizontais do púbis
Arco posterior – senos sacroiliacos, alerones do sacro e o promontório
Diâmetro anteroposterior e dois obliquios – proporção e simetria do estreito superior –
promontosuprapubico (11cm)
É como um codo. Todos os diâmetros iguais a 12cm.
Culmen retropubiano – promontopubiano minimo ou conjugado obstétrico – 10,5cm
Promonto subpubiano 12cm (ex – vaginal)
Estreito médio – acodadura, curvatura
Estreito inferior – saída do canal. Formado por 2 planos triangulares – anterior e posterior. A base –
diâmetro biisquiatico (11cm), vertice do triangulo anterior – borde inferior da sinfisis púbica. Vértice
triangulo posterior – ponta do sacro. Diâmetro Suboccipitosupubiano – 9cm (diâmetro
anteroposterior do estreito inferior). Diametro Subsacrosubpubiano – 11cm (T. de parto). D. sagital
posterior – 7-8cm
Planos de Hodge – limites dentro do canal de parto, para ver a altura da apresentação – em que
parte do canal a cabeça fetal esta.
1º - borde superior púbis, promontorio – estreito superior (coincide)
2º - borde inferior púbis, parte media da 2ª vertebra sacra
3º - espinhas ciáticas, articulação 4ª e 5ª vertebra sacra, coincide estreito inferior
4º - ponta do cóccix – se retropulsa, facilitando a saída da cabeça fetal.
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Relação com os planos de Lee – tomam como limite 0 as espinhas ciaticas. Coincide com o 3º plano
de Hodge. Para cima - -1,-2, -3 e -4 (primeiro plano de hodge). E +1,+2,+3,+4 cada vez abaixa mais a
cabeça fetal (4ª plano de hodge)
Tipos de pelvis –
✓ Antropoide – diametro antero-posterior maior que o transverso, sacro largo e reto, dirigido
para tras. Parede laterais convergentes. Espinhas ciáticas pouco proeminentes. Ângulo
subpubico estreito
✓ Ginecoide – mais apta ao trabalho de parto, morfologia adequada. A apresentação introduz a
pélvis fazendo coincidir a sutura sagital com o diâmetro transverso ou com um dos diâmetros
obliquos do estreito superior. O parto evolui com rotação interna posição occipito anterior. O
diâmetro antero-posterior é quase similar ao transverso. Sacro em posição normal, cara
anterior côncava. Paredes laterais retas ou paralelas. Ângulo subpubico aberto (90º), estreito
superior em forma redonda/ovalada como coração
✓ Androide – parece com a masculina. Diâmetro antero-posterior menor que o transverso.
Sacro inclinado a frente, paredes laterais convergentes, espinhas ciáticas muito
proeminentes, ângulo subpubico fechado. Estreito superior de forma triangular, com base
posterior.
✓ Platipeloide (plana) – diâmetro antero-posterior menor que o transverso, sacro curto e
dirigido para tras. Paredes laterais retas, espinhas ciáticas proeminentes, ângulo subpubico
aberto.
Canal blando – piso ou solo perineal, formado por 2 cinchas – precoccigea – dilatável, constituida por
2 planos musculares – superficial (esfíncter externo do anus, transverso superficial do perine,
constritor da vulva e isquiocabvernoso) e profundo (elevador do anus com seus fascículos pubiano,
ilíaco e isquiático, transverso profundo) linha media – tendões fibrosos – anovulvar e anococcigeo
Coccígea – inextensivel (glúteo maior, ligamento sacrociático e isquiococcigeo
Canal de parto – adota a forma de conduto acodado e esta constituído por uma estrutura óssea, a
pélvis, e coberta por um conjunto de músculos aponeuroticos e membranoso que conformam o
canal blando ou solo da pélvis
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Trabalho de parto
Parto – expulsão do feto após cumprido seu ciclo de vida intrauterina e a gravida chegando ao
termino de sua gravidez, entre as 37-41 semanas completas de amenorreia.
<37 semanas – pretermino
>41 semanas – postermino
Fenômenos ativos – câmbios no canal de parto e no feto. contrações uterinas, pujos (empurroes),
contrações dos músculos elevadores do anus, vontade materna
Fenômenos passivos –consequencia dos ativos. Borramento, dilactação do pescoço, expulsão dos
limos (tampão mucoso, que tampo a canal cervical), formação de bolsa de agua, ampliação do canal
de parto, mecanismo do parto e fenômenos plásticos do feto (modificações na cabeça fetal para sua
passagem)
Contrações uterinas – o útero se contrair de forma regular e irregular, progressiva, para facilitar a
saída do bebe que são fundamentais para o avance do parto. ter em conta – duração, boa marcha,
que o colo uterino se dilate
Condições – tônus – pressão mais baixa registrada entre as contrações (8-12mmHg)
Intensidade (amplitude) aumento da Pº com cada Contração uterina (30-50mmHg)
Frequencia – numero de contrações produzidas em 10 min (3-5 em 10min)
Intervalo – tempo entre os vértices de 2 contrações
Atividade uterina – intensidade x frequencia, se expressa em mmHg por 10min ou
unidade de Montevideo
A contração tem uma intensidade, um intervalo entre cada uma, um ACME que é a máxima
intensidade, uma duração (musculo endurecido) – tomado em 10 min, em unidades de Montevideo.
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Para que tenha uma intensidade suficiente para gerar dor tem que superar 30mmHg
Pujos (contração e esforço) – produzido pela mae, geralmente coincide com os musculos
respiratórios de parede torácica e abdominal (retos anteriores, oblíquos e transverso), para propulsar
o feto para fora.
Característica – espontâneo, normalmente quando a dilatação cervical é completa, desejo provocado
pela distensão da vagina, vulva e perine. Quando maior a distenção e quanto mais baixo no plano de
Hodge, maior o desejo de expulsar. o umbral de distensão é de 35mmHg, não se produzem quando o
útero esta relaxado, somente na contração.
Tem que coincidir com o ACME, para ter efeito. Colocar a mao plena na parte fundica do útero,
quando detectado o endurecimento, pedir a mae que empurre.
Critérios de Fridman – etapas do trabalho de parto
➢ Primeira etapa – fase latente e ativa - período de dilatação (fase inicia ate os 4 cm, após isso
fase ativa – nulípara 1,2cm/h multipara 1,6cm/h) e borramento (duração – 20h em
primigestas, 18h(14h) em multigestas)
➢ Segunda etapa – período expulsivo (60min primigesta, 30min multigesta)
➢ Terceira etapa – período de alumbramento (4-8min em media/ 10 min prolongado/30min
retenção)
Borramento – é a distância entre o orifício cervical externo e interno, que vai diminuindo, se mede
em porcentagem – colocando os dedos medindo a profundidade – 70% a distância entre os orificios é
da grossura de um lábio inferior/ 80-90% - como a grossura do lobula da orelha/ 100% - igual a prega
entre os dedos (fino). Geralmente ocorre primeiro o borramento, nas nuliparas e depois a dilatação,
nas multíparas se faz de maneira simultânea, borramento e dilatação.
Dilatação – é a abertura do cervix, se mede em cm, no começo é lenta. Se um dedo entra justo e não
se pode mover – 1cm/ se entra um dedo mas fica frouxo – 2cm/ se entram 2 dedos justo – 3cm/
quando permite entrar ambos e abrir os dedos 4-5cm, quando alcança 5cm sua velocidade aumenta.
Iniciando a parte ativa do trabalho de parto – dilatação e borramento.Quando alcança 10cm se diz
que está completa.
Expulsão dos limos (tampão mucoso) – substancia mucosa espessa, com estrias sanguinolentas. (as
parteiras chamam de senha)
Bolsa de agua – esta constituída por amnios por dentro e corion por fora, protege a cabeça fetal.
Atua como dilatadora do colo, protege a cavidade ovular contra ascenso de germes patógenos. A
ruptura prematura ocorre quando não esta em trabalho de parto e esta bolsa se rompe. Quando se
rompe no trabalho de parto – ruptura de bolsa.
Ampliação do canal blando do parto – se distende a vagina, vulva e perine, se retropulsa o cóccix –
que estira os músculos perineais, produzindo uma abertura do canal anal
Mecanismo de parto em cefalica de vértice –
Para o trabalho de parto necessitamos – força expulsiva (útero), canal de parto e um feto (movil
fetal).
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A força expulsiva esta dada pelas contrações uterina da musculatura. Tem 4 capas – externa por
fibras longitudinais, interna por fibras circulares, media por helicoidal e central que favorece a
retenção de sangramento logo após o parto
Pelvimetria interna – reconhecimento do tipo de pélvis, diâmetros, que me dao a possibilidade da
saber o prognostico do parto. Parâmetros clínicos anatômicos – profundidade da pélvis,
promontório, não dever ser palpado, quando palpado indica estreitamento. Explorar os alerones do
sacro nas laterais. As espinhas ciáticas que se são proeminentes limitam, e por cima ângulo
subpubico, que se for muito fechado, limita e se for muito aberto também. Tudo isso dirá se é ou não
propicia para parto vaginal.
Fenômenos mecânicos – 6 tempos
1- Acomodação ao estreito superior
2- Descenso e encaixe
3- Rotação interna – para diminuir seu diâmetro
4- Expulsao e apresentação
5- Rotação externa – colocar os ombros
6- Expulsão do resto do corpo
Sinclitismo – passagem simultânea pelo estreito superior dos parietais ao mesmo tempo e nivel.
Sutura sagital fetal de igual distancia entre o púbis e sacro
Asinclitismo – quando a cabeça fetal esta ou ao púbis ou ao sacro. Pode ser anterior (parietal anterior
mais baixo, sutura sagital mais proxima ao sacro) ou posterior (parietal posterior é o primeiro a
descender, sagital mais proximo ao púbis).
Uma vez que o bebe sai – realizar aspiração do nariz e boca, para evitar aspiração de amnio e
mecônio
Circular do cordão na nuca – passar por cima da cabeça, se esta muito preso, pinçar e cortar.
Pinçamento do cordão – não fazer muito a base do cordão.
Iniciar o apego precoce
Alumbramento – expulsão dos anexos embrionários – cordão, placenta, membranas.
Fases – desprendimento (contração e hematoma retro placentário) e expulsão (saída da placenta da
cavidade uterina) a placenta deve ser inspecionada
globo de seguridade de pinard – hemostasia dos vasos que estavam unidos a placenta
As variedades posteriores podem rotacionar de 2 formas – occipito púbica (sai com a cabeça olhando
para baixo) ou occipito sacra (sai com a cabeça olhando para cima). São mais distosicas
Etiologia
Causas maternas – multiparidade, alterações pélvicas, malformações uterinas
Causas fetais – prematuridade, anencefalia ou hidrocefalia, gravidez múltipla
Causas ovulares – cordão curto, polihidramnios ou oligoamnios, placenta previa
Diagnostico – manobras de leopold. 1ª – cabeça fetal dura ocupa o fundo uterino
2ª – espalda de um lado e pequenas partes fetais do outro, foco
de auscultação, acima da linha umbilical. Fundo uterino ocupado com polo cefálico, duro, regular e
pelotea
3ª – se não tem encaixamento, nadegas moveis sobre o ESP
4ª – com encaixamento nadegas abaixo da sinfisis pubica
Características ao tato – polo blando irregular, as vezes sentir o anus. O ponto de reparo anatômico
fetal, é o sacro fetal. Iniciando o nome da apresentação – ex- sacro ilíaca esquerda anterior.
Requisitos para realização de um parto em podalica – multípara, feto com peso menor a 3500g, pélvis
materna suficiente, mae sem cicatrizes uterinas previas. Sempre que diagnosticado antes – cessaria
Indicações de cessaria -nuliparas, feto com peso superior a 3500g ou menor a 2000g (falta de
ossificação da calota por ser <34semanas), mãe com cicatriz uterina previa, pélvis limite ou estreita,
cabeça grande ou deflexionada, mal formações pélvicas
Pamela C
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Junho de 2020
Alumbramento
Periodo entre a expulsão fetal e a expulsão da placenta e membranas ovulares. Consta de etapas –
desprendimento, descenso e expulsão. Constitui a 3ª etapa do trabalho de parto, o qual pode durar
de 3-30min (media 20min). Pode chegar a perder 500cc de sangue em um vaginal, e 1800 a 1000cc
na cessaria.
Placenta – disco, de aprox. 20-25cm de diametro, pesa entre 300-500mg, tem uma cara fetal e uma
materna (cotilédones). No centro da cara fetal se inserta o cordão umbilical
Sempre quando se expulsa, fazer a inspeção buscando que tenha saído de forma completa, que
podem produzir sequelas.
Após a saída do feto, o útero produz uma contração diminuindo seu tamanho, diminuindo sua
superfície de contato com a placenta, fazendo uma dissecção nos vasos, que começam a sangrar,
produzindo um hematoma retroplacentario (interuteriplacentario) que vai descolando (dissecando)
os seguintes vasos, colaborando para seu descenso e desprendimento. Intervem também processos
necrobióticos, degeneração hialina e calcificação quase imediata dos vasos. Que contribuem com a
contração uterina, que é a causa principal da hemostasia dos vasos placentários
Distocias de contração no alumbramento – grandes multíparas (10-12 partos), muito liquido, mais de
um bebe, bebe macrossomico.
Tipos de desprendimento:
➢ Baudelocque Schultze – pelo centro, e o peso do hematoma fazendo com que ela caia. Sendo
expulsa por sua cara fetal. Cerca de 75-80% dos casos – mais frequente. Sangramento por tras
da placenta, após sua saida.
➢ Baudelocque Duncan – pelo borde. Sangramento constante, geralmente exterioriza pela cara
materna. 20-25% dos casos.
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Puerpério
Periodo que se inicia imediatamente depois do alumbramento, se caracteriza pela regressão ou
involução ate o estado pre gravídico. Se restituem os câmbios anatômicos e funcionais
Classificação segundo sua duração –
Imediato – nas primeiras 24h pos parto. Se controla os sinais vitais, se implementa a lactância
materna, geralmente nos primeiros 30min, inicia o apego precoce.
Mediato – das 24h aos 10 dias. Se caracteriza por uma marcada involução uterina, ao 5º dia o
calostro se converte em secreção láctea e vai mudando de qualidade dos loquios (secreção
sanguinolenta que a puerpera expulsa)
Alejado – se estende desde o dia 11º ate o dia 42 pos parto. Se prive do inicio das relações sexuais
ate aqui, pois o cérvix demorar de 40 a 42 dias para fechar-se corretamente, sendo uma passagem de
microorganismos, podendo produzir endometrites.
Tardio – compreende o desde o dia 42 pos parto e se estende ate 1 ano pos parto.
Loquios – secreção sanguinolenta, que vai mudando de cor e consistencia.
Involução uterina – pôs alumbramento – abaixo da cicatriz umbilical. Aos 6 dias um pouco acima da
sínfise púbica, aos 10º dias, próximo a sínfises.
O endométrio se reestabelece entre a terceira e a sexta semana inclusive no local de inserção
placentária
A vagina geralmente recupera sua elasticidade, trofismo e tonos nas primeiras 3 semanas
Se houve ampliação do canal de parto, geralmente cicatriza nas primeiras 2 semanas
Câmbios extragenitais – a bexiga aumenta sua capacidade. A dilatação da pélvis e dos ureteres
voltam no puerpério alejado. Pode haver diástase dos retos, parede abdominal flácida, atonica,
estrias
A leucocitose, concentração de Hb, e Hto, se normalizam nas primeiras 2 semanas.
De acordo a direta o trânsito intestinal se reestabelece na primeira semana. Voltam os volumes e
capacidades respiratórias
Hormônios no puerpério – estrógenos diminuem na primeira semana, progesterona – 10º dia,
gonadotrofina e lactogeno placentário indetectáveis ao 10º dia, totalmente ao 15º. Hormônios
tireóideos se reestabelecem ao 8º dia
Glândulas mamarias – fica congestionado, cheio de leite, aumenta de tamanho
Calostro – secreção dos primeiros dias, dura 5 dias, alto conteúdo de imunoglobulinas. Indispensável
que o bebe tome. (exceto – mães HIV+). A prolactina promove a produção de leite e oxitocina facilita
sua ejeção.
Complicações do puerpério – imediato – controlar hemorragia. Controlar sinais vitais, loquios,
consciência, temperatura, diurese, tono, lacerações. Avaliar reposição de plasma ou sangue
Mediato e alejado – controlar diurese, presença de sintomas urinários, sinais inflamatórios nas
mamas, bico, trânsito intestinal, involução uterina, dor, febre, secreção achocolatada e fétida pela
vagina.
Puerpério tardio – psicose pos parto, perda do sentido de realidade, alucinações, alterações do
conteúdo do pensamento e comportamento. Pode ocorrer ate 1 anos depois.
Precoce – antes dos 2 anos, ou alimentos antes dos 6 meses. As vezes intervem fatores condutais
(fumante, não chegou a amamentar), muito jovem, baixo nível socioeconômico, omissão por parte
dos profissionais a cargo de brindar uma informação adequada.
Consequências – mastite (acumulo de leite), abscesso, febre, desajustes emocionais. para o bebe –
obesidade, risco de alergia, sistema imunológico pobre
Forçado – dor dos bicos, pressão social, laboral, danos ao seio.
Técnicas – introduzindo, frutas, suco. Não dar somente alimentos doces, em temperatura ideal
(37graus), sentado ou apoiado, estabelecer ritmo.
Contra indicações amamentação – HIV, galactosemia, drogas, infecção por Hepatite C,
Avaliação individualizada – herpes simples, sífilis, hepatite C, CMV, infecções bacterianas graves,
álcool, cafeína, tabaco.
Falsas contraindicações – trato respiratório e digestivo – resfriado, amigdalite, diarreia, DM, hepatite
A e B, rubéola, parotidite, Salmonelose, paludismo, toxoplasmose, mastite, bico plano, piercing no
bico, silicone