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Teontologia - Roccastel 26
Modelos errados da Trindade
Deus em 3 partes.
O ser de Deus não é dividido em 3 partes iguais pertencentes aos 3 membros da Trindade.
Deus não é uma pessoa divindade em 3 partes, onde cada parte é 1 terço da pessoa de
Deus. O correto é saber que Deus é um em 3 pessoas diferentes e completas formando
um só Deus.
Cada pessoa possui a totalidade do próprio Deus. Onde O Ancião possui a totalidade de
Deus, assim como o Verbo e o Espírito.
Quando o Ancião e o Verbo estão juntos não compõem uma porção maior de Deus
comparado com o Espírito Santo sozinho.
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Pessoas separadas.
As pessoas da Trindade não são independentes uma da outra com atributos diferentes.
Não devemos pensar que cada pessoa da Trindade é diferente em sua natureza
Existem pensamentos que descrevem que Jesus não tem atributos que o Espírito tem e
vice-versa.
Os atributos que tem um, também estão no outro.
Deus é amor, o Pai é amor, o Filho é amor, o Espírito é amor; etc.
O que há de diferenças é em certas ocasiões e situações específicas onde cada um tem um
ministério ou trabalho diferente contribuindo para uma missão.
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Perspectivas diferentes de Deus.
Este modelo ensina que cada uma das pessoas da Trindade é uma perspectiva de uma
pessoa só, sendo Deus uma pessoa em certos momentos da história.
As pessoas da Trindade não são uma perspectiva de Deus.
As pessoas da Trindade não são apenas diferentes modos de olhar para o mesmo ser.
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Atributos de Deus
Atributos incomunicáveis.
Estes atributos são únicos e exclusivos das 3 pessoas da Trindade. Ninguém pode ter acesso a eles.
Eternidade.
o Dt 33:27 “O Deus eterno é a tua habitação, e por baixo estão os braços eternos; e
ele lançará o inimigo de diante de ti, e dirá: Destrói-o”.
o Sl 90:2 “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo,
mesmo de eternidade a eternidade, tu és Deus”.
Onisciência.
o Sl 44:21 “porventura, não conhecerá Deus isso? Pois ele sabe os segredos do
coração”.
o Jr 16:17 “Porque os meus olhos estão sobre todos os seus caminhos; não se
escondem perante a minha face, nem a sua maldade se encobre aos meus olhos”.
o At 1:24 “E, orando, disseram: Tu, Senhor, conhecedor do coração de todos, mostra
qual destes dois tens escolhido”.
Onipotência.
o Gn 1:1 “No princípio criou Deus os céus e a terra”.
Onipresença ou imensidade.
o Sl 139:7-8 “Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face? Se
subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Sheol a minha cama, eis que tu ali estás
também”.
o Is 66:1 “Assim diz o SENHOR: O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus
pés; que casa me edificaríeis vós? E qual seria o lugar do meu descanso?”.
Imutabilidade.
o Sl 102:26 “Eles perecerão, mas tu permanecerás; todos eles se envelhecerão como
um vestido; como roupa os mudarás, e ficarão mudados. 27 Porém tu és o mesmo,
e os teus anos nunca terão fim”.
o Ml 3:6 “Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos”.
Perfeição.
o Jó 11:7 “Porventura alcançarás os caminhos de Deus, ou chegarás à perfeição do
Todo-Poderoso?”.
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Atributos comunicáveis.
Estes atributos são originados em Deus e eles são obrigados a serem imitados. Existem muitos
atributos comunicáveis, mas mencionaremos os principais.
Bondade.
o Sl 145:9 “O SENHOR é bom para todos, e a sua benevolência se estende sobre
todas as suas obras”.
o Sl 23:6 “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da
minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias”.
Santidade.
o Lv 19:2 “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis,
porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo”.
Alegria.
o Is 35:10 “E os resgatados do SENHOR voltarão; e virão a Sião com júbilo, e alegria
eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a
tristeza e o gemido”.
Amor.
o 1Jo 4:8 “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”.
o Mt 5:44 “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos
maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos
perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”.
Verdade.
o Dt 32:4 “Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos
são; Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto é”.
o Ef 6:14 “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e
vestida a couraça da justiça”.
Misericórdia.
o Lc 6:36 “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”.
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A Graça do Deus Pai.
A expulsão do homem do Jardim.
Gn 3:21-24 “E fez o SENHOR Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu. 22 Então
disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que
não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente, 23 O
SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para lavrar a terra de que fora tomado. 24 E
havendo lançado fora o homem, pós querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada
inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida”.
Deus deu o comando de não comer da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, pois se
tornaria pecador, logo morto espiritualmente.
No momento em que o homem comesse da árvore da Vida, eternizaria a sua condição. Se
comesse primeiro dela, seria eternamente obediente, se comesse dela após comer da
árvore do Conhecimento do Bem e do Mal seria eternamente pecador.
Deus, então, impediu o homem de eternizar a sua decisão e o expulsou para que pudesse
receber uma nova oportunidade em ter acesso à árvore da Vida.
A expulsão do Éden foi um ato de graça.
Ap 22:14 “Bem-aventurados aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito
à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas”.
Nós receberemos o direito novamente de comer da árvore da Vida que está dentro da
Nova Jersualém
O Espírito Santo estava contendendo com o homem até esse versículo, então entendemos
que o Pai tinha autorizado o Espírito a ajuda-lo na sua caminha.
Apesar de não terem temor de Deus, desde Adão até Noé houve oportunidade de
relacionamento com o Espírito Santo.
Isso é a Graça do Pai em dar o homem uma nova oportunidade para escutar a Deus.
O Dilúvio.
A humanidade estava perdida.
A sua preciosa criação tinha sido contaminada.
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Criar tudo de novo seria a consolidação do fracasso, então a humanidade teria que se
erguer sozinha novamente. Para isso, Deus precisava de alguém da humanidade para dar
esse pontapé inicial.
Gn 6:7 “E disse o SENHOR: Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra, desde o homem
até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Noé,
porém, achou graça aos olhos do SENHOR”.
Deus manifesta a sua Graça dando uma nova oportunidade para a humanidade se erguer
como sociedade dependente de Deus.
Este texto fica claro que o Ancião sempre amou o mundo, mas precisava esperar o tempo
certo para enviar o Verbo como o seu Filho.
Quando o Pai envia o Filho, ele está dando uma nova oportunidade à humanidade para
que tenham a Vida Eterna.
Ro 5:8 “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda
pecadores”.
O Pai, demonstra a sua Graça ao enviar o seu Filho ao mundo, ele permite uma nova
oportunidade para que o mundo seja salvo.
Prova de amor: entregar o próprio filho por alguém que ainda vai decidir se aproveitar o
teu sacrifício ou não.
Graças ao Pai ter entregue o seu filho, ele manifestou a sua Graça em nos dar uma nova
oportunidade em conhecer ao Ancião.
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Entregar para o seu perfeito Filho uma igreja que passou pelo processo de justificação.
Ef 5:25 “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se
entregou por ela, 26 Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, 27 Para
a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa
e irrepreensível”.
O Pai sabia que o seu Filho só poderia casar com uma esposa santa e sem mácula, como
seria isso se a humanidade se perdeu no pecado?
O Pai participou no processo de que a futura e possível esposa de Jesus fosse uma igreja
justificada.
A graça do Pai se manifesta em que ele não considera o passado daqueles que compõem a
igreja, pois sabe muito bem o que é Novo Nascimento.
O Pai nos deu a oportunidade de sermos a Noiva de Cristo mediante o processo de
santificação.
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