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AULA 1
Aldery Rocha Júnior - Instituto Bíblico Roccastel
Não reconhecido pelo MEC
Bibliologia – Roccastel – Aldery Rocha Júnior 1
A importância de estudar Bibliologia.
Para estudarmos as revelações da Palavra de Deus, precisamos estudar a razão e o motivo pela
qual ela foi escrita.
Esse pensamento é o caminho correto para ser aplicado em todas as áreas da nossa vida e
ministério. Não tenha medo de perguntar o porquê e de muito menos ensinar as razões, caso
contrário, passará um espírito de legalismo autoritário e perderá a razão lógica.
Estudar Bibliologia é estudar o que está por detrás da Bíblia e quem o motivo da sua existência.
Essa linha de pensamento é baseada nas linhas de evolução. Esse pensamento darwiniano não é
compatível com a Bíblia por duas razões:
2. Deus inspira ao escritor, neste caso, a teoria de que Moisés seja o autor do Pentateuco, sendo a
mais aceita, indica que a história começou a ser contada no momento em que Deus falou os
detalhes a Moisés no monte, e não contada oralmente através dos 2500 anos antes da era
Mosaica.
Sendo uma texto escrito por uma cultura, é lógico afirmar que a Bíblia é será somente o texto
escrito em seus textos originais, sendo o resto meras traduções com intervenção da consciência
e conhecimento do tradutor.
Os textos originais da Bíblia, foram escritos com a intenção de serem lidos pelo público da própria
cultura, ou seja, judeus falando a judeus em um idioma local. Por isso, devemos ter esta
informação sempre presente, pois somos estudantes forasteiros tentando explicar
acontecimentos registrados por outra cultura.
Os manuscritos.
Os textos originais foram escritos em chamados manuscritos. Em classificação de autor existem 2
tipos de manuscritos:
Os manuscritos, quando achados, eram datados pelos detalhes apresentados neles. Método
básico para datar um manuscrito nos séculos:
II – Textos em Pergaminhos, pois a invenção do papel ainda não tinha chegado na Europa.
VII – Começaram a usar espaços e signos de pontuação como vírgulas, acentos, etc
Figura 3 Texto hebraico clássico.
Os textos do Antigo Testamento foram escritos em hebraico. Mas não devemos esquecer que o
idioma passou por evoluções ao longo da história.
Depois de os judeus retornarem do exílio babilônico, em 537 AEC, eles adotaram um novo estilo
de escrita que usava letras quadradas, aprendido em Babilônia. Esta grande mudança trouxe
consigo o problema inerente de que certas letras de aspecto similar podiam ser confundidas uma
com a outra. Visto que o hebraico é uma língua baseada em consoantes, às quais o leitor
acrescenta os sons vocálicos segundo o seu entendimento do contexto, a troca de uma consoante
podia facilmente alterar o sentido duma palavra. Na maioria dos casos, porém, esses erros teriam
sido descobertos e corrigidos.
A partir do século I, escribas em Jerusalém tentaram produzir um texto padrão, pelo qual todos os
outros rolos das Escrituras Hebraicas pudessem ser corrigidos. Todavia, não havia nenhum sistema
específico para diferenciar um texto original dos manuscritos que continham erros de copista. A
partir do século II, o texto consonantal das Escrituras Hebraicas parece ter ficado bastante
padronizado, embora ainda não especificado como autoridade. As citações das Escrituras
Hebraicas que constam no Talmude (compilado entre o século I e VI) indicam com muita
freqüência uma fonte diferente daquela que mais tarde ficou conhecida como o texto
MASSORÉTICO.
Depois do século VI, os guardiões da tradição e de copiar com exatidão as Escrituras Hebraicas
passaram a ser conhecidos como massoretas. As cópias que produziram são chamadas de textos
massoréticos.
O hebraico tinha deixado de ser a língua nacional, já não mais era falada. Portanto, o próprio
entendimento do texto bíblico consonantal estava em perigo. A fim de protegê-lo, os massoretas
desenvolveram um sistema de pontuação e de vogais representadas por pontos e traços, também
chamados de sinais. Eram colocados acima e abaixo das consoantes dando início aos TEXTOS
MASSORÉTICOS modernos.
Por essa razão, hoje temos 2 principais textos originais do Velho Testamento: O texto antigo
clássico e o texto massorético.
Figura 5 Texto hebraico massorético com vogais.
Por serem milhares, as suas classificações são muitas, por isso falaremos de alguns CODEXs, que
são códices, ou livros em latim.
Texto Receptus.
Figura 7 Capa de uma das Publicações do Texto Receptus.
• É uma compilação dos textos dos manuscritos no Novo Testamento para compor um único
texto.
• O primeiro em fazer esta compilação foi o teólogo, padre católico, intelectual, filósofo,
humanista e estudioso Erasmo de Roterdão em 1516 d.C.
o Roterdão 1516 d.C.
o Estienne 1550 d.C.
o Elzevirs 1633 d.C.
• Entre a 1ª e a 3ª edição do Receptus existem somente 300 palavras diferentes, um 0,002%
do texto.
Bíblias baseadas no Receptus.
• Willian Tyndale 1526
• Genebra 1588
• King James Bible (Authorized Version de 1611)
• Valera 1569, 1602 TR, 1999
• Lutero 1545 pela TBS – Trinitarian Bible Society
• Almeida 1681/1753 e suas legítimas herdeiras: “Almeida Revista e Reformada” (1847)
“Almeida Revista e Correcta” (1875) “Almeida Revista e Corrigida”.
• A edição 1894 (para Portugal) foi 100% TR.
• ACF – Almeida Corrigida e Revisada, Fiel ao texto original (1995).
• Bíblia de estudo Scofiel – Sociedade Biblica Trinitariana – ACF.
Mateus 5.18: “Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um iota ou
um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”.
Isaías 59.21: “Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor; o meu espírito que está
sobre ti, e as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca nem da boca da
tua descendência, nem da boca da descendência da tua descendência, diz o SENHOR, desde agora
e para todo o sempre”.
João 10.35: “Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a Palavra de Deus foi dirigida e a
Escritura não pode ser anulada”.
Figura 8 Codex Alexandrinus. Contem toda a Bíblia. Foi escrito em grego no século V. Guardado hoje na Biblioteca
Britânica. Os evangelhos é do Texto Bizantino, o resto do Texto Alexandrino.
Figura 9 Codez Vaticanus. Escrito no século IV, contem toda a Bíblia e está guardado na Biblioteca do Vaticano. O Antitgo
Testamento é da Septuaginta e o Novo Testamento é Alexandrino.