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Aluno: Ronnio Filintro Décio da Glória.

Resenha do livro
Norman L. Geisler William E. Nix Introdução Bíblica Como a Bíblia chegou até
nós.
Início esta resenha com o caráter da Bíblia, é um dos livros mais antigos
do mundo, e ao mesmo tempo o mais moderno e atual, foi o primeiro a ser
impresso , é o mais lido, mais traduzido, mais citado, mais publicado e que
influencia toda a historia da humanidade, muitas bíblias foram queimadas,
muitas pessoas morreram por defendê-la, afinal o que faz deste livro tão
importante e presente na história da humanidade?
A palavra Bíblia (Livro) entrou para as línguas modernas por intermédio
do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego biblos.
Originariamente era o nome que se dava à casca de um papiro do século xi a.C.
Por volta do século II d.C, os cristãos usavam a palavra para designar seus
escritos sagrados, mas originalmente a Bíblia foi escrita em Grego, hebraico e
aramaico que foram os idiomas utilizados para escrever os originais das
Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas
alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito
originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época. Os originais
da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras.
Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim
cópias de cópias de cópias.
A Bíblia está dividida em duas partes principais: Antigo e Novo
Testamento, sendo que o Antigo testamento foi escrito pelos Judeus, já o novo
Testamento foi composta pelos discípulos de Cristo ao longo do século I d.C. A
palavra testamento significa “Aliança, pacto ou acordo” Dividi – se ainda em
seções, contento oito seções, quatro do Antigo Testamento e quatro do Novo
Testamento. Também foi divindade em capítulos e versículos para facilitar a
tarefa de citar as escrituras.
O mais importante na Bíblia não está em sua estrutura ou forma, mas sim
no fato de ser inspirada por Deus, aqui está a sua essência. Quando falamos de
inspiração, não se trata de inspiração poética, mas da autoridade divina. A Bíblia
é singular; ela foi literalmente "soprada por Deus". Assim escreveu Paulo a
Timóteo: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para
repreender, para corrigir, para instruir em justiça" (2Tm 3.16).
A inspiração na Bíblia no A. T nos remete que quase todos os livros do
Antigo Testamento oferecem alguma vindicação de inspiração divina. Às vezes
se trata de autoridade implícita, mas em geral há uma declaração explícita do
tipo "assim diz o Senhor". Do início ao fim, a doutrina da inspiração do Antigo
Testamento estar solidamente instalada em numerosos trechos, os quais
sustentam sua origem divina. E o próprio N. T confirma a inspiração do A. T
quando se refere como escrituras.
Já a inspiração no N. T temos a promessa de Cristo de que o Espírito
Santo guiaria os discípulos no ensino de suas verdades, que constituem o
fundamento da igreja. Em segundo lugar, há o cumprimento aclamado disso no
ensino apostólico e nos escritos do Novo Testamento.
Discorrendo um pouco sobre a canonicidade é o processo pelo qual a
Bíblia recebeu sua aceitação definitiva. É o estudo que trata do reconhecimento
e da compilação dos livros que nos foram dados por inspiração de Deus.
Em relação as línguas usadas na Bíblia. O aramaico era a língua dos
sírios, tendo sido usada em todo o período do Antigo Testamento. O hebraico é
a língua principal do Antigo Testamento, especialmente adequada para a tarefa
de criar uma ligação entre a biografia do povo de Deus e o relacionamento do
Senhor com esse povo. Já a língua do N. T houve influências de línguas
semíticas temos as indo-europeias, do aramaico que era a língua falada por
Jesus, do latim e o grego. No entanto, a língua em que se escreveu o Novo
Testamento foi o grego. Usaram materiais como tabulinhas de barro, pedras,
papiro, velino, pergaminho e couro. Outros materiais também eram usados como
metal, pedras preciosas, cacos de louças. E os materiais usados para escrita
estão dentre eles o estilo, o cinzel, a pena e até canivete.
Os escritos clássicos da Grécia e de Roma ilustram de modo
extraordinário o caráter da preservação dos manuscritos bíblicos. Em
contraposição ao número total de mais de 5 mil manuscritos, do Novo
Testamento conhecidos hoje, outros livros históricos e religiosos do mundo
antigo praticamente desaparecem. Só 643 exemplares da Ilíada de Homero
sobreviveram em forma de manuscrito. Da História de Roma, de Tito Lívio,
restaram apenas 20 exemplares, e a obra Guerras gálicas, de César, só se
conhece mediante 9 ou 10 manuscritos. Da obra de Tucídides, Guerra do
Peloponeso, dispomos em apenas 8 manuscritos; as Obras de Tácito só podem
ser encontradas em 2 manuscritos. Uma pesquisa das evidências em
manuscritos do Antigo Testamento, embora não sejam tão numerosas como as
do Novo, revela a natureza e a comprovação documentária dos textos originais
da Bíblia hebraica.
Há ainda testemunhos de apoio ao texto bíblico que pode ser rastreada
com certa clareza a partir de fins do século II e início do III até os tempos
modernos por meio dos grandes manuscritos. Os elos que ligam esses
manuscritos ao século I, no entanto, são uns poucos fragmentos de papiros e
algumas citações dos pais apostólicos. Além dessas evidências, há materiais
oriundos de descobertas arqueológicas, como os papiros não-bíblicos, os
papiros bíblicos ou relacionados à Bíblia, os óstracos e as inscrições.
O desenvolvimento da crítica textual Uma vez reunidos todos os
manuscritos e as demais evidências que dão testemunho quanto ao texto das
Escrituras, o estudante da crítica textual torna-se herdeiro de uma tradição
grandiosa. Ele passa a ter à sua disposição grande parte dos documentos que
devem ser usados a fim de apurar a verdadeira redação do texto bíblico. Este
capítulo trata do desenvolvimento histórico da ciência da crítica textual.
A transmissão da revelação da parte de Deus para nós gira em torno de
três desenvolvimentos históricos significativos: a invenção da escrita antes de
3000 a.C; os inícios da tradução antes de 200 a.C; os desenvolvimentos da
imprensa antes de 1600 d.C. Já vimos antes a redação e a cópia dos
manuscritos originais da Bíblia, bem como o papel, o método e as práticas da
crítica textual na preservação do texto dos documentos originais. Aqui
dirigiremos a atenção à tradução da Palavra de Deus. O presente capítulo será
devotado ao estudo dos primeiros esforços na tradução da Bíblia, e àqueles que
por meio da língua empreenderam esses esforços. Antes, todavia, de voltarmo-
nos para essas traduções, é preciso que entendamos com clareza certos termos
técnicos da história da tradução da Bíblia. Tradução, tradução literal e
transliteração. Esses três termos estão intimamente correlacionados. Tradução
é simplesmente a transposição de uma composição literária de uma língua para
outra. À tradução literal é uma tentativa de expressar, com toda a fidelidade
possível e o máximo de exatidão, o sentido das palavras originais do texto que
está sendo traduzido. Trata-se de uma transcrição textual, palavra por palavra.
O resultado é um texto um tanto rígido. A transliteração é a versão das letras de
um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua. É claro
que uma tradução literal da Bíblia fica sem sentido para uma pessoa de pouca
cultura, diante de um texto que lhe soa esquisito.
Versão, revisão, versão revista e recensão. Esses termos têm estreito
relacionamento entre si. Tecnicamente falando, versão é uma tradução da língua
original (ou com consulta direta a ela) para outra língua, ainda que comumente
se negligencie essa distinção. Revisão, ou versão revista, é termo usado para
descrever certas
traduções, em geral feitas a partir das línguas originais, que foram
cuidadosa e sistematicamente revistas; cujo texto foi examinado de forma crítica,
com vistas em corrigir erros ou introduzir emendas ou substituições.
O Egito passou por um tremendo programa cultural e educacional, sob o
patrocínio de Arsínoe. Nesse programa inclui-se a fundação do museu de
Alexandria e a tradução das grandes obras para o grego. Entre as obras que
começaram a ser traduzidas para o grego, nessa época, estava o Antigo
Testamento hebraico. De fato, era a primeira vez que o Antigo Testamento
estava sendo traduzido para outra língua.
Os líderes do judaísmo em Alexandria produziram uma versão modelar
do Antigo Testamento em língua grega conhecida pelo nome de Septuaginta
(LXX), palavra grega que significa setenta. Embora esse termo se aplique
estritamente ao Pentateuco, que foi o único trecho da Bíblia hebraica que se
traduziu totalmente durante o tempo de Ptolomeu n Filadelfo, essa palavra viria
a denotar a tradução para o grego de todo o Antigo Testamento. A própria
comunidade judaica mais tarde perdeu o interesse de preservar a sua versão
grega, quando os cristãos começaram a usá-la extensivamente como seu Antigo
Testamento. Exclusão feita ao Pentateuco, o resto do Antigo Testamento
provavelmente foi traduzido durante os séculos II e III a.C.
Surgiram várias traduções, devido as reações criticas judaicas a
Septuaginta. Como por exemplo a Áquila, Simaco Dentre outras.
Muitas foram as traduções e versões passadas pelo Bíblia até chegas aos
dias de hoje de acordo com a cultura, a época e as tradições desenvolvidas em
cada período histórico, dentre eles as mais antigas Hebraico, aramaico o Latim,
o Grego, até chegar a línguas mais modernas como o Inglês e o português.
A Bíblia - o livro mais lido, traduzido e distribuído do mundo -, desde as
suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal,
deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade. A necessidade
de difundir seus ensinamentos através dos tempos e entre os mais variados
povos, resultou em inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos.
Hoje é possível encontrar a Bíblia, completa ou em porções, em mais de 2.000
línguas diferentes.
Entendo que muito já foi feito para a Palavra de Deus chegar a todas as
línguas tribos e nações, mas muito ainda há de ser feito, pois os campos estão
brancos para a ceara, e muitos estão sedentos pela palavra.

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