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TESTAMENTO
Disciplina: P.B.N.T
Professor: Pr. Antonio Lima de Faria
e-mail: antonio_faria@hotmail.com
Período: I semestre/2023
Carga Horária: 07 Encontros
I. EMENTA
Esta disciplina visa, primeiramente, a conhecer o pano de
fundo político, cultural e religioso no período
intertestamentário. Em segundo lugar, ela discutirá a
formação do cânon neotestamentário e de seus livros em
particular; os principais assuntos teológicos dos Sinóticos,
do Quarto Evangelho, da Igreja Primitiva, de Paulo, de
Hebreus, assim como das Cartas Gerais e do Apocalipse.
por fim, pretende aclarar os elementos necessários e
fundamentais à compreensão panorâmica do Novo
Testamento.
II. OBJETIVO GERAL
INTRODUÇÃO – T.B.N.T
1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO NT
Compreendendo o Novo Testamento.
1. O “panorama bíblico do NT” é uma disciplina teológica. De
acordo com o seu caráter histórico, este estudo procede
apropriadamente de: 1) a origem de cada escrito em
particular, para passar 2) à origem do conjunto de todos os
escritos, e finalmente 3) à conservação do texto do conjunto
desses mesmos escritos.
2. Texto Primitivo: São cópias as mais próximas possíveis ao
momento da redação do texto original. História de Israel
3. Tradução: Devemos levar em conta a evolução das línguas. Há
estudos da gramática grega e descobertas em nível
arqueológico que ajudam a compreender melhor os hábitos e
costumes nos tempos de Jesus. Há também descobertas no
patrimônio hebraico pois alguns trechos dos evangelhos ou
expressões de Jesus são analisados continuamente .
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
Introdução ao estudo NT
O distanciamento. O fato é que a Bíblia não caiu pronta do céu, mas
que foi escrita por diferentes pessoas em diferentes épocas, línguas e
Compreendendo
lugares, alerta-nos parao Novo
o que Testamento.
alguns estudiosos têm chamado de
1. Texto Primitivo: São cópias o mais possível
distanciamento.
A bíblia próximas
como livroao momento da redação do texto
humano.
original. História de Israel
1. Distanciamento temporal :Seu Último livro foi escrito pelo final
2. Tradução: Devemos levar em conta a evolução das
do século I da Há
línguas. Era Cristão,
estudos cercadade gramática
dois mil anos,grega
faz com que
e a
maneira de encarar
descobertas emo mundo seja diferente, aspectos
nível arqueológico que ajudamculturais
a e
linguísticos dos escritos
compreender da Bíblia
melhor os se percamenocostumes
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nos
tempos
2. Distancia de Jesus.
contextual: Os Há
livrostambém
da Bíbliadescobertas
foram escritosnopara
patrimônio
atender hebraicosituações,
a determinadas pois alguns
que já trechos
se perderamdos no
evangelhos
passado distante.ou expressões
É verdade que de
ao Jesus
serem são analisados
incluídos no cânon
continuamente.
bíblico, eles passaram a ser relevantes para a Igreja universal.
Por outro lado, recuperar o contexto em que estes livros foram
escritos é essencial para entendermos melhor a sua mensagem.
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
1. Distanciamento Cultural
2. O mundo em que os escritores da Bíblia viveram já não
existe. Está no passado distante, com suas características,
costumes, tradições e crenças. Muito embora a inspiração das
Escrituras garanta que sua mensagem seja relevante para
todas as épocas, devemos lembrar que esta mensagem foi
registrada numa determinada cultura, da qual traços foram
preservados na Bíblia. Os princípios de interpretação da Bíblia
devem levar em conta o jeito de escrever daquela época, a
maneira de expressar conceitos e ilustrar as verdades, para
poder transpor a distância cultural.
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
1. Distanciamento Linguístico.
2. As línguas em que a Bíblia foi escrita também já não existem. Não se
fala mais o hebraico, o grego e o aramaico bíblicos nos dias de hoje,
como se falava nos tempo da formação da bíblia, mesmo nos países
onde a Bíblia foi escrita.
3. O Distanciamento autorial.
4. Devemos ainda reconhecer que teríamos uma compreensão mais
exata da mensagem de alguns textos bíblicos reconhecidamente
obscuros se os seus autores estivessem vivos. Poderíamos perguntar a
eles acerca destas passagens complicadas que escreveram e que
continuam até hoje dividindo os melhores intérpretes quanto ao seu
significado. Por exemplo, Pedro poderia nos esclarecer o que ele quis
dizer com "Cristo foi e pregou aos espíritos em prisão". Ou ainda,
Paulo poderia nos dizer o que ele quis dizer com "o que farão os que
se batizam pelos mortos?". Mateus poderia finalmente tirar a dúvida
sobre o sentido da frase de Jesus "não terminarão de percorrer as
cidades de Israel até que venha o Filho do Homem".
INTERVALO
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
A bíblia como livro divino. Por outro lado, temos o fato de que a Bíblia é
inspirada por Deus, e isso deve ser levado em conta por aqueles que
desejam interpretá-la corretamente. A divindade e a humanidade das
Escrituras devem ser mantidas em equilíbrio
1. Distanciamento natural - A distância entre Deus e nós é imensa. Ele
é o Senhor, criador de todas as coisas, do céu e da terra. Somos suas
criaturas, limitadas, finitas. Nossa condição de seres humanos impõe
limites à nossa capacidade de entender e compreender as coisas de
Deus. O fato de sermos seres humanos tentando entender a
mensagem enviada pelo Deus criador em si só representa um
distanciamento, a distância entre a criatura e o Criador
2. Distancia Espiritual: o fato de que somos pecadores impõe ainda
mais limites à nossa capacidade de interpretação da Bíblia. Somos
seres afetados pelo pecado tentando entender os desígnios do Deus
puro e santo.
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
1. Distanciamento moral
2. É a distância que existe entre seres pecadores e
egoístas e a pura e santa Palavra que pretendem
esclarecer. A corrupção de nossos corações acaba por
introduzir na interpretação das Escrituras motivações
incompatíveis com o Autor das mesmas. Infelizmente a
história da Igreja mostra como diferentes grupos
manipulam as Escrituras para defender, provar e dar
autoridade a seus pontos de vista. Certamente existem
pessoas sinceras, embora equivocadas. Mas não
podemos negar que o distanciamento moral acaba nos
levando a torcer o sentido das Escrituras, procurando
usá-la para nosso fins nem sempre louváveis.
PRINCÍPIOS DE INTERPRETAÇÃO
1. CONCLUSÃO
2. Conforme vimos acima, a dupla natureza da Bíblia
provoca um distanciamento temporal e espiritual que
precisa ser transposto, para que possamos chegar à sua
mensagem. Pela Sua misericórdia, Deus têm guiado e
abençoado a Igreja através dos séculos, mesmo quando
ela esqueceu-se de levar em conta estes aspectos.
Porém, isto não nos isenta de buscarmos compreender
de forma mais exata e completa a revelação que Deus
fez de si mesmo. E nisto, o uso consciente de princípios
de interpretação compatíveis com a natureza das
Escrituras é de inestimável valor.
INSTRUMENTAL PARA O ESTUDO NT
1. 1.1. EDIÇÕES DO NOVO TESTAMENTO EM GREGO
2. Trata-se, sobretudo, da (26ª e) 27ª edição do Novum
Testamentum Graece de NESTLE-ALAND de (1991: 26ª)
1994 e da 3ª edição do The Greek New Testament, de
1975, recomendamos a leitura de W. PAROSCHI, Crítica
textual do Novo Testamento, p. 137-139.
3. 1.2. DICIONÁRIOS
4. Alguns dicionários para o Novo Testamento são:
COENEN, Lothar e BROWN, Colin. Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento. São
Paulo: Vida Nova, s/d. e DOUGLAS, J. D. O Novo
Dicionário da Bíblia. Edição em 1 Volume. Tradução de
R. P. Shedd. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 1995.
INSTRUMENTAL PARA O ESTUDO NT
1. 1.2. CONCORDÂNCIAS E LÉXICOS BÍBLICOS
2. A principal concordância hoje no Brasil é: GILMER, Thomas
L.; JACOBS, Jon; VILELA, Milton. Concordância Bíblica
Exaustiva. São Paulo: Hagnos, 2006. Este volume é a única
indexação impressa, na língua portuguesa, que contém
100% das palavras da Bíblia Sagrada. Uma ferramenta de
referência para auxiliar estudos ou pesquisas da Bíblia por
meio de um índice de palavras com mais de 700.000
indexações. Cada palavra aparece separadamente, em
ordem alfabética, com a indicação lateral da freqüência de
sua utilização em toda a Bíblia.
3. O Léxico bíblico é: GINGRICH, F. Wilbur e FREDERICK, W.
Danker. Léxico do Novo Testamento. 1 ed. São Paulo: Vida
Nova, 1984.
INSTRUMENTAL PARA O ESTUDO NT
1. 1.3. COMENTÁRIOS COMPLETOS DO NOVO TESTAMENTO
2. São dignos de menção os seguintes comentários completos a
todo o Novo Testamento: CHAMPLIN, Russell Norman. Novo
Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo:
Hagnos e BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI – Antigo e Novo
Testamento. São Paulo: Vida.
TRABALHO E AVALIAÇÃO FINAL
1. Trabalho – Dissertação de no mínimo 3 Laudas. “O problema
sinótico e a Critica das fontes”. Ultimo dia para entrega do
trabalho 11 / 09 Segunda feira.
2. Prova escrita: Dia 18/05 Segunda feira. Questões Objetivas e
subjetivas. Prova objetiva é a prova que analisa somente a
questão correta (de marcar) e a prova subjetiva é
a prova aberta (redação, questão aberta, etc.)
• Os trabalhos serão aceitos somente no dia estipulado por via
impressa e por e-mail (conforme padrão ABNT);
OBRIGADO...!
O CENÁRIO BÍBLICO DO NT
ANTIGO TESTAMENTO PERÍODO INTERBÍBLICO NOVO TESTAMENTO
OCUPA 2/3 DA BÍBLIA OCUPA 1/3 DA BÍBLIA
ABRANGE 4.000 ANOS ABRANGE 100 ANOS
TEMA: FRACASSO NAS TEMA: OBRA DE JESUS
TENTATIVAS DE AGRADAR CRISTO, REDENTORA QUE
A DEUS NOS SALVA
PALAVRA CHAVE: JO 1:17A PALAVRA CHAVE: JO 1:17
LEI: DADA POR MOISÉS GRAÇA E A VERDADE: VEIO
POR MEIO DE JESUS .
JESUS ( EM MAIS DE 3.000 JESUS É VISTO EM: CARNE
PROFECIAS) É O CORDEIRO E OSSO (De MT à JO)
PASCAL , TABERNÁCULO E ENSINAMENTOS
SACRIFICIOS APOSTOLICOS E SEU
RETORNO (APOCALIPSE)
39 LIVROS 27 LIVROS
O CENÁRIO BÍBLICO DO NT
• Juízes - PERÍODO DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL / 1200 - 1020 a.C. (Jz 1.1-3, 6;
Nm 1.1; 10.10; 26.1-27; Nm 1.4; 1Sm 1.1-7)(Samuel) Juízes: Otniel, Eúde,
Sangar, Débora, Gideão, Tola, Jair, Jefté, Isbã, Elom, Abdom, Sansão e
Samuel.
• PERÍODO MONÁRQUICO – PROFETAS / 1020 – 922 a.C. (1Sm 8.1-31, 33; 9;
17; 2Sm 1.1-25; 5; 1Rs 1-11) (Reino Unido – Saul, Davi e Salomão –
Construção do Templo) Profetas: Samuel e Natã.
• PERÍODO MONÁRQUICO – PROFETAS / 1020 – 922 a.C. (1Sm 8.1-31, 33; 9;
17; 2Sm 1.1-25; 5; 1Rs 1-11)
• REINO DIVIDIDO – O REINO DO SUL CHAMADO REINO DE JUDÁ ficou como
o filho de Salomão Roboão / CAPITAL: JERUSALÉM – 922 a.C. (IRs 11.14;
14.29; 2Cr 16.11) Reis: Roboão, Abião, Asa, Jeosafá, Jeorão, Acazias,
Atalia, Joás, Amazias, Uzias, Jotão e Acaz. Profetas: Isaías e Miquéias
• REINO DIVIDIDO – O REINO DO NORTE CHAMADO REINO DE ISRAEL
assumiu Jeroboão filho de Nabat / CAPITAL: SAMARIA – 922 a.C. (1Rs 14.19;
15; 2Rs 17; 2Cr 33.18) Reis: Jeroboão, Nadate, Baasa, Ela, Zinri, Onri,
Acabe, Acazias, Jorão, Jeú, Jeocaz, Jeoás, Jeroboão, Zacarias, Saium,
Menaém, Pecaías, Peca e Oséias Profetas: Elias, Eliseu, Jonas, Amós e
Oséias
O CENÁRIO BÍBLICO DO NT
O CENÁRIO BÍBLICO DO NT
O CENÁRIO BÍBLICO DO NT
• 1º CATIVEIRO: EGÍPCIO (Gn 21-30; 37.28; 41; Ex 3.1-4, 17) (Moisés)
• SOMENTE JUDÁ / 722 – 587 a.C. (2Cr 36.17-21; Jr 39.8-10; 52.12-27) Reis:
Ezequias, Manasses, Amom, Josias, Jeocaz, Jeoaquim, Joaquim e
Zedequias Profetas: Sofanias, Jeremias, Naum e Habacuque
VESTIMENTAS CALÇADOS
ANTECEDENTES CULTURAIS
• As mulheres mais elegantes usavam cosméticos em grande
abundância, o que incluía o batom, sombras para os olhos,
pintura das sobrancelhas, e, quando se tratava de jóias,
usavam brincos e pendentes no nariz. Os penteados
femininos mudavam constantemente de estilo, embora as
mulheres da Palestina costumassem cobrir a cabeça com
um véu (mas nunca cobriam o rosto). Os homens traziam
os cabelos curtos, raspados com navalhas. Na Palestina os
homens deixavam a barba crescer. Seus cabelos eram
conservados um pouquinho mais longos do que em outras
regiões, mas não tão compridos como se vê nas gravuras
que representam pessoas dos tempo bíblicos.
ANTECEDENTES CULTURAIS
• e) Entretenimentos – talvez a forma mais espetacular de
diversão fossem as lutas dos gladiadores. Os gladiadores
podiam ser escravos, cativos, criminosos ou voluntários. Os
espetáculos de gladiadores com freqüência exibiam animais
ferozes. As corridas de bigas correspondiam às nossas corridas
de automóveis. As apostas eram muito comuns. Naturalmente,
o público idolatrava as carruagens vencedoras.
• Peças teatrais maliciosas refletiam a imoralidade da época.
Todavia, as diversões não consistiam somente de deboches. Os
jogos Olímpicos desde há muito vinham sendo eventos
esportivos que atraíam a muita gente. Havia boa música e boa
literatura. As crianças brincavam com brinquedos como
chocalhos infantis, bonecas com membros móveis, casas e
móveis em miniatura, bolas, balanços e jogos similares à
amarelinha, ao esconde-esconde e à cabra-cega.
ANTECEDENTES CULTURAIS
• f) Ciências e Medicina – embora os judeus não estivessem
particularmente interessados em assuntos científicos, no
período do Novo Testamento, a ciência existia. Por exemplo,
no século III a.C., Eratóstenes, bibliotecário em Alexandria,
ensinava que a terra é esférica e calculou que ela teria 24 mil
milhas de circunferência (somente oitocentas milhas menos
que o cálculo moderno), além de ter calculado a distância da
terra ao sol em 92 milhões de milhas (a estimativa moderna é
de 93 milhões de milhas).
• h) A medicina, ou pelo menos a cirurgia, estava mais
avançada do que poderíamos imaginar – uma relevante
informação porquanto um dos escritores do Novo
Testamento, Lucas, era o médico pessoal de Paulo. Os
cirurgiões faziam intervenções cirúrgicas no crânio,
traqueotomias (incisões na traquéia) e amputações.
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• FARISEUS
• Ensinavam que a alma era imortal, que haveria um
arrebatamento, uma ressurreição corporal e julgamento
futuro com galardão ou castigo.
• Acreditavam na existência de seres celestiais e aguardavam o
Messias (At 23.8).
• Tinham duas escolas doutrinárias: Hillel (liberal) “avô de
Gamaliel” e Shamai (conservadora).
• Seguiam rigorosamente a Lei de Moisés, as tradições e
costumes (Mt 23.25-28).
• Foi o único partido que sobreviveu à destruição do templo
em 70 d.C., são os genitores espirituais do judaísmo.
• Jesus não criticou sua doutrina e sim a sua prática hipócrita
(Mt 23:1-7);
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• SADUCEUS
• Eram a elite sacerdotal, política e social.
• Negavam a ressurreição, o juízo final, a existência de anjos e
espíritos e a vinda do Messias.
• Não se davam com os Fariseus (At 23.6-8).
• Enfatizavam a liberdade da vontade humana, rejeitando o
determinismo e o azar.
• Tinham a Torah como única fonte de fé e prática.
• Diziam-se descendentes do Sumo-Sacerdote Zadoque (1Rs 2:35, 2
Sm.15:24); o nome Saduceu vem do hebraico tzadokim =
“descendentes de Zadoque”.
• Enquanto os fariseus eram nacionalistas os saduceus iam na
direção da filosofia e cultura gregas.
• Com a destruição do Templo, em 70 d.C., o partido se extinguiu.
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• ESSÊNIOS (PIEDOSO)
• Tinham rigorosa observância da lei, mas consideravam o
sacerdócio do templo corrupto, rejeitavam boa parte do rito
e do sistema sacrificial.
• Acrescentaram ritos ( por ex, cabala, castas de anjos,...).
• O termo vem do aramaico essenoi e do latim esseni, ambos
com o significado de “médico”;
• No período hasmoneu, foram perseguidos e passaram a viver
no deserto da Judéia;
• Muitos aceitam que a comunidade de Qumran, onde foram
encontrados os rolos do mar Morto, era de essênios.
• Vestiam-se de branco, não se casavam e aboliram a
propriedade privada.
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• HERODIANOS
• Os herodianos eram mais um partido político que uma seita
religiosa, e criam que os melhores interesses do judaísmo
estavam na cooperação com os romanos, porém sem se
submeterem diretamente a eles. Essa cooperação “indireta”
aconteceria através do reinado fantoche da dinastia
herodiana. Seu nome foi de Herodes, para Herodes o Grande.
• A opressão política romana, simbolizada por Herodes, e as
reações religiosas expressas nas reações sectárias dentro do
judaísmo pré-cristão, forneceram o referencial histórico no
qual Jesus veio ao mundo. Frustrações e conflitos prepararam
Israel para o advento do Messias de Deus, que veio na
“plenitude do tempo” (Gálatas 4.4)
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• ZELOTES
• O nome do hebraico qanna: “zeloso” ou “devoto”;
• Finéias foi o modelo dos zelotes (Nm 25:10 a 13);
• Partido extremista com origem no final do sec. I a.C, eram
conhecidos como “sicários”, pois usavam uma adaga (sicca)
contra os seus adversários;
• Legalistas e intolerantes contra o jugo de Israel pelos
romanos, não aceitavam o pagamento de impostos;
• Um dos discípulos de Jesus, cognominado Simão, o Zelote,
pertencia a esse partido (Lc 6:15);
• Lideraram a revolta contra Roma, em 66 d.C., que levou à
destruição de Jerusalém e do Templo;
• Sua última fortaleza, Massada, caiu em 73 d.C. e o partido se
extinguiu.
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• ESCRIBAS
• Os escribas não eram, estritamente falando, uma
seita, mas sim, membros de uma profissão.
• Eram, em primeiro lugar, copistas da Lei.
• Vieram a ser considerados autoridades quanto às
Escrituras, e por isso exerciam uma função de
ensino.
• Sua linha de pensamento era semelhante à dos
fariseus, com os quais aparecem frequentemente
associados no N.T.
SEITAS E OUTROS GRUPOS DO JUDAÍSMO
• PUBLICANOS
• A palavra “publicano” foi aplicada não apenas aos membros
da “ordo publicanorum”, mas a todos os contratados por esta
para trabalharem na cobrança de impostos para o império.
• O desprezo de que os publicanos eram alvo por parte dos
judeus vinha de duas razões principais, sempre aliadas à
revolta pelos abusos cometidos:
• 1. Eles eram considerados “imundos”, por causa do
constante contato com os romanos, gentios e pagãos. Os
escritos dos rabinos não apenas os declaravam impuros, mas
até mesmo transmissores de impureza pela simples presença.
OBRIGADO...!
ORIGEM DO CÂNON BÍBLICO
ORIGEM DO CÂNON BÍBLICO
ORIGEM DO CÂNON BÍBLICO
ORIGEM DO CÂNON BÍBLICO
ORIGEM DO CÂNON BÍBLICO
• JOÃO 5:39,40
OBRIGADO...!
EVANGELHOS
E
ESCRITOS DO NT
DIVISÃO PANORÂMICA DO N.T
OS SINÓTICOS
Evangelhos sinópticos é a denominação dada aos
evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas por conterem
uma grande quantidade de histórias em comum, na
mesma sequência, e algumas vezes utilizando
exatamente a mesma estrutura de palavras.
Mateus 9:17
RESUMO DO EVENGELHO DE MATEUS
Ao escrever o evangelho, Mateus estava
engajado em um dialogo intenso e
polêmico com os judeus incrédulos.
O SEGREDO MESSIÂNICO
• O “segredo messiânico” é a designação dada
algumas vezes a uma lista de características
enigmáticas do evangelho de Marcos a respeito da
ênfase comum na natureza secreta da identidade de
Jesus e do ensino de Jesus.
Jesus não queria que este grupo de pessoas em busca de
cura impedissem sua movimentação pelo território da
Galiléia e ele tentava controlar as multidões impedindo a
disseminação de notícias sobre seus poderes de cura.
A MORTE DO FILHO DE DEUS COMO BOAS NOVAS
• Agora está claro o motivo pelo qual a história de Jesus,
contada por Marcos, constitui boas novas. Marcos nos diz
que o Filho de Deus, Jesus, o Ungido, Filho real de Davi,
deu início ao tão esperado Reino de Deus para seu povo.
Esse Reino estava presente onde Jesus se encontrava (Is
29.5,6). Ao mesmo tempo, a insensibilidade dos líderes de
Israel e dos discípulos de Jesus à presença de Deus em seu
meio conduzi-os a rejeitar Jesus, embora de formas e em
níveis diferentes, como Jeremias disse: eles tinham olhos,
mas não viam, e ouvidos, mas não escutavam que o Deus
que criou o mar e a terra seca estava entre eles (Jr 5.21,22;
Mc 8.18).
• A rejeição de Deus provocada pela dureza de coração e
a presença divina escatológica não ocorreram uma após a
outra, mas estavam presentes, simultaneamente, no
ministério de Jesus. Esse conflito levaria Jesus mais tarde
para a cruz.
João 1 João testifica que Jesus Cristo era um ser divino na vida
pré-mortal e que Sua missão é permitir que todos sejam salvos.
Ele conta como foi o batismo de Jesus e o chamado de alguns
discípulos.