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PSIQUÍCAS
ELEMENTARES
Acepções e Definições;
Características;
Neuropsicologia da Consciência;
Bases Neuroanatômicas;
O Campo da Consciência;
O sono;
O sonho;
Alterações normais;
ACEPÇÕES
1. equiparar consciência ao conjunto de atividades
psíquicas conscientes do indivíduo (consciência aqui
equivale à mente humana consciente);
Definição psicológica
A soma total das experiências conscientes de um indivíduo em determinado momento.
Nesse sentido, consciência é o que se designa campo da consciência. É a dimensão
subjetiva daatividade psíquica do sujeito que se volta para a realidade. Na relação do Eu
com o meio ambiente, a consciência é a capacidade do indivíduo de entrar em contato
com a realidade, perceber e conhecer objetos.
Definição ético-filosófica
É utilizada mais frequentemente no campo da ética, da filosofia, do direito ou da
teologia. O termo “consciência” refere-se à capacidade de tomar ciência dos deveres
éticos e assumir as responsabilidades, os direitos e os deveres concernentes a essa
ética. Assim, a consciência ético-filosófica é atributo do homem desenvolvido e
responsável, engajado na dinâmica social de determinada cultura. Refere-se a
consciência moral, ética e política.
CARACTERÍSTICAS
Estudos diversos
PSICANÁLISE
Pré Consciente: é composto por representações, ideias e sentimentos suscetíveis de
recuperação por meio de esforço voluntário: fatos, lembranças, ideias que esquecemos,
deixamos de lado, mas que podemos, a qualquer hora, evocar voluntariamente.
Inconsciente: é muito diferente, inacessível à evocação voluntária; só tem acesso à via
pré-consciente, e apenas por meio de uma técnica especial (hipnose, psicanálise, etc.)
pode tornar-se consciente. O inconsciente verdadeiro só se revela por meio de
subprodutos que surgem na consciência, as chamadas formações do inconsciente: os
sonhos, os atos falhos, os chistes e os sintomas neuróticos. Também tem características
dinâmicas por apresentar capacidade de resistência e pela produção renovada de
derivados do recalcado.
CARACTERISTÍCAS DO INCONSCIENTE
ATEMPORALIDADE
Os processos inconscientes não são ordenados temporalmente, não se alteram com a
passagem do tempo, não têm qualquer referência ao tempo. Não existe, aqui, passado, presente
ou futuro.
ISENÇÃO DE CONTRADIÇÃO
não há lugar para negação ou dúvida, nem graus diversos de certeza ou incerteza. Tudo é
absolutamente certo, afirmativo.
PINCÍPIO DO PRAZER
O funcionamento do inconsciente não segue as ordens da realidade; submete-se apenas ao
princípio do prazer. Toda a atividade inconsciente visa evitar o desprazer e proporcionar o
prazer, independentemente de exigências éticas ou realistas.
PROCESSO PRIMÁRIO
As cargas energéticas (catexias) acopladas às representações psíquicas, às ideias, são
totalmente móveis. Uma ideia pode ceder a outra toda sua cota de energia (processo de
deslocamento) ou apropriar-se de toda a energia de várias outras (processo de condensação).
Alterações Normais
da Consciência
Ritmos circadianos:
- oscilações
endógenas;autossustentadas
do ritmo biológico no período
de um dia de 24 horas;
- organizam a temporalidade
dos sistemas biológicos do
organismo e otimizam a
fisiologia, o comportamento
e a saúde.
1. são sincronizados por pistas ambientais recorrentes
(como o nível de luminosidade);
SONAIDACRIC
2. permitem respostas eficientes perante os desafios e
oportunidades no ambiente físico e social;
3. modulam a homeostase interna do cérebro, assim
como de outros sistemas, como demais órgãos e
tecidos;
SOMTIR
ESTÁGIO 3
sono mais profundo, com traçado do EEG mais lentificado, com ondas delta, atividade de 0,5 a
2,5 ciclos por segundo, ondas de alta voltagem (3-8% do tempo total de sono);
ESTÁGIO 4
estágio de sono mais profundo, com predomínio de ondas delta e traçado bem lentificado. É
mais difícil de despertar alguém nos estágios 3 e 4, podendo o indivíduo apresentar-se confuso
ao ser despertado (10-15% do tempo total de sono).
O SONHO
- Fenômeno associado ao sono, pode ser considerado uma alteração normal da consciência.
É, sem dúvida, uma experiência humana fascinante e enigmática. Nas mais diversas
sociedades, ao longo da história, ele tem exercido grande curiosidade, sendo interpretado
das mais diversas formas.
- Os modernos laboratórios de sono, com a polissonografia do sono, têm demonstrado que
sonhar não é algo raro. A maioria das pessoas sonha várias vezes durante uma noite, apenas
não se lembra da maior parte, pois, se acordarem (ou forem despertadas) após mais de oito
minutos de um sono REM (durante o qual sonharam), não se lembrarão mais do conteúdo do
sonho.
- Os sonhos são vivências predominantemente visuais, sendo rara a ocorrência de
percepções auditivas, olfativas ou táteis. Isso se relaciona às ondas ponto-genículo-
occipitais que ativam as áreas corticais visuais do lobo occipital durante sua ocorrência. Em
sonhos eróticos, podem ocorrer sensações de orgasmo. Pessoas cegas de nascença
geralmente relatam sonhos com sensações corporais e de movimento, mas obviamente sem
o caráter visual das pessoas que enxergam.
A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS
PSICANÁLISE
- O “trabalho do sonho” transforma os conteúdos latentes (inconscientes) do
sonho original em conteúdos manifestos (conscientes) do sonho lembrado.
- Acontece por meio da condensação (fusão de duas ou mais representações), do
deslocamento (passagem da energia de uma representação a outra
representação) e da figurabilidade (desejos transformam-se em imagens visuais).
- Esses três mecanismos servem para disfarçar o desejo reprimido (inconsciente),
possibilitando seu acesso à consciência, ainda que com deformações e restrições,
pois existe a censura entre as duas instâncias: inconsciente e consciente/pré-
consciente.
- O sonho é uma solução de compromisso, o resultado de uma intensa negociação
entre o inconsciente (que visa expulsar, forçar os desejos para a consciência) e o
consciente (que visa impedir que tais desejos inconscientes surjam).
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS
SACIGÓLOTAPOCISP
REBAIXAMENTO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
evidente.
3º grau - sopor: é um estado de marcante e profunda turvação da
consciência, de sonolência intensa, da qual o indivíduo pode ser despertado
apenas por um tempo muito curto, por estímulos muito enérgicos, do nível
de uma dor intensa. Nesse momento, o paciente pode revelar fácies de dor e
ter alguma gesticulação de defesa. Retorna, então, muito rapidamente, em
segundos, à quase ausência de atividade consciente.
4º grau - coma: é a perda completa da consciência, o grau mais profundo
de rebaixamento de seu nível. No estado de coma, não é possível qualquer
atividade voluntária consciente.
VER PERDAS ABRUPTAS
DELIRIUM DA CONSCIÊNCIA:
LIPOTIMIA, SÍNCOPE E
DESMAIO. QUADRO 12.1
- O delirium diz respeito a vários quadros com rebaixamento leve a moderado do nível de
consciência, acompanhados de desorientação temporoespacial, dificuldade de
concentração, perplexidade, ansiedade em graus variáveis, agitação ou lentificação
psicomotora, discurso ilógico e confuso e ilusões e/ou alucinações, quase sempre visuais.
Trata-se de um quadro que oscila muito ao longo do dia.
- Geralmente, o paciente está com o sensório claro pela manhã, e, no início da tarde, o nível de
consciência “afunda”, piorando no fim da tarde e à noite. Podem surgir, então, ilusões e
alucinações visuais, bem como intensificar-se a desorientação e a confusão do pensamento
e do discurso, com a possibilidade de haver também agitação psicomotora e sudorese.
- Não confundir delirium (quadro sindrômico causado por alteração do nível de consciência,
em pacientes com distúrbios cerebrais agudos) com o termo “delírio” (ideia delirante;
alteração do juízo de realidade encontrada principalmente em psicóticos esquizofrênicos ou
em outras psicoses).
SACIGÓLOTAPOCISP
ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DO NÍVEL DE
CONSCIÊNCIA
1. Estados crepusculares;
SEÕÇARETLA
2. Estado segundo;
3. Dissociação da consciência;
4. Transe;
5. Estado Hipnótico;
REFERÊNCIAS: