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EXAMINANDO A SENA DA

CEIA.
Mt. 26.26-29.
INTRODUÇÃO.
1. O fato de Cristo fazer desse
evento um memorial de sua
vida aqui na terra, pressupõem
que ele nos mostra o que Cristo
pensou, e nos faria pensar, de
Sua morte.
2. A ceia aponta para o
momento principal de todo seu
frutífero ministério, eis a razão
de Jesus desejar que os homens
se lembrem. O curioso é que ....
a. Não são suas palavras de
ternura e sabedoria pelas
quais ele quer ser lembrado;
b. Não são seus milagres,
incríveis e graciosos como
estes eram;
c. Nesse momento que Ele
deu sua vida é o tempo
primordial para imprimir
para sempre, na memória do
mundo, os aspectos da sua
morte que ser lembrado.
3. Evidentemente, Jesus não
quer nos passar a imagem do
trágico fim de uma nobre
carreira que pode ser admirada
com lágrimas como são
derramadas sobre as cinzas de
um mártir;
a. Jesus não quer mostra a sua
morte como a prova máxima
do amor, ainda que esse é
um dos aspectos que não
podemos fugir;
b. Jesus quis mostrar como
sua morte foi para nós, como
o sangue do sacrifício do
cordeiro que nos assegura a
remissão dos pecados.
Há alguns pontos nesse relato
que precisamos apreciar, tais
como: o tempo, os detalhes da
ceia;

I. O TEMPO DA
INSTITUIÇÃO.
a. 1. Durante a festa da
Páscoa. Precisamos lembrar
que Cristo está cumprindo
um calendário divino. Esse
tempo é de transição onde há
elementos da adoração de
continuidade e
descontinuidade.
b. Claramente, percebemos,
que nesse novo tempo
inaugurado por Jesus, a
celebração da pascoa com o
sacrifício de animais foi
descontinuado. Por quê?
i. Cristo é a verdadeira
Páscoa (Exo12:3; Exo
12:6-7, comp. Jo. 1:29;
Apc. 5:6).
ii. Êxo 12:1 O Senhor disse
a Moisés e a Arão, no
Egito:
iii. Êxo 12:2 "Este deverá ser
o primeiro mês do ano
para vocês.
iv. Êxo 12:3 Digam a toda a
comunidade de Israel que
no décimo dia deste mês
todo homem deverá
separar um cordeiro ou
um cabrito, para a sua
família, um para cada
casa.
v. Êxo 12:5 O animal
escolhido será macho de
um ano, sem defeito, e
pode ser cordeiro ou
cabrito.
vi. Êxo 12:6 Guardem-no até
o décimo quarto dia do
mês, quando toda a
comunidade de Israel irá
sacrificá-lo, ao pôr-do-sol.
vii. Joã 1:29 No dia seguinte,
viu João a Jesus, que
vinha para ele, e disse: Eis
o Cordeiro de Deus, que
tira o pecado do mundo!
viii. Apo 5:5 Todavia, um dos
anciãos me disse: Não
chores; eis que o Leão da
tribo de Judá, a Raiz de
Davi, venceu para abrir o
livro e os seus sete selos.
ix. Apo 5:6 Então, vi, no
meio do trono e dos
quatro seres viventes e
entre os anciãos, de pé,
um Cordeiro como tendo
sido morto. Ele tinha sete
chifres, bem como sete
olhos, que são os sete
Espíritos de Deus
enviados por toda a terra.
x. Apo 5:7 Veio, pois, e
tomou o livro da mão
direita daquele que estava
sentado no trono;
xi. Apo 5:8 e, quando tomou
o livro, os quatro seres
viventes e os vinte e
quatro anciãos
prostraram-se diante do
Cordeiro, tendo cada um
deles uma harpa e taças de
ouro cheias de incenso,
que são as orações dos
santos,
xii. Apo 5:9 e entoavam novo
cântico, dizendo: Digno és
de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque
foste morto e com o teu
sangue compraste para
Deus os que procedem de
toda tribo, língua, povo e
nação
xiii. Apo 5:10 e para o nosso
Deus os constituíste reino
e sacerdotes; e reinarão
sobre a terra.
c. 2. Na véspera de Sua
morte.
i. O significado e o
propósito do cordeiro da
Páscoa transferidos para
Jesus, e o sentido se
ampliou.
ii. Heb 9:11 Quando Cristo
veio como sumo sacerdote
dos benefícios agora
presentes, ele adentrou o
maior e mais perfeito
tabernáculo, não feito pelo
homem, isto é, não
pertencente a esta criação.
iii. Heb 9:12 Não por meio
de sangue de bodes e
novilhos, mas pelo seu
próprio sangue, ele entrou
no Santo dos Santos, uma
vez por todas, e obteve
eterna redenção.
iv. Heb 9:13 Ora, se o
sangue de bodes e touros e
as cinzas de uma novilha
espalhadas sobre os que
estão cerimonialmente
impuros os santificam de
forma que se tornam
exteriormente puros,
v. Heb 9:14 quanto mais,
então, o sangue de Cristo,
que pelo Espírito eterno se
ofereceu de forma
imaculada a Deus,
purificará a nossa
consciência de atos que
levam à morte, de modo
que sirvamos ao Deus
vivo!
vi. Heb 9:15 Por essa razão,
Cristo é o mediador de
uma nova aliança para que
os que são chamados
recebam a promessa da
herança eterna, visto que
ele morreu como resgate
pelas transgressões
cometidas sob a primeira
aliança.
vii. O que era só para os
judeus agora é oferecido
para todos os homens.
II. OS PASSOS DA
CELEBRAÇÃO.
a. 1. Com ação de graças.
i. Esse era o tema que os
judeus não podiam
esquecer. A pascoa era um
tempo de ações de graças
pela libertação.
ii. Eles podiam lembrar os
dias e anos que passaram
presos no Egito e ler como
a mão poderosa do Senhor
os livrou, e isso os levava
a louvar a Deus.
b. O pão quebrado,
distribuído, comido.
i. Êx. 12:8 Naquela mesma
noite comerão a carne
assada no fogo,
juntamente com ervas
amargas e pão sem
fermento.
ii. Isa 53:5 Mas ele foi
transpassado por causa
das nossas transgressões,
foi esmagado por causa de
nossas iniquidades; o
castigo que nos trouxe paz
estava sobre ele, e pelas
suas feridas fomos
curados.
iii. O simbolismo do pão
1. Cristo, o pão da vida.
Recebido pela fé.
2. “Jesus lhes disse: “Eu
digo a verdade: Se
vocês não comerem a
carne do Filho do
homem e não beberem
o seu sangue, não terão
vida em si mesmos.
Todo aquele que come
a minha carne e bebe o
meu sangue tem a vida
eterna, e eu o
ressuscitarei no último
dia. Pois a minha carne
é verdadeira comida e o
meu sangue é
verdadeira bebida.
Todo aquele que come
a minha carne e bebe o
meu sangue permanece
em mim e eu nele. Da
mesma forma como o
Pai que vive me enviou
e eu vivo por causa do
Pai, assim aquele que se
alimenta de mim viverá
por minha causa” (João
6:53-57).
3. “Eu sou o pão vivo
que desceu do céu. Se
alguém comer deste
pão, viverá para
sempre. Este pão é a
minha carne, que eu
darei pela vida do
mundo” (João 6:51).
c. O vinho. Todos deveriam
beber. O sangue de Cristo
derramado para a remissão
do pecado.
i. O vinho é símbolo da
nova aliança entre você e
Deus. No Velho
Testamento, uma aliança
era selada com um
sacrifício, onde o sangue
de um animal era
derramado.
ii. O sangue de Jesus, que foi
todo derramado quando
morreu, ao mesmo tempo
pagou nossos pecados e
estabeleceu uma nova
aliança entre nós e Deus.
iii.
d. Eles cantaram um hino com
alegria e gratidão.
III. O PROPÓSITO DA
INSTITUIÇÃO.
a. Para substituir a Páscoa
Judaica.
i. Não precisamos mais da
pascoa judaica.
ii. Não precisamos mais
sacrificar animais.
b. Aponta para o banquete
celestial. V. 29.
i. Esse evento tem um
caráter escatológico. Ele
aponta para o futuro
glorioso da igreja.
ii. Os discípulos não
perceberam isso. Quando
Cristo foi morto, morreu
também a fé deles. Mas,
Cristo precisava morrer
como sacrifício perfeito
pelo pecado deles.
c. Um vínculo de união entre
os cristãos – bebei dele
todos.
i. Já não há divisão entre os
crentes. Todos os homens
foram comprados para
estarem na mesa do
Senhor.
ii.A graça esconde as
diferenças para que todos
sejam um em Cristo.

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