Este documento discute a visão dos Símbolos de Fé de Westminster sobre os sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor. O Batismo é visto como o sinal da nova aliança e promessa divina, enquanto a Ceia do Senhor é uma memória da morte de Cristo e um sinal de comunhão com Ele e a Igreja. Ambos são meios de graça que sustentam a fé dos crentes.
Este documento discute a visão dos Símbolos de Fé de Westminster sobre os sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor. O Batismo é visto como o sinal da nova aliança e promessa divina, enquanto a Ceia do Senhor é uma memória da morte de Cristo e um sinal de comunhão com Ele e a Igreja. Ambos são meios de graça que sustentam a fé dos crentes.
Este documento discute a visão dos Símbolos de Fé de Westminster sobre os sacramentos do Batismo e da Ceia do Senhor. O Batismo é visto como o sinal da nova aliança e promessa divina, enquanto a Ceia do Senhor é uma memória da morte de Cristo e um sinal de comunhão com Ele e a Igreja. Ambos são meios de graça que sustentam a fé dos crentes.
A teologia dos sacramentos, embora frequentemente marcada por controvérsias
entre as diversas tradições cristãs, encontra um tratamento especial nos Símbolos de Fé de Westminster, textos fundamentais do presbiterianismo. Estes documentos destacam dois sacramentos principais: o Batismo e a Ceia do Senhor, os quais são vistos como meios de graça e sinais da aliança de Deus com a humanidade.
O BATISMO: SINAL DA ALIANÇA E PROMESSA DIVINA
O Batismo, conforme os Símbolos de Fé de Westminster, é um sacramento
estabelecido por Jesus Cristo (Mt 28.19-20). Ele simboliza a purificação dos pecados, a morte para o pecado, e o nascimento para uma nova vida em Cristo. Este sacramento é herdeiro da circuncisão do Antigo Testamento, atuando como o sinal da nova aliança. Importante frisar que o batismo não confere automaticamente a salvação, mas é um sinal da promessa de salvação para todos que creem, independente do momento de sua administração.
A prática do batismo infantil reflete a compreensão de que as promessas da aliança
de Deus são estendidas não apenas aos crentes, mas também à sua descendência. Este ato não garante a salvação da criança, mas simboliza a inclusão dela na comunidade da fé e a promessa da graça divina disponível a ela.
A CEIA DO SENHOR: MEMÓRIA, PRESENÇA E ESPERANÇA
A Ceia do Senhor é central na prática cristã reformada. Este sacramento, instituído
por Jesus na Última Ceia (Lc 22.7-20), é tanto uma memória da morte redentora de Cristo quanto um sinal de comunhão com Ele e com a Igreja. Nas palavras da instituição, “Este é o meu corpo” e “Este cálice é a nova aliança no meu sangue”, Cristo estabelece um memorial de sua morte sacrificial.
Os Símbolos de Fé de Westminster evitam interpretações literais como a
transubstanciação católica ou a consubstanciação luterana, preferindo ver a presença de Cristo na Ceia como espiritual e real. Eles ensinam que os elementos do pão e do vinho são meios pelos quais os crentes recebem espiritualmente o corpo e o sangue de Cristo, alimentando-se dele pela fé.
Este sacramento possui também um aspecto escatológico, apontando para a
segunda vinda de Cristo e a celebração final na festa do Reino de Deus. Assim, a Ceia do Senhor é vista como um ato de fé que olha para trás, para a obra consumada de Cristo, enquanto espera com esperança a sua vinda futura.
Os Símbolos de Fé de Westminster, ao abordarem os sacramentos, enfatizam a
importância destes atos como meios de graça e como sinais visíveis das realidades espirituais. O Batismo e a Ceia do Senhor são, assim, mais do que meros rituais; são manifestações da promessa de Deus e da comunhão contínua com Cristo, sustentando a fé dos crentes no cotidiano e ao longo de sua jornada espiritual.