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Professora:

Carol Mesquita Rafael Barreto Ramos


CURSO PROLABORE 2017

CURSO PROCURADOR DA PREFEITURA DE BELO HORIZONTE


Lei Orgânica do Município de BH (LOM-1990)

Professora: Caroline Mesquita – E-mail: professoracarolmesquita@gmail.com

06/01/17
Ø Lei Orgânica o Município (LOM-1990)

CR/88 à estrutura federativa

- Município à autonomia Política

Administrativa

Capacidade

Financeira

Legislativa

Competências: CR/CE/LOM

Legislativa: interesse local


- Considerações:

A lei orgânica vai trazer o conjunto de normas que regem um ente federado, neste caso, o município.

Além disto, o ente deve respeitar a Constituição Estatual e a Constituição Federal.

A lei orgânica não tem status de constituição, mas sim de lei municipal que organiza o município.

Já começa trazendo, no sei início, o reconhecimento da autonomia do município.

Município possui capacidade legislativa, mas não exclusivamente (pode haver outros entes atuando – não
intervindo – no mesmo campo do município), sobre questões de interesse local.

Possui capacidade financeira para elencar e recolher seus tributos.

Art. 1o - LOM - O Município de Belo Horizonte integra, com autonomia político-

administrativa, a República Federativa do Brasil e o Estado de Minas Gerais.

Parágrafo único - O Município se organiza e se rege por esta Lei Orgânica e demais leis que adotar,
observados os princípios constitucionais da República e do Estado.
o
Art. 2 - LOM - Todo o poder do Município emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes
eleitos, ou diretamente, nos termos da Constituição da República e desta Lei Orgânica.

§ 1o- O exercício indireto do poder pelo povo no Município se dá por representantes eleitos pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos, na forma da legislação federal, e por
representantes indicados pela comunidade, nos termos desta Lei Orgânica.

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§ 2o - O exercício direto do poder pelo povo no Município se dá, na forma desta Lei Orgânica, mediante:

I - plebiscito;

II - referendo;

III - iniciativa popular no processo legislativo;

IV - participação na administração pública;

V - ação fiscalizadora sobre a administração pública.

§ 3o - A participação na administração pública e a fiscalização sobre esta se dão por meio de instâncias
populares, com estatutos próprios, aprovados pela Câmara Municipal.

1. Princípios e objetivos (art. 3º - LOM)


Mesmo os objetivos sendo prioritários, são baseados na Constituição. Ampliação no aspecto cultural, do
meio ambiente, etc.

Acompanham os princípios constitucionais, mas ampliados de acordo com o interesse local.

Art. 3o – LOM - São objetivos prioritários do Município, além daqueles previstos no art. 166 da
Constituição do Estado:

I - garantir a efetividade dos direitos públicos subjetivos;

II - assegurar o exercício, pelo cidadão, dos mecanismos de controle da legalidade e da legitimidade dos
atos do Poder Público e da eficácia dos serviços públicos;

III - preservar os interesses gerais e coletivos;

IV - promover o bem de todos, sem distinção de origem, raça, sexo, cor, credo religioso, idade, ou
quaisquer outras formas de discriminação;

V - proporcionar aos seus habitantes condições de vida compatíveis com a dignidade humana, a justiça
social e o bem comum;

VI - priorizar o atendimento das demandas da sociedade civil de educação, saúde, transporte, moradia,
abastecimento, lazer e assistência social;

VII- preservar a sua identidade, adequando as exigências do desenvolvimento à preservação de sua


memória, tradição e peculiaridades;

VIII- valorizar e desenvolver a sua vocação de centro aglutinador e irradiador da cultura brasileira.

Parágrafo único - O Município concorrerá, nos limites de sua competência, para a consecução dos
objetivos fundamentais da República e prioritários do Estado.

2. Democracia
1
exercício indireto

Democracia à participação popular


2
exercício direto

(1) Exercício indireto: representantes eleitos e indicados pela comunidade (instâncias populares
reconhecidas inseridas na comunidade).

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(2) Exercício direto:

- Plebiscito;

- Referendo; presentes na Constituição Federal (art. 14 – CF)


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- Iniciativa popular

- Participação na Administração Pública;

inovações da Lei Orgânica

- Ação fiscalizadora sobre Administração Pública.

(1) Iniciativa popular: A iniciativa popular chega até a Emenda da Lei Orgânica Municipal, o que não ocorre
com as Constituições Estadual e Federal. O povo pode iniciar o processo legislativo para alterar a LOM.

5% do eleitorado municipal (na esfera federal, é 1% do eleitorado nacional).

3. Direitos e garantias fundamentais


- Acompanha a CR/88 (art. 4º - LOM);

- Traz algumas especificidades:


i. Discriminação – preocupação em proteger aquele que propuser qualquer lide contra o município para
que este não sofra qualquer tipo de discriminação com o acesso ao serviço.

ii. Reunião – direito clássico da Constituição de exercício coletivo (pela Constituição, tem que ser pacífica
e previamente comunicada). A LOM diz que o Prefeito ou autoridade ou órgão para qual este delegue é
competente para receber a comunicação prévia. Trouxe a mais a competência específica do Prefeito, ou
para quem este delegar, para receber a comunicação) (O Código de Posturas diz que a comunicação deve
ser direcionad

iii. Informação, petição, certidão: LOM trouxe a importante possibilidade de destituição da função/cargo
(direção, chefia, assessoramento) quando esta for utilizada para inviabilizar exercício destes direitos, cujo

prazo é de 60 dias para que o município possa regularizar (não é prazo para fornecer – às vezes o
prazo é menor – ex. não fornecida certidão no prazo de 5 dias, acionada a ouvidoria e esta não resolver
no prazo de 60 dias – o servidor da ouvidoria perderá a função).

Caso este prazo não seja cumprido, acarretará na destituição da função/cargo.

Art. 4o- LOM - O Município assegura, no seu território e nos limites de sua competência, os direitos e
garantias fundamentais que a Constituição da República confere aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País.

§ 1o - Nenhuma pessoa será discriminada, ou de qualquer forma prejudicada, pelo fato de litigar com
órgão ou entidade municipal, no âmbito administrativo ou judicial.

§ 2o - Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,


independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada
para o mesmo local, sendo apenas exigido aviso prévio à autoridade competente, que, no Município, é o
Prefeito ou aquele a quem ele delegar a atribuição.

§ 3o- Nos processos administrativos, qualquer que seja objeto e o procedimento, observar-se-ão, entre
outros requisitos de validade, a publicidade, o contraditório, a defesa ampla e o despacho ou a decisão
motivados.

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§ 4o - Todos têm o direito de requerer e obter informação sobre projeto do Poder Público, ressalvada
aquela cujo sigilo seja, temporariamente, imprescindível à segurança da sociedade e do Município, nos
termos da lei, que fixará também o prazo em que deva ser prestada a informação.

§ 5o - Independe de pagamento de taxa ou emolumentos, ou de garantia de instância, o exercício do


direito de petição ou representação, bem como a obtenção de certidão, devendo o Poder Público fornecê-
la no prazo máximo de trinta dias, para defesa de direitos ou esclarecimentos de interesse pessoal ou
coletivo.

§ 6o - É direito de qualquer cidadão e entidade legalmente constituída denunciar às autoridades


competentes a prática, por órgão ou entidade pública ou por delegatário de serviço público, de atos
lesivos aos direitos dos usuários, incumbindo ao Poder Público apurar sua veracidade e aplicar as sanções
cabíveis, sob pena de responsabilização.

§ 7o - Será punido, nos termos da lei, o agente público que, no exercício de suas atribuições e
independentemente da função que exerça, violar direito previsto nas Constituições da República e do
Estado e nesta Lei Orgânica.

§ 8o - Incide na penalidade de destituição de mandato administrativo ou de cargo ou função de direção,


em órgão ou entidade da administração pública, o agente público que deixar injustificadamente de sanar,
dentro de sessenta dias da data do requerimento do interessado, omissão que inviabilize o exercício de
direito previsto nas Constituições da República ou do Estado ou nesta Lei Orgânica.

§ 9o - O Poder Público coibirá todo e qualquer ato discriminatório, nos limites de sua competência,
dispondo, na forma da lei, sobre a punição dos agentes públicos e dos estabelecimentos privados que
pratiquem tais atos.

4. Organização do município (arts. 6 a 10 – LOM)


criação

Lei distritos/subdistritos à lei municipal

supressão

Requisitos à legislação estadual

Passa por autonomia, passa por separação dos poderes (art. 2º - CF).

Município, no entanto, possui apenas dois poderes: executivo e legislativo. Utiliza-se da estrutura
judiciária do estado.

- União dividida em Estados (divisão constitucional obrigatória).

- Estados divididos em municípios (divisão constitucional obrigatório).

- Municípios PODEM se dividir em distritos e subdistritos (faculdade do município – forma de organização


político-administrativa não obrigatória) – depende de processo legislativo municipal – iniciado na câmara
municipal (criação de lei municipal), devendo-se levar em consideração os requisitos previstos na
legislação estadual (Lei Complementar 37/2005 de Minas Gerais).

Esta divisão ocorre para prestação de serviços administrativos que, por sua vez, podem ser prestados sem
a existência dos distritos/subdistritos.

Facilita na prestação de serviços, no que tange ao cálculo de orçamento, organização, etc., à população
do município.

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O município é competente para procedimentos mais básicos que, por sua vez, trazem a este maior
responsabilidade, pois são os mais requisitados pela população. Os procedimentos mais complexos são
de responsabilidade do estado e da União.

Nota:

Devem ser firmados consórcios entre o estado e o município para a prestação de serviços à
cidadãos que residem em outros municípios.

Art. 2º - CF São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.

Art. 6o – LOM - São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o
Executivo.

Parágrafo único - Salvo as exceções previstas nesta Lei Orgânica, é vedado a qualquer dos Poderes delegar
atribuição e, a quem for investido na função de um deles, exercer a de outro.

Art. 7o – LOM - O Município exerce sua autonomia, especialmente, ao: I - elaborar e promulgar a Lei
Orgânica;

II - legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar as legislações federal e estadual, no que
couber;

III - eleger o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores;

IV - organizar o seu governo e administração.

Art. 8o – LOM - São símbolos do Município a bandeira, o hino e o brasão.

Art. 9o – LOM - O Distrito de Belo Horizonte é a sede do Município e lhe dá o nome.

Art. 10 – LOM - Depende de lei a criação, organização e supressão de distritos ou subdistritos, observada,
quanto àqueles, a legislação estadual.

5. Organização dos poderes

5.1. Poder executivo (art. 102 – LOM; art. 77 - CF)

- Exercido: Prefeito;

Eleito em chapa ÚNICA E INDIVISÍVEL com o vice.

“Quando se elege o titular, o vice vai junto.”

Prefeito possui foro privilegiado, todavia o vice não possui.

Presidente e vice são processados e julgados nos mesmos órgãos.

PREFEITO E VICE NÃO! VICE-PREFEITO NÃO POSSUI FORO PRIVILEGIADO.

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- Auxiliado: Secretários Municipais

Quantidade será determinada pelo Prefeito. Mesmos requisitos do Ministro de Estado, quais sejam:

a) Brasileiro;

b) Mínimo 21 anos;

c) Gozo dos direitos políticos

Cargo de livre nomeação e exoneração.

NÃO POSSUI MANDATO.

- Vice-prefeito à missões especiais

Não possui rol de atribuições. Substitui e faz o que o Prefeito designa.

- Sistema eleitoral: majoritário (M.A.)

Maioria absoluta dos votos válidos, excluídos brancos e nulos.

Não alcançada a maioria absoluta no primeiro turno, realizar-se-á segundo turno.

- Mandato: 4 anos

Mandato igual ao do Governador e Presidente.

Se modificar o mandato do Presidente, modifica-se o do Prefeito.

Mesmas regras do Executivo: inelegibilidade reflexa (impedimento cônjuge, parente até 2º grau...), uma
reeleição, afastamento do cargo para concorrer a outro, etc.

- Eleição: até 90 dias antes do término do mandato dos antecessores

Não é no primeiro e último dia do mês de outubro.

- Posse - sessão solene da Câmara Municipal – data: 1º de janeiro – Se passarem-se mais de 10


dias sem posse, o cargo é declarado vago, salvo motivo de força maior.
NÃO É COINCIDENTE COM A DA CÂMARA MUNICIPAL.

Se o cargo é declarado vago, realizam-se novas eleições.

- Perda mandato: assumir outro cargo, salvo concurso.

Regra válida também para governador.

Afastado do cargo efetivo para assumir o cargo eletivo.

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Vice

- Substituição1 do prefeito Presidente da Câmara

Procurador Geral do Município – INOVAÇÃO 2016

Sucessão2 à vice

(1) Substituição: SEMPRE TEMPORÁRIA. MODIFICADO EM 2016 PARA INCLUIR O PROCURADOR GERAL
DO MUNICÍPIO.

(2) Sucessão: Definitiva.

- Vacância prefeito e vice à novas eleições: 90 dias depois - REGRA

últimas 15 meses à 30 dias à eleição


indireta à maioria da câmara

Se vagarem os cargos de prefeito e vice, deverão ser realizadas novas eleições direitas em 90 dias a contar
da vacância do segundo cargo, para Prefeito e Vice.

Todavia, se for nos últimos 15 meses de mandato, serão realizadas eleições indiretas na câmara municipal
para Prefeito e Vice.

Em ambos os casos, trata-se de “mandato-tampão”.

- Prefeito e vice à residirão no Município

+10 dias - estado

ausência do Município à autorização da câmara

qualquer tempo – país

PODE OCORRER A PERDA DO MANDATO DO PREFEITO E DO VICE SE ESTES SE AUSENTAREM DO


ESTADO.

Câmara municipal possui competência privativa para autorizar a saída do Prefeito ou Vice.

Art. 102 - LOM - O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito Municipal, auxiliado pelos Secretários
Municipais.

IMPORTANTE:

A competência da Procuradoria representar o município judicialmente é expressa.

A administrativa, contudo, NÃO É EXPRESSA, embora, comumente, recaia a esta.

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5.1.1. Responsabilidade do Prefeito

5.1.1.1. Foro privilegiado à função

comuns à TJ

- Crimes

responsabilidade à TJ

legislação federal (definição e processo)

Infrações político-administrativas à Câmara

Presidente da República + vice Governador Prefeito

Crime comum – STF Crime comum – STJ Crime comum – TJ

Crime de responsabilidade – Crime de Responsabilidade - Crime de responsabilidade – TJ


Senado Federal Assembleia Legislativa
Infrações político-
- Vice administrativas – Câmara
Municipal
Crime comum – TJ
JURISPRUDÊNCIA – STF (ADI`s e
Crime de responsabilidade – julgados):
Assembleia Legislativa
Crime de responsabilidade
próprio – Câmara Municipal

Crime de responsabilidade
impróprio – TJ

Verificar a previsão de crime de


responsabilidade na lei federal

Crimes de matéria federal - TRF

Obs.: Se submete à lei 8.429/92 e a Lei 1.079/50.

Competência federal à TRF

IMPORTANTE:

O judiciário pode condenar o Prefeito, mas não tem poderes para retirar o seu mandato.

É função da câmara municipal retirar o mandato de Prefeito e Vereador.

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5.1.1.2. Suspensão da função

- Crimes comuns e crimes de responsabilidade do TJ à recebimento da queixa ou denúncia Tribunal de


Justiça.

- Infrações político-administrativas à instauração do processo da Câmara.

Considerando que, transcorridos 90 dias da citação do Prefeito sem julgamento (vide abaixo), o processo
será arquivado, o prazo de suspensão deverá ser, necessariamente, também de 90 dias.

5.1.1.3. Processo na Câmara Municipal

Qualquer cidadão pode encaminhar à Câmara (fundamentada)

- Denúncia

Vereador àimpedimento (voto e comissão processante)

Presidente da CM à Comissão processante (7 membros) à 10 dias (parecer)


Admissibilidade/arquivamento Plenário

- Quórum (2/3) à Prosseguimento à Instrução à parecer/contestação

Processo de votação Julgamento

+ defesa

inabilitação por 8 anos

Conclusão

afastamento definitivo

90 dias (citação) à sem julgamento = arquivo

- Considerações:

Qualquer cidadão pode denunciar o prefeito para que o processo seja instaurado.

Vereador que denunciar o prefeito fica impedido de votar e participar da comissão processante.

Comissão processante é formada de forma neutra, não havendo limitação partidária.

Quem forma a comissão é o Presidente da Câmara Municipal.

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A Comissão faz a análise da admissibilidade do processo em 10 dias e, após, é encaminhado para o


plenário que, por sua vez, realiza a votação.

Mesmo quórum da Constituição.

O julgamento vai exigir votação do plenário acerca da perda do mandato.

Em regra, pela Lei Orgânica, a perda do mandato acarretará em inabilitação por 8 anos.

Se, após 90 dias da citação do Prefeito, não houver julgamento, o processo será arquivado.

Assim, o prazo máximo para o processo é de 90 dias, a contar da data da citação.

5.1.2. Competências do executivo (art. 108 – LOM)

- Até 120 dias (contados da posse) à Programa de Metas de sua gestão.


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(1) Programa de Metas: Campanha + plano diretor + diretrizes municipais

Audiências à debate

Fazer um Programa de Metas que associe o prometido na campanha com o disposto no plano diretor,
bem assim com as diretrizes municipais (Leis Orçamentárias).

A publicação deve se dar no dia útil subsequente ao término do prazo.

Até 30 dias depois da publicação, são abertas as audiências públicas para a divulgação à comunidade. Não
cabe à comunidade alterar o Programa de Metas.

- Divulgação (semestral) à desempenho

De seis em seis meses, deve ter um relatório de desempenho para dizer se o Programa de Metas está
sendo cumprido.

- Anualmente à Relatório da Execução do Programa de Metas à Indicadores de desempenho

IMPORTANTE:

Em caso de descumprimento do programa, poderá acarretar responsabilidade e o Prefeito


poderá realizar alterações no programa, justificando e divulgando (Ex. Acompanhamento do
Plano Diretor).

Art. 108 - LOM - Compete privativamente ao Prefeito Municipal:

I - nomear e exonerar Secretário Municipal;

II - exercer, com o auxílio dos Secretários Municipais, a direção superior do Poder Executivo;

III - prover os cargos públicos do Poder Executivo;

IV - prover os cargos de direção ou administração superior de autarquia e fundação pública;

V - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;

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VI - fundamentar os projetos de lei que remeter à Câmara;

VII - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis e, para sua fiel execução, expedir decretos e
regulamentos;

VIII- vetar proposições de lei;

IX - remeter mensagem e planos de governo à Câmara, quando da reunião inaugural da sessão legislativa
ordinária, expondo a situação do Município, especialmente o estado das obras e dos serviços municipais;

X - enviar à Câmara a proposta de plano plurianual, o projeto da lei de diretrizes orçamentárias e as


propostas de Orçamento;

XI - prestar, anualmente, dentro de sessenta dias da abertura da sessão legislativa ordinária, as contas
referentes ao exercício anterior;

XII - extingüir cargo desnecessário, desde que vago ou ocupado por servidor público não-estável, na forma
da lei;

XIII - celebrar convênios, ajustes e contratos de interesse municipal;

XIV - contrair empréstimo, externo ou interno, e fazer operação ou acordo externo de qualquer natureza,
mediante prévia autorização da Câmara, observado os parâmetros de endividamento regulados em lei,
dentro dos princípios da Constituição da República;

XV - convocar extraordinariamente a Câmara, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica;

XVI - fixar, mediante decreto, o preço dos bens e serviços;

XVII - exercer outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica.

Art. 108-A - LOM - O Prefeito apresentará, no prazo de até 120 (cento e vinte) dias, a contar de sua posse,
o programa de metas de sua gestão, que conterá as prioridades, as ações estratégicas, as metas
quantitativas e qualitativas e os indicadores de desempenho por órgão e programa de governo,
observando-se as diretrizes de sua campanha eleitoral e os objetivos, as diretrizes, as ações estratégicas
e as demais normas do plano diretor do Município de Belo Horizonte.

§ 1º - O programa de metas será amplamente divulgado em meio eletrônico e na mídia impressa,


radiofônica e televisiva e será publicado no Diário Oficial do Município no primeiro dia útil seguinte ao de
sua apresentação.

§ 2º - O Poder Executivo promoverá, nos 30 (trinta) dias seguintes ao término do prazo de que trata o
caput deste artigo, audiências públicas com a finalidade de debater sobre o programa de metas.

§ 3º - O Poder Executivo divulgará semestralmente os indicadores de desempenho relativos à execução


do programa de metas.

§ 4º - O Prefeito poderá proceder a alterações no programa de metas, em conformidade com o plano


diretor e com o plano plurianual de ação governamental, justificando-as por escrito e divulgando-as
amplamente nos meios de comunicação previstos no § 1º deste artigo.

§ 5º - Os indicadores de desempenho serão elaborados e fixados conforme os seguintes critérios:

I - promoção do desenvolvimento ambientalmente, socialmente e economicamente sustentável;

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II - inclusão social, com redução das desigualdades regionais e sociais;

III - atendimento das funções sociais da cidade, com melhoria da qualidade de vida urbana;

IV - promoção do cumprimento da função social da propriedade;

V - promoção e defesa dos direitos fundamentais individuais e sociais de toda pessoa humana;

VI - promoção de meio ambiente ecologicamente equilibrado e combate à poluição sob todas as suas
formas;

VII - universalização dos serviços públicos municipais, com observância das condições de regularidade,
continuidade, eficiência e equidade.

§ 6º - Ao final de cada ano, o Prefeito divulgará o relatório da execução do programa de metas, o qual
será disponibilizado integralmente nos meios de comunicação previstos no § 1º deste artigo.

Art. 108-A acrescentado pela Emenda à Lei Orgânica nº 24, de 13/4/2012 (Art. 1º)

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XX/01/17
5.2. Poder Legislativo (art. 70 – LOM)

- Exercido pela Câmara Municipal (unicameralismo) = representantes do povo

- Vereador – agente político

- Mandato do vereador: 4 anos – coincidente com a legislatura da casa.


- Sistema eleitoral: proporcional1 executivo (majoritário) – vide nota abaixo.

(1) Sistema eleitoral proporcional: quociente eleitoral e quociente partidário.

Quociente eleitoral: n.º votos/lugares

Quociente partidário: n.º votos do partido/quociente eleitoral.

- N.º de vereadores (cadeiras) – art. 29 – CF – limites 9 a 55 – reforma em 2009

Em Belo Horizonte são 41 vereadores.

Aumento – 1 vereador para cada 500 mil habitantes até o limite da Constituição Federal.

- Legislatura: 4 anos.

10 primeiros dias
úteis do mês

- Sessão legislativa à fevereiro a dezembro de cada ano à período ordinário

sem convocação

Recessos parlamentares – Regimento Interno

Presidente da câmara1

Período Extraordinário à convocação Prefeito, presidente da câmara2

Requerimento de 1/3 dos membros2

(1) Convocação pelo presidente da câmara: intervenção no município e posse do prefeito e vice.

(2) Convocação pelo prefeito, presidente da câmara e requerimento de 1/3 dos membros: Caso de
urgência ou interesse público relevante.

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-Legislatura à sessões à reuniões1

(1) Reuniões/encontros:

executivo

ano de posse

legislativo (30 dias da diplomação)

1º ano da legislatura – 01/01

a) Preparatórias

2º ano da legislatura em diante – inicia em fevereiro

b) ordinárias: pré-fixadas em dias úteis

c) extraordinárias: convocação em período diverso das ordinárias

d) solenes

motivos específicos estabelecidos no regimento interno

e) especiais

antes da eleição, o mais antigo preside

- Mesa diretora1 eleição (regimento interno) – em chapa (completa ou não)

2 anos, vedada a recondução SUBSEQUENTE (para o mesmo cargo)


(1) Mesa diretora: Espécie de comissão com competências constitucionais.

Instalação – maioria absoluta (1º n.º inteiro acima da metade)

- Quórum regra

Deliberação – maioria relativa/simples (maioria dos presentes)

Permanentes ou temáticas

- Comissões Regimento Interno

Temporárias

a) Constituição assegurada quando possível a participação proporcional de partidos ou blocos


parlamentares.

b) Competências: Constituições (Lei Orgânica Municipal)

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b.1) Comissões Parlamentares de Inquérito - CPI`s (CF – Regimento Interno – Organização)

i Objeto de apuração – fato determinado

ii Criada por requerimento de 1/3 dos membros

iii Duração: prazo certo

iv Apura – bases para responsabilidades – conclusões – MP ou DP

v Município não tem judiciário.

- Vereadores

da diplomação é titular

exercício do mandato
1
a) Imunidade material

exercício – da posse (mandato)

circunscrição municipal

(1) Imunidade material: inviolabilidade do vereador em suas opiniões, palavras e votos.

b) Prerrogativas (relacionadas à função) e proibições – idênticas às dos Deputados Federal e Estadual

c) Julgamento: Juiz de Direito

d) Perda do mandato. Hipóteses de perda do mandato

Decidida (Maioria Absoluta) Declarada

De ofício

Mesa

Provocada – partidos

Presidente/incluir na pauta/oficializada

Violar proibições da Constituição Federal; Perda/suspensão dos direitos políticos


1
Corrupção/improbidade; Decretação da Justiça Eleita (AIME – vide nota
baixo)
Incompatibilidade com o decoro (moralidade –
regimento interno) – faltar à terça parte das Deixar de comparecer à terça parte das reuniões
reuniões extraordinárias ordinárias

Deixar de residir no município (somente para Condenação criminal (doloso)


prefeito e vereador)

Condenação criminal (culposo) trânsito em


julgado

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(1) AIME: Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – prática de crime eleitoral

i. Corrupção/fraude;

ii. Abuso de poder econômico;

iii. 45 dias da diplomação;

iv. Segredo.

- Não perderá no mandato:

a) Investidura (apenas afastam do cargo – vereadores têm suplentes partidários):

i. Ministro de Estado (opção para remuneração);

ii. Secretário de Estado, município;

subregiões

iii. Administrador regional distritos

subdistritos

iv. Chefe de missão diplomática (temporária; definitiva é carreira – concurso)

v. Dirigente máximo de entidade da Administração Pública (não é só municipal)


1 2
vi. Licenças – saúde e LIP

(1) Licença saúde: Inclui licença maternidade

máximo 60 dias (por sessão legislativa)



(2) Licença para tratar de interesses particulares

sem remuneração


Diferente da licença para servidores federal/estadual (120 dias)

vii. outro cargo de relevância – autorizado (3/5 da câmara)

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Observação:

vaga – mandato tampão



Convocação de suplente investidura em outro cargo pelo titular

Licenças superiores a 60 dias

Superior a 15 meses – eleição interna no partido por mandato


tampão

Se não tiver suplente disponível

Inferior a 15 meses – fica sem suplente.

Art. 70 - LOM - O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Municipal, composta de representantes do
povo eleitos em pleito direto, pelo sistema proporcional, para mandato de quatro anos.

Parágrafo único - O número de vereadores aumentará em proporção ao crescimento da população


municipal, acrescentando-se um vereador para cada quinhentos mil habitantes até o limite estabelecido
na Constituição da República.

Art. 29 - CF. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de
dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os
princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito
direto e simultâneo realizado em todo o País;

II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao


término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com
mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da eleição;

IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: (Redação dada
pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009) (Produção de efeito) (Vide ADIN 4307)

a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes; (Redação dada pela
Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta
mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000
(cinquenta mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000
(oitenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000
(cento e vinte mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

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f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até
160.000 (cento sessenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58,
de 2009)

g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de
até 300.000 (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de
2009)

h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até
450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil)
habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)

j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até
750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº
58, de 2009)

k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil)
habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)

l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até
1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil)
habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda
Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)
habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela
Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil)
habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda
Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil)
habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda
Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil)
habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda
Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos
mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição
Constitucional nº 58, de 2009)

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s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e
de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes
e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes
e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e
de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº
58, de 2009)

w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e
de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; e (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional
nº 58, de 2009)

x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de


habitantes; (Incluída pela Emenda Constituição Constitucional nº 58, de 2009)

V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da
Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º,
I; (Redação dada pela Emenda constitucional nº 19, de 1998)

VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para
a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na
respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 25, de 2000)

a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por
cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a cinqüenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores
corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 25, de 2000)

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f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá
a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais; (Incluído pela Emenda Constitucional
nº 25, de 2000)

VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco
por cento da receita do Município; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta


Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os
membros da Assembléia Legislativa; (Renumerado do inciso VII, pela Emenda Constitucional nº 1, de
1992)

X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça; (Renumerado do inciso VIII, pela Emenda
Constitucional nº 1, de 1992)

XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal; (Renumerado do inciso


IX, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal; (Renumerado do inciso


X, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros,
através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado; (Renumerado do inciso XI,
pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. (Renumerado do inciso XII,
pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992)

Art. 28 - CF. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos,
realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em
segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse
ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no art.
77. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997)

Parágrafo único. Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração
pública direta ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no
art. 38, I, IV e V.

§ 1º Perderá o mandato o Governador que assumir outro cargo ou função na administração pública direta
ou indireta, ressalvada a posse em virtude de concurso público e observado o disposto no art. 38, I, IV e
V. (Renumerado do parágrafo único, pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estado serão fixados por lei de
iniciativa da Assembléia Legislativa, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e
153, § 2º, I. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

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Nota:

Sistema majoritário

Sistema utilizado nas eleições para os cargos de Presidente da República, governador de estado
e do Distrito Federal, senador e prefeito, em que será eleito o candidato que obtiver a maioria
dos votos.

A maioria pode ser:

a) simples ou relativa, onde é eleito aquele que obtiver o maior número dos votos apurados; ou
b) absoluta, onde é eleito aquele que obtiver mais da metade dos votos apurados, excluídos os
votos em branco e os nulos.

A exigência de maioria absoluta visa dar maior representatividade ao eleito, ocorrendo nas
eleições para Presidente da República, governador de estado e do Distrito Federal e prefeito de
município com mais de 200.000 (duzentos mil) eleitores.

Nessas hipóteses, caso o candidato com maior número de votos não obtenha a maioria absoluta,
deverá ser realizado segundo turno entre os dois candidatos mais votados, em razão do disposto
nos arts. 29, inciso II, e 77 da Constituição Federal.

Em Santa Catarina, nas eleições municipais de 2008, os municípios de Florianópolis, Joinville e


Blumenau, cidades com mais de 200.000 (duzentos mil) eleitores, estavam sujeitos à ocorrência
de segundo turno de votação para a escolha do Prefeito.

No município de Blumenau, não ocorreu segundo turno porque o candidato mais votado obteve
a maioria absoluta em primeiro turno. Já em Florianópolis e Joinville foi necessária a realização
de novo pleito entre os dois candidatos mais votados.

Sistema proporcional

Sistema utilizado nas eleições para os cargos de deputado federal, deputado estadual, deputado
distrital (DF) e vereador.

O sistema proporcional de eleição foi instituído por considerar-se que a representatividade da


população deve se dar de acordo com a ideologia que determinados partidos ou coligações
representem. Dessa forma, ao votar, o eleitor estará escolhendo ser representado por
determinado partido e, preferencialmente, pelo candidato por ele escolhido. Contudo, caso o
mesmo não seja eleito, o voto será somado aos demais votos da legenda, compondo a votação
do partido ou coligação.

Neste sistema se aplica o cálculo do quociente eleitoral, obtidos pela divisão do número de
"votos válidos" pelo de "vagas a serem preenchidas".

- Fonte: http://www.tre-sc.jus.br/site/eleicoes/calculo-de-vagas-deputados-e-vereadores/index.html

Cálculo de vagas (deputados e vereadores)

O cálculo das vagas para deputados e vereadores é obtido através do quociente eleitoral.

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QUOCIENTE ELEITORAL

O quociente eleitoral define os partidos e/ou coligações que têm direito a ocupar as vagas em disputa nas
eleições proporcionais, quais sejam: eleições para deputado federal, deputado estadual e vereador.

Determina-se o quociente eleitoral dividindo-se o número de votos válidos apurados pelo de lugares a
preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a meio, equivalente a
um, se superior" (Código Eleitoral, art. 106).

Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente
inscritos e às legendas partidárias" (Lei n. 9.504/97, art. 5º).

Obs.: anteriormente à Lei n. 9.504/97, além dos votos nominais e dos votos de legenda, os votos em
branco também eram computados no cálculo dos votos válidos.

Fórmula: Quociente eleitoral (QE) = número de votos válidos número de vagas

Exemplo:

Partido/coligação Votos nominais + votos de legenda

Partido A 1.900

Partido B 1.350

Partido C 550

Coligação D 2.250

Votos em branco 300

Votos nulos 250

Vagas a preencher 9

Total de votos válidos (conforme a Lei n. 9.504/97) 6.050

QE = 6.050 / 9 = 672,222222... => QE = 672

Logo, apenas os partidos A e B, e a coligação D, conseguiram atingir o quociente eleitoral e terão direito
a preencher as vagas disponíveis.

QUOCIENTE PARTIDÁRIO

O quociente partidário define o número inicial de vagas que caberá a cada partido ou coligação que
tenham alcançado o quociente eleitoral.

Determina-se para cada partido ou coligação o quociente partidário, dividindo-se pelo quociente eleitoral
o número de votos válidos dados sob a mesma legenda ou coligação de legendas, desprezada a fração"
(Código Eleitoral, art. 107).

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Estarão eleitos, entre os candidatos registrados por um partido ou coligação que tenham obtido votos em
número igual ou superior a 10% (dez por cento) do quociente eleitoral, tantos quantos o respectivo
quociente partidário indicar, na ordem da votação nominal que cada um tenha recebido (Código Eleitoral,
art. 108).

Fórmula: Quociente partidário(QP) = (número de votos válidos do partido ou coligação) / (quociente
eleitoral)

Exemplo:

Quociente
Partido/coligação Cálculo
partidário

QPA = 1.900 / 672 =


Partido A 2
2,8273809

QPB = 1.350 / 672 =


Partido B 2
2,0089285

QPD = 2.250 / 672 =


Coligação D 3
3,3482142

Total de vagas preenchidas por quociente partidário


7
(QP)

CÁLCULO DA MÉDIA

É o método pelo qual ocorre a distribuição das vagas que não foram preenchidas pela aferição do
quociente partidário dos partidos ou coligações. A verificação das médias é também denominada,
vulgarmente, de distribuição das sobras de vagas.

Os lugares não preenchidos com a aplicação dos quocientes partidários e a exigência de votação nominal
mínima serão distribuídos mediante observância das seguintes regras:

I – o número de votos válidos atribuídos a cada partido político ou coligação será dividido pelo número
de lugares por eles obtidos pelo cálculo do quociente partidário mais um, cabendo ao partido político ou
à coligação que apresentar a maior média um dos lugares a preencher, desde que tenha candidato que
atenda à exigência de votação nominal mínima;

* O STF, na ADI n. 5420/2015, suspendeu a eficácia da expressão "número de lugares definido para o
partido pelo cálculo do quociente partidário do art. 107", mantido – nesta parte – o critério de cálculo
vigente antes da edição da Lei n. 13.165/2015.

II – será repetida a operação para a distribuição de cada um dos lugares;



III - quando não houver mais partidos ou coligações com candidatos que atendam às duas exigências do
item I, as cadeiras serão distribuídas aos partidos que apresentem as maiores médias.

Fórmula:

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Distribuição da 1ª vaga remanescente(1ª Média) = número de votos válidos do partido ou coligação,


dividido pelas vagas obtidas via quociente partidário + 1

Distribuição das demais vagas remanescentes(Médias) = número de votos válidos do partido ou coligação,
dividido pelas vagas obtidas via quociente partidário + vagas remanescentes obtidas pelo partido + 1

Havendo mais vagas remanescentes, repete-se a operação.

Exemplo:

1ª Média

Partido/coligação Cálculo Média

Partido A MA = 1.900 / (2+0+1) 633,333333

Partido B MB = 1.350 / (2+0+1) 450

Coligação D MD = 2.250 / (3+0+1) 562,5

Partido ou coligação que atingiu a maior média (1ª) Partido A

2ª Média

Partido/coligação Cálculo Média

Partido A MA = 1.900 / (2+1+1) 475

Partido B MB = 1.350 / (2+0+1) 450

Coligação D MD = 2.250 / (3+0+1) 562,5

Partido ou coligação que atingiu a maior média (2ª) Coligação D

Resumo das vagas obtidas por partido ou coligação

Partido Pelo QP Pela média TOTAL

Partido A 2 1 (1ª média) 3

Partido B 2 0 2

Partido C 0 0 0

Coligação D 3 1 (2ª média) 4

7 2 9

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25/01/17
Ø Processo Legislativo Municipal
Emenda a lei orgânica do município

Lei

- Elaboração

Resolução

Decreto Legislativo

autorização

indicação
1
Proposições por extensão Ri

Requerimento

Representação

(1) Ri: regimento interno

(2) Proposições por extensão: São citadas na lei orgânica, mas a tramitação (como é o procedimento,
prazos, etc.) estão previstos somente no regimento da câmara municipal.

SÃO ATOS DO PROCESSO LEGISLATIVO, MAS O PROCEDIMENTO ESTÁ PREVISTO NO REGIMENTO


INTERNO. DEVEM SER CONSIDERADOS JUNTAMENTE COM A EMENDA A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO,
LEI, RESOLUÇÃO E DECRETO LEGISLATIVO.

1. Lei Orgânica do Município


LOM à Processo – procedimento especial

Iniciativa de ementa:
2
- Prefeito ;

- Min. 1/3 da câmara

- Min. 5% do eleitorado1
circunstanciais
3
Limites

Formais

(1) Incluída, a título de inovação municipal, a iniciativa popular como legitimada para propor emenda à
Lei Orgânica do Município.

(2) Prefeito: O executivo pode propor emenda à lei orgânica, MAS NÃO A SANCIONA!

25

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(3) Limites:

A lei orgânica do município não tem limite material expresso (cláusulas pétreas). Não
se pode, todavia, quebrar a simetria com as Constituições Estadual e Federal. Eis as hipóteses de em que
é VEDADA A EMENDA:

- Estado de Sítio;

- Estado de Defesa;

- Intervenção.

NA LEI ORGÂNICA NÃO SE TEM LIMITAÇÃO TEMPORAL, MAS SOMENTE CIRCUNSTANCIAL.

TEM TAMBÉM LIMITAÇÃO FORMAL QUE, POR SUA VEZ, DIZ RESPEITO AO PROCEDIMENTO.

2 turnos (interstício mínimo 10 dias)


- Discussão e votação

aprovação: 2/3

comissão

- Proposta popular à defesa

plenário

Proposição extraparlamentar (iniciativa do povo) à presidente da câmara (verifica os requisitos) à


distribuição para as comissões da casa legislativa (comissões temáticas que irão analisar de acordo com o
objeto a ser proposto e irão emitir parecer – pode ser mais de uma comissão) à análise interna da
comissão (trabalho de perícia, oitiva das partes, etc. – deve haver participação popular por meio de
representantes – geralmente uma associação legalmente constituída) à comissão emite parecer à
aprovado pela comissão, vai para o plenário da casa que, por sua vez, inicia o trâmite de votação (pode
voltar para a comissão com, por exemplo, emendas e, posteriormente, retornar para o plenário à mesa
para promulgação (criar o ato no ordenamento jurídico e dar conhecimento público).

- Promulgação à mesa (n.º de ordem)

SEM SANÇÃO DO EXECUTIVO!

- Referendo à emenda à requerimento anterior à promulgação (2/3 da câmara ou 5% dos eleitores)

Havendo o requerimento deferido, deve-se submeter a matéria tramitada à aprovação do povo.


1
- Emenda rejeitada ou prejudicada à não pode ser apresentada na mesma sessão legislativa

(1) Prejudicada: Ex. Conexão.

Deve ser ARQUIVADA, não podendo ser novamente apresentada na mesma sessão legislativa.

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2. Lei

A lei municipal tramita em procedimento ordinário. Tramita em procedimento ordinário.

Trata-se de lei num sentido amplo. A legislação municipal não trabalha com os conceitos de lei
ordinária, complementar e afins.

- Lei à Procedimento ordinário

membro/comissão PERMANENTE

iniciativa prefeito

cidadãos (onde a LOM permitir)

objeto à interesse local – art. 30 - CF

plano diretor

quórum à 2/3 parcelamento, ocupação e uso do solo

código tributário

código de posturas

maioria absoluta código de obras organização administrativa

código sanitário

OUTRAS CODIFICAÇÕES (Ex. Código de Postura) UTILIZAM, EM REGRA, O QUÓRUM DE MAIORIA SIMPLES.

O município somente pode legislar em assuntos de interesse local.

A LEI ORGÂNICA VAI LIMITAR AS SITUAÇÕES EM QUE O POVO MODIFICAR A LEI.

Obs: Divulgação AMPLA à proposições

Cidadão à 15 dias = sugestões

Povo

- Iniciativa

- Defesa (processo)

- Referendo (ANTES DA PROMULGAÇÃO)

- Sugestão do cidadão em proposições


que não são de iniciativa popular
(proposição)

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Art. 30 - CF. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;

II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de


interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-
escolar e de ensino fundamental;

VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil
e de ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à
saúde da população;

VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do
uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação


fiscalizadora federal e estadual.

3. Matérias privativas
regulamento

mesa ausência do prefeito (vide prazos acima)

mudança temporária de sede da câmara

Matérias privativas

criação de cargos

Regime Jurídico Único

Prefeito PPA, LDO, Orçamento...

Divisão regional (SOMENTE EM DISTRITOS)

Benefícios fiscais...

28

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4. Pedido de urgência do Prefeito

Executivo à projeto de lei à câmara municipal à comissões à parecer à plenário à turno


à aprovar à Executivo (sanção/veto – prazo de 15 dias – passados os 15 dias sem
manifestação – sanção tácita).

Para a lei orgânica, SOMENTE O PREFEITO PODE PEDIR REGIME DE URGÊNCIA NA TRAMITAÇÃO
DE LEIS CUJA INICIATIVA É DE SUA COMPETÊNCIA.

No regime de urgência, todo o trâmite deve se dar 45 dias.

Se não respeitado o prazo, tranca-se a pauta.

- Prefeito à iniciativa à urgência: exceção LOM, Estatuto, equivalente

45 dias à manifestação da casa


- Sanção ou veto = simetria CR e CE

3/5 à matéria aprovada por 2/3

- Análise do veto à 30 dias à rejeição

maioria absoluta à quórum = ou a menor


- Promulgação e publicação – simetria

5. Requerimento de vereador
aprovado pelo plenário = inclusão de proposições na pauta (sem
parecer) depois de 60 dias

Requerimento vereador

Retirada da ordem do dia (autor) – aprovado pelo plenário

O vereador se a matéria estiver a mais de 60 dias na comissão sem parecer, pode requerer a aprovação
pelo plenário sem o parecer.

O autor pode retirar a matéria da pauta uma única vez.

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Nota:

- Correção exercício:

01. Comissões parlamentares de inquérito – CPI – da Câmara Municipal (art. 82 – LOM):

a) Terão poderes de investigação próprios da autoridade judiciais, além de outros previstos no regimento
interno - CORRETO

Comissão temporária

Requerimento: 1/3

CPI Poderes próprios de autoridades judiciais

Fato determinado

Prazo: Certo

Art. 82 – LOM - A Câmara terá comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma do


Regimento Interno e com as atribuições nele previstas, ou conforme os termos do ato de sua criação.

§ 1º - Na constituição da Mesa e na de cada comissão é assegurada, tanto quanto possível, a participação


proporcional dos partidos políticos ou dos blocos parlamentares representados na Câmara.

§ 2º - Às comissões, em razão da matéria de sua competência cabe:

I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do
Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Câmara;

II - realizar audiência pública com entidade da sociedade civil;

III - realizar audiência pública em regiões do Município, para subsidiar o processo legislativo;

IV - convocar, além das autoridades a que se refere o art. 76, § 4º, servidor municipal para prestar
informação sobre assunto inerente às suas atribuições, constituindo infração administrativa a recusa ou
não-atendimento no prazo de trinta dias;

V - receber petição, reclamação, representação ou queixa de qualquer pessoa contra ato ou omissão de
autoridade ou entidade públicas;

VI - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VII - apreciar plano de desenvolvimento e programa de obras do Município;

VIII - acompanhar a implantação dos planos e programas de que trata o inciso anterior e exercer a
fiscalização dos recursos municipais neles investidos.

§ 3º - As comissões parlamentares de inquérito, observada a legislação específica, no que couber, terão


poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos no Regimento
Interno, e serão criadas a requerimento de um terço dos membros da Câmara, para apuração de fato
determinado e por prazo certo, e suas conclusões, se for o caso, serão encaminhadas ao Ministério
Público, ao Defensor do Povo ou a outra autoridade competente, para que se promova a
responsabilização civil, criminal ou administrativa do infrator.

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02. O processo legislativo no município, consoante dispões sua lei orgânica, compreende a elaboração:

e) à lei orgânica, leis, decretos e resolução – CORRETO

03. Em tema de poder legislativo municipal, a lei orgânica do município dispõe que:

d) A participação na administração pública e a fiscalização sobre esta se dão por meio de instâncias
populares, com estatutos próprios, aprovados pela câmara municipal – Art. 2º - LOM - CORRETA

A LEI ORGÂNICA NÃO FALA EM DIAS!

- Legislatura – 4 anos

- Sessão legislativa ordinária – fevereiro a dezembro

- Sessão legislativa extraordinária – convocação

- Reuniões (ordinária, especial, extraordinária, solene, preparatória)

PREFEITO É QUEM SANCIONA, PROMULGA E FAZ PUBLICAR LEIS – caso vete e o veto seja derrubado,
caberá ao Presidente da Câmara – sempre no prazo de 48 horas;

NÃO EXISTE TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO!

Prefeito remete as contas aso legislativo que, somente então, remete ao Tribunal de Contas do ESTADO.

Art. 2º - LOM - Todo o poder do Município emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes
eleitos, ou diretamente, nos termos da Constituição da República e desta Lei Orgânica.

§ 1º - O exercício indireto do poder pelo povo no Município se dá por representantes eleitos pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos, na forma da legislação federal, e por
representantes indicados pela comunidade, nos termos desta Lei Orgânica.

§ 2º - O exercício direto do poder pelo povo no Município se dá, na forma desta Lei Orgânica, mediante:

I - plebiscito;

II - referendo;

III - iniciativa popular no processo legislativo;

IV - participação na administração pública;

V - ação fiscalizadora sobre a administração pública.

04. O município de Recife, na sua atuação, atenderá aos princípios da democracia participativa. A LOM
do Recife estabelece que o processo de participação popular será exercido por meio de instrumentos
como:

b) participação na administração pública.

05. No âmbito da organização político-administrativa do Município de Belo Horizonte:

b) A Defensoria do Povo é órgão público dotado de autonomia administrativa e financeira e com funções
de controle da administração pública, e suas atribuições, organização e funcionamento serão definidos
em lei, aprovada pela maioria dos membros da Câmara.

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Art. 100 – LOM - A Defensoria do Povo é órgão público dotado de autonomia administrativa e
financeira e com funções de controle da administração pública, e suas atribuições, organização e
funcionamento serão definidos em lei, aprovada pela maioria dos membros da Câmara.

§ 1º - A Defensoria é dirigida pelo Defensor do Povo, com mais de trinta anos de idade, notável
experiência, reputação ilibada e reconhecido senso de justiça, eleito por dois terços dos membros da
Câmara, para mandato, não-renovável, de quatro anos, e nomeado pelo Presidente desta.

§ 2º - O Defensor do Povo se sujeita, no que couber e na forma da lei, às proibições, incompatibilidades e


perda do mandato aplicáveis ao Vereador.

Art. 101 - LOM - A Defensoria do Povo terá, entre outras, as seguintes atribuições:

I - apurar os atos, fatos e omissões de órgãos e entidades da administração pública ou de seus agentes,
que impliquem exercício ilegítimo, inconveniente ou inoportuno de suas funções;

II - apurar:

a) as reclamações contra prestação dos serviços públicos;

b) os atos ou omissões do Poder Público, com ofensa dos princípios a que se sujeita a administração, de
modo especial o pertinente à moralidade administrativa;

III - divulgar, para conhecimento do cidadão, os direitos deste em face do Poder Público, incluído o de
exercer o controle direto dos atos administrativos;

IV - divulgar informações e avaliações relativas à sua ação, com o direito de publicá-la em órgão oficial de
imprensa;

V - acompanhar os processos de licitação;

VI - encaminhar relatórios de suas atividades e prestar suas contas à Câmara.

Art. 114 - LOM - A Procuradoria do Município é o órgão que o representa judicialmente, cabendo-lhe
também as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos ao Poder Executivo, e, privativamente, a
execução de dívida ativa.

§ 1º - O ingresso na classe inicial da carreira de Procurador Municipal far-se-á mediante concurso público
de provas e títulos.

§ 2º - A Procuradoria do Município tem por chefe o Procurador-Geral do Município, de livre


designação pelo Prefeito, dentre advogados de reconhecido saber jurídico e reputação ilibada.
NÃO TEM PRAZO MÍNIMO DE ATUAÇÃO!!!

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06. Um certo Prefeito teve as suas contas submetidas à apreciação do Tribunal de Contas do Estado, o
qual emitiu parecer prévio opinando pela sua rejeição. Nesse caso, a Constituição Federal determina
que o parecer deve ser remetido:

d) Câmara Municipal, onde o parecer só deixará de prevalecer por decisão de dois terços (não
é maioria absoluta) dos Vereadores.

Art. 95 - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município e das


entidades da administração indireta é exercida pela Câmara, mediante controle externo, e pelo sistema
de controle interno de cada Poder e entidade, observado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º do art. 74 da
Constituição do Estado.

§ 1º - O controle externo, a cargo da Câmara, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado.

§ 2º - Os Poderes Legislativo e Executivo e as entidades da administração indireta manterão, de forma


integrada, sistema de controle interno, com a finalidade de:

I - avaliar o cumprimento das metas previstas nos respectivos planos plurianuais e a execução dos
programas de governo e dos orçamentos;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,


financeira e patrimonial dos órgãos da administração direta e das entidades da administração indireta, e
da aplicação de recursos públicos por entidade de direito privado;

III - exercer o controle de operações de crédito, avais e garantias, e o de seus direitos e haveres;

IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

§ 3º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou


ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas e ao Defensor do Povo, sob pena de responsabilidade
solidária.

Art. 96 - Qualquer cidadão, partido político, associação legalmente constituída ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidade ou ilegalidade de ato de agente público.

Parágrafo único - A denúncia poderá ser feita, em qualquer caso, à Câmara e à Defensoria do Povo, ou,
sobre o assunto da respectiva competência, ao Ministério Público ou ao Tribunal de Contas.

Art. 97 - As contas do Prefeito, referentes à gestão financeira do ano anterior, serão julgadas pela Câmara
mediante parecer prévio do Tribunal de Contas, nos termos da Constituição do Estado, o qual somente
deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara.

§ 1º - Para efeito de exame e apreciação, as contas do Município ficarão, durante sessenta dias,
anualmente, à disposição de qualquer cidadão, que poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da
lei.

§ 2º - No primeiro e no último ano de mandato do Prefeito, o Município enviará ao Tribunal de Contas


inventário de todos os seus bens móveis e imóveis.

Art. 98 - Anualmente, dentro de sessenta dias do início da sessão legislativa, a Câmara receberá, em
reunião especial, o Prefeito, que informará, por meio de relatório, o estado em que se encontram os
assuntos municipais.

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Parágrafo único - Sempre que o Prefeito manifestar propósito de expor assunto de interesse público, a
Câmara o receberá em reunião previamente designada.

Art. 99 - A Câmara, após aprovação da maioria de seus membros, convocará plebiscito para que o
eleitorado do Município se manifeste sobre ato político do Poder Executivo ou do Poder Legislativo, desde
que requerida a convocação por vereador, pelo Prefeito ou, no mínimo, por cinco por cento do eleitorado
do Município.

07. A prefeitura de belo horizonte instituiu a votação digital para colocar em prática o orçamento anual
da cidade. Esta prática moderna de administração dá ao cidadão o exercício direto do poder que a lei
orgânica do município denomina:

c) Administração participativa

08. A respeito da organização dos poderes na CR/88 e na LOM/90, correto afirmar, exceto:

e) São crimes de responsabilidade do Prefeito os definidos em lei federal especial, que estabelece as
normas de processo de julgamento. Nas infrações político-administrativas o Prefeito será submetido a
processo de julgamento perante o tribunal de justiça do estado (Câmara dos Vereadores).

Art. 109 - São crimes de responsabilidade do Prefeito os definidos em lei federal especial, que estabelece
as normas de processo de julgamento.

Parágrafo único - Nos crimes de responsabilidade, e nos comuns, o Prefeito será submetido a processo e
julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado.

Art. 110 - São infrações político-administrativas do Prefeito, sujeitas ao julgamento pela Câmara, além de
outras previstas nesta Lei Orgânica:

I - impedir o funcionamento regular da Câmara;

II - impedir o exame de livros, folhas de pagamento e demais documentos que devam constar dos arquivos
da administração pública, bem como a verificação de obras e serviços municipais, por comissão de
investigação da Câmara, pelo Defensor do Povo ou por auditoria regularmente instituída;

III - desatender, sem motivo justo, os pedidos de informação da Câmara, quando feitos a tempo e em
forma regular;

IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e os atos sujeitos a essa formalidade;

V - deixar de apresentar à Câmara, no devido tempo e em forma regular, a proposta orçamentária;

VI - descumprir o orçamento aprovado para exercício financeiro;

VII - praticar ato administrativo contra expressa disposição de lei ou omitir-se na prática daquele por ela
exigido;

VIII - omitir-se ou negligenciar na defesa de bens, rendas, direitos ou interesses do Município, sujeitos à
sua administração;

IX - ausentar-se do Município por tempo superior ao permitido nesta Lei Orgânica, ou afastar-se do
exercício do cargo, sem autorização da Câmara;

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X - deixar de remeter à Câmara, até o dia vinte de cada mês, um duodécimo da dotação orçamentária
destinada ao Poder Legislativo, salvo se por motivo justo, fundamentado ao Presidente da Câmara em
tempo hábil;

XI - deixar de declarar seus bens, nos termos do art. 215, parágrafo único;

XII - proceder de modo incompatível com a dignidade e o decoro do cargo.

§ 1º - A denúncia, escrita e assinada, poderá ser feita por qualquer cidadão, com a exposição dos fatos e
a indicação das provas.

§ 2º - Se o denunciante for Vereador, ficará impedido de votar sobre a denúncia e de integrar a comissão,
processante, e, se for o Presidente da Câmara, passará a presidência ao substituto legal para os atos do
processo.

§ 3º - Será convocado o suplente do vereador impedido de votar, o qual não poderá integrar a comissão
processante.

§ 4º - De posse da denúncia, o Presidente da Câmara, na primeira reunião subseqüente, determinará sua


leitura e constituirá a comissão processante, formada por sete vereadores, sorteados entre os
desimpedidos e pertencentes a partidos diferentes, os quais elegerão, desde logo, o presidente e o
relator.

§ 5º - A comissão, no prazo de dez dias, emitirá parecer, que será submetido ao Plenário, opinando pelo
prosseguimento ou arquivamento da denúncia, podendo proceder às diligências que julgar necessárias.

§ 6º - Aprovado o parecer favorável ao prosseguimento do processo, por dois terços dos membros da
Câmara, o Presidente determinará, desde logo, a abertura da instrução, citando o denunciado, com a
remessa de cópia da denúncia, dos documentos que a instruem e do parecer da comissão, informando-
lhe o prazo de vinte dias para o oferecimento da contestação e a indicação dos meios de prova com que
pretenda demonstrar a verdade do alegado.

§ 7º - Findo o prazo estabelecido no parágrafo anterior, com ou sem contestação, a comissão processante
determinará as diligências requeridas, ou as que julgar convenientes, e realizará as audiências necessárias
para a tomada do depoimento das testemunhas de ambas as partes, podendo ouvir o denunciante e o
denunciado, que poderão assistir pessoalmente, ou por seu procurador, a todas as reuniões e diligências
da comissão, interrogando e contraditando as testemunhas e requerendo a sua reinquirição ou
acareação.

§ 8º - Após as diligências, a comissão proferirá, no prazo de dez dias, parecer final sobre a procedência ou
improcedência da acusação e solicitará ao Presidente da Câmara a convocação de reunião para
julgamento, que se realizará após a distribuição do parecer.

§ 9º - Na reunião de julgamento, o processo será lido integralmente, e, a seguir, os Vereadores que o


desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de quinze minutos cada um, sendo
que, ao final, o denunciado ou seu procurador terá o prazo máximo de duas horas para produzir defesa
oral.

§ 10 - Terminada a defesa, proceder-se-á a tantas votações nominais quantas forem as infrações


articuladas na denúncia.

§ 11 - Considerar-se-á afastado definitivamente do cargo e inabilitado, por oito anos, para o exercício de
função pública, sem prejuízo das demais sanções legais cabíveis, o denunciado que for declarado, pelo

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voto de dois terços dos membros da Câmara, incurso em qualquer das infrações especificadas na
denúncia.

§ 12 - Concluído o julgamento, o Presidente da Câmara proclamará imediatamente o resultado e fará


lavrar ata que consigne a votação nominal sobre cada infração e, se houver condenação, expedirá a
competente resolução de cassação do mandato, ou, se o resultado da votação for absolutório,
determinará o arquivamento do processo, comunicando, em qualquer dos casos, o resultado à Justiça
Eleitoral.

§ 13 - O processo deverá estar concluído dentro de noventa dias, contados da citação do acusado, e,
transcorrido o prazo sem julgamento, será arquivado, sem prejuízo de nova denúncia, ainda que sobre os
mesmos fatos.

09. De acordo com a LOM/90: associe os casos de perda do mandato de vereador, com a postura
assumida pela CMBH. Escreva dentro do parênteses se a perda é decidida pela casa, declarada pela
mesa ou não constitui motivo da perda:

DECIDIDA PELA CASA – incompatibilidades (art. 79 – LOM);

DECIDIDA PELA CASA – violação de decoro parlamentar;

DECLARADA PELA MESA – faltas em sessão legislativa (terça parte das reuniões ordinárias)

DECIDIDA PELA CASA – faltas em sessão legislativa (terça parte das reuniões

EXTRAORDINÁRIAS) – tida como violação do decoro parlamentar (vide acima);


NÃO CONSTITUI MOTIVO DA PERDA - Licença para tratar de interesses particulares;

DECLARADA PELA MESA – perda ou suspensão dos direitos políticos;

NÃO CONSTITUI MOTIVO DA PERDA - Licença por motivo de saúde sem prazo fixado em lei;

DECLARADA PELA MESA - Quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos na Constituição da
República;

DECIDIDA PELA CASA - Exercício de qualquer função ad nutum (não especificou o cargo – cargos
específicos – art. 80 - são permitidos);

DECIDIDA PELA CASA – Condenação criminal em sentença transitada em julgado (culposo) – SOMENTE
PARA A LOM

DECLARADO PELA MESA - Condenação criminal em sentença transitada em julgado (doloso) – SOMENTE
PARA A LOM

DECIDIDO PELA CASA - Quando o Deputado for titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo;

DECIDIDO PELA CASA - Residir fora do município (SOMENTE NA LOM – NA CF NÃO TEM ESSA PROIBIÇÃO).

IMPORTANTE:

CONDENAÇÃO CRIMINAL TRANSITADA EM JULGADO, NAS ESFERAS ESTADUAL E FEDERAL,


INDEPENDEMENTE SE É CULPOSO OU DOLOSO, TRATAR-SE-Á DE DECIDIO PELA CASA.

Art. 78 - É defeso ao Vereador:

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I - desde a expedição do diploma:

a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, fundação pública, empresa
pública, sociedade de economia mista ou empresa delegatária de serviço público municipal, salvo quando
o contrato obedecer a cláusulas uniformes;

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerados, inclusive os de que seja demissível ad
nutum, nas entidades indicadas na alínea anterior;

II - desde a posse:

a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de contrato com
pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;

b) ocupar cargo, função ou emprego de que seja demissível ad nutum nas entidades indicadas no inciso I,
alínea “a”;

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alínea “a”;

d) ser titular de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

Art. 79 - Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir proibição estabelecida no artigo anterior;

II - que se utilizar do mandato para a prática de atos de corrupção ou de improbidade administrativa;

III - que proceder de modo incompatível com a dignidade da Câmara ou faltar com o decoro na sua
conduta pública;

IV - que perder ou tiver suspensos seus direitos políticos;

V - quando o decretar a Justiça Eleitoral;

VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado;

VII - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das reuniões ordinárias da
Câmara, salvo licença ou missão por esta autorizada;

VIII - que fixar residência fora do Município.

Art. 80 - Não perderá o mandato o Vereador:

I - investido em cargo de Ministro da República, Secretário de Estado, Secretário do Município,


Administrador Regional, chefe de missão diplomática temporária ou dirigente máximo de entidade de
administração indireta na esfera federal, estadual ou municipal;

II - investido em outro cargo do setor público, na esfera federal ou estadual, considerado de importância
para o Município, desde que, neste caso, tenha sido autorizado por três quintos dos membros da Câmara;

III - licenciado por motivo de doença ou para necessários cuidados físicos, aí incluídos os de maternidade,
sendo indispensável, em todos os casos, a respectiva comprovação médica por profissional da Câmara,
sob pena de responsabilização;

IV - licenciado para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o
afastamento não ultrapasse 60 (sessenta) dias por sessão legislativa.

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10. A lei orgânica é o principal instrumento que rege o funcionamento dos municípios, devendo ser
elaborada e aprovada em cada instância municipal que compõe a federação. A lei orgânica do município
de belo horizonte destaca, no art. 1º que: “o município de belo horizonte integra, com autonomia
político administrativa, a república federativa e o estado de minas gerais”.

Marque a alternativa incorreta que está relacionada às vedações constitucionais aos municípios

(QUE NÃO É VEDADO):

d) legislar sobre assuntos de interesse local e suplementar as legislações federal e estadual.

11. É competência do município, comum à união e ao estado, exceto:

c) promover adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do parcelamento, da


ocupação e do uso do solo urbano.

Art. 21 - Administração Regional é a unidade descentralizada do Poder Executivo, com circunscrição,


atribuição, organização e funcionamento definidos em lei.

Parágrafo único - As diretrizes, metas e prioridades da administração municipal serão definidas, para cada
Administração Regional, nas leis de que trata o art. 125.

Art. 22 - Funcionará junto a cada Administração Regional uma instância, com atribuições de:

I - relacionar as carências e reivindicações regionais, nas áreas, entre outras, de saúde, educação,
habitação, transporte, saneamento básico, meio ambiente, urbanização, cultura, esporte e lazer e nas
relativas à criança, ao adolescente e ao portador de deficiência, e hierarquizar as prioridades;

II - participar da elaboração de planos de obras prioritárias para a região e do levantamento de seus


custos;

III - analisar e manifestar-se sobre o plano diretor, o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o
orçamento anual;

IV - acompanhar e fiscalizar as ações regionais do Poder Público;

V - acompanhar e fiscalizar a aplicação de recursos públicos destinados à região;

VI - elaborar proposta de solução para problema da região.

Art. 23 – As instâncias de que tratam os arts. 20 e 22 atuarão de forma autônoma e independente do


Poder Público, nos termos fixados em lei, sendo-lhes garantido o livre acesso a documentos e informações
de que necessitar.`

§ 1º - A composição, organização e funcionamento das instâncias serão definidos em estatutos próprios,


registrados em cartório e protocolados no órgão junto ao qual cada instância atuará.

§ 2º - A participação nas instâncias não acarretará qualquer ônus para o Município.

Art. 23 com redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 11, de 02/01/1996 (Art. 1º)

Art. 24 - O Poder Público garantirá a participação da sociedade civil na elaboração do plano diretor, do
plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do orçamento anual.

Art. 25 - Depende de lei, em cada caso:

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I - a instituição e a extinção de autarquia e fundação pública;

II - a autorização para instituir e extinguir sociedade de economia mista e empresa pública e para alienar
ações que garantam, nessas entidades, o controle pelo Município;

III - a criação de subsidiária das entidades mencionadas nos incisos anteriores e sua participação em
empresa privada.

§ 1º - Ao Município somente é permitido instituir ou manter fundação com a natureza jurídica de direito
público.

§ 2º - É vedada a delegação de poderes ao Executivo para a criação, extinção ou transformação de


entidade de sua administração indireta.

Art. 26 - Para o procedimento de licitação, obrigatório para contratação de obra, serviço, compra,
alienação e concessão, o Município observará as normas gerais expedidas pela União.

Art. 27 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, sendo obrigatória a
regressão, no prazo estabelecido em lei, contra o responsável, nos casos de dolo ou culpa.

Art. 28 - A publicidade de ato, programa, projeto, obra, serviço e campanha de órgão público, por qualquer
veículo de comunicação, somente pode ter caráter informativo, educativo ou de orientação social, e dela
não constarão nome, cor ou imagem que caracterizem a promoção pessoal de autoridade, servidor
público ou partido político.

§ 1º - É vedado ao Município subvencionar ou auxiliar, com recursos públicos e por qualquer meio de
comunicação, propaganda político-partidária ou com finalidade estranha à administração pública.

§ 2º - Os Poderes do Município, incluídos os órgãos que os compõem, publicarão trimestralmente, o


montante das despesas com publicidade que, no período, tiverem sido contratadas ou pagas a cada
agência publicitária ou veículo de comunicação.

Art. 29 - A lei definirá os atos decisórios de relevância que deverão ser publicados para produzir efeitos.

Art. 30 - Para registro dos atos e fatos administrativos, o Município terá livros, fichas ou outro sistema,
convenientemente autenticados, que forem necessários aos seus serviços.

Parágrafo único - O Município terá um livro especial para o registro de suas leis.

Art. 31 - Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada a competência da Câmara
quanto àqueles utilizados em seus serviços.

12. Considerando-se as atribuições do Prefeito de Belo Horizonte, é correto afirmar que:

c) ao Prefeito compete convocar extraordinariamente a Câmara Municipal apenas nos casos de


urgência ou de interesse público relevante.

Art. 73 - A convocação de sessão extraordinária da Câmara Municipal far-se-á:

I - pelo Presidente da Câmara, em caso de intervenção no Município e para compromisso e posse do


Prefeito e Vice-Prefeito;

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II - pelo Prefeito, pelo Presidente da Câmara ou a requerimento de um terço dos membros da Câmara,
em caso de urgência ou interesse público relevante.

13. A Constituição de 1988, no que se refere à organização federativa aplicada aos municípios, dispõe

que (assertiva CORRETA):


a) à eleição do prefeito e do vice-prefeito, em se tratando de município com mais de duzentos mil
habitantes (eleitores), aplicam-se as normas relativas às eleições em dois turnos;

Vice-governador, Deputado Estadual, Procurador Geral de Justiça, Advogado Geral do Estado, Secrétario
do Estado, Tribunal de Justiça Militar e Juiz de Direito são julgados PELO ÓRGÃO ESPECIAL OU TRIBUNAL
PLENO DO TRIBUNAL DE JUSTICA.

O PREFEITO NÃO É!

d) compete ao município organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os


serviços públicos de interesses local, incluído o de transporte, que tem caráter essencial.

14. Sobre os municípios brasileiros, é correto afirmar que:

a) Os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na
circunscrição do município

O PREFEITO NÃO É INVIOLÁVEL.


15. Compete aos municípios legislar sobre assuntos de interesse regional

b) prestar, com a cooperação técnica e financeira da união e do estado, serviços de atendimento à saúde
da população.

16. Não perde o mandato o vereador:

c) que permanecer em licença por período superior a 6 (seis) meses.

17. O prefeito municipal, ao enviar o projeto de lei ao legislativo, poderá solicitar urgência na apreciação
da matéria. No caso do pedido de urgência, a câmara deverá apreciar a matéria no prazo de até:

b) 45 dias.

18. Considere o seguinte: membro da câmara municipal de belo horizonte, o vereador X oferece
denúncia contra o prefeito do município pela prática de infração político-administrativa. Na hipótese,
é correto afirmar:

c) que o denunciante fica impedido de votar sobre a denúncia, sendo convocado seu suplente.

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CURSO PROLABORE 2017

16/02/17
Ø Ordem social

1. Direitos sociais
O trabalho dentro do município é igual ao prestado pelo estado e união. A diferença é que o município
prestará o serviço básico.

A Lei Orgânica do município, com base nos princípios constitucionais, proíbe a cobrança dos serviços de
saúde no âmbito da saúde.

Igualitário porque é prestado a todos.

Ex. Quem paga plano de saúde tem direito de ser atendido pelo SUS.

2. Poder público à fiscalização, controle e regulação das atividades econômicas

3. Saúde
Promoção, Proteção e Recuperação (princípio da integralidade na saúde)
Saúde

Acesso (universal/igualitário)

3.1. Diretrizes – SUS municipal

- Comando único e articulado

Comando único – secretaria municipal de saúde – possui o controle social que, por sua vez, possui os
conselhos locais/distritais/municipais (participação do povo, profissionais e gestores nas políticas púlicas).

Comando articulado: Fundos Nacional, Estadual e Municipal de Saúde.

- Participação da sociedade

- Integralidade

Desenvolver políticas em todos os níveis de desenvolvimento.

- Integração

Integração do poder executivo a outros setores.

Ex. é possível garantir saúde sem alimentação?

- Gratuidade

- Distritalização

Hierarquização da rede.

Ex. Somente posso ser atendido na unidade em que sou cadastrado.

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Professora: Carol Mesquita Rafael Barreto Ramos
CURSO PROLABORE 2017

- Desenvolvimento de RH e tecnológico

Formação e capacitação permanente.

Ex. Capacitação dos gestores obrigatórias para cumprir agenda para liberação de recursos.

3.2. Distribuição de recursos

- Unidades Básicas de Saúde (locais)

Estado e união não distribui recursos às UBS, posto ser de competência municipal.

- Policlínicas

- Hospitais

3.3. Competência

à Gestão e gerência

a) Gestor: poder executivo;

b) Gerente: administrativo (Ex. profissionais).

à Plano Municipal de Saúde

à Fundo Municipal Saúde

Os fundo nacional passa para o estadual e municipal diretamente. O fundo estadual passa para o
municipal diretamente.

O fundo municipal repassa aos distritos.

à Medicamentos

à Rede privada --> complementar


Liberdade: Setor privado não é obrigado a prestar serviço na rede pública, mas pode por meio de
convênios com a rede pública.

Complementar: Somente para ampliar o que o SUS JÁ TEM.

Ex. Aumentar capacidade de atendimentos em laboratórios que o SUS já tem.

“O Poder Público, na saúde, tem mais coisas que o setor privado.”

NÃO É Suplementar: Oferecer aquilo que o SUS não tem, manipulando, desta feita, o serviço.

4. Saneamento básico
Entra no Fundo Municipal de Saúde em razão da integralidade.

É intersetorial, sendo totalmente ligado à saúde.

Ex. Consórcios municipais para depósito de lixo.

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Professora: Carol Mesquita Rafael Barreto Ramos
CURSO PROLABORE 2017

4.4.1. Plano Plurianual - PPA

- Abastecimento de água

- Coleta de esgoto

- Coleta de lixo

- Controle de valores

4.4.2. Política de desenvolvimento urbano

5. Meio ambiente
Não tem saúde, nem saneamento básico, sem política de meio ambiente.

- Educação ambiental

Políticas de informação.

- Criação de espaços protegidos

- Controle (licenciamentos) à vedações de incentivos

A Lei Orgânica proíbe a concessão de benefícios de ordem fiscal ou tributária para a


empresa/entidade/instituição que acarrete prejuízo ou não esteja regular com os regulamentos
ambientais.

A empresa que não está em dia com as obrigações ambientais não podem concorrer para prestar serviços
ao município de Belo Horizonte.

5.1. Vedações

Há outras legislações que versam sobre este assunto.

- Caça

- Emissão de sons e ruídos que prejudiquem a saúde e sossego

- Disposição inadequada de resíduo tóxico

Ex. Lâmpadas, pilhas, baterias e afins.

6. Educação

Obrigatório

- 1º Grau

Gratuito (para quem não teve acesso na idade própria)

- Creche e pré-escola (0-6) à acesso automático ao 1º grau.

CF diz que é 0 a 5 anos, após acesso obrigatório no 1º grau (fundamental). A Lei Orgânica deve se submeter
à CF.

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Professora: Carol Mesquita Rafael Barreto Ramos
CURSO PROLABORE 2017

- Programas suplementares

Criança que está na rede municipal deve receber tudo, inclusive transporte.

- Atendimento Educacional Especializado à CRIANÇA DEFICIENTE

Escola não pode negar acesso de criança deficiente.

- Passe escolar (requisitos da lei)

Tamanho da região, quantidade de transportes, etc.

- Princípios – CR e CE

Qualidade de ensino, plano de carreira do corpo docente, etc.

prioridade à renda vs. densidade populacional

- Instalações e equipamentos

indicação da comunidade

TEM QUE SER OBSERVADO NA POLÍTICA URBANA.

Áreas de renda mais baixa e com maior densidade populacional têm prioridade, havendo, atualmente,
também, a indicação da comunidade (escolhas fechadas dentro das disponibilizadas pelo Poder Público).

Obs: mínimo de 30% da receita (impostos) do município devem ir para a educação.

É maior do que o pactuado na Constituição (18% e 24% para os entes federados).

- Manutenção do processo de ensino à requisitos do art. 160

currículo

- Vedada discriminação

material

Currículo e material escolar.

5. Cultura

Datas comemorativas municipais são fixadas em lei.

- Acesso

- Viabilização das manifestações culturais

- Proteção do patrimônio cultural

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Professora: Carol Mesquita Rafael Barreto Ramos
CURSO PROLABORE 2017

6. Ciência e tecnologia

Promoção e destinação de recursos, bem como RH.

7. Desporto e lazer

Promoção e destinação de recursos, bem como RH.

8. Assistência social

Independe de contribuição

Amparo: família, criança, adolescente, deficiente.

PRIORIDADE: ASSISTÊNCIA MATERNA INFANTIL.

9. Populações afro-brasileiras – coibir

Racismo – medidas educacionais.

Ex. Mudança do material escolar.

10. Políticas urbanísticas

- Base – plano diretor (art. 190 – LOM)

a) Projetos urbanos especiais

b) Áreas de ocupação

c) Programas habitacionais

d) Áreas de preservação ambiental

Art. 190 - LOM - O Plano Diretor definirá áreas especiais, tais como:

I - áreas para o desenvolvimento de projetos urbanos especiais;

II - áreas de ocupação, observada gradação correspondente à capacidade de suporte da infraestrutura


instalada;

III - áreas destinadas à implantação de programas habitacionais;

IV - áreas para a aplicação de instrumentos de política urbana;

V - áreas de preservação ambiental.

Parágrafo único - As áreas de que trata o caput deste artigo serão objeto de regulamentação pelo Plano
Diretor e legislação dele decorrente.

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