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Memorial de Cálculo ˘ Trabalho 1 − 2B

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EMPREENDIMENTO: PRÉ PROJETO DAS TRAJETÓRIAS DOS CABOS


DE PROTENSÃO
REFERÊNCIA: TRABALHO 1 - 2º BIMESTRE
DISCIPLINA: CONCRETO PROTENDIDO
PROFESSOR: ISAAC AGUIAR OLIVEIRA
ALUNOS: LUCIANO PEREIRA FERNANDES
VICENTE TIAGO FERREIRA GOLDBACH

Memorial de Cálculo do traçado


dos cabos de protensão

Curitiba, 28 de outubro de 2020


Memorial de Cálculo ˘ Trabalho 1 − 2B
Concreto Protendido
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SUMÁRIO

SEÇÃO ......................................................................................... PÁGINA

1 PREMISSAS E PARÂMETROS DE PROJETO ......................................................3

2 NORMAS E DETERMINAÇÕES ....................................................................3


2.1 POSIÇÃO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NAS ARMADURAS ATIVAS E PASSIVAS ..3
2.2 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS .............................................................3
2.2.1 TRAÇADO DE CABOS DE PROTENSÃO .................................................3
2.2.2 CURVATURAS DE CABOS DE PROTENSÃO .............................................4
2.2.3 CURVATURA NAS PROXIMIDADES DAS ANCORAGENS ...............................4
2.2.4 FIXAÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO ......................................................4
2.2.5 EXTREMIDADES RETAS ..................................................................4
2.2.6 PROLONGAMENTO DE EXTREMIDADE ..................................................4
2.2.7 EMENDAS .................................................................................5
2.2.8 ANCORAGENS.............................................................................5
2.2.9 AGRUPAMENTO DE CABOS NA PÓS-TRAÇÃO .........................................5
2.2.10 ESPAÇAMENTOS MÍNIMOS ..............................................................5

3 MEMORIAL DE CALCULO..........................................................................6
3.1 VIGA V1 ......................................................................................6
ALTURA DA VIGA .................................................................................. 6
CABOS DE PROTENSÃO ........................................................................... 6
BAINHAS E NICHOS DE PROTENSÃO ............................................................. 6
ANCORAGENS ...................................................................................... 7
3.1.1 VIGA SIMPLESMENTE APOIADA .........................................................8
3.1.2 VIGA EM BALANÇO .......................................................................9
3.1.3 VIGA CONTÍNUA ..........................................................................9
3.1.4 DADOS RESUMIDOS DA VIGA ......................................................... 10
3.2 VIGA V2 .................................................................................... 11
ALTURA DA VIGA ................................................................................ 11
CABOS DE PROTENSÃO ......................................................................... 11
BAINHAS E NICHOS DE PROTENSÃO ........................................................... 11
ANCORAGENS .................................................................................... 12
3.2.1 VIGA SIMPLESMENTE APOIADA ....................................................... 12
3.2.2 VIGA EM BALANÇO ..................................................................... 12
3.2.3 VIGA CONTÍNUA ........................................................................ 13
3.2.4 DADOS RESUMIDOS DA VIGA ......................................................... 13

REFERÊNCIAS........................................................................................... 14

ANEXO A – PRANCHA 01 - DESENHO DO TRAÇADO DOS CABOS DE PROTENSÃO ............ 15


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1 PREMISSAS E PARÂMETROS DE PROJETO


Viga 1: relação h/L = 1/12;
Viga 2: relação h/L = 1/40;
Considerar o vão total L = 35 m;
Considerar 3 níveis de cabos;
As duas extremidades da viga são protendidas, ou seja, as duas
extremidades possuem ancoragem ativa (vivas).

2 NORMAS E DETERMINAÇÕES

As seguintes normas nortearam este projeto e devem ser seguidas


durante a execução da obra:

ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto — Procedimento.

2.1 POSIÇÃO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES NAS ARMADURAS


ATIVAS E PASSIVAS

A NBR 6118 (17.2.4.1) prescreve que os esforços solicitantes nas


armaduras ativas e passivas pode ser considerado aplicado no centro de
gravidade, desde que: “Os esforços nas armaduras podem ser considerados
concentrados no centro de gravidade correspondente, se a distância deste
centro de gravidade ao centro da armadura mais afastada, medida
normalmente à linha neutra, for menor que 10 % de h. As armaduras laterais
de vigas podem ser consideradas no cálculo dos esforços resistentes, desde
que estejam convenientemente ancoradas e emendadas.”

2.2 DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

No item 18.6 a NBR 6118 apresenta diversas disposições construtivas


relativas às peças protendidas.

2.2.1 TRAÇADO DE CABOS DE PROTENSÃO

“A armadura de protensão pode ser retilínea, curvilínea, poligonal ou de


traçado misto, respeitada a exigência referente à armadura na região dos
apoios, conforme 18.3.2.4” (NBR 6118, 18.6.1.1)
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2.2.2 CURVATURAS DE CABOS DE PROTENSÃO

“As curvaturas das armaduras de protensão devem respeitar os raios


mínimos exigidos em função do diâmetro do fio, da cordoalha ou da barra, ou
do diâmetro externo da bainha. O estabelecimento dos raios mínimos de
curvatura pode ser realizado experimentalmente, desde que decorrente de
investigação adequadamente realizada e documentada. Dispensa-se
justificativa do raio de curvatura adotado, desde que ele seja superior a 4 m,
8 m e 12 m, respectivamente, nos casos de fios, barras e cordoalhas. Quando
a curvatura ocorrer em região próxima à face do elemento estrutural,
provocando empuxo no vazio, devem ser projetadas armaduras que garantam
a manutenção da posição do cabo sem afetar a integridade do concreto nessa
região.” (NBR 6118, 18.6.1.2)

2.2.3 CURVATURA NAS PROXIMIDADES DAS ANCORAGENS

“Nas regiões próximas das ancoragens, os raios mínimos de curvatura


dos fios, cordoalhas ou feixes podem ser reduzidos, desde que devidamente
comprovada a possibilidade de redução por ensaios. Nessas regiões, devem
ficar garantidas a resistência do concreto em relação ao fendilhamento e a
manutenção da posição do cabo quando ele provocar empuxo no vazio.” (NBR
6118, 18.6.1.3)

2.2.4 FIXAÇÃO DURANTE A EXECUÇÃO

“A permanência da armadura de protensão em sua posição durante a


execução do elemento estrutural deve ser garantida por dispositivos
apropriados.” (NBR 6118, 18.6.1.4)

2.2.5 EXTREMIDADES RETAS

“Os cabos de protensão devem ter, em suas extremidades, segmentos


retos que permitam o alinhamento de seus eixos com os eixos dos respectivos
dispositivos de ancoragem. O comprimento desses segmentos não pode ser
inferior a 100 cm. No caso de monocordoalhas engraxadas, este valor pode
ser de 50 cm.” (NBR 6118, 18.6.1.5)

2.2.6 PROLONGAMENTO DE EXTREMIDADE

“Os cabos de protensão devem ter prolongamentos de extremidade que


se estendam além das ancoragens ativas, com comprimento adequado à
fixação dos aparelhos de protensão.” (NBR 6118, 18.6.1.6)
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2.2.7 EMENDAS

“As barras da armadura de protensão podem ser emendadas, desde que


por rosca e luva. São permitidas as emendas individuais de fios, cordoalhas e
cabos, por dispositivos especiais de eficiência consagrada pelo uso ou
devidamente comprovada por ensaios conclusivos. O tipo e a posição das
emendas devem estar perfeitamente caracterizados no projeto.” (NBR 6118,
18.6.1.7)

2.2.8 ANCORAGENS

“As ancoragens previstas devem respeitar o disposto em 9.4.7.” (NBR


6118, 18.6.1.8)

2.2.9 AGRUPAMENTO DE CABOS NA PÓS-TRAÇÃO

“Os cabos alojados em bainhas podem constituir grupos de dois, três e


quatro cabos nos trechos retos, desde que não ocorram disposições em linha
com mais de dois cabos adjacentes. Nos trechos curvos podem ser dispostos
apenas em pares, cujas curvaturas estejam em planos paralelos, de modo a
não existir pressão transversal entre eles.” (NBR 6118, 18.6.2.2)

2.2.10 ESPAÇAMENTOS MÍNIMOS

“Os elementos da armadura de protensão devem estar suficientemente


afastados entre si, de modo a ficar garantido o seu perfeito envolvimento pelo
concreto. Os afastamentos na direção horizontal visam permitir a livre
passagem do concreto e, quando for empregado vibrador de agulha, a sua
introdução e operação.” (NBR 6118, 18.6.2.3). Os valores mínimos dos
espaçamentos estão indicados na Tabela 3.12 para a pós-tração e Tabela 3.13
para a pré-tração
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3 MEMORIAL DE CALCULO

Segue apresentação dos calculos do traçado dos cabos divididos em três


etapas de calculo, uma para cada tipo de comportamento de apoio das vigas
V1 e V2.

3.1 VIGA V1

ALTURA DA VIGA

Sabendo que,

L = 35 m
[eq.1] h =1
L 12
h = 2,92 m

CABOS DE PROTENSÃO

A cordoalha previamente escolhidas para o projeto desta viga:

12 Cordoalhas de 7 fios CP 190 RB 12,7; ArcelorMittal1.

BAINHAS E NICHOS DE PROTENSÃO

A bainha foi definida a partir do catálogo2 do fabricante Rudloff (tabela


18) e as dimensões do nicho foram obtidas a partir de um simulador3 de
nichos dentro do sitio eletrônico da Rudloff.

Bainhas para cabos denominação 5-12, Ø7cm; Rudloff.

A partir do diâmetro da bainha (ØBE)escolhida em catálogo é possível


calcular a1 e a2, sendo:

a1 – distância do centro do cabo mais próximo à borda da peça até a


superfície da mesma borda;
a2 – distância entre o centro de dois cabos.

1
Catálogo de Fios e Cordoalhas para Concreto Protendido – ArcelorMittal -
https://brasil.arcelormittal.com/produtos-solucoes/construcao-civil/fios-e-
cordoalhas?asCatalogo=pdf
2
Catálogo Concreto Protendido – Rudloff -
http://www.rudloff.com.br/downloads/catalogo_concreto_protendido_rev-06.pdf
3
Dimensionamento de nichos – Rudloff - http://www.rudloff.com.br/dimensionamento-nichos-
calculos-php/
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[eq.2] a1 = 1,5Ø BE
[eq.3] a 2 = 2Ø BE

A= 40,2 cm
B= 17,4 cm
C= 22,7 cm
D= 17,6 cm
F= 14,8 cm
G= 8,4 cm
H= 0,0 cm
U= 18,0 cm
V= 27,0 cm
W= 25,0 cm
X= 27,0 cm

Figura 1 – Nicho vertical Rudloff genérico com dimensões obtidas no simulador do


fabricante

ANCORAGENS

As ancoragens serão do tipo ativa nas duas extremidades.

Ancoragem ativa tipo E 5-12; Rudloff

A= 24,5 cm
B= 63,5 mm
C= 11,0 cm
D= 75,0 mm
E= 28,0 cm

Figura 2 – Ancoragem ativa Rudloff tipo “E” (seção longitudinal e vista frontal)
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3.1.1 VIGA SIMPLESMENTE APOIADA

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 2,92m[eq.1]
L = 30m
W = 25cm
X = 27cm
a1 = 10,5cm[eq.2]
a 2 = 14cm[eq.3]
[eq.4] x = 0,3L
[eq.5] y = h − (W + X + X ) − a1 → C1

[eq.6] y = h − (W + X ) − a1 − a 2 → C 2

[eq.7] y = h − W − a1 − a 2 − a 2 → C 3

RAIO

x2 + y2
[eq.8] R=
2y

ÂNGULO DE DEFLEXÃO

tan (α ) =
x
[eq.9] ⇒α
R− y

RAIO APÓS SUBTRAIR 1,00M DE TRECHO RETO NA EXTREMIDADE

α 
[eq.10] BC ' = R. tan   − 1,00
2
[eq.11] x ' = BC '(1 + cos(α ) )

[eq.12] y ' = BC '(sen(α ) )

x' 2 + y ' 2
[eq.13] R' =
2 y'

Tabela 1 – Equações calculadas para cada cabo no trecho da viga apoiada


Cabo x [4] y[5] y[6] y[7] R[8] tan(α)[9] α(°) BC'[10] x'[11] y'[12] R'[13]
C1 9,00 2,02 21,04 0,47 25,32 3,73 7,10 1,60 16,60
C2 9,00 2,15 19,90 0,51 26,89 3,76 7,11 1,70 15,73
C3 9,00 2,28 18,89 0,54 28,45 3,79 7,12 1,81 14,95
* Dados dimensionais em metros.
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3.1.2 VIGA EM BALANÇO

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 2,92m[eq.1]
L = 5m
W = 25cm
X = 27cm
a1 = 10,5cm[eq.2]
a 2 = 14cm[eq.3]
[eq.14] x=L
[eq.15] y = (W + X + X ) − a1 − a 2 − a 2 → C1

[eq.16] y = (W + X ) − a1 − a 2 → C 2

[eq.17] y = W − a1 → C 3

Tabela 2 – Equações calculadas para cada cabo no trecho da viga em balanço


Cabo x [14] y[15] y[16] y[17] R[8] tan(α)[9] α(°) BC'[10] x'[11] y'[12] R'[13]
C1 5,00 0,41 31,07 0,16 9,26 1,52 3,02 0,24 18,77
C2 5,00 0,28 45,59 0,11 6,29 1,51 3,01 0,17 27,49
C3 5,00 0,15 86,28 0,06 3,32 1,50 3,00 0,09 51,80
* Dados dimensionais em metros.

3.1.3 VIGA CONTÍNUA

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 2,92m[eq.1]
L = 30m
a1 = 10,5cm[eq.2]
a 2 = 14cm[eq.3]
[eq.18] x = 0,15 L
h − 2(a1 + a 2 )
[eq.19] y=
2

Tabela 3 – Equações calculadas para os cabos no trecho da viga contínua


Cabo x [18] y[19] R[8] tan(α)[9] α(°)
C1 4,50 1,21 8,95 0,58 30,18
C1 5,26 1,21 12,00 0,49 21,60
* Dados dimensionais em metros.
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Na análise desta viga, utilizando a variável x igual a 15% do vão (4,5m)


foi encontrado um raio de 8,95m, portanto menor que o raio mínimo (12m),
por isso foi necessário alterar o x (5,26m) para alcançar o raio mínimo
normativo, conforme apresentado na tabela 3.

3.1.4 DADOS RESUMIDOS DA VIGA

Tabela 4 – Dados obtidos para variantes da viga V1


Viga apoiada Viga em balanço V. cont.
Var.
C1 C2 C3 C1 C2 C3 Cn
Cabo 12Ø12,7mm
L 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 M 35,00 m 35,00 m
h/L 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08
h 2,92 m 2,92 m 2,92 m 2,92 m 2,92 M 2,92 m 2,92 m
W 25,00 cm 25,00 cm 25,00 cm 25,00 cm 25,00 cm 25,00 cm 25,00 cm
X 27,00 cm 27,00 cm 27,00 cm 27,00 cm 27,00 cm 27,00 cm 27,00 cm
ØBE 70,00 mm 70,00 mm 70,00 mm 70,00 mm 70,00 mm 70,00 mm 70,00 mm
a1 10,50 cm 10,50 cm 10,50 cm 10,50 cm 10,50 cm 10,50 cm 10,50 cm
a2 14,00 cm 14,00 cm 14,00 cm 14,00 cm 14,00 cm 14,00 cm 14,00 cm
L' 30,00 m 30,00 m 30,00 m 5,00 m 5,00 m 5,00 m 30,00 m
X 9,00 m 9,00 m 9,00 m 5,00 m 5,00 m 5,00 m 5,26 m
Y 2,02 m 2,15 m 2,28 m 0,41 m 0,28 m 0,15 m 1,21 m
R 21,04 m 19,90 m 18,89 m 31,07 m 45,59 m 86,28 m 12,00 m
tan(α) 0,47 0,51 0,54 0,16 0,11 0,06 0,49
α 25,32 ° 26,89 ° 28,45 ° 9,26 ° 6,29 ° 3,32 ° 21,60 °
BC' 3,73 3,76 3,79 1,52 1,51 1,50
x' 7,10 m 7,11 m 7,12 m 3,02 m 3,01 m 3,00 m
y' 1,60 m 1,70 m 1,81 m 0,24 m 0,17 m 0,09 m
R' 16,60 m 15,73 m 14,95 m 18,77 m 27,49 m 51,80 m
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3.2 VIGA V2

ALTURA DA VIGA

Sabendo que,

L = 35m
[eq.20] h = 1
L 40
h = 0,88m

CABOS DE PROTENSÃO

A cordoalha previamente escolhidas para o projeto desta viga:

6 Cordoalhas de 7 fios CP 190 RB 12,7; ArcelorMittal.

BAINHAS E NICHOS DE PROTENSÃO

A bainha foi definida a partir do catálogo do fabricante Rudloff (tabela


18) e as dimensões do nicho foram obtidas a partir de um simulador de nichos
dentro do sitio eletrônico da Rudloff.

Bainhas para cabos denominação 5-6, Ø5,5cm; Rudloff.


A= 30,0 cm
B= 13,9 cm
C= 16,1 cm
D= 14,6 cm
F= 10,2 cm
G= 7,4 cm
H= 0,0 cm
U= 14,0 cm
V= 19,0 cm
W= 18,0 cm
X= 19,0 cm

Figura 3 – Nicho vertical Rudloff genérico com dimensões obtidas no simulador do


fabricante

Caso seja necessário aumentar a resistência do aço, poderá ser alterado


o diâmetro nominal das cordoalhas de 12,7mm para 15,2mm sem que seja
alterada as configurações do nicho.
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ANCORAGENS

As ancoragens serão do tipo ativa nas duas extremidades.

Ancoragem ativa tipo E 5-6; Rudloff.

3.2.1 VIGA SIMPLESMENTE APOIADA

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 0,88m[eq.20]
L = 30m
W = 18cm
X = 19cm
a1 = 8,25cm[eq.2]
a 2 = 11cm[eq.3]

Tabela 5 – Equações calculadas para cada cabo no trecho da viga apoiada


Cabo x [4] y[5] y[6] y[7] R[8] tan(α)[9] α(°) BC'[10] x'[11] y'[12] R'[13]
C1 9,00 0,23 174,31 0,05 2,96 3,50 7,00 0,18 135,49
C2 9,00 0,31 129,76 0,07 3,98 3,51 7,01 0,24 101,03
C3 9,00 0,39 103,38 0,09 4,99 3,51 7,01 0,31 80,55
* Dados dimensionais em metros.

3.2.2 VIGA EM BALANÇO

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 0,88m[eq.20]
L = 5m
W = 18cm
X = 19cm
a1 = 8,25cm[eq.2]
a 2 = 11cm[eq.3]

Tabela 6 – Equações calculadas para cada cabo no trecho da viga em balanço


Cabo x [14] y[15] y[16] y[17] R[8] tan(α)[9] α(°) BC'[10] x'[11] y'[12] R'[13]
C1 5,00 0,26 48,67 0,10 5,90 1,51 3,01 0,16 29,30
C2 5,00 0,18 70,51 0,07 4,07 1,50 3,00 0,11 42,24
C3 5,00 0,10 128,25 0,04 2,23 1,50 3,00 0,06 77,11
* Dados dimensionais em metros.
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3.2.3 VIGA CONTÍNUA

LEVANTAMENTO DE DADOS

h = 0,88m[eq.20]
L = 30m
a1 = 8,25cm[eq.2]
a 2 = 11cm[eq.3]

Tabela 7 – Equações calculadas para os cabos no trecho da viga contínua


Cabo x [18] y[19] R[8] tan(α)[9] α(°)
C1 4,50 0,25 41,45 0,11 6,23
* Dados dimensionais em metros.

3.2.4 DADOS RESUMIDOS DA VIGA

Tabela 8 – Dados obtidos para variantes da viga V2


Viga apoiada Viga em balanço V. cont.
Var.
C1 C2 C3 C1 C2 C3 Cn
Cabo 6Ø12,7mm
L 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m 35,00 m
h/L 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03 0,03
h 0,88 m 0,88 m 0,88 m 0,88 m 0,88 m 0,88 m 0,88 m
W 18,00 cm 18,00 cm 18,00 cm 18,00 cm 18,00 cm 18,00 cm 18,00 cm
X 19,00 cm 19,00 cm 19,00 cm 19,00 cm 19,00 cm 19,00 cm 19,00 cm
ØBE 55,00 mm 55,00 mm 55,00 mm 55,00 mm 55,00 mm 55,00 mm 55,00 mm
a1 8,25 cm 8,25 cm 8,25 cm 8,25 cm 8,25 cm 8,25 cm 8,25 cm
a2 11,00 cm 11,00 cm 11,00 cm 11,00 cm 11,00 cm 11,00 cm 11,00 cm
L' 30,00 m 30,00 m 30,00 m 5,00 m 5,00 m 5,00 m 30,00 m
X 9,00 m 9,00 m 9,00 m 5,00 m 5,00 m 5,00 m 4,50 m
Y 0,23 m 0,31 m 0,39 m 0,26 m 0,18 m 0,10 m 0,25 m
R 174,31 m 129,76 m 103,38 m 48,67 m 70,51 m 128,25 m 41,45 m
tan(α) 0,05 0,07 0,09 0,10 0,07 0,04 0,11
α 2,96 ° 3,98 ° 4,99 ° 5,90 ° 4,07 ° 2,23 ° 6,23 °
BC' 3,50 3,51 3,51 1,51 1,50 1,50
x' 7,00 m 7,01 m 7,01 m 3,01 m 3,00 m 3,00 m
y' 0,18 m 0,24 m 0,31 m 0,16 m 0,11 m 0,06 m
R' 135,49 m 101,03 m 80,55 m 29,30 m 42,24 m 77,11 m
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto de


estruturas de concreto - Procedimento. Rio de Janeiro, 2004.

BASTOS, P. S. “Fundamentos do Concreto Protendido.” UNESP - Campus de


Bauru/SP. 2019.
http://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/Protendido/Ap.%20Protendido.pdf (acesso
em outubro de 2020).

OLIVEIRA, I. A. “Concreto Protendido - Aula 6.” 01 de outubro de 2020.


https://drive.google.com/file/d/1EqyigKQSIRMAsTUBwMNkek2HN2CsfxJi/view
?usp=sharing (acesso em outubro de 2020).

—. “Concreto Protendido - Aula 7.” 08 de outubro de 2020.


https://drive.google.com/file/d/1PON5moLvKNdOSvSnf9_79a4WAlB2J5Tv/vie
w?usp=sharing (acesso em outubro de 2020).
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VIGA V1 VIGA V2
ESC. 1:150 ESC. 1:150

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DETALHES V2 - ENGASTADA
ESC. 1:50

DETALHES V1 - ENGASTADA
ESC. 1:50

DETALHES V2 - CONTÍNUA
ESC. 1:50

DETALHES V1 - CONTÍNUA
ESC. 1:50 DETALHES V2 - APOIADA
ESC. 1:50

SIMBOLOGIA
CABO 1 (C1)

CABO 2 (C2)

REFERENCIA ESCALA
CABO 3 (C3)
INDICADA
PRÉ-PROJETO DOS TRAÇADOS DOS CABOS DE PROTENSÃO DAS VIGAS VI E V2
TRECHO RETO COTAS
TRABALHO - 2º BIMESTRE - ENTREGA 01
METROS
TRECHO CURVADO DISCIPLINA
CONCRETO PROTENDIDO
ENGENHARIA CIVIL - FATEC PR DATA

ALUNOS 01/11/2020

DETALHES V1 - APOIADA BACHARELANDO DE ENGº CIVIL


BACHARELANDO DE ENGº CIVIL -
- LUCIANO P. FERNANDES
VICENTE T. F. GOLDBACH
PRANCHA

ESC. 1:50
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PROFESSOR

ENGº CIVIL - ISAAC AGUIAR OLIVEIRA 01

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