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Portefólio Reflexivo de
Aprendizagem UFCD 6563
Índice
1
Índice 2
Nota Introdutória …………………………………3
A- Área
Pessoal…………………………………
Informação pessoal…………………….4
Autorretrato…………………………….
C- Avaliação
……………………………………
Relatório de auto-avaliação……………
Reflexão sobre os impactos da
aprendizagem desta UFCD para o teu futuro
profissional……………………………………
Nota Introdutória
2
Este portfólio mostra as
atividades/pesquisas realizadas para o
desenvolvimento de conteúdos referentes à UFCD
6563 e que constitui um instrumento de formação,
neste caso, para obtenção de conhecimentos e
competências.
A- Área Pessoal
Informação Pessoal
3
O meu nome é Mara Filipa dos Santos Rocha, tenho 17 anos e
estudo saúde. Tenho cerca de 1,64m de altura, sou bem constituída, tenho
cabelo cacheado, o meu orgulho, olhos verdes e sou uma pessoa bastante
compreensiva, carinhosa e organizada.
Tenho um sonho desde pequena, para mais certa desde que me lembro, é
ajudar as pessoas, então desde pequena sempre quis ser médica, enfermeira
ou bombeira, mas o destino levou-me a escolher a medicina. Não é fácil
mas é um sonho ao qual tenciono alcançar, e quero fazer a diferença!!! Ser
uma médica de coração e gostar da profissão, quero poder estar presente
quando os meus utentes precisarem de mim e quero prestar os melhores
cuidados possíveis ao meu alcance.
Autorretrato
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1.1.1. Lavagem manual e mecânica
O processo de Limpeza consiste na remoção da sujidade por
meios químicos, mecânicos ou térmicos, efetuada às instalações
num determinado período de tempo!
Meio mecânico- tem ação de produtos com propriedades de
dissolução, dispersão e suspensão de sujidade;
Meio mecânico- ação obtida pelo ato de esfregar manualmente ou
pela pressão de uma máquina de lavar, permitindo remover a
sujidade;
Meio térmico- baseado pela ação do calor, reduzindo assim a
viscosidade da gordura, sendo mais fácil de remover. Aplicado
tempo suficiente, se a temperatura for alta, poderá decorrer à ação de
desinfetante e esterilizante.
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(creme de mãos) Detergente higiénica
Quinapol R 50ml por cada 5l
(detergente líquido do chão) Detergente Lavagem de de água
pavimentos
Hipoclorito de Sódio a 1% Superfícies não Puro
Desinfetante metálicas
Presept R Superfícies e 1past + 10l água
(trocloseno 2,5) Desinfetante urinóis
Hibicet R Diluição
(clorohexidine e cetrimida) Desinfetante Materiais conforme o
procedimento
Álcool a 70º Superfícies
Desinfetante metálicas Puro
Desinfetante das mãos de base Desinfetante das
Alcoólica mãos Mãos Puro
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Limpeza Global- é uma limpeza mais completa e
aprofundada que contém estruturas por vezes de difícil acesso e/ou
limpeza.
1.2.1. Desinfeção
Um processo de destruição ou inativação de microrganismos na
forma vegetativa, normalmente não atuando nos esporos bacterianos,
sendo realizada após a limpeza de uma superfície onde houve
contacto de matéria orgânica.
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1.3. Esterilização
1.3.1. Esterilização e tipo de aplicação
Esterilização- esta significa a completa destruição e eliminação de
todos os microrganismos na forma vegetativa e esporulada, e poderá
ser efetuada através de meios físicos e/ou químicos.
A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores,
sendo alguns inerentes(5) às qualidades intrínsecas(6) do organismo
e outros dependentes das qualidades físico-químicas do agente ou
fatores do ambiente:
Número e localização de microrganismos;
Resistência inata dos microrganismos;
Concentração e potência do agente germicida;
Fatores físicos e químicos;
Presença de matéria orgânica;
Duração da exposição;
Formação de biofilmes.
Esterilização química
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O óxido de etileno utilizado para
esterilização está a ser retirado em vários países, por razões de
segurança e por questões de emissão de gases e efeito de
estufa;
O ácido peracético é largamente utilizado nos Estados Unidos
e noutros países, em sistemas automáticos.
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3. Roupas
3.1.1. O equipamento de proteção individual (EPI)
Os EPI´S devem ser utilizados sempre que houver risco de contato
ou aspersão de fluídos corpóreos no profissional durante os
procedimentos a ser realizados;
A sua utilização diminui o risco de acidentes e de doenças
ocupacionais;
Estes são:
Luvas- protege as mãos do profissional ao tocar em artigos,
roupas ou superfícies que contêm sangue ou outros fluídos
corporais;
Máscara- é indicado sempre existir possibilidades de
contaminação de mucosas (narinas, boca ou olhos) com
sangue ou fluídos corporais. Deve-se avaliar, na área suja, a
necessidade de uso de máscara de carvão ativo, dependendo
do nível de contaminação e forma de manipulação dos
produtos químicos;
Avental- sempre que houver risco de contaminação com
sangue, fluídos corporais ou outros líquidos. Deve-se utilizar
avental de mangas longas na área suja, principalmente na
seleção e classificação da roupa suja. Se estes não foram
descartáveis, devem ser lavados diariamente.
Botas- é obrigatório na área suja, devendo estas ser lavadas ao
fim de cada turno.
Cuidados a ter com os EPI´s
Sempre que o trabalhador notar que o seu EPI se tornou
inadequado para o seu uso, automaticamente o mesmo deve
comunicar o sucedido à chefia;
Depois de se proceder à retirada do EPI deve-se sempre
higienizar as mãos!!!!!!!
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Barreiras de proteção utilizadas nas etapas de processamento da roupa:
Coleta da Transporte de Área Área
Roupa roupa suja suja limpa
Roupa Privativa X X X X
Botas X X2
Calçado fechado e antiderrapante X X X
Luvas de borracha de cano longo X1 X1 X
Máscaras X
Toucas/gorros X X X X
Proteção ocular X3
Avental impermeável (sem mangas) X X X4 X2
Avental de mangas longas X
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Entretanto deve haver o mínimo de movimentos bruscos e
manuseio, sempre cumprindo as precauções-padrão, independente da
sua origem ou do paciente que se utilizou da mesma!!! Assim
evitamos acidentes ou
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Para a maioria das roupas recomenda-se os sacos de
tecido , mas estes devem ser devidamente lavados, tal como a
roupa, com o mesmo processo, antes de se reutilizarem;
Os sacos de plástico, são de USO ÚNICO, e devem ser de cor
diferente dos sacos de resíduos de serviços de saúde, evitando-
se assim a troca de sacos e o seu destino errado;
Deve-se ter outros cuidados com o acondicionamento da
roupa, e estes são como, fechar o saco corretamente de forma
a impedir a sua abertura durante o transporte, e nunca exceder
¾ da sua capacidade e armazena-los no local destinado para
esse fim;
O local destinado para o armazenamento da roupa suja deve
ser sempre arejado e higienizado, assim evitando o
aparecimento de insetos e roedores;
A sua recolha deve ser realizada num horário pré-determinado,
conseguindo sempre a menor circulação da roupa suja pelo
serviço de saúde, sendo que a mesma deve permanecer o
menor tempo possível na unidade geradora antes de esta ser
transportada para a unidade processamento;
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Para uma boa qualidade de lavagem deve-se separar a
roupa suja, sendo classificada de acordo com grau de sujidade, tipo
de tecido e cor. É nesta fase do procedimento que o trabalhador deve
ter o máximo cuidado possível , pois estão em maior risco de infeção
e saúde ocupacional;
A separação da roupa suja tem como objetivos:
Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de
acordo com o grau de sujidade e com suas características;
Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto da
roupa;
Ao separar as peças, estas devem ser cuidadosamente abertas,
sempre puxando pelas pontas sem apertar, para a verificação de
objetos estranhos, tecidos humanos, entre outros;
Parâmetros para classificação da roupa suja:
Grau de sujidade:
Roupa com fezes, sangue, vómitos e outras sujidades
proteicas, é considerada como Sujidade Pesada;
Roupa sem presença de fluídos corpóreos, sangue e/ou
produtos químicos é considerada como Sujidade Leve.
Coloração da roupa:
Roupa branca e cores claras;
Roupa de cores firmes;
Roupa de cores desbotáveis.
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Tecidos felpudos: toalhas, roupões; etc.;
Roupas cirúrgicas: campos operatórios, aventais, etc.;
Uniformes e paramentos: camisas, camisolas, calças,
pijamas, etc.;
Roupas especiais: cobertores, etc.;
Absorventes: Fraldas, compressas cirúrgicas, etc.;
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3.2.0. O acondicionamento de roupa suja e
lavada
Após as etapas de calandragem, prensagem ou passagem, a roupa é
dobrada, podendo ser armazenada ou não. Os sacos de plástico ou
tecido podem ser utilizados para embalar as roupas em forma de kits.
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Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo,
depois dobrar outra vez ao meio, no sentido da largura e
colocar nas costas da cadeira;
Manter a dobra em cima do lençol que cobre o indivíduo, fazer
outra em baixo, seguida de duas dobras laterais, começando
pelo lado oposto;
Assistir o indivíduo a voltar-se para o lado oposto da cama,
ajustando a almofada;
Remover o resguardo, enrolando-o ou dobrando-o em leque
até ao meio da cama, encostando-o bem ao indivíduo.
Executar do mesmo modo ao lençol de baixo;
Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da
cabeceira para os pés, abri-lo e enrolar ou dobrar em leque a
metade oposta para dentro até meio da cama. Entalar a metade
da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e
respetivo canto e por fim a parte lateral;
Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade
oposta para dentro até junto do indivíduo, enrolando-o desse
lado;
Virar o indivíduo, ajustando a almofada;
Posicionar-se do lado oposto;
Remover o resguardo e o lençol de baixo descartando-os no
saco da roupa suja;
Tapar o colchão desenrolando e entalando o lençol de baixo,
fazendo os cantos na extremidade superior e inferior. Entalar o
resguardo desse lado;
Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se no meio da
cama;
Aprontar o lençol que cobre o indivíduo, desfazendo as dobras
laterais;
Posicionar-se de novo no lado oposto onde iniciou a cama;
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Reunir a extremidade inferior do lençol limpo e
a extremidade superior do que se vai retirar. Remover o lençol
sujo, cobrindo simultaneamente o indivíduo com o limpo.
Executar o canto desse lado;
Aplicar um cobertor ou edredão sobre o lençol de cima;
Executar o canto do cobertor ou edredão e do lençol em
simultâneo, fazendo uma dobra junto aos pés, depois de
entalar a roupa na extremidade inferior da cama;
Aplicar a colcha sobre o cobertor ou edredão e fazer o
respetivo canto;
Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da
colcha, de forma a envolver o cobertor ou edredão e executar a
dobra do lençol sobre ambos;
Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se;
Assegurar a recolha do material;
Lavar as mãos.
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O trabalhador de serviço de reprocessamento de
roupa deve ser capaz de adotar uma mecânica corporal de forma a
preservar a saúde e a integridade física;
O ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem
odores fétidos deve ser provido de sistema de exaustão ou outro
dispositivo que os minimize;
O posto de trabalho deve ser planeado ou adaptado para a posição
sentada, sempre que o trabalho puder ser executado nessa posição.
Desinfeção X X X X X X
Destaca-se que as luvas são essenciais, pois estas criam uma barreira
de proteção para nós, evitando assim danos ao trabalhador;
É indispensável utilizar luvas adequadas sempre que se realizem trabalhos
de risco, nomeadamente:
No manuseamento de produtos de produtos contaminados ou
suspeitos da mesma;
Na limpeza de áreas sujas e contaminadas;
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Na limpeza de pavimentos, materiais e equipamentos
de médio e alto risco;
No manuseamento de produtos corto-perfurantes;
Durante a aplicação/manipulação de produtos agressivos para a pele.
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Detergentes Sintéticos
Estes são feitos de diferentes químicos, normalmente derivados de
petróleo. Estes não formam espuma quando adicionados à água e
podem ser classificados de 3 tipos:
Detergentes Neutros -são os mais comuns e mais utilizados, e
geralmente são de cor verde ou amarelo-castanho, sendo
utilizados para a lavagem de pratos limpeza de pó etc.;
Detergentes Alcalinos- Não devem ser utilizados em
superfícies delicadas. São utilizados para tarefas mais
especializadas e difíceis, sendo conhecidos como
desengordurantes e detergente para superfícies difíceis;
Detergentes Ácidos- são utilizados para a limpeza de casas de
banhos, remoção de estuque e cimento de superfícies novas, e
estes podem ser considerados fracos ou leves, vai depender
do tipo de ácido usado, mas requere o máximo de cuidados
ao ser utilizado.
Outros agentes de limpeza
Agentes compostos por solventes
É um líquido com a função de dissolver depósitos de gordura e óleo
que a água não consegue;
Um agente de limpeza composto por solventes é uma solução de um
líquido e outros aditivos e á utilizado para a remoção de cera, além
de limpeza a seco e remoção de nódoas.
Agentes abrasivos
Não é aconselhado para superfícies que se risquem facilmente, tal
como é o caso do plástico;
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São conhecidos por agentes erosivos ou para esfregar,
sendo utilizados na limpeza de acessórios sanitários, em loiças ou
superfícies esmaltadas;
Podem ser em forma de pó, pasta, creme ou líquido, sendo
basicamente de minerais muito moídos (areias, cinza em pó,
dolomite, pomos e giz) que esfregam toga a sujidade;
Estão classificados numa escala de 1 a 10, sendo 1 o talco e 10 o
diamante, e em termos de limpeza, os mais usuais estão por volta de
6.
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Lista de ingredientes ou compostos;
Quantidade;
Data de validade;
Condições especiais de conservação;
Identificação do lote.
Simbologia de Segurança:
Substância inflamável que arde facilmente;
É proibido aproximar chamas ou fontes de ignição;
Não ingerir;
Não expor a temperaturas elevadas;
Não fumar.
EX.: Álcool etílico, acetona, gasolina.
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Substância que alimenta a combustão. Em contacto com outras
substâncias dá origem a reações que libertam muita energia;
Não aproximar de chamas e não ingerir.
EX.: Acendalha líquida.
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Deve promover-se a utilização racional de desinfetantes,
de acordo com a política instituída pela Comissão de Controlo da
Infeção, esta utilização racional baseia-se nos seguintes
pressupostos:
É suficiente a lavagem com água quente e detergente do
chão e superfícies que o paciente não contacte diretamente;
Deve-se usar desinfetante quando ocorrem derrames de
sangue ou matéria orgânica, e para sua proteção deve usar
o EPI adequado, recomendando a não colocar os joelhos no
chão para impedir o contacto com derrame;
Caso o derrame seja grande, deve usar toalhas de papel
para tirar o excesso, indo estes para o lixo contaminado,
sendo a superfície desinfetada a seguir. Caso contrário,
remove-se o derrame com o desinfetante e lava-se a
superfície no final;
Utiliza-se produtos à base de cloro, de acordo com a
instruções do fabricante, não devendo ser aplicados em
urina, pois podem libertar vapores tóxicos;
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Cada área das Unidades de Saúde deve ser identificada, área
critica, semicrítica ou não- critica, de acordo com o quadro seguinte:
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São aquelas onde se armazena resíduos Zona de armazenagem de resíduos
hospitalares com risco biológico. hospitalares dos Grupos III e IV.
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Crítica Média dois meses.
semana.
É efetuada após a remoção dos
contentores/sacos de resíduos hospitalares.
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Para facilitar o entendimento relativo às áreas que deverão ser
englobadas nos vários tipos de limpeza, apresenta-se uma síntese no quadro
seguinte:
Limpeza corrente (2 a 3 vezes ao Limpeza de conservação (1 Limpeza Global (1 vez por
dia) vez por semana) mês)
Escadas e corredores;
Vidros de portas e guichets;
Mobiliário (ex.: mesas, cadeiras
e secretárias); Vidros de janelas e
Equipamento (ex.: suportes de Rodapés; estores/persianas;
soro, computadores, candeeiros Gavetas e Paredes;
de mesa, telefones, contentor de prateleiras/estantes; Portas e ombreiras;
resíduos, etc.); Capachos (lavagem); Sistema de ventilação e
Balcões de apoio e bancadas de Cortinas (lavagem); respetivas grelhas;
trabalho; Maples e sofás (aspiração Teto;
Manípulos de portas; para tecidos e lavagem para Globos, pontos de luz e
Corrimãos; napas); respetivas caixas;
Botões e interruptores; Pavimento (apenas com Canalizações altas e
Zonas de lavagem de material e água quente); calhas técnicas;
equipamento; Varandas; Pavimento
Instalações sanitárias Contentores (lavagem); (encerramento e
(nomeadamente lavatório, verificação);
torneiras, sanita, base de duche,
banheira e manípulo do
autoclismo);
Pavimento (com água quente e
detergente);
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Depois do período de secagem, as superfícies
que servem de apoio à preparação de medicamentos e de técnicas
que requerem assepsia, deverão ser desinfetadas com álcool 70%;
Dentro de cada área o pano deve ser exclusivo para cada tipo de
equipamento.
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limpeza com água simples para remover a película de detergente
que se vai acumulando (quadro seguinte):
Áreas Periocidade mínia da limpeza do pavimento
Lavagem diária com água quente e detergente pelo menos 2 a 3 vezes por
Críticas dia;
Lavagem simples apenas com água quente pelo menos 1 vez por semana.
Semi Lavagem diária com água quente e detergente pelo menos 2 vezes por dia;
-críticas Lavagem simples apenas com água quente pelo menos 1 vez por semana.
Não Lavagem diária com água quente e detergente pelo menos 1 vez por dia;
críticas Lavagem simples apenas com água quente pelo menos 1 vez por semana.
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Preparar diluição correta para a lavagem e substituir águas
entre salas;
A lavagem deve ser começada pelas superfícies altas, e
pavimentos deverão ser desinfetados em situações de derrames
e fluídos, derrame de medicamentos, desinfeção periódica.
Lavar sempre e desinfetar o material utilizado, devendo deixá-lo
secar invertido.
Recomendações:
Lavar antes de desinfetar;
Nunca juntar detergente e desinfetante;
Nunca juntar água quente ao desinfetante pastilhas;
Nunca juntar água ao Hipoclorito de Sódio a 1%;
Depois de desinfetar com Hipoclorito de Sódio a 1%, de preferência
deve passar a superfície com água limpa.
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desinfetar os teclados dos computadores com álcool
a 70º.
HIGIENIZAR SALA DE RX
Equipamento- limpar com pano húmido; desinfetar com álcool a 70º.
Pavimento- lavar com água e detergente.
5.Materiais
5.1.A lavagem e desinfeção dos materiais
5.1.1.O equipamento de proteção Individual
Especificações quanto ao Equipamento de proteção individual:
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Equipamento de
proteção individual Especificações
Farda Deve possibilitar a liberdade de movimentos do profissional e ser sempre
usada sem roupa do exterior por baixo;
Não pode ser utilizada fora das instalações do Centro de saúde e deverá ser
somente utilizada durante o período de tempo;
Deve ser mudada diariamente e sempre que necessário;
Calçado Deve ser confortável, fechado e com sola antiderrapante, preferencialmente
com cunha ou salto estável de mais ou menos três centímetros.
Luvas Devem ter cores diferentes de acordo com a área a limpar (à semelhança do
código de cores dos panos);
Devem ser lavadas exteriormente antes de serem removidas das mãos, de
acordo com a técnica recomendada. De seguida devem ser lavadas na
superfície interna (do avesso) e postas a secar ou secar com toalhetes de papel;
Não é permitido que o pessoal mantenha as luvas usadas na limpeza, no
manuseamento de equipamentos limpos. Não é igualmente permitido que o
pessoal circule de luvas calçadas.
Avental Deve ser de plástico, de uso único e colocado por cima da farda.
Óculos de Proteção Nas situações de aplicação de desinfetantes deverão ser utilizados óculos de
proteção para prevenir lesões oculares em situações de salpicos ou de vapores.
Máscara Nas situações de aplicação de desinfetantes deve ser utilizada máscara
resistente à penetração de fluídos.
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5.1.4.2.Lavagem mecânica e desinfeção
térmica
Deve dar-se preferência à lavagem mecânica sempre que possível, porque
além de ser um método que permite a monitorização e validação, coloca
menos riscos para o pessoal.
A desinfeção do material pode ser de 2 tipos:
Química-desinfetantes (métodos manuais ou mecânicos)
Física- aumento de temperatura (geralmente através de máquinas de
lavar/desinfetar).
Existem 3 níveis de desinfeção:
Alto nível- destrói todas as bactérias todos os vírus, mas não
necessariamente todos os esporos.
Nível Intermédio- destrói todas as bactérias, mas não
necessariamente todos os esporos ou vírus.
Baixo nível- destrói quase todas as bactérias patogénicas e alguns
vírus.
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Os desinfetantes de nível intermédio que estão disponíveis para
utilização, são:
Álcool etílico a 70º – (imersão do material seco durante 10 minutos;
Na DCC na concentração de 1000 ppm (imersão do material durante
10 minutos).
A desinfeção de baixo nível pode ser conseguida através da utilização de
desinfetantes químicos:
Álcool etílico ou isopropílico (70 a 90º) (aplicação na superfície
limpa e seca com toalhete embebido, deixando secar naturalmente);
DCC 100 a 150 ppm;
Amónio Quaternário em toalhetes ou pulverizador.
Pode utilizar-se:
Desinfetante Desincrustante- ferros cirúrgicos e tubos de respiração;
Detergente Enzimático- materiais de fibra ótica, ferros cirúrgicos
com canais ou muito complexos, materiais sensíveis;
Detergente Desengordurante- lavagem manual de loiça.
Detergente de Uso Comum- lavagem de superfícies (chão, paredes,
bancadas, mobiliário etc.)
Detergente/desinfetante- para superfícies em que se queira associar a
desinfeção à limpeza.
41
O álcool causa secagem de alguns plásticos.
5.4. Registos
O envio do material obriga ao preenchimento de uma requisição de
material esterilizado.
Quando o material chega à unidade, deve ser obrigatoriamente conferido
pelo técnico de saúde e arrumado nos armários da sala de tratamentos.
6. Equipamentos
6.1. A lavagem e desinfeção química dos
equipamentos
6.1.1. O equipamento de proteção Individual
Máscaras- máscaras de pano, gaze ou papel são ineficazes. Máscaras
de papel com material sintético como filtro constituem uma barreira
eficaz contra os microrganismos. As máscaras são utilizadas para a
proteção do doente e dos profissionais.
Luvas- as luvas são utilizadas para a proteção dos doentes e dos
profissionais, assim estes precisam de luvas não estéreis nos
cuidados com os doentes com infeção transmitida por contato;
Deve-se sempre lavar as mãos cada vez que se retiram as luvas.
Os materiais mais frequentemente utilizados para luvas são o látex e o
cloreto de polivinil.
42
6.1.2.A tipologia de equipamentos
A limpeza e desinfeção de equipamento é fundamental para a sua boa
manutenção do estado de higiene.
O equipamento que genericamente se encontra abrangido neste ponto, é o
seguinte:
Cama e unidade dos doentes e os seus componentes;
Utensílios e matérias diversos como pentes, escovas etc.;
Material que não vai à esterilização (pinça de Maguill, lâmina de
laringoscópio, nebulizador do ventilador, máscara de ventilação não
invasiva, transdutor de pressões do ventilador);
Mesas de trabalho;
Carros de higiene e de peso;
Cadeiras e cadeirões de napa;
Bancada central e telefone.
43
6.1.3.2. Aplicação e utilização
Espectro de aticidade dos principais desinfetantes:
Nível de Espectro da atividade Ingredientes ativos Fatores que afetam a
desinfeção do desinfetante potencialmente capazes de eficácia do
requerido satisfazer o espectro de desinfetante
atividade
Ácido peracético; Concentração;
Dióxido de cloro; Tempo de contato;
Esporicida; Formaldeído; Temperatura;
Micobacteriana; Glutaraldeído; Presença de
Elevada
Virucida; Hipoclorito de sódio; matéria orgânica;
Fungicida; Peróxido de hidrogénio pH;
Bactericida. estabilizado; Presença de iões
Aldeído sucínico. de cálcio ou
Tuberculocida; Derivados dos fenóis; magnésio (ex.:
Intermédia Virucida; Álcoois etílico e dureza da água
Fungicida; isopropílico. utilizada para a
Bactericida. diluição);
Amónios quatemários; Formulação do
Bactericida. desinfetante.
Baixa Anfipróticos;
Amino – ácidos.
O recipiente onde o produto é diluído deve estar limpo e ser lavado entre a
diluição de um produto e outro, e é obrigatório sempre um doseador para
proceder à diluição.
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Trazer indicações precisas de diluição;
Devem ser fornecidos aos serviços em embalagens pequenas,
máximo 5 litros;
Não devem conter desinfetantes;
Não devem conter cheiro irritante para as vias respiratórias ou outros
alérgenos;
Não devem ser corrosivos;
As diluições só devem ser preparadas nos serviços, por altura da
utilização;
As embalagens devem manter-se fechadas.
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com o doente; Não Crítica Baixo
EX.: camas, lavatório, etc.
46
detergente,
secagem e
desinfeção com
álcool a 70º.
Banheiras Lavagem com Lavagem com
água quente e água quente e
detergente, detergente,
desinfeção com secagem e
toalhete embebido desinfeção com
em NaDCC 150 toalhete
ppm, ou amónio embebido álcool
quaternário; a 70º
Enxaguar.
Balanças de Bebé Lavar/desinfetar Se não houver Usar proteção
com toalhete sujidade visível entre crianças.
embebido em passar toalhete
amónio embebido em
quaternário. álcool a 70º.
47
recomendações detergente, ou fissuras.
do fabricante. secar e passar
Não Crítico com toalhete
embebido em
álcool a 70º.
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seca.
Nebulizador Se reutilizáveis: Lavar e esterilizar por Manter
Desinfeção térmica (de vapor ou plasma. embalado;
alto nível) em máquina No mesmo doente
de lavar/desinfetar. lavar, secar e
desinfetar com
álcool a 70º entre
cada utilização.
Otoscópios
Termómetros Não Crítico Passar por álcool cabo e Usar diafragmas
auriculares suporte. descartáveis.
Tabuleiros e Semi-Crítico Lavar com água e
taças detergente, secar e
(aparadores) desinfetar com toalhete
embebido em álcool 70º.
Urinóis Não Crítico Desinfeção térmica em Apenas em último Se for
máquina de recurso: Lavagem individualizado
lavar/desinfetar manual e desinfeção da lavar com água e
(arrastadeiras) superfície exterior com detergente e secar
NaDCC, 1000PPM, entre utilizações.
(mergulhar) durante 20
mn.
49
6.1.7. Manutenção preventiva
Para a implementação da metodologia de priorização de equipamentos para
o programa de manutenção preventiva, as informações necessárias são:
Identificação do equipamento: nome do equipamento, marca, modelo
e idade (se possível);
Local ou sector a que o equipamento pertence;
Estado do equipamento: se está em uso ou se está desativado;
Grau de utilização do equipamento: a sua importância para o
hospital;
Obsolescência tecnológica: se o equipamento satisfaz as atuais
necessidades dos usuários.
50
Os profissionais da limpeza também devem estar
continuamente informados sobre os cuidados de prevenção, disseminação e
contaminação, principalmente relacionados com o uso de luvas.
Acrescenta-se ainda que, mesmo durante o trabalho, deve evitar tocar-se,
com as luvas contaminadas, em locais de uso comum.
7.Materiais e equipamentos
7.1.A lavagem e desinfeção dos materiais e
equipamentos de lavagem e higienização
7.1.1. O equipamento de proteção Individual
51
7.1.2.A tipologia de materiais e equipamentos de
lavagem/higienização
Para evitar a redistribuição cruzada de microrganismos nas superfícies de
uma área para outra, por exemplo, panos, esfregonas, rodos e baldes usados
nas instalações sanitárias, não podem utilizar-se nas salas de tratamento,
nem em copas e refeitórios, se não estiverem adequadamente lavados e
secos.
Cada sala deve ter exclusivamente os seus produtos, e os materiais e
equipamentos devem ser calculados conforme as necessidades dos serviços
e métodos de limpeza.
Assim, os equipamentos e os materiais de limpeza devem ser em número
suficiente, exclusivos de cada área e obedecer aos requisitos que constam
no Quadro seguinte:
52
equipamento
Esfregonas Os cabos devem ser de material não poroso, pelo
que não deverão ser de madeira;
As franjas, devem ser preferencialmente de algodão
e removíveis do cabo, de forma a poderem ser
lavadas e secas em máquina com altas As franjas devem ser lavadas e secas, após cada
temperaturas. Este material deve ser por isso termo- utilização, preferencialmente em máquina de lavar com
resistente; ciclo de secagem;
A cor das esfregonas deve ser indelével, ou seja, As franjas após serem lavadas e secas, devem ser
não deve sair com o uso e aplicação do guardadas até à sua utilização em local próprio e
desinfetante; fechado;
As esfregonas devem ser referenciadas por área, As franjas sujas devem manter-se acondicionadas
pela adoção do código de cores que se segue: separadamente, em saco fechado.
Cor da Área
esfregona Crítica Semi- Não Crítica
Crítica
Branca X
Amarela X
Verde/Azul X
Panos de Limpeza Devem ser preferencialmente de uso único; Todos os panos reutilizáveis devem ser lavados
caso se opte por panos reutilizáveis, estes e secos, após cada utilização,
devem ser termo-resistente; preferencialmente em máquina de lavar com
A cor dos panos deve ser indelével ou seja, ciclo de secagem;
não deve sair com o uso e aplicação de Não é aconselhável o armazenamento
desinfetante; prolongado de panos em soluções
Os panos devem ser diferenciados por zonas desinfetantes;
de limpeza pela adoção do código de cores Todos os panos sujos devem ser
que se segue: acondicionados em saco fechado antes do
seu encaminhamento para lavagem;
Sempre que se opte pela utilização de
panos reutilizáveis, estes devem ser
substituídos por zona de limpeza,
respeitando as recomendações do
Exemplo: exemplo que se segue:
Cores Zona de Limpeza Sala de Gabinete Médico Instalações
Tratamentos Sanitárias
Verde Armários, prateleiras,
computador, candeeiro, X X
secretária.
Laranja Marquesa/catre. X X
Branco Carro de
tratamentos/bancada de
trabalho ou outra superfície X X
de apoio similar.
Azul Janelas, paredes, teto,
superfícies vidradas, X X X
estores, pontos de luz.
Vermelho Urinóis e sanitas. X
Amarelo Lavatórios e duches. X X X
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Devem ser industriais e estar equipados com A manutenção dos filtros deve respeitar o
Aspiradores filtros e com a tiragem do ar afastada do chão; protocolo instituído pelo fabricante e os profissionais
Deverão emitir um baixo nível de ruído, quando devem estar informados do mesmo.
em funcionamento.
Deve ter duplo balde e prateleiras para
Carro de Limpeza colocação dos matérias e produtos de limpeza; Deve ser lavado com água quente e detergente.
Deve ser em material liso, lavável, resistente e
imputrescível.
Devem ser despejados na zona suja/área de despejo;
Devem ser lavados com água quente e detergente,
Baldes Devem ser em material liso, lavável, resistente e entre cada utilização, e mantidos em posição
imputrescível. invertida, para escorrer.
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As escovas das máquinas também devem ser
lavadas diariamente.
Os baldes devem ser lavados com água quente e detergente.
As luvas de ménage devem ser lavadas no final do trabalho.
Os filtros dos aspiradores devem ser mudados de acordo com o
protocolo instituído pelo fabricante, devendo cada profissional estar
informado do mesmo.
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7.5. Registos
Modelo de mapa de registo de efetivação da atividade:
Ficha de Registo
Unidade de Saúde:____________ Área/equipamento:____________
DATA HORA Assinatura Observações
Início Fim
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8.1. A receção, a triagem o transporte e o
acondicionamento de resíduos: normas e
procedimentos associados a cada tipo de tratamento
8.1.1. Grupo I- resíduo que não apresentam
exigências especiais no seu tratamento
Triagem:
Resíduos de gabinetes, salas de reuniões e de convívio, instalações
sanitárias, vestiários, resíduos de serviços de apoio (bares,
cozinhas/refeitórios, oficinas e armazéns);
Papéis de todos os tipos, incluindo toalhetes de limpeza de mãos;
Embalagens vazias e invólucros comuns;
Restos de alimentos, embalagens de aerossóis/sprays;
Garrafas de água, flores, jornais, revistas, latas e embalagens de
sumos/refrigerantes.
Acondicionamento e transporte
Os sacos não devem de ser cheios a mais de 2/3 da sua capacidade de
modo a poderem ser fechados e evitar a sua abertura.
Acondicionamento e transporte:
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Os sacos não devem de ser cheios a mais de 2/3 da sua
capacidade de modo a poderem ser fechados e evitar a sua abertura
58
Seringas quando acopladas a agulhas;
Objetos corto-perfurantes;
Frascos e/ou ampolas contendo pelo menos uma dose;
Limas de endodontia;
Brocas.
Acondicionamento e transporte
Os sacos devem estar colocados em suportes próprios ou ser
armazenados dentro de recipientes de plástico ou metal, com tampa e
facilmente higienizáveis;
Os sacos não devem ser cheios a mais de 2/3 da sua capacidade, de
modo a poderem ser fechados e evitar a sua abertura ou
extravasamento.
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Os contentores/suportes de resíduos hospitalares
reutilizáveis, devem ser lavados, desinfetados e secos antes da sua
colocação no serviço, procedimentos que devem ser realizados em
local próprio para o efeito;
Quando se realiza a recolha de sacos, estes devem ser previamente
fechados, com recurso a braçadeiras;
Os resíduos hospitalares devem ser recolhidos pelo menos uma vez
por dia, ou no final de cada turno;
Os sacos e os contentores devem ter uma reposição imediata;
Os resíduos devem seguir um circuito próprio pré-estabelecido para
sujos, depositados nos locais estipulados de acordo com os grupos de
resíduos hospitalares e horários definidos.
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Energia- o compartimento deve dispor de energia elétrica para a
instalação de possíveis sistemas de pesagem eletrónica e refrigeração.
Águas residuais- o compartimento deve dispor de ponto de água e de ralo
no pavimento com ligação à rede de drenagem de águas residuais, com o
objetivo de assegurar a higienização.
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Assegurar que os distribuidores de sabão líquido e de
toalhetes de papel são enchidos regularmente;
Informar o Serviço de Instalação e Equipamentos sobre qualquer
necessidade de reparação;
Cuidar das flores ou plantas das áreas públicas;
Controlar as infestações;
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Aplicar as técnicas de tratamento, lavagem (manual e
mecânica) e desinfeção aos equipamentos e materiais utilizados na
lavagem e higienização das instalações/superfícies da
unidade/serviço.
C- Avaliação
Relatório de auto-avaliação
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Eu acho que devido à criatividade que mantive na realização
deste trabalho, mereço um 15.
Não acho que mereça mais, porque eu não cumpri os prazos de
início, mas mesmo assim esforcei-me para o realizar em perfeito
estado e visivelmente bem estruturado.
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