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Sumário
1. DEFINIÇÃO ............................................................................................................................................. 2
2. OBJETIVO ............................................................................................................................................... 2
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA CME ................................................................................................... 2
4. ESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................................................. 3
4.1 Área suja: ................................................................................................................................................. 3
4.2 Áreas de preparo e esterilização............................................................................................................... 5
4.2.1 Do Preparo do Material: ........................................................................................................................ 6
4.2.2 Das Embalagens para Esterilização: ....................................................................................................... 6
4.2.3 Da limpeza dos Equipamentos e Áreas Físicas ........................................................................................ 6
4.2.4 Controle de Temperatura ...................................................................................................................... 7
4.2.5 Dos Cuidados Especiais .......................................................................................................................... 7
5. ÁREA DE MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO ............................................................. 8
5.1 Dos Indicadores Químicos: ....................................................................................................................... 8
5.2 Dos Indicadores Biológicos: ...................................................................................................................... 9
6. ÁREA DE ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS ....................................... 10
7. INVENTÁRIO ......................................................................................................................................... 11
8. PEDIDO DE MATERIAIS DE CONSUMO .................................................................................................. 11
9. FOLHA DE PONTO ................................................................................................................................. 12
10. RECURSOS HUMANOS ...................................................................................................................... 12
10.1 Enfermeiro Responsável Técnico: ......................................................................................................... 13
10.2 Enfermeiro Assistencial: ....................................................................................................................... 13
10.3 Enfermeiro OPME:................................................................................................................................ 14
10.4 Técnicos de Enfermagem:..................................................................................................................... 15
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1. DEFINIÇÃO
A Central de Material e Esterilização é uma unidade destinada à limpeza, ao
acondicionamento, à esterilização, à guarda e à distribuição dos produtos para as demais unidades de
assistência à saúde. A RDC 15 de 2012 dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento
de produtos para saúde, estabelecendo os requisitos de boas práticas para o funcionamento dos
serviços que realizam o processamento de produtos para a saúde visando à segurança do paciente e
dos profissionais envolvidos
2. OBJETIVO
Este manual foi elaborado com o objetivo de padronizar as normas e rotinas da unidade
de central de material e esterilização do HU-UNIVASF, bem como racionalizar os gastos e otimizar os
recursos dos serviços decorrentes do custo x benefício de equipamentos, pessoal e investimento na
estrutura física além de fornecer subsídios aos profissionais de saúde, que tem a responsabilidade de
incorporar conhecimento para aperfeiçoar o desempenho de suas atividades e aprimorar a qualidade
dos serviços prestados.
4. ESTRUTURA FÍSICA
A CME do HU-UNIVASF é classificada com CME classe II conforme critérios estabelecidos
pela RDC ANVISA Nº15, DE 15 DE MARÇO DE 2012, dispondo das seguintes áreas:
Após enxague do material que foi imergido em detergente enzimático, secar antes de
colocar no ácido peracético para que não haja alteração na concentração do ácido.
Realizar diariamente o controle da concentração do ácido peracético através da fita
teste e registrar no livro de controle.
Realizar, antes da imersão do endoscópio, o controle com fita teste, da concentração do
ortofitaldeído e registrar no livro de controle. Para desativar o ortoftaldeído é necessário
utilizar a glicina conforme período estipulado pelo fabricante.
O tempo de troca do saneante deverá seguir a recomendação do fabricante, exceto
quando a concentração do ácido estiver inadequada para uso conforme fita teste,
devendo ser trocado imediatamente.
O tempo de imersão do artigo hospitalar no saneante deverá seguir a recomendação do
fabricante.
Ao utilizar a lavagem automatizada, selecionar o ciclo compatível com o material a ser
lavado, quais sejam: termossensíveis, traqueias ou instrumentais cirúrgicos, utilizando o
carro de acoplamento adequado para cada material.
Registar a etiqueta de impressão do ciclo da termodesinfetadora em livro de registro.
Em situações que a termodesinfetadora apresentar qualquer problema na execução do
ciclo, comunicar imediatamente a enfermeira da CME para que a mesma entre em
contato com a engenharia clínica.
Registrar em livro de registro todo o material que vier acompanhado de pérfuro-cortante
para que seja repassado para o serviço de saúde ocupacional de saúde do trabalhador
(SOST).
Ao recebimento dos estribos registrar em livro de controle com os dados do paciente.
esteja danificada, trocá-la.Realizar a limpeza das bancadas diariamente com álcool a 70% a cada
término do plantão. Realizar a limpeza terminal toda sexta-feira (paredes, vidros, chão e teto)
A diarista deve realizar o fracionamento diário das almotolias para as unidades com as
seguintes soluções: éter, PVPI, Clorexidina alcóolica, Clorexidina 2%, água oxigenada e
benjoim. Ao entregar as unidades registrar em livro a dispensação;
Todo início de plantão abrir o livro de registro da equipe do plantão, bem como registrar
as intercorrências ocorridas no plantão;
O teste de Bowie&Dick deve ser realizado todos os dias pela manhã antes do primeiro
ciclo, com a autoclave vazia e após sua realização, observar o impresso e caso não identifique nenhuma
alteração, registrar no livro. Caso observe que o teste apresentou alteração, comunicar a enfermeira
da CME para que a mesma entre em contato com a engenharia clínica, e essa possa identificar e
solucionar o problema. A autoclave somente deve ser liberada para uso após avaliação do teste
Bowie&Dick
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Todas as caixas cirúrgicas devem conter um indicador classe V, o que sinalizará que a
caixa está em condições satisfatórias de esterilização. Os mesmos devem ser verificados antes do uso
do instrumental e anexado ao prontuário do paciente.
Da Autoclave:
O teste do indicador biológico da autoclave deve ser realizado todos os dias no plantão
noturno a partir das 00:00h. Após realização do teste, as cargas só poderão ser liberadas com o
resultado satisfatório após incubação de 3horas da ampola do biológico e registrado seu resultado no
livro. Em caso de alteração do teste, não liberar as cargas e comunicar a enfermeira da CME para que
a mesma entre em contato com a engenharia clínica.
Da STERRAD:
O teste do indicador biológico da STERRAD deverá ser realizado todos os dias com base
no horário realizado nas 24 horas anteriores. Durante a realização do teste biológico associar a um
indicador químico. Após leitura, caso não tenha nenhuma alteração anexar a etiqueta e tampa da
ampola em livro de registro. Caso identifique alguma alteração na leitura comunicar a enfermeira da
CME para que possa contactuar com a engenharia clínica
Cuidados Especiais:
Realizar manutenção corretiva das autoclaves, por meio da engenharia clínica, sempre
que identificar algum problema no funcionamento.
Após passar por processo de esterilização e ou desinfecção química os artigos devem ser
armazenados no arsenal. Durante o armazenamento seguir criteriosamente o local de
cada material.
Durante a dispensação dos materiais cirúrgicos registrar em livro cada tipo de material e
quantidade dispensada.
Para a dispensação de materiais termossensíveis, o colaborador da CME deverá conferir
a comanda, que foi preenchida no expurgo, juntamente com o profissional da unidade
responsável pelo recebimento, e em seguida arquivar em pasta, classificada por unidade
assistencial.
Durante a passagem do estribo, registrar em livro específico com os dados do paciente
que irá utilizá-lo (data, nome, prontuário e setor) e assinatura do profissional
responsável pelo recebimento.
As caixas de OPME são enumeradas na sequência por tipo e quantidade de cada
credenciada. Durante a dispensação dessas caixas deve ser respeitado criteriosamente
o rodizio da sequência enumerada e registrado em livro o tipo de caixa, sala cirúrgica,
responsável pela entrega e pelo recebimento.
Ao dispensar a caixa de OPME, a mesma deve ser acompanhada de duas cópias de sua
ficha de controle equivalente ao tipo de caixa.
Ao se tratar da dispensação de placas especiais, a mesma deverá ser registrada no livro
de controle específico, e entregue juntamente com a caixa da empresa correspondente.
Além do registro em livro, preencher o impresso correspondente ao controle de entrega
de placas especiais.
Durante a passagem de material da neurocirurgia, todo material entregue deverá ser
registrado em livro e constar assinaturas do colaborador da CME que dispensou e do
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7. INVENTÁRIO
9. FOLHA DE PONTO
Fica estabelecido que todo dia primeiro, cada colaborador deverá conferir sua folha de
ponto, solicitar ajuste se necessário e encaminhar para a chefia via SEI.
Toda solicitação de abono, licenças, férias e folgas do TRE também deverão ser
encaminhadas para a chefia da unidade, via SEI.
No tocante à solicitação de folga referente a compensação de horas e a troca de folga
da escala não deverão ser encaminhadas via SEI e sim acordada diretamente com a
chefia.
Realizar conferência da caixa de OPME após seu uso, por meio da ficha de consumo de
OPME, registando o lote da placa utilizada e encaminhar ficha para o almoxarifado
solicitar reposição dos implantes utilizados;
Confrontar a ficha de consumo de OPME com a descrição cirúrgica para verificar
compatibilidade entre o que foi implantado com o que foi descrito e encaminhar para
correção em caso de inconsistência, conforme fluxo definido em POP;
Receber reposição do almoxarifado, mediante conferência e assinatura da ficha de
consumo de OPME utilizada;
Realizar reposição das caixas de OPME e revisar a caixa quanto aos implantes e
instrumentais que as compõe para posteriormente disponibilizá-la para o preparo;
Orientar e acompanhar o preparo das caixas de OPME, auxiliando os técnicos de
enfermagem responsáveis pelo preparo;
Supervisionar, coordenar e acompanhar o rodízio das caixas de OPME, conforme
padronização da instituição;
Verificar a programação diária de cirurgia, para prover os materiais de OPME
apropriados para atender o procedimento cirúrgico;
Participar de comissões institucionais que interfiram na dinâmica de trabalho da OPME/
CME;
Promover capacitação e educação permanente envolvendo OPME;
Registar em livro específico, ocorrências de naturezas diversas, envolvendo as caixas de
OPME;
Desenvolver pesquisas e trabalhos científicos que contribuam para o crescimento e as
boas práticas de Enfermagem, participando de tais projetos e colaborando com seu
andamento.
11. FLUXOGRAMA
O fluxo de uma CME deve ser contínuo e unidirecional dos artigos evitando o cruzamento
de artigos sujos com os limpos e esterilizados, bem como evitar que o trabalhador escalado para a área
contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa, conforme Figura 01.
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12. REFERÊNCIAS
SOBECC. Práticas Recomendadas SOBECC / Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro
Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material Esterilizado. 5ª edição. São Paulo:
SOBEC, 2009.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 15. Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de
produtos para saúde e dá outras providências. DE 15 DE MARÇO DE 2012.
1ª versão 29/09/2020
Validação
Data: ____/____/_____
Laiany Nayara Barros Gonçalves ( Chefe da Unidade de Segurança
do Paciente)
Elaboração/Revisão
Análise
Data: ____/____/_____
Katia Regina de Oliveira ( Gerente de Atenção a Saúde )
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
Aprovação
Data: ____/____/_____
Vanicleide de Sá Nunes (Chefe de Divisão de Enfermagem)