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PESSOA (PB).
contra
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( 01 ) BANCO CLERO S/A, instituição financeira de direito privado, com sua sede na Av. Y,
nº. 0000, em São Paulo(SP) – CEP nº. 33444-555, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
55.444.333/0001-22, com endereço eletrônico clero@clero.com.br;
( 02 ) EMPRESA ZETA LTDA, pessoa jurídica de direito privado, com sua sede na Av. Y,
nº. 0000, em São Paulo(SP) – CEP nº. 33444-555, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
55.444.333/0001-22, com endereço eletrônico zeta@zeta.com.br, em decorrência dos fatos
jurídicos abaixo evidenciados.
( 1 ) – QUADRO FÁTICO
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Com esse enfoque, é altamente ilustrativo transcrever o
magistério de Arnaldo Rizzardo, in verbis:
( 3 ) – DO DEVER DE INDENIZAR
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É cediço que a duplicata mercantil constitui título de crédito
fundamentalmente causal. Por esse note, deve apresentar-se vinculada ao negócio
subjacente que lhe deu causa, emitido em decorrência da compra e venda mercantil.
Nesse sentido:
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Protesto indevido de duplicata mercantil sem aceite, desacompanhada de
comprovante de entrega de mercadoria. II. Preliminar. Apelantes 1 e 2 que
alegam ilegitimidade passiva. Incongruência. Apelantes que participaram da
relação jurídica que ensejou a presente lide. Responsabilidade que deve ser
apurada na análise do mérito. Preliminar de ilegitimidade passiva afastada. III.
Apelante 2 que sustenta o não dever de indenizar, eis que adquiriu com boa-fé o
título da sacadora, além de constar aceite do autor no título objeto da lide.
Incongruência. Ausência de prova do aceite lastro negocial não demonstrado.
Protesto que configura ato ilícito. Dever de indenizar. Responsabilidade da
factoring enquanto cessionária. Precedente desta câmara. lV. Banco/apelante 1
que alega a ausência de sua responsabilidade, por se tratar de endosso mandato.
Não configuração. Solidariedade passiva reconhecida, uma vez que cabe à
instituição bancária o mínimo de cautela, ainda que se trate de endosso mandato,
a respeito da idoneidade dessa espécie de título de crédito, dada à sua natureza
causal, quando inexiste tanto o aceite como o comprovante da entrega de
mercadoria. Precedente desta corte. V. Dano moral. Ocorrência de dano in re
ispa. Precedente do STJ. VI. Quantum indenizatório. R$ 15.000,00. Valor da
indenização que não se mostra excessivo, considerando as finalidades
compensatória e inibitória, além da capacidade econômica dos apelantes. VII.
Recursos não providos. (TJPR; ApCiv 1179221-9; Curitiba; Oitava Câmara Cível; Rel.
Des. Jorge de Oliveira Vargas; DJPR 27/01/2015; Pág. 94)
Nesse sentido:
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Não bastasse isso, as instituições financeiras são sabedoras
que tal fraude é comum e, assim, deveriam redobrar os cuidados na realização dos
contratos, certificando-se de que as pessoas interessadas não estejam praticando atos
ilícitos, que possam prejudicar terceiros de boa-fé, como no caso.
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O Código de Processo Civil autoriza o Juiz conceder a tutela de
urgência quando “probabilidade do direito” e o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo”:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao
resultado útil do processo.
“. . . sob outro ponto de vista, contudo, essa probabilidade é vista como requisito,
no sentido de que a parte deve demonstrar, no mínimo,
mínimo, que o direito afirmado é
provável (e mais se exigirá, no sentido de se demonstrar que tal direito muito
provavelmente existe, quanto menor for o grau de periculum.
periculum. “ (MEDINA, José
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Miguel Garcia. Novo código de processo civil comentado ... – São Paulo: RT, 2015,
p. 472)
(itálicos do texto original)
“4. Requisitos para a concessão da tutela de urgência: fumus boni iuris: Também é
preciso que a parte comprove a existência da plausibilidade do direito por ela
afirmado (fumus
(fumus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa assegurar a eficácia
do processo de conhecimento ou do processo de execução...” (NERY JÚNIOR,
Nélson. Comentários ao código de processo civil. – São Paulo: RT, 2015, p. 857-
858)
(destaques do autor)
( 5 ) – PEDIDOS e REQUERIMENTOS
(2) requer seja conferida a incidência sobre o valor indenizatório juros moratórios
legais de 12% a.a., a contar do evento danoso(00/11/2222), além de correção
monetária pelo IGP-M;
Súmula 43 do STJ – Incide correção monetária sobre dívida por ato ilícito a
partir da data do efetivo prejuízo.
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