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RECURSOS
1) Conceito: Forma de prolongar a discussão, com o intuito de evitar a preclusão da decisão. Ou seja, é uma
impugnação feita pelas partes nos autos em que a decisão foi proferida, a fim de reformar (absolvição x
condenação; aumentar ou reduzir pena), invalidar ou completar a decisão.
Esta impugnação voluntária pode ser dirigida ao mesmo juízo ou à juízo hierarquicamente superior, numa
mesma relação processual.
Decisão: Todo ato judicial que resolve um ponto controvertido (mérito, matéria processual, provas, etc.).
“Recurso de Ofício” = É uma hipótese de reexame obrigatório, ou seja, uma condição para que os efeitos
da decisão sejam eficazes, pois esta não precluirá.
Ocorre quando o próprio juiz manda a decisão para reexame, sem a provocação das partes. Por isso, não se
trata de um recurso propriamente dito, uma vez que não há ato de vontade e voluntariedade.
“Ação Autônoma de Impugnação” = Diferentemente do recurso, é um meio de impugnação de decisão que
se dá em uma relação jurídica diversa da que a decisão foi proferida, por isso ficam apensos aos autos
principais.
Será uma relação jurídica paralela porque haverá partes, procedimento e pedidos diferentes.
Ex. HC, MS e Revisão Criminal
2) Fundamentos
a. Político: Recurso como mecanismo de controle para coibir abusos e evitar arbitrariedades.
b. Jurídico: Reside no duplo grau de jurisdição (expressão unicamente doutrinária).
Convenções: garantia do reexame da decisão condenatória (Pacto Internacional de
Direitos Civis e Políticos, e CIDH)
Constituição Federal Art. 5º, inciso LV
Estrutura do judiciário hierarquizada em instâncias
Art. 5º, §3º (incorpora os tratados internacionais)
3) Natureza Jurídica: Recorrer é exercer o direito de ação, pois a pessoa que recorre também leva ao
judiciário a notícia de ocorrência de ameaça ou lesão de direitos.
4) Classificação
a. Recurso Ordinário e Extraordinário = São diferentes nos limites da impugnação, sendo que o
ordinário tem devolutividade ampla (matéria de fato ou de direito), enquanto o extraordinário tem
devolutividade limitada (só matéria de direito).
b. Recurso de Fundamentação Livre = Quando a lei nada disser sobre o que pode ser alegado no
recurso.
Vinculada = Quando a própria lei estipular o que pode ser alegado.
Ex. Tribunal do Júri e Resp.
5) Princípios
a. Da taxatividade = Só são recorríveis as decisões que a lei diz que são recorríveis, ou seja, precisa de
previsão legal;
Os recursos cabíveis também têm previsão legal.
b. Da dialeticidade = Todo recurso interposto tem a chance de contraditório, ou seja, serão
apresentadas contrarrazões, exceto os Embargos de Declaração.
Para os Embargos Infringentes, que alteram a estrutura da decisão, dá-se a oportunidade para as
contrarrazões.
c. Da unirrecorribilidade = Para cada decisão é cabível somente um recurso.
Quando uma decisão tratar de duas ou mais matérias que, isoladamente, seriam discutidas por recursos
diferentes, deve-se interpor aquele que for mais abrangente. O recurso mais abrangente é o Recurso de
Apelação.
ABRANGÊNCIA = DEVOLUTIVIDADE = AMPLITUDE DE COGNIÇÃO
d. Da disponibilidade = Decorre da voluntariedade do recurso, ou seja, do ato de vontade, portanto,
pode ou não ser exercido, a parte pode renunciar (antes de interpor) ou desistir (depois de interpor) do seu
direito.
O MP não é obrigado a recorrer, contudo ele não pode desistir deste.
Este princípio é fruto de absoluta liberalidade das partes, por isso elas não precisam motivar a renúncia ou
desistência.
O recurso é um ônus, pois se eu recorrer, posso me beneficiar de algo, mas se eu não recorrer, estou
aceitando os efeitos da decisão.
e. Da irrecorribilidade das decisões interlocutórias = O art. 581 do CPP traz um rol exaustivo das
decisões interlocutórias recorríveis.
Estas decisões interlocutórias irrecorríveis podem ser impugnadas, em tese, em preliminares de futura
apelação, uma vez que a matéria não preclui, e também via MS ou HC, dependendo do objeto.
f. Da personalidade = Só se beneficia do recurso quem dele se utiliza (regra geral). No entanto, há 3
situações que modificam isso devido ao efeito extensivo (estender o efeito do recurso a quem se encontra na
mesma situação reconhecida); ao reformatio in millius (melhorar, de ofício, a situação do réu); a vedação da
reformatio in pejus (o réu, no seu próprio recurso, não pode ser prejudicado, direta ou indiretamente).
Ex¹. Um réu, condenado a 1 ano de reclusão pelo juízo A, interpõe recurso de apelação alegando
que este era inocente. Correto, passa a ser julgado pelo juízo B, o qual estará vinculado à decisão
de A, tendo em vista que foi o próprio réu que recorreu (reformatio in pejus indireta).
Ex². O réu, condenado a 4 anos de reclusão, recorreu para alteração do regime inicial de
cumprimento de pena. O Tribunal, ao analisar a decisão, verifica que não foi considerada a
agravante da reincidência na fase de dosimetria, o que aumentaria a pena. No entanto, não será
possível alterar a pena para piorar a situação do réu (reformatio in pejus direta).
Essas situações remetem à presunção de inocência.
g. Da fungibilidade = Possibilidade de substituição de um recurso por outro nos termos do CPP, em que só
será possível se não houver má-fe (se houver recurso próprio previsto em lei).
Deve-se observar o prazo maior, pois isto é interpretar a favor do direito de recorrer.
Art. 89 da Lei 9.099/95 – Suspensão condicional do processo (Recurso Estrito e Recurso de Apelação).
Variabilidade – Para decisões objetivamente complexas.
Complementariedade – Simultânea (Resp + Rext ou Apelação + EDs)
Posterior (modificação de situação pré-existente)
6)
Juízo de Admissibilidade Juízo de Mérito
Objeto/Matéria Requisitos formais do recurso Matéria impugnada
Admissibilidade – legalidade Direito processual x Direito material
Competência 2 momentos: de quem e para quem Para quem eu recorro
Exceção: EDs
Efeitos Conhecimento ou não conhecimento Provimento (reforma-se, invalida-se,
por parte do juiz ad quem ou do juiz a integra-se) ou não-provimento (dar
quo – não processamento, decisão efetividade à decisão recorrida).
recorrível (regra), e natureza
declaratória.
7) Requisitos de Admissibilidade
a. Cabimento: É necessário identificar se a decisão é recorrível e se há recurso cabível.
b. Legitimidade: De ser parte e também, de postular (postulatória).
Ordinária MP (ação pública ou privada)
Réu
Advogado
O MP pode recorrer de forma ampla, inclusive em favor do réu. A atuação do MP deve ser coerente em
todo o curso do processo.
Se a ação penal privada for julgada improcedente, o MP não terá legitimidade para recorrer.
Quando houver conflito de vontades entre o réu e o advogado, prevalece a vontade daquele que beneficiar
mais o réu.
Especial: Vítima Titular da APPrivada
Assistente de acusação na APPública
Habilitada (integra a relação processual só para recorrer)
Como assistente de acusação na APPública, a vítima tem legitimidade para recorrer apenas nos casos de
absolvição ou impronúncia, pois ela atua a fim de fiscalizar a ação do MP
d. Regularidade Formal
Interposição do Recurso Por escrito ou oralmente (reduzida a termo)
Momento preclusivo para a delimitação da impugnação – uma vez delimitado,
não poderá ser ampliado ou reduzido nas razões.
Razões – É indispensável, pois viabiliza o contraditório do recurso (contrarrazões), ou seja, viabiliza a
dialeticidade do recurso. Sua ausência não é mera irregularidade.
Contrarrazões – Dispensável, exceto quando forem contrarrazões de defesa, pois acarretaria em réu indefeso.
e. Tempestividade
Prazo Interposição - fatal/peremptório (passado o prazo, perde-se o direito de recorrer por preclusão).
Razões – impróprio
Quando a interposição e as razões se confundirem, o prazo será, evidentemente, peremptório.
Termo inicial de contagem -Tem como marco a intimação
MP ou Defensor Público – Pessoal (momento em que os autos ingressam no cartório)
Defensor Dativo – Mandado
Réu ou Advogado constituído – Imprensa
Réu condenado – Pessoalmente
Réu absolvido – Edital
Quando houver réu e advogado para serem intimados, o prazo começará a ser contato a partir da data de
intimação do último.
Súmula 706 do STF: o prazo começa a contar a partir da intimação e não da juntada do mandado nos autos.
No caso de intimação do processo eletrônico, temos que observar duas situações: diário oficial eletrônico
(início no próximo dia útil após a publicação) ou por e-mail, quando houver partes cadastradas, em que a
pessoa terá até 20 dias para abrir a caixa de e-mail, ou seja, se não aberto o e-mail após 20 dias (aviso de
leitura/recebimento), o prazo começará a contar do mesmo jeito.
Quanto a intimação da vítima, se ela estiver habilitada como assistente de acusação, ela será intimada a
recorrer. Já se ela não estiver habilitada, o prazo começa a correr no dia seguinte ao término do prazo de
recorrer do MP, sendo que não haverá intimação, então a vítima deve acompanhar os autos.
Termo final de contagem – Será, obrigatoriamente, em dias úteis.
2. Legitimidade
É um recurso exclusivo do réu (ele próprio ou seu advogado).
→ Nada impede que o MP recorra em favor do réu. Não existe Embargos Infringentes pró interesse público.
3. Interesse de recorrer
Está diretamente atrelado à divergência, ou seja, o limite da impugnação é restrito à divergência.
No entanto, esta não é uma ideia fechada, pois há situações em que a divergência pode repercutir naquilo que
é unânime.
Ex. Mudar a pena altera o regime inicial prisional.
Quando se for olhar para a divergência, deve-se verificar o grau de prejudicialidade que ela tem com o resto.
4. Tempestividade
Prazo único de 10 dias.
→ Não há contrarrazões, mas um Parecer do MP em 10 dias.
7. Efeitos
Devolutivo:
Próprio = Refere-se à matéria objeto da divergência, cuja cognição e profundidade são as mais amplas
possíveis, e a extensão depende da matéria impugnada → próprio do ordinário Recurso de Apelação.
Impróprio = Por causa da possibilidade de retratação daqueles que participaram do julgamento anterior. Além
disso, trata sobre a possibilidade de se aplicar o efeito extensivo àquele que não recorreu.
Suspensivo: A princípio, suspendem a execução de toda a decisão. No entanto, se houver matérias de
naturezas diferentes na mesma decisão (matéria penal x matéria civil), só ficarão suspensos aqueles
impugnados/embargados.
Quando houver um acórdão com uma parte unânime e outra não unânime, caberá, simultaneamente, os
Embargos Infringentes para a parte não unânime e RESP/REXT com relação a parte unânime, a fim de evitar a
preclusão temporal.
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
1. Cabimento
Sentença de 1º grau
Isto é segundo o CPP, mas qualquer decisão
pode ser embargada, pois todas precisam
ser claras e coesas.
ou
Acórdãos dos Tribunais
2. Legitimidade
Todos podem opor Eds Ministério Público
Réu e advogado de defesa
Vítima habilitada ou não
3. Interesse de recorrer
Contradição/Ambiguidade
Omissão (dúvida)
Obscuridade
Estes pontos devem estar didaticamente especificados, não cabendo alegações genéricas, ou seja, deve-se
apontar, de forma cirúrgica, os motivos dos EDs.
4. Tempestividade
TJ = 48 horas
STJ = 5 dias
STF = 3 dias
Não se dá muita relevância ao caráter protelatório dos EDs, pois a má-fé deliberada e procrastinada não afeta
o prazo prescricional.
REVISÃO CRIMINAL
1. Cabimento
Rescinde a coisa julgada na ação criminal. A presunção de inocência “fala mais alto” do que a segurança
jurídica.
2. Tempestividade
Não tem prazo, não está sujeito à preclusão temporal.
3. Natureza jurídica
Ação autônoma de impugnação.
4. Condições da ação
a) Possibilidade jurídica do pedido: É o cabimento. Deve haver uma condenação criminal transitada em
julgado.
Se houver a extinção da pretensão punitiva, não caberá Revisão Criminal. Por outro lado, se houver pretensão
punitiva, admite-se a Revisão.
b) Interesse de agir: Necessidade de provimento + utilidade.
Há dois juízos na Revisão Criminal - o juízo rescindente, que tem o poder de desconstituir coisa julgada (há e
5. Processo
a) Capacidade postulatória: O réu não precisa estar, obrigatoriamente, assistido por advogado.
b) Competência: É originária dos Tribunais (onde se analisou o mérito)
STJ → STJ
STF → STF
TRF → TRF
Uma decisão de 1º grau (estadual) confirmada em 2º grau, ou transitada em julgado em 1º grau, a RC é
ajuizada no respectivo Tribunal (Tribunal de Justiça).
JECRIM = RC deve ser ajuizado no respectivo tribunal que se acha vinculado, ou seja, a competência não é
da Turma Recursal.
RESP e REXT em 2º grau = Competência do Tribunal que foi confirmado.
c) Preclusão: A RC pode ser ajuizada a qualquer momento, ou seja, não preclui, podendo ser inclusive,
após a extinção da punibilidade.
d) Prisão: Não impede que a RC seja ajuizada, pois não é condição para o início da execução, tampouco
para o ajuizamento desta.
Não se fala de prisão cautelar, mas isso não impede que sejam tomadas providências de caráter cautelar como
forma de minimizar o impacto negativo da prisão e preservar o fim do objeto final da RC.
6. Procedimento
É sumarizado, simplificado. → Toda vez que uma RC é ajuizada, ela é automaticamente distribuída ao Relator
(função jurisdicional ou administrativa). Depois disso, o MP se manifestará dentro de 10 dias, seguindo para a
decisão (colegiada – renovada).
Contra qualquer decisão liminar do Relator caberá Agravo Regimental pelo órgão colegiado.
A prova é sempre pré-constituída, ou seja, não se produz provas, incidentalmente, na Revisão Criminal.
Justificação Criminal = Incidente preparatório da RC, utilizado para instruí-la, em casos de provas novas ou
provas falsas.
7. Ônus da prova
É do condenado, de quem ajuíza a Revisão Criminal, de quem alega.
→ Não conflita em nada com a presunção de inocência, pois já passada a fase da acusação.
8. Efeitos
Num primeiro momento, o ajuizamento da RC não afeta ou suspende ou interrompe nenhum outro
procedimento ou a execução, exceto se houver clara relação de prejudicialidade (caráter cautelar).
9. Decisão
Por maioria de votos, não necessariamente unânime.
Não pode piorar a situação do réu, que foi quem ajuizou a Revisão Criminal, ou seja, não se pode agravar a
pena ou haver reformatio in pejus indireta.
Em casos de absolvição, o condenado será indiretamente posto em liberdade. Além disso, se pela condenação
o réu perdeu um cargo, por exemplo, esta absolvição produzirá, também, efeitos extrapenais, quando possível
e dependendo de cada caso, de acordo com os fundamentos dessa absolvição.
3. Natureza Jurídica
É uma ação de conhecimento, pois é voltada a reconhecer uma ilegalidade. A natureza cautelar (preventiva)
só é verificada na liminar do HC, uma vez que tem função de proteger o objeto final. Além disso, é uma ação
autônoma de impugnação, pois apenas será usada apenas quando não houver outro recurso cabível (HC
substitutivo), caso contrário, burlaria o sistema (HC + outro recurso).
Como uma ação de conhecimento, o HC tem três hipóteses de provimento:
a) Condenatório: Má-fé ou abuso de autoridade da autoridade coatora;
b) Declaratório: Reconhece uma situação pré-existente (Ex. Nulidades);
c) Constitutivo: Desconstituição de decisão transitada em julgado.
4. Espécies
HC Liberatório = Para fazer cessar uma situação de ilegalidade consumada.
HC Preventivo = Para evitar a consumação de uma situação de constrangimento ilegal.
AÇÃO DE HC (pressupõe provocação) ≠ ORDEM DE HC (concedida de ofício ou por provocação das partes)
5. Condições da Ação
a) Legitimidade: Qualquer pessoa (física ou jurídica) → Polo Ativo
Autoridade coatora (responsável pelo constrangimento ilegal, quem decidiu pelo
constrangimento) – Pode ser tanto um agente público quanto um particular → Polo Passivo
b) Interesse de agir: Qualquer ato de constrangimento ilegal à liberdade de locomoção, direta ou
indiretamente.
Ex. Prova ilícita – a instauração de um IP com base em uma prova ilícita gerará uma possível prisão,
portanto, afeta indiretamente.
Indiciamento
Quando não for verificado o constrangimento à liberdade de locomoção, mesmo que longinquamente,
caberá Mandado de Segurança.
c) Possibilidade jurídica do pedido: Causas/hipóteses que justificam e tornam o pedido juridicamente
possível → Art. 648, CPP (rol meramente exemplificativo).
6. Processo
a) Capacidade postulatória: Dispensa advogado, pois prestigia o acesso à justiça, ou seja, dá mais valor à
liberdade do que à indispensabilidade de advogado prevista na CF.
b) Competência: Se orienta por três hipóteses, aplicáveis na justiça comum (estadual ou federal) e especial
(militar e eleitoral).
- Judiciário Territorial
Hierarquia
- Juiz do Trabalho (TRF) ou Membro do MP Estadual (TJ) Mesmo juízo competente para
Federal (TRF) julgar casos de abuso de autoridade.
Objeto = É a sanção penal lato sensu Pena: Multa, PRD e PPL Tudo aquilo que tiver relação
Medida de segurança e for incidental
Princípios = Legalidade
Humanidade
Isonomia
Jurisdicionalidade → Competência: lugar onde se está cumprindo a pena → Territorialidade (“A
execução acompanha o preso”)
Individualização
Personalidade Qualquer incidente desta fase será,
necessariamente, contraditório, uma vez
Devido processo legal que se trata de um PROCESSO.
Presunção de inocência
Contraditório e Ampla Defesa
Qualquer decisão na fase de execução é impugnada por meio de Agravo ao Tribunal de Justiça, que utilizará
o procedimento que mais observa o contraditório, pelo Princípio da Fungibilidade (procedimento do Agravo
no CPC ou RESE no CPP).
Uma questão disciplinar será julgada por meio de uma decisão administrativa, a qual não será agravável,
pois isto só é possível para decisões do juízo da execução. Esta será impugnada no juízo da execução.
Quando houver alguém condenado quando tinha foro especial (foro por prerrogativa de função), a
competência para julgar a execução será a do foro originário (do processo de conhecimento),
independentemente de onde o condenado está cumprindo a pena, pois nestes casos, não se observa o critério
da territorialidade.