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Branding não é criar produto digital.

Branding não é “se posicionar no Instagram”.

Branding não é lançamento.

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Branding é clareza”.

É clareza para marcas. Porque envolve absolutamente tudo aquilo que é necessário
para se alcançar um objetivo. Desde a sua definição.

É escolher se posicionar de determinada forma, renunciando às outras; é escolher um


bom diferencial de seu negócio e falar sobre ele até a exaustão; é trabalhar toda a
sua comunicação nesse sentido escolhido; e, principalmente, é trabalhar até o
limite para alcançar aquele objetivo definido.

Não acredito que branding seja ter um propósito.


Nem toda grande marca tem uma causa maior, e tudo bem.

Mas uma coisa que todas as grandes marcas têm em comum é clareza. Todas sabem onde
querem chegar, e baseiam todas as suas ações nesses objetivos.

Por isso, mais do que qualquer outra coisa, branding é clareza.

E a parte mais legal, é que a inspiradora desse post e dessa conclusão nem é da
área de branding. Mas talvez seja a única pessoa que se preocupa tanto com clareza
nesse meio digital: @anapaulaperci

E aí, o que achou dessa visão? Diferente? Discorda de mim?


A hora de provar que eu tô errado é agora, não perde essa!

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“Criar” uma marca é muito mais do que estratégia, é uma viagem profunda para dentro
das pessoas que fazem a marca acontecer.

Não é incomum, principalmente durante as primeiras etapas, ouvir dos clientes que
eles se sentem em uma terapia. E não poderia ser diferente.

Construir uma marca é um processo prioritariamente interno. Dentro desse processo,


entendemos como os colaboradores da marca se sentem em relação a ela, como seus
sócios – ou proprietário – se sente, seus planos, objetivos, metas... Enfim.

É literalmente como uma terapia.

E como na terapia, o papel do estrategista é mais do que indicar um caminho para o


sucesso, mas entender caminhos que atendam às expectativas de todas essas pessoas.

A partir disso tudo, sim, buscamos construir estratégias que sejam ao mesmo tempo
diferenciadoras (da concorrência) e relevantes (para o público).

Mas veja, nem todos estão prontos para terapia.


Assim como nem todas as marcas estão prontas para o branding.

Por isso quero propor uma reflexão a você, que está lendo este post:
Você está pronto para colocar a sua empresa na terapia, e descobrir qual é a sua
verdadeira vocação?
Responde aqui embaixo, caso se sinta à vontade para isso. Se não, reflita. Agora
pode ser ou não o seu momento, mas, mais importante que isso, é você ter
consciência disso.

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Porque o posicionamentotem que ser verdadeiro?

Por quanto tempo você consegue fingir ser quem você não é? Falar diferente, agir
diferente, tomar decisões diferentes?

Não por muito tempo, imagino.

Trazendo pros negócios, você não pode falar pro seu cliente que ele vai ter uma
experiência super inovadora e divertida sendo que seus colaboradores e fornecedores
vivem experiências tradicionais e ríspidas.

As pessoas conversam. E a verdade vai aparecer.

Se um dos diferenciais da sua empresa é realmente ser inovadora e divertida, então


seja assim! Se você não é isso, não finja ser. Fale outra coisa, menos interessante
até, mas fale a verdade.

No problem.

O grande problema é que na maioria das vezes falta coesão na hora que você,
empreendedor, vai posicionar (ou pior, não posicionar) a sua empresa no mercado.
O posicionamento tem que construir de forma clara uma única imagem na mente de
todos os seus públicos.

Então é por isso que o posicionamento tem que ser verdadeiro. Porque só assim ele
será seguido e vai conseguir te ajudar na construção da sua marca.

Caso contrário ele não vai servir pra nada.

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Encontrando seu diferencialde marca em 6 passos

Eu canso de falar sobre diferencial aqui no Instagram, mas sei que pode ser difícil
encontrar esse diferencial. Hoje vou te ensinar um caminho.
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São seis passos. Não é simples, mas é viável.
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1º passo. Quem é você?
Para descobrir essa resposta, Marty Neumeier propõe um exercício: em 25 anos sua
empresa faliu, agora, sente e escreva o seu obituário. Como você quer que a sua
marca seja lembrada?
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2º passo. O que você faz?
Vamos falar de propósito. Nada romântico, mas o verdadeiro problema que sua empresa
resolve. Escreva esse propósito; se ele tiver mais de 12 palavras, escreva de novo.
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3º passo. Qual é a sua visão?
Qual seu objetivo no longo prazo? Esta é a visão que importa aqui, ela precisa ser
palpável e memorável. “A visão leva ao comprometimento, não à obrigação; à
confiança, não a cautela” – Marty Neumeier
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4º passo. Qual a sua onda? (opcional)
Nem todo negócio surfa numa tendência, é verdade. Também é verdade que as marcas
que fazem isso são mais carismáticas aos olhos do público. Então, se esse é seu
caso, qual a sua tendência?
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5º passo. Onde você se encaixa?
Qual a sua categoria? Seu negócio pode pertencer a uma categoria existente, ou
estar inaugurando uma categoria nova. Em ambos os casos, você precisa saber qual é
essa categoria.
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6º passo. O que te torna ÚNICO?
Complete a frase: nossa marca é a única __ que __. No primeiro espaço, coloque a
sua categoria, na segunda, aquilo que te torna efetivamente único nesta categoria.
Se você não conseguir ser sucinto na segunda lacuna, você provavelmente não tem um
bom diferencial.
Nesse caso, assista ao vídeo que postei na quarta, ele pode ajudar.
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Terminou os seis passos? Ótimo!
Hora de colocar isso em prática.
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Pegue a tabela que eu coloquei na segunda imagem desse post. Preencha cada um dos
seus espaços, e faça com que eles – mantendo sua ordem original – se tornem uma
frase.
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XABLAU! (sempre quis escrever isso)
Aí está seu diferencial.
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Se ele pareceu fraco, sem apelo ou irrelevante, não tem problema.
Comece de novo, até chegar em algo legal.

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Branding é uma forma de expressar o que a marca acredita, o que ela quer alcançar e
como ela vai alcançar isso.

Missão, Visão e Valores não é branding. Mas um trabalho de posicionamento de marca


pode resultar na criação dessa plataforma.
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Vamos falar um pouco sobre essa dúvida e, principalmente, o porque de esse formato
de plataforma ter ficado tão banalizado no mundo corporativo.
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Afinal, se sua marca quer ser levada a sério, ela precisa levar a sério suas
expressões.

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Marca pessoal - como desvendar meus atributos?

Segundo Jeff Bezos, “marca é aquilo que falam de você quando você sai da sala”.
Essa frase é ótima, mas você sabe como usar isso a seu favor?

Se não sabe, tenho uma dica que pode ajudar.

Trabalhando com empresas, um dos primeiros itens que buscamos identificar em uma
marca são seus atributos. E pegamos visões internas e externas sobre isso, usando
técnicas específicas para cada público.

No caso da marca pessoal não é diferente. Por isso, entender quais atributos as
pessoas enxergam em você é bem importante.
Mas, como fazer isso?

SImplifique. Envie uma mensagem para pessoas com quem você teve contato - pessoal
e/ou profissional - e peça para que elas digam a primeira palavra positiva que vem
à mente quando se lembram de você.

Tente pegar algo entre 20 e 30 respostas.


E faça o mesmo com palavras negativas.

Pegue todas as respostas, escreva-as em post-it e coloque tudo na parede. Agora


separe elas em quatro grupos prioritários e… pronto, você encontrou seus principais
atributos positivos. Faça o mesmo com os negativos.

Concorde você ou não, essa é a forma que as pessoas te enxergam.


Agora cabe a você entender se quer ser lembrado por esses atributos.

Hora de trabalhar.

Uma boa semana de trabalho à todos!


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Porque investir em branding?


Afinal, investir em branding pode ser uma ótima estratégia para impedir - de forma
indireta - que a concorrência se torne mais relevante. E, principalmente, pode
manter sua marca forte quando as barreiras citadas acima forem derrubadas.

marca super bem desenhada, com uma personalidade fantástica e diferenciais super
bem definidos

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