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1. INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA
A geração que passa por um pós-guerra não compactua mais com o ideal
racional imposto nos começos da Modernidade, o que se busca após os acontecimentos
nefastos provocados pela guerra é uma liberdade maior e respeito às individualidades.
Isso porque a passagem do mundo clássico para o mundo moderno é marcada pela
ruptura com as tradições do passado. Com isso, Moreira (2011, p. 460-61), nos diz que
Período que se estende da terceira infância até a idade adulta, marcado por
intensos processos conflituosos e persistentes esforços de auto-afirmação.
Corresponde à fase de absorção dos valores sociais e elaboração de projetos
que impliquem plena integração social. (DICIONÁRIO DE PSICOLOGIA,
online, 2009)
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o poder e os privilégios a partir do que é estabelecido como leis regulatórias das ações
dos sujeitos.
A partir desse entendimento, a vida dos jovens brasileiros está sendo alterada
nos últimos anos devido às mudanças – econômicas, políticas, tecnológicas,
comportamentais, religiosas, educacionais, ecológicas – provocadas não somente no
cenário local, mas também no global. Tais alterações estão relacionadas com a
afirmação, atitudes e comportamentos que marcam a sociedade contemporânea. Desse
modo, provocando na juventude tanto continuidades como rupturas. As continuidades
se referem à manutenção e promoção do sistema ideológico vigente; já as rupturas se
manifestam na descontinuidade das ações políticas, culturais e na geração de emprego e
renda.
Na contemporaneidade observa-se uma forte tendência no emprego da
expressão “juventude” como sendo uma forma de enfatizar que, ao se tratar de jovens,
deve-se reconhecer que esses constituem uma realidade plural e multifacetada, pois, a
expressão aparece em discursos públicos, textos e documentos variados da esfera
governamental, acadêmica e da sociedade civil.
Refletindo sobre os discursos dos jovens do bairro de Ponta Grossa 1, que
relataram ser o bairro onde habitam um lugar violento, com tráfico de drogas,
assassinatos de jovens, aumento da mortalidade local, afirmando: “aqui não é um bom
lugar para se morar”, diante desse cenário tem-se o seguinte problema de pesquisa, de
que forma os jovens dos bairros periféricos inseridos na cidade de Maceió-AL, se
percebem no espaço e tempo vivido em sua cotidianidade diante dos processos de
transformações das intimidades e identidades em tempos de globalização e
planteraização da cultura.
2. OBJETIVOS
3. HIPÓTESES
Tem crescido nos últimos anos no Brasil a atenção aos jovens por parte da
opinião pública e da academia. No Brasil, diferentemente de outros países, como os
europeus, nunca existiu uma tradição de políticas diretamente destinadas aos jovens
como sendo diferenciado das crianças. Só recentemente e lentamente observa-se entre,
os brasileiros, a preocupação com a formulação de políticas governamentais para os
jovens. Algumas prefeituras e governos estaduais esboçaram e esboçam formulações de
políticas específicas para essa categoria e segmento da população elaborando e
executando projetos de formação profissional e oferecimento de serviços especiais de
saúde, lazer e cultura, tais como “PROJOVEM”, “SEGUNDO TEMPO”,
“JUVENTUDE VIVA”, “PRONATEC”, todos com financiamento do Governo Federal.
No cenário federal nota-se uma movimentação para focar essa questão, e levá-las para
os estados e municípios da nação. Algumas iniciativas passaram a ser executadas, no
entanto, questiona-se de que forma e como tem sido conduzida.
Em meio a este cenário tem-se como hipóteses o que se segue:
4. METODOLOGIA
5. CRONOGRAMA
Seleção
Atividades Acadêmicas
(Créditos)
Orientação (Reuniões)
Levantamento Bibliográfico
Elaboração do Projeto de
Pesquisa
à Qualificação
Exame de Qualificação
Coleta de Dados
Análise e Sistematização
dos Dados
Apresentação/Defesa
Depósito da Versão Final
6. REFERÊNCIAS
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<http://www.ics.ul.pt/rdonwebdocs/Jos%C3%A9%20Machado%20Pais%20%20Publica
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CONCEITOS E POLÍTICAS PÚBLICAS. Cadernos de Terapia Ocupacional da
UFSCar, São Carlos, Jul-Dez 2009, v. 17, n.2, p 87-106. Disponível em:
<http://www.cadernosdeto.ufscar.br/index.php/cadernos/article/viewFile/100/65 >. Acesso
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ROCHA, Ana Luiza Carvalho da et alli. Imagens do tempo nos meandros da memória:
por uma etnografia da duração. IN: Imagens e memória: ensaios em Antropologia visual
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Paulo Martoni (Org.). Retratos da juventude brasileira: Análises de uma pesquisa
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ZALUAR, Alba. Teoria e prática do trabalho de campo: alguns problemas. In:
CARDOSO, R. C. L. et al. A Aventura Antropológica: Teoria e pesquisa. Rio de
Janeiro, 1997.