Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
803 Resumo Geral Hidraulica
803 Resumo Geral Hidraulica
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
Energia Total
V12
2g V22
2g
P1
γ
A1
P2
Tubu lação γ
A2
Z1
Z2
Plano de Referência
Agosto/2010
Belém-PA
CONTEÚDO:
AVALIAÇÕES:
AVALIAÇÕES A B C
1 NAP:
Prova 1 (50%) 23/09 20/09 21/09
Prova 2 (50%) 12/11 12/11 09/11
2 NAP:
Projeto SALA (60%) 15/10 15/10 18/10
Projeto Grupo + Exercícios (40%) 04/11 05/11 08/11
NAF 26/11 26/11 23/11
Recuperação 09-10/12
BIBLIOGRAFIA:
AZEVEDO NETO, J.M. Manual de hidráulica. São Paulo, Ed. Edgar Blucher, 1998, 669p.
BERBARDO, S. Manual de Irrigação. Viçosa, UFV, 1995, 657 p.
DAKER, A. Hidráulica na agricultura. Rio de Janeiro, Ed. Freitas Bastos.
MIRANDA, J.H.; PIRES, R.C. Irrigação. Jaboticabal, SBEA, 2003, 703 p.
PORTO, R.M. Hidráulica básica. São Carlos, EESC/USP, 1999, 540 p.
RESUMOS DA AULAS:
CONTATOS:
rodrigo.souza@ufra.edu.br
rmelosouza@hotmail.com
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 5
LEMBRETES:
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
INTRODUÇÃO
F V+dv
A
dZ V
A água é um recurso natural importante para qualquer atividade agrícola. É importante que o
profissional da área de ciências agrárias saiba utilizar este recurso com eficiência. Para tanto o
mesmo deve saber planejar e projetar estruturas de captação, condução e armazenamento de água.
1.2 SUBDIVISÕES
A disciplina de Hidráulica pode ser dividida em:
- Hidráulica teórica:
- Hidrostática
- Hidrodinâmica
- Hidráulica aplicada;
- Sistemas de abastecimento
- Irrigação e drenagem
- Geração de energia
- Dessedentação animal
1 atm = 101.396 Pa = 10.336 kgf/m2 = 1,034 kgf/cm2 = 760 mmHg = 10,33 mca
- Unidades de vazão:
massa
ρ= (1)
volume
Unidades: kg/m3, g/cm3
Água (4ºC): 1.000 kg/m3
Mercúrio (15ºC): 13.600 kg/m3
peso
γ= (2)
volume
Unidades: N/m3, kgf/cm3
Água : γ = 9.810 N/m3 = 1.000 kgf
Observação: F = m . a; P = m . g; N = g . kgf; γ = ρ . g
Exemplo: Uma caixa de 1,5 x 1,0 x 1,0 m armazena 1.497,5 kg de água. Determine o peso
específico da água em N/m3 e kgf/m3. Considere g = 9,81 m/s2.
1,0m
1,0m
1,5m
Volume = 1,5 x 1,0 x 1,0 = 1,5 m3
ρ
d = substância (3)
ρ água
Unidade: adimensional
dágua = 1
dmercúrio = 13,6
Exemplo: Um reservatório de glicerina tem uma massa de 1.200 kg e um volume de 0,952 m3.
Determine a densidade relativa da glicerina.
1.200 kg
ρ= = 1.261kg / m 3
3
0,952 m
1.261kg / m 3
d= = 1,261
1.000 kg / m 3
1.4.4 Viscosidade
- Propriedade que os fluídos têm de resistirem à força cisalhante;
F V+dv
A
dZ V
µ
ν= (5)
ρ
- Unidade: m2/s;
- Água (20ºC): 1,01.10-6 m2/s.
H2 O
Coesão>Adesão Coesão<Adesão
2.σ. cos θ
h= (6)
ρ.g.r
h Em que:
σ - Tensão superficial;
θ - ângulo de contato;
ρ - massa específica;
H2 O r – raio do capilar.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
HIDROSTÁTICA
P1
A 1 Z1
2 Z2
P2 Peso da água
∆F
P = lim ∆A → 0 (8)
∆A
dF
P= (9)
dA
∫ dF = ∫ PdA
F = P.A
F
P= (10)
A
0,8 m
Água
m
1
1,25 m
Px Pz
dy dz
dx θ
Py
- Fx = Px . dy
- Fy = Py . dx
- Fz = Pz . dz
- ∑ F na mesma direção = 0
- ∑ F no eixo X:
- Fx = Fzx
Fzx
θ
Fz
Fzy
Px = Py = Pz (11)
P1
A 1 Z1
2 Z2
P2 Peso da água
∑ F na mesma direção = 0
P1.A + Peso do Cilindro = P2.A
Peso do Cilindro = γ . Volume = γ . A . (Z2 - Z1)
P1.A + γ . A . (Z2 - Z1) = P2.A
P1 + γ . (Z2 - Z1) = P2
Quando Z1 = 0:
Pressão manométrica = 0
1 Z1 = 0
2 Z2
P1 = 0
P2 = ρ . g . Z2 (15)
P=ρ.g.h
P = 1000 . 9,81 . 30
P = 294.300 Pa
P = 30 mca
2
Patm Local
Vácuo Absoluto
Na hidráulica normalmente são utilizadas pressões manométricas, pois a Patm atua em todos os
pontos a ela expostos, de forma que as pressões acabam se anulando.
Patm
Patm
Figura 10 – Atuação da pressão atmosférica.
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 17
2.5 MEDIDORES DE PRESSÃO (MANÔMETROS)
Existem diversos equipamentos que podem ser utilizados para medir pressão. Na Hidráulica
agrícola os mais utilizados são: piezômetro, tubo em U, manômetro diferencial e manômetros
analógicos e digitais.
2.5.1 Piezômetro
O piezômetro é o mais simples dos manômetros. O mesmo consiste em um tubo transparente
que é utilizado como para medir a carga hidráulica. O tubo transparente (plástico ou vidro) é
inserido no ponto onde se quer medir a pressão. A altura da água no tubo corresponde à pressão, e o
líquido indicador é o próprio fluído da tubulação onde está sendo medida a pressão. Quando o
fluído é a água só pode ser utilizado para medir pressões baixas (a limitação é a altura do
piezômetro).
Para calcular a pressão utilizando a carga hidráulica utiliza-se a expressão da Lei de Stevin:
Pressão no ponto 1:
P1 = ρ.g.h (16)
P1 =γγ.h (17)
Em que:
Exemplo: Qual é a pressão máxima que pode ser medida com um manômetro de 2 m de altura
instalado numa tubulação conduzindo:
a) Água (ρ=1.000kg/m3);
b) Óleo (ρ=850kg/m3);
Respostas: a) 19.620 Pa = 2 mca; b) 16.667 Pa = 1,7 mca
Para poder determinar altas pressões através da carga hidráulica utiliza-se o Tubo em U.
Neste manômetro utiliza-se um líquido de grande massa específica, normalmente mercúrio, que
deve ser imiscível com o fluído da tubulação onde será medida a pressão. A pressão na tubulação
provoca um deslocamento do fluído indicador. Esta diferença de altura é utilizada para a
determinação da Pressão. Um lado do manômetro fica conectado no ponto onde se deseja medir a
pressão e o outro lado fica em contato com a pressão atmosférica. Para calcular a pressão utilizando
a carga hidráulica utiliza-se a expressão da Lei de Stevin:
1 h2
h1
Figura 12 – Tubo em U.
Pressão no ponto 1:
Em que:
Exemplo: O manômetro de Tubo em U, esquematizado a seguir, está sendo utilizado para medir
a pressão em uma tubulação conduzindo água (ρ = 1.000kg/m3). O líquido indicador do
manômetro é o mercúrio (ρ = 13.600kg/m3). Determine a pressão no ponto 1 sabendo que h1 =
0,5 m e h2 = 0,9 m.
Resposta: 115.169,4 Pa = 11,74 mca
1 h2
h1
h3
1
h1
h2
Em que:
∆P – diferença de pressão (Pa)
ρ1 e ρ3- massa específica do fluído onde está sendo medida a diferença de pressão (kg/m3)
ρ2 - massa específica do fluído indicador (kg/m3)
h1 e h3 – altura do fluído onde está sendo medida a pressão (m)
h2 - altura do fluído indicador (m)
- Quando o manômetro diferencial é utilizado para medir a diferença de pressão entre dois pontos
que estão no mesmo nível:
∆P = (ρ
ρ2 - ρ1).g.h2 (20)
Exemplo: Qual é a diferença de pressão entre os pontos 1 e 2? O fluído nas duas tubulações é água e
o líquido indicador é mercúrio.
Resposta: 15.303,6 Pa
0,4m
1
0,2m
0,1m
Exemplo: Um manômetro metálico está posicionado 2,5 m acima de uma tubulação conduzindo. A
leitura do manômetro é de 14 kgf/cm2. Qual é a pressão na tubulação?
Resposta: 14,25 kgf/cm2
2.6 Empuxo
Um corpo total ou parcialmente imerso em um fluído, recebe dele um empuxo igual e de
sentido contrário ao peso do fluído deslocado pelo corpo e que se aplica no seu centro de gravidade.
A pressão exercida pelo fluído em sua base inferior é maior do que a pressão que o fluído exerce no
topo do corpo, portanto existe uma resultante das forças verticais, dirigida de baixo para cima,
denominada empuxo (E).
P2
E = P2.A – P1.A
Pela Lei de Stevin:
P2 – P1 = ρ . g . h
Logo:
E = A (P2 – P1)
E=A.ρ.g.h
Como V = A . h
E=ρ.g.V (21)
EXEMPLO: Um cilindro metálico, cuja área de base é A = 10cm² e cuja altura H = 8 cm, esta
flutuando em mercúrio, como mostra a figura abaixo. A parte do cilindro mergulhada no líquido
tem h = 6 cm (g=9,81m/s2 e ρ = 13.600 kg/m3).
a) Qual é o valor do empuxo sobre o cilindro?
b) Qual é o valor do peso do cilindro metálico?
c) Qual o valor da densidade do cilindro metálico?Respostas: a) 8 N; b) 8 N; c) 10.200 kg/m3
As forças devidas à pressão sobre superfícies planas submersas são levadas em consideração
no dimensionamento de comportas, tanques e registros. No estudo dessa força devem ser levadas
em consideração duas condições distintas:
- Superfície plana submersa na horizontal
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 23
- Superfície plana submersa na posição inclinada
2m
F
1m
1m
P =ρ.g.h= 1000.9,81.2
P = 19.620 Pa
F = P.A
F = 19620 . 1
F = 19.620 N
Em que:
hcg – profundidade do centro de gravidade da superfície imersa
θ
Em que:
Ycp = hcp/senθ
Ycg = hcg/senθ
I0 – momento de inércia da área A
Tabela 2 – Área, momento de inércia da área e posição do centro de gravidade das principais formas
geométricas.
dcg
b
3
a.b/2 a.b /36 2.b/3
dcg
b Cg
a
2 4
π .r π.r /4 R
dcg
Cg
Exemplo: Uma barragem com 20 m de comprimento retém uma lâmina de água de 7 m. Determinar
a força resultante sobre a barragem e seu centro de aplicação.
20 m
7m
60º
Resposta:
F = ρ.g.hcg.A
hcg = 7/2 = 3,5 m
A = 20 . (7/sen60º) = 161,66 m2
F = 1000 . 9,81 . 3,5 . 161,66
F = 5.550.000 N
I0
Ycp = Ycg +
Ycg .A
880,14
Ycp = 4,04 +
4,04(20,8,08)
Ycp =5,39 m
hcp = Ycp.sen60º
hcp =4,67 m
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
HIDRODINÂMICA
Energia Total
V12
2g V 22
2g
P1
γ
A1
P2
Tubulaçã γ
o
A2
Z1
Z2
Plano de Referência
3.1 VAZÃO
Volume
Q=
Tempo
dS
A A
dVolume = A . dS
dVolume A.dS
=
dT dT
Q=A.V
Em que:
Q – vazão;
A – área da seção do tubo;
V – velocidade da água no tubo.
Obs: Equação muito utilizada para o dimensionamento de tubos com base na velocidade da água.
- Experimento de Reynolds:
REGIME TURBULENTO
V.D
NR =
ν
Em que:
NR – Nº de Reynolds (adimensional)
V – velocidade (m/s);
D – diâmetro (m);
ν - viscosidade cinemática (m2/s)
- Regime Laminar: NR ≤ 2.000
- Regime Turbulento: NR ≥ 4.000
- Transição: 2.000 < NR < 4.000
V1 V2
A1 A2
A1 = A2
V1 = V2
Q1 = Q2
V1 V2
A1 A2
A1 > A2
V1 < V2
Q1 = Q2
P1 V12 P2 V2 2
+ + Z1 = + + Z2 = Cons tan te
γ 2g γ 2g
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 32
P
- Energia de Pressão:
γ
P – pressão (Pa)
γ - Peso específico (N/m3)
V2
- Energia de Velocidade:
2g
V – velocidade (m/s)
g – aceleração da gravidade (m/s2)
- Energia de Posição: Z
A1
P2
Tubulaçã γ
o
A2
Z1
Z2
Plano de Referência
Exemplo: Sabendo que: P1 = 1,5 kgf/cm2, V1 = 0,6 m/s, D1 = 250 mm, D2 = 200 mm, Fluído
perfeito e diferença de altura entre 1 e 2 é de 10 m
Determine:
a) A vazão na tubulação
b) A pressão no ponto 2
1
2
P1 = 147.150 Pa
γ = 9.810 N/m3
0,02945
V2 = = 0,937 m / s
π.0,2 2
4
P2 = 244.955,7 Pa
P1 V12 P2 V22
+ + Z1 = + + Z2 + Hf1−2
γ 2g γ 2g
Hf1-2 – Perda de energia entre 1 e 2
Energia Total
V12 Hf
2g
V22
P1 2g
γ
A1
P2
Tubulação γ
A2
Z1
Z2
Plano de Referência
Exemplo: No esquema a seguir, a água flui do reservatório para o aspersor. O aspersor funciona
com uma pressão de 3 kgf/cm2 e vazão de 5 m3/h. A tubulação tem 25 mm de diâmetro. Determine
a perda de energia entre os pontos A e B.
50 m
B
PB = 30 mca
5
VB = 3600 2 = 2,83m / s
π.0,025
4
2,83 2
0 + 0 + 50 = 30 + + 0 + Hf A − B
2.9,81
HfA-B = 19,59 mca
Resposta: 5 m
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
CONDUTOS FORÇADOS
A 10 m
=
5m
B 15 m
4.2 CLASSIFICAÇÃO
- Universal
- Fórmulas
- Práticas: Hazen Willians e Flamant
Diagrama de Moody
- Determinação do “f”
Equações para Regime Laminar (F=64/NR) e Turbulento)
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 38
EXEMPLO: Determinar hf, sabendo que: Q = 221,76 m3/h; L = 100 m; D = 200 mm); Tubulação
de Ferro Fundido (ε = 0,25 mm); Água na Temperatura de 20ºC - ν = 10-6 m2/s
221,76
Q
V = = 36002 = 1,96m / s
A π.0,2
4
1,96.0,2
NR = = 3,92.105
0,000001
ε 0,25
= = 0,00125
D 200
Diagrama de Moody (NR = 3,92.105; ε/D = 0,00125): f = 0,021
100 1,96 2
Hf = 0,021. . = 2mca
0,2 2.9,81
• FÓRMULAS PRÁTICAS
V2
Hf loc = K
2.g
- Princípio: Um conduto que apresenta ao seu longo peças especiais, comporta-se, no tocante às
perdas de carga, como se fosse um conduto retilíneo mais longo.
=
5m
15 m
EXEMPLO: Uma estação de bombeamento eleva 144 m3/h de água para um reservatório de
acumulação através de uma tubulação de Ferro Fundido (C = 130) com 2000 m de comprimento
e 200 mm de diâmetro. Determine a perda de carga total (Contínua + localizada). Utilize ambos
os métodos de determinação da perda de carga localizada.
1,27 2
Hf loc = 4,1 = 0,33mca
2.9,81
2 2
P1 V1 P V
+ + Z1 = 2 + 2 + Z2 + Hf
γ 2g γ 2g
em que:
P1 e P2 - pressão;
g - aceleração da gravidade;
Z - energia de posição;
Hf - perda de carga.
EXEMPLO: Determinar a vazão que circula do reservatório A para o reservatório B: D = 100 mm;
L = 1000 m; Tubulação de PVC (C = 150)
Resposta:
2 2
P1 V1 P V
+ + Z1 = 2 + 2 + Z2 + Hf
γ 2g γ 2g
0 + 0 + Z1 = 0 + 0 + Z2 + Hf
Hf = Z1 − Z2 = 10m
1,852
Q L
Hf = 10,643.
C D 4,87
1,852
Q 1000
10 = 10,643.
150 0,14,87
Q = 0,008166 m3/s
Q = 29,4 m3/h
Resposta:
Q1,75
Hf = 6,107.b. .L
D 4, 75
1, 75
1500
Hf = 6,107.0,000135. 3600000
.50 = 2,04m
0,0254,75
1500
Q
V = = 36000002 = 0,85m / s
A π.0,025
4
2 2
P1 V1 P V
+ + Z1 = 2 + 2 + Z2 + Hf
γ 2g γ 2g
0,852
0 + 0 + Z1 = 15 + + 0 + 2,04
2.9,81
Z1 = H = 17,07 m
Exercício: Determine a perda de carga localizada e o coeficiente “K” do cotovelo de 90º. Vazão
na saída da tubulação = 2000 L/h. Diâmetro da tubulação de PVC = 20 mm.
8m
6m
33,43m
Q=2000L/h
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
BOMBAS
5.1 CLASSIFICAÇÃO
- Bombas: Dinâmicas e Volumétricas
Bombas Volumétricas
Bombas Dinâmicas
- Axial
-
- Mista
Carcaça
Rotor Eixo
5.4 TERMINOLOGIA
HfR
HmR
HgR
Hgt
HmS HgS
HfS
H manométrica = H geométrica + Hf
30m
4m
HfS = 2m
HfR = 8m
5.5 POTÊNCIA
P1 V12 P2 V2 2
+ + Z1 + H bomba = + + Z 2 + Hf
γ 2g γ 2g
Potência Hidráulica
Pot Hid = γ.Q.HmT
γ - 9800 N/m ; Pot – Watts
3
Potência Absorvida
γ.Q.HmT
Pot Abs =
η
η - rendimento (decimal)
Potência do Motor
γ.Q.HmT
Pot Instalada =
ηBomba .ηMotor
Q.HmT
Pot =
75.η
Pot – cv; Q – L/s; HmT – mca
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 49
5.6 CURVAS CARACTERÍSTICAS
Patm
NPSH disp = − HgS − HfS − hv
γ
hv – tensão de vapor
EXEMPLO:
Dados:
Catálogo: Q = 35m3/h; HmT = 40 mca; NPSHreq = 6mca
Altitude local = 900 m; Fluído: Água (30ºC); HgS = 4m; HfS = 1m
Pede-se:
a) NPSH disponível
b) Haverá cavitação?
c) Determinar a altura máxima de sucção para não ocorra cavitação (considerar
HfS=1mca)
Respostas: a) 3,82 mca; b) Sim; c) HgS=1,82m
Bombas em paralelo
Bomba A Bomba B
KSB 150-40 KSB 80-40/2
Q = 400m3/h Q = 95m3/h
Hman = 65 mca Hman = 65 mca
η = 82% η = 75%
Resposta: Q = 495 m3/h; Hman = 65 mca; Pot = 148 cv
Bombas em série
Bomba A Bomba B
3
Q = 120m /h Q = 120m3/h
Hman = 70 mca Hman = 40 mca
η = 77,5% η = 73%
Resposta: Q = 120 m3/h; Hman = 110 mca; Pot = 64,4 cv
Curva
Registro
Válv. de retenção
Curva
Bomba Motor
Válv. de pé
- Passos:
1º - Diâmetro de Recalque
2º - Hf no recalque
3º - Altura manométrica de recalque
4º - Diâmetro da sucção
5º - Hf na Sucção
6º - NPSH disponível
7º - Altura manométrica de sucção
8º - Altura manométrica total
9º - Escolha da bomba
10º - Escolha do motor
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 53
11º - Lista de Materiais
1º - Diâmetro de Recalque
2º - Hf no recalque
4º - Diâmetro da sucção
5º - Hf na Sucção
6º - NPSH disponível
9º - Escolha da bomba
Bomba escolhida:
KSB ETA 50-33/3, φ=220mm, η=69%, Pot = 10 cv
Para iniciar a operação do carneiro hidráulico basta abrir a válvula de impulso. Para paralisar
o carneiro, basta manter a válvula de impulso fechada.
A quantidade de água aproveitada, (q), será função do tamanho do carneiro e da relação
entre a queda disponível e a altura de recalque. (h/H).
A tabela 1 fornece diâmetros de alimentação e de recalque necessários em função da
quantidade de água (Q) disponível. A tabela 2, fornece a porcentagem de água (R) a ser aproveitada
em função da relação entre a queda disponível e a altura de recalque (h/H).
Para colocá-lo em funcionamento, basta acionar algumas vezes a válvula de impulso (2).
Com a válvula de impulso aberta a água começa a sair em pequenos esguichos até que, com o
aumento da velocidade da água, ocorre o seu fechamento.
A água que tinha uma velocidade crescente sofre uma interrupção brusca, causando um
surto de pressão ou “Golpe de Aríete”, que irá percorrer o carneiro e todo o tubo de alimentação (1).
Dados:
- Vazão necessária: 90,83L/h
- Altura de queda (h): 2,5m
- Altura de recalque (H): 15m
Resolução:
Proporção:
h/H = 2,5 / 15 = 1/6 → Tabela 2 → R = 0,40
TIAGO FILHO, G.L. Carneiro Hidráulico: O que é e como construí-lo. CERPCH, 2002, 8p.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
CONDUTOS LIVRES
6.1 INTRODUÇÃO
O escoamento de água em um conduto livre, tem como característica principal o fato de
apresentar uma superfície livre, sobre a qual atua a pressão atmosférica. Rios, canais, calhas e
drenos são exemplos de condutos livres de seção aberta, enquanto que os tubos operam como
condutos livres quando funcionam parcialmente cheios, como é o caso das galerias pluviais e dos
bueiros.
Os canais são construídos com uma certa declividade, suficiente para superar as perdas de
carga e manter uma velocidade de escoamento constante.
Os conceitos relativos à linha piezométrica e a linha de energia são aplicados aos condutos
livres de maneira similar aos condutos forçados.
A1
P2 P2
Tubulaçã γ γ
o
A2 Fundo do
cana l
Z1 Z1
Z2 Z2
Borda
B
- Perímetro: P = b + 2.h 1 + m 2
A
Raio hidráulico: R =
P
b
- Seção (área): A = b.h
- Perímetro: P = b + 2.h
A
- Raio hidráulico: R =
P
- Largura da superfície:
π.D 2
- Seção (área): A =
8
π.D
- Perímetro: P =
2
A D
- Raio hidráulico: R = =
P 4
Exemplo: Calcular a seção, o perímetro molhado e o raio hidráulico para o canal esquematizado a
seguir (talude = 1 : 0,58)
2m
1m
Resolução:
A = h (b + m.h )
A = 2(1 + 0,58.2 ) = 4,32m 2
P = b + 2.h 1 + m 2
P = 1 + 2 x 2 1 + 0,582 = 5,62m
A 4,32
R= = = 0,77 m
P 5,62
Exercício: Calcular a seção, o perímetro molhado e o raio hidráulico para o canal de terra com as
seguintes características: Largura do fundo = 0,3 m; inclinação do talude - 1:2; e profundidade de
escoamento = 0,4 m.
Resposta: A = 0,44 m2; P = 2,09 m; R = 0,21 m
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 62
6.4 FÓRMULA PARA DIMENSIONAMENTO DE CANAIS (FÓRMULA DE
MANNING)
A fórmula de Manning é de uso muito difundido, pois alia simplicidade de aplicação com
excelentes resultados práticos. Devido a sua intensa utilização, estão disponíveis na literatura
valores para o seu fator de rugosidade que cobrem a maioria das situações encontradas na prática.
1
Q = A. .R 2 / 3.i1 / 2
n
Em que:
Resolução:
1
Q = A .R 2 / 3.i1 / 2
n
1
Q = 6,36. .0,812 / 3.0,000671 / 2 = 7,15m3 / s
0,02
Q 7,15
V= = = 1,13m / s
A 6,36
Exercício: Um canal de irrigação, escavado em terra com seção trapezoidal, apresenta-se reto,
uniforme e com paredes em bom estado de acabamento (n=0,02). Determinar a profundidade de
escoamento (h), considerando-se as seguintes condições de projeto: Q = 6,5m3/s; largura do
fundo (b) = 4 m; inclinação do talude = 1:1,5; e declividade = 0,00065 m/m.
Resposta: 1,083 m
2/3
2 1 b.h + h 2 .m
Q = b.h + h .m. . .i 0,5
n b + 2h 1 + m 2
0,375
Q.n
D = 1/ 2
k.i
Tabela - Valores de K.
D
h
Exercício: Dimensionar dreno subterrâneo, supondo Q = 0,73L/s, i = 0,002 m/m, tubo de PVC
corrugado – n = 0,016 e h/D = 0,6.
Resposta: 81,5 mm, diâmetro comercial mais próximo = 4”
A borda de um canal corresponde à distância vertical entre o nível máximo de água no canal
e o seu topo. Esta distância deve ser suficiente para acomodar as ondas e as oscilações verificadas
na superfície da água, evitando o seu transbordamento.
Por medida de segurança recomenda-se uma folga de 20 – 30% ou 30 cm para pequenos
canais e 60 a 120 cm para grandes canais.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
HIDROMETRIA
Figura – Canais.
Neste método mede-se o tempo gasto para encher um recipiente de volume conhecido. A
vazão é determinada dividindo-se o volume do recipiente pelo tempo requerido para o seu
enchimento.
Recomenda-se que o tempo mínimo para o enchimento do recipiente seja de 20 segundos.
Este processo aplica-se a pequenas vazões, como as que ocorrem em riachos e canais de pequeno
porte. Na irrigação este método é utilizado para medir a vazão em sulcos, aspersores e gotejadores.
Q=A.V
Em que:
Q – vazão;
A – área da seção do canal;
V – velocidade da água no canal.
Em canais de grande porte e que apresentam seção irregular, rios por exemplo, a seção de
fluxo é obtida dividindo-se a seção transversal em segmentos. A área de cada segmento é obtida
multiplicando-se sua largura pela profundidade média da seção. A soma das áreas fornece a área
total da seção de escoamento.
Este método se aplica a trechos retilíneos de canal e que tenham seção transversal uniforme.
As medidas devem ser feitas em dias sem vento, de forma a se evitar sua influência no
caminhamento do flutuador.Para facilitar a medida, devem ser esticados fios no início no meio e no
final do trecho onde se pretende medir a velocidade. O flutuador deve ser solto à montante, a uma
distância suficiente para adquirir a velocidade da corrente, antes dele cruzar a seção inicial do
trecho de teste. Com a distância percorrida e o tempo, determina-se a velocidade média do flutuador
através da fórmula:
V = Espaço / Tempo
Como existe uma variação vertical da velocidade da água no canal, utiliza-se a tabela a
seguir para determinar a velocidade média da água em todo o perfil (Vmédia = Vflutuador x K).
Exemplo: Pretende-se medir a vazão de um rio através do método do flutuador. Para tanto, foi
delimitado um trecho de 15 m, que foi percorrido pelo flutuador em 30, 28 e 32 s. A seção
transversal representativa do trecho está na figura. Determine: a) a seção de escoamento; b) a
velocidade média do flutuador; c) a velocidade média do rio; d) a vazão do rio.
1m 1,2m 1m
2,1m 2,1m
Resolução:
• Área da seção:
0,5 x1,0
A1 = = 0,25m 2
2
1 + 1,2
A2 = x0,8 = 0,88m 2
2
1,2 + 2,1
A3 = x0,5 = 0,825m 2
2
A4 = 2,1x1,5 = 3,15m 2
2,1 + 1
A5 = x1,0 = 1,55m 2
2
1,1x1,0
A6 = = 0,55m 2
2
Atotal = 7,2 m2
• Velocidade do flutuador:
30 + 28 + 32
∆t = = 30 s
3
Espaço = 15 m
• Vazão do rio:
EXERCÍCIO:
7.1.3 Vertedores
Vertedores são aberturas feitas na parte superior de uma parede ou placa, por onde o líquido
escoa. Sua principal utilização se dá na medição e controle da vazão em canais.
Vertedor retangular.
Os vertedores mais utilizados no controle da irrigação são os de parede delgada (espessura
da parede é inferior a metade da sua carga hidráulica), com formato retangular, triangular e
trapezoidal.
Esses tipos de vertedores não são recomendados para canais transportando material em
suspensão, uma vez que a precisão das medidas é reduzida pelo acúmulo deste material no fundo do
canal.
4H
>2H
Vertedor
Vertedor retangular.
Para a determinação da vazão através do vertedor retangular, sem contração lateral, utiliza-
se a fórmula a seguir:
Q = 1,838.L.H 2
Em que:
Q – vazão (m3/s);
H – carga hidráulica (m);
L – largura da soleira (m).
Para a determinação da vazão através do vertedor retangular, com contração lateral, utiliza-
se a fórmula a seguir:
Q = 1,838(L − 0,2 H )H 2
EXEMPLO: Determine a vazão do canal sabendo que a soleira do vertedor retangular (sem
contração lateral) tem 2 m e a carga hidráulica é de 35 cm.
Solução:
Q = 1,838.L.H 2
Q = 1,838.2.0,35 = 0,761m 3 / s
2
EXEMPLO: Determine a vazão do canal sabendo que a soleira do vertedor retangular (com
contração lateral) tem 2 m e a carga hidráulica é de 35 cm.
Solução:
3
Q = 1,838(L − 0,2 H )H 2
Os vertedores triangulares são precisos para medir vazões na ordem de 30 L/s, embora o
desempenho até 300 L/s também seja bom.
Q = 1,4.H 2
Em que:
Q – vazão (m3/s);
H – carga hidráulica (m);
EXEMPLO: Determine a vazão do canal sabendo que o vertedor triangular tem um ângulo de
90º e a carga hidráulica é de 20 cm.
Solução:
5
Q = 1,4.H 2
Q = 1,4.0,2 = 0,025m 3 / s
2
3
Q = 1,86.L.H 2
Em que:
Q – vazão (m3/s);
H – carga hidráulica (m);
L – largura da soleira (m).
EXEMPLO: Determine qual deve ser a largura da soleira em um vertedor trapezoidal para medir
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 75
uma vazão de 1700 L/s com uma carga hidráulica de 50 cm.
Solução:
3
Q = 1,86.L.H 2
3
1,7
1,7 = 1,86.L.0,5 2 ⇒L= 3
= 2,59m
0,5 2 .1,86
7.1.4 Calhas
P1 − P2
2g
γ
Q = C v .A g . 2
Ag
1 −
Ae
Em que:
Q – vazão (m3/s);
Cv – coeficiente de vazão (normalmente Cv = 0,98);
Ag – área da garganta (m2);
Ae - área da entrada (m2);
P1 − P 2
– diferença de pressão entre a entrada e a garganta (mca);
γ
Figura – Venturímetro.
P1 − P2
2g
γ
Q = C v .A g . 2
Ag
1 −
Ae
Figura – Diafragma.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
BARRAGENS
8.1 INTRODUÇÃO
Barragens são estruturas construídas com o objetivo de proporcionar represamento de água.
Dentre as várias finalidades da barragem e conseqüente reservatório de acumulação
destacam-se o abastecimento de água, controle de enchentes, uso domestico, regularização de
vazão, aproveitamento hidrelétrico, navegação, irrigação e criação de peixes entre outras.
Quando há necessidade de se usar uma vazão superior à vazão mínima do curso d’água, que
ocorre na ocasião das secas, recorre-se ao represamento do curso d’água por meio da construção de
uma barragem.
No meio rural há um predomínio das barragens de terra, devido à facilidade de construção e
pelo custo.
Irrigação;
Abastecimento da propriedade;
Criação de peixes;
Recreação;
Bebedouro;
Elevação de água (bombeamento);
Espelho d’água
Monge
Talude
Extravasor
Crista
Folga
Talude de jusante
Talude de montante
Núcleo
- BARRAGEM SIMPLES:
Permeável Permeável
Núcleo
- Bacia de contribuição: Toda a área onde as águas de chuva descarregam ou são drenadas
para uma seção do curso d’água”. Além da delimitação da bacia é importante se conheçam as
suas características (relevo, solo e cobertura vegetal).
Existem diversos métodos para a determinação da vazão máxima, dentre eles destacam-se: o
método estatístico e a fórmula racional.
Fórmula racional: Através da fórmula racional pode-se estimar a vazão em função de dados de
precipitação. É o método mais utilizado, devido à facilidade de uso e também por falta de dados
para o uso de outros métodos. Esta fórmula considera que a precipitação ocorre com a intensidade
uniforme durante um período igual ou superior ao tempo de concentração e que seja também
uniforme em toda a área da bacia. Devido a estas considerações, a fórmula racional só deve ser
utilizada em áreas pequena (menores que 60 ha).
C.I.A
Q=
360
Q – vazão máxima (m3/s);
C – Coeficiente de escoamento superficial;
I – Intensidade máxima de chuva durante o tempo de concentração, capaz de ocorrer com a
freqüência do tempo de retorno desejado (5, 10, 25 anos), mm/h;
A - Área da bacia (ha);
- Coeficiente de escoamento superficial: Fração da chuva que escorre até atingir o fim da área,
dado em função da topografia, cobertura e tipo de solo.
Tabela – Tempos de concentração, baseados na extensão da área, para bacias que possuam
um comprimento aproximadamente o dobro da largura média e de topografia ondulada (5%
de declividade média).
declividade
Correção p/ declividade: ÷
0,22
Correção p/ a forma da bacia:
508,84.Tr 0, 219
Lavras/MG - I max =
(Tc + 7 )0,66
Belém/PA - P = TR 0,122 [0,4.Tc + 31. log(1 + 20.Tc )]
- Tempo de retorno: Período que leva para uma precipitação ser igualada ou superada pelo menos
uma vez. A fixação do tempo de retorno baseia-se em critérios econômicos. Em geral, leva-se em
consideração a vida útil da obra, a facilidade de reparos e o perigo oferecido à vida humana.
Normalmente para projetos agrícolas de drenagem e construção de barragens adota-se um tempo de
retorno entre 10 e 25 anos.
Para a escolha do local para a construção da barragem devem ser analisados diversos
fatores:
- deve ser feito um estudo das camadas do subsolo, ou seja, determinação do material onde se
vai trabalhar, profundidade do solo firme, presença de pedras, tocos e raízes de árvores;
- se o local da construção possuir uma camada de argila mole, deve ser feita uma boa
drenagem dessa argila, para evitar deslizamentos da fundação;
- barragens não devem ser assentadas sobre rochas, pois solo e rocha não formam uma boa
liga, havendo risco de deslizamento;
- evitar locais onde haja rochedos e afloramento de rochas;
- no caso de locais rochosos recomenda-se barragens de alvenaria;
- na presença de solos permeáveis, há a necessidade da construção do núcleo central
impermeável;
- não se deve localizar a barragem em nascentes, vertentes ou em antigos desmoronamentos,
pois estes lugares indicam condições de solo instável;
- procurar um estreitamento para que a barragem seja a mais curta possível;
- escolher um local que possibilite o aproveitamento da carga hidráulica criada com a
elevação da água;
- a construção deve ser localizada próxima de locais onde haja solos de boa qualidade (textura
média). O barro de textura fina tende a rachar quando seco e a areia de textura grossa não
retém água;
- facilidade de acesso ao local da obra;
- a área a ser inundada deve ser espraiada, coma alargamento a montante, o que permite um
maior acúmulo de água;
- o reservatório não deve ser muito raso para evitar o aparecimento de plantas aquáticas;
- deve-se evitar a localização do reservatório sobre solos que permitam muita infiltração;
- levando-se em consideração que as árvores e arbustos devem ser removidos do local do
reservatório é necessário ter em conta a densidade deste tipo de vegetação (custo da
derrubada).
O levantamento tem por objetivo um melhor conhecimento da área onde se vai construir a
barragem. Normalmente utiliza-se o levantamento do eixo da barragem e de seções intermediárias
transversais ao eixo, com levantamento de curvas de nível (normalmente de metro por metro) em
toda a área a ser inundada pela represa.
S4
S3
S2
S1
S0
S + Sn
V= 0 + S1 + S2 + S3 + ...... + Sn −1 .h
2
Em que:
V – volume acumulado (m3);
S0 – área da curva de nível de ordem 0 (m2);
Sn – área da curva de nível de ordem n (m2);
H – diferença de cota entre duas curvas de nível (m).
S6
S5
S4
S3
S2
S1
S0
A altura da barragem depende do volume total de água a ser acumulado. Para determinação
da altura da barragem leva-se em consideração a altura normal de água (Hn), a altura de água no
ladrão (HL) e a folga total. A folga total é obtida com a soma do valor da tabela abaixo com a altura
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 87
das possíveis ondas que poderão se formar.
H = Hn + HL + Folgatotal
A largura da crista deve ser sempre maior que 3 m, uma vez que, normalmente, utiliza-se o
aterro como estrada. Na tabela a seguir apresenta-se uma sugestão de valores da crista em função da
altura da barragem.
8.6.6 Taludes
A inclinação do talude é definida com base no material que será construído o aterro.
- Método expedito:
Neste método calcula-se a largura média transversal do aterro e multiplica-se pela área da
seção do local onde será construído o aterro.
B
Figura – Vista frontal e lateral do aterro.
B+c
Vtotal = .A
2
Em que:
B – largura da projeção da base;
C – largura da crista;
A – área da seção
8.6.8 Extravasor
Nível na enchente
Crista
Aterro
Nível Normal
- Desarenador:
Volumeacumulado
Q esvaziamentol = + Q normal
Tempo
Em que:
Qnormal – vazão normal do rio;
T – tempo para o esvaziamento.
- Tomada d’água:
Tomada D’água
Desarenador
Figura – Tomada d’água e desarenador.
a) PLANTA TOPOGRÁFICA:
S6
S5
S4
S3
S2
S1
S0
Curva de Nível Cota (m) Área (m2) Curva de Nível Cota (m) Área (m)
S0 100 38 S5 105 5.789
S1 101 167 S6 106 8.987
S2 102 779 S7 107 10.008
S3 103 1.239 S8 108 12.578
S4 104 3.565 S9 109 16.342
- Volume total: S0 – S6
- Volume útil: S3 – S6
38 + 8987
Vtotal = + 167 + 779 + 1239 + 3565 + 5789 .1 = 16.051,5m 3
2
1239 + 8987
Vtotal = + 3565 + 5789 .1 = 14.467 m3
2
S6
7.388 m3
S5
4.677 m3
S4
2.402 m3
S3
1.009 m3
S2
473 m3
S1
102,5 m3
S0
2) ALTURA DA BARRAGEM
Nível na enchente
Crista
1,5m
1m
Aterro
6m
Nível Normal
3) LARGURA DA CRITSA
- Com base na tabela, para uma altura da barragem de 8,5 m, a largura da crista deve ser de
4,5 m.
4,5m
42,75m
5) CANAL EXTRAVASOR
Cmédiol =
(46,5% x 0,37 ) + (30% x 0,46 ) + (23,5% x 0,18) = 0,352
100
Tabela – Tempos de concentração, baseados na extensão da área, para bacias que possuam
um comprimento aproximadamente o dobro da largura média e de topografia ondulada (5%
de declividade média).
BELÉM: P = TR 0,122 [0,4.d + 31. log(1 + 20.d )] = 100,122 [0,4.0,22 + 31. log(1 + 20.0,22 )] = 30m
Em que:
P – precipitação total (mm);
TR – tempo de retorno (anos);
d – duração (h).
Em que:
I – intensidade de precipitação
0,352x134,5x 56
Q= = 7,36m 3 / s
360
1 2 / 3 1/ 2 Q R 2 / 3 .i1 / 2 R 2 / 3 .i1 / 2
Fórmula de Manning: Q = A. .R .i → = →V=
n A n n
Em que:
V – velocidade de escoamento (m/s);
R – raio hidráulico do canal (m);
i – declive do canal (m/m);
n – coeficiente de Manning.
R 2 / 3 .0,00151 / 2
1= ⇒ R = 0,6817m
0,03
b = 3,3 m
1m 2:1
4m
Figura – Dimensões do extravasor.
6) DESARENADOR
16.051,5
- Qesvaziamentol = + 0,005 = 0,0669m3 / s
3x86.400
- Para a obtenção do diâmetro utiliza-se Hazen Willians c/ HF=6/2=3m; L=45 m, C=120, e Q
= 0,0669 m3/s
- D = 164 mm (150 ou 200 mm)
7) TOMADA D’ÁGUA
8) VOLUME DO ATERRO
- Método expedito:
4,5 m
187m2
42,7 m
O volume total será dado por:
42,7 + 4,5
Vtotal = .187 = 4.413,2m3
2
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
ANEXOS
Dados:
- Planta topográfica;
- A horta tem dimensões de 100 x 100 m;
- Consumo aproximado da horta: 3 mm/dia (1 mm = 1 L/m2);
- O pomar também tem as dimensões de 100 x 100 m;
- Consumo aproximado do pomar: 5 mm/dia;
- O topo da caixa d'água na sede está a 4 m da superfície do terreno;
- O reservatório tem uma altura de 7 m;
- Na sede residem 05 pessoas;
- Consumo diário de 1 pessoa: 135 L/dia;
- Considerar uma altura geométrica de sucção de 2 m;
- Considerar a tubulação de sucção com um comprimento de 6 m;
- Altitude na casa de bombas: 100 m;
- Tensão de vapor da água (20º): 0,24 mca;
- Considere um tempo de 1 hora para repor o consumo diário da sede;
- O consumo total da propriedade (horta+sede+pomar) deve ser reposto em 8 horas;
- Desconsiderar as perdas localizadas e a energia de velocidade no dimensionamento da tubulação
que levará água para a sede.
Pede-se:
- Diâmetro da tubulação de recalque;
- Diâmetro da tubulação de sucção;
- NPSHdisponível;
- Seleção do conjunto motobomba;
- Diâmetro da tubulação que levará água para a sede;
- Desenhar o perfil entre a captação e o reservatório;
- Desenhar o perfil entre o reservatório e a sede.
- Lista de materiais.
510 m
Horta Pomar
508 m
Sede
506 m
504 m
502 m
ESCALA – 1:5000
ICA
1º LISTA DE EXERCÍCIOS
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
FONTE: BOTREL, T.A.; NASCIMENTO, S.D.; FURLAN, R.A. Lista de Exercícios:
ESALQ/USP.
4) Uma caixa d'água de 1,2m x 0.5 m e altura de 1 m pesa vazia 540 Kgf que pressão ela exerce
sobre o solo :
a) vazia
b) cheia
6) Calcular a força P que deve ser aplicado no êmbolo menor da prensa hidráulica da figura, para
equilibrar a carga de 4.400 Kgf colocada no êmbolo maior. Os cilindros estão cheios, de um óleo
com densidade relativa 0,75 e as seções dos êmbolos são, respectivamente, 40 e 4000 cm2.
8) A pressão da água numa torneira fechada (A) é de 0,28 kgf/cm2. Se a diferença de nível entre (A)
e o fundo da caixa é de 2m, Calcular:
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 103
a) a altura da água (H) na caixa
b) a pressão no ponto (B), situado 3 m abaixo de (A)
9) Se a pressão manométrica num tanque de óleo (densidade relativa = 0,80) é de 4,2 Kgf/cm2, qual
a altura da carga equivalente em metros de coluna d’água (mca).
11) Dada a figura A, pede-se determinar a pressão no ponto "m" quando o fluido A for água, o
fluido B mercúrio, Z = 380 mm e Y = 750 mm.
12) Um manômetro diferencial de mercúrio (peso específico 13.600 kgf/m3)é utilizado como
indicador do nível de uma caixa d'água, conforme ilustra a figura abaixo. Qual o nível da água na
caixa (hl) sabendo-se que h2 = 15 m e h3 = 1,3 m.
14) Dada a figura A, pede-se para calcular a diferença de pressão, sabendo que o fluido A e água, o
fluido B é mercúrio, Z = 450 mm e Y = 0,90 m.
17) Uma comporta circular vertical, de 0,90m de diâmetro, trabalha sob pressão de melaço (d =
1.5), cuja superfície livre está a 2,40 m acima do topo da mesma. Calcular:
a) o empuxo (força resultante)
b) o centro de pressão
18) Exemplo: Uma barragem com 15 m de comprimento retém uma lâmina de água de 6 m.
Determinar a força resultante sobre a barragem e seu centro de aplicação.
15 m
6m
45º
19) EXEMPLO: Um cilindro, cujo diâmetro da base é D = 4 cm e cuja altura H = 10 cm, esta
flutuando em água. A parte do cilindro que está mergulhada tem uma altura de 5 cm.
a) Qual é o valor do empuxo sobre o cilindro?
b) Qual é o valor do peso do cilindro?
c) Qual o valor da massa específica do cilindro?
1 - a) 50.000 cm2, 0,0005 ha; b) 7,5 kgf/cm2, 7,35 bar, 7,27 atm e 735.750 Pa; c) 180 m3/h, 50 L/s e
180.000 L/h; d) 1000 kgf
2 – g = 3,27 m/s2
6 – 419,868 N
9 – 42 mca
11) 43.340,58 Pa
12) 1,38 m
14) 64.451,7 Pa
16) E = 1.386,74 N
ICA
2º LISTA DE EXERCÍCIOS
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
FONTE: BOTREL, T.A.; NASCIMENTO, S.D.; FURLAN, R.A. Lista de Exercícios:
ESALQ/USP.
1) Determine o diâmetro da adutora que irá abastecer um reservatório com uma vazão de 25 m3/h.
Considere que a velocidade da água deve estar entre 1,0 e 2,5 m/s. Diâmetros comerciais
disponíveis: 50, 75, 100, 725, 150 e 200 mm.
2) Caracterize o regime de escoamento numa canalização com 10" de diâmetro que transporta
360.000 L/h de água à 20 graus C. Considere a viscosidade cinemática, à referida temperatura, 10-6
m2 /s.
4) Uma tubulação de aço, com 10" de diâmetro e 1600m de comprimento, transporta 1.892.500
1/dia de óleo combustível a uma temperatura de 35º C. Sabendo que a viscosidade cinemática ao
referido fluido àquela temperatura é da ordem de 0,00130 m2/s. Qual o regime de escoamento a que
está submetido o fluido em questão ?
B
6) Determine a vazão da tubulação considerando o registro (2) aberto. Com o registro fechado, a
leitura do manômetro é 1,5 kgf/cm2. Com o registro aberto a pressão no manômetro é de 1,26
kgf/cm2. D = 25 mm. HfA-B = 2 mca.
1 2
D1 = 50 mm, D2 = 50 mm, D3 = 75 mm
V1 = 1,5 mm e V3 = 1,6 m/s
1 – D = 75 mm
2 – NR = 501.275,4 - Turbulento
4 – NR = 84,4 - Laminar
5 – Q = 5,53 m3/h
6 – Q = 4,95 m3/h
7 – 2 para 1
3º LISTA DE EXERCÍCIOS
FONTE: BOTREL, T.A.; NASCIMENTO, S.D.; FURLAN, R.A. Lista de Exercícios: Condutos
Forçados. ESALQ/USP, 1996. 8p.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
1) Uma tubulação de aço, com 10" de diâmetro e 1600m de comprimento, transporta 1.892.500
1/dia de óleo combustível a uma temperatura de 35 ºC. Sabendo que a viscosidade cinemática ao
referido fluido àquela temperatura é da ordem de 0,00130 m2/s, responda:
a) Qual o regime de escoamento a que está submetido o fluido em questão ?
b) Qual a perda de carga ao longo do referido oleoduto (Fórmula Universal)?
3) Uma bomba deverá recalcar água a 20 ºC em uma canalização de ferro fundido com 250 mm de
diâmetro e 1.200m de comprimento, vencendo um desnível de 30m, da bomba ao reservatório
superior. A vazão é de 45 L/s. Qual deverá ser a pressão na saída da bomba? Usar a Fórmula
Universal. Dado: ε = 0,0003 m e ν = 1,01 . 10-6 m2/s
6) Utilizando a equação de Hazen-Williams, calcular a vazão que pode ser obtida com uma adutora
de ferro fundido com 15 anos de uso (C=100), 200 mm de diâmetro e 3.200 m de comprimento,
alimentada por um reservatório cujo nível está na cota 338. O conduto descarrega à atmosfera na
cota 290.
a) Desprezando a perda de carga localizada na saída do reservatório e a energia cinética.
b) Considerando a perda de carga localizada na saída do reservatório igual a 0,5 v2/2g e a energia
cinética (v2/2g).
7) Uma canalização de ferro fundido (C= 100), de 1000 metros de comprimento e 200 mm de
diâmetro que conduz água por gravidade de um reservatório , possui na extremidade um manômetro
e um registro, como mostra a figura a seguir. Sabendo-se que o manômetro acusa uma leitura de 2
Kgf/cm2 quando o registro está totalmente fechado, calcule a vazão para uma leitura manométrica
de 1,446 Kgf/cm2. (Despreze as perdas de carga localizadas e a energia velocidade; use a equação
de Hazen-Williams).
9) No ponto de uma tubulação de PVC de 100 mm de diâmetro, distante 610m do reservatório que
o alimenta, situado 42,70m do nível d'água deste reservatório, a pressão mede 3,5Kgf/cm2. Qual a
velocidade do escoamento? (Usar Hazen-Williams). Desconsiderar energia de velocidade.
10) Uma adutora de ferro fundido novo de 250 mm de diâmetro conduz uma vazão de 50 1/s.
Estime qual será a vazão após 40 anos de uso. (Usar a Fórmula de Hazen-Williams). C novo = 130
e C 40 anos = 76.
11) Uma canalização de ferro fundido novo, com 250mm de diâmetro é alimentada por um
reservatório cujo nível está na cota 220. Calcular a pressão no ponto de cota 180, a 1500m do
reservatório, para a vazão de 40 1/s. (Usar Hazen-Williams).
12) No sistema de recalque da figura abaixo, a perda de carga na sucção é de 1,2 m.c.a. e a perda
de carga no recalque é de 12,3 m.c.a. Pede-se:
a) A altura manométrica de recalque
b) A altura manométrica de sucção
c) A altura manométrica total
Pede-se:
a) Altura manométrica total
b) Escolher bomba
c) Diâmetro do rotor
d) Rendimento da Bomba
e) Potência absorvida pela bomba
f) Potência nominal do motor elétrico comercial
BOMBA 1 BOMBA 2
- Vazão = Q1 - Vazão = Q2
- Altura manométrica = HM1 - Altura manométrica = HM2
- Rendimento = η1 - Rendimento = η2
15) Calcule o comprimento máximo da canalização de sucção L da figura abaixo com o objetivo de
se evitar cavitação na bomba WL 100, que possui um Npsh requerido de 10 mca.
Dados:
- H = 1,5 m
- Canalização de sucção de ferro fundido novo (C=130)
- Diâmetro da sucção = 200 mm
- Vazão = 175 m3/h
- Líquido = Água à 20°C – hv = 0,24 mca
- Altitude local = 600 m
- Desprezar as perdas localizadas
- Usar Hazen-Williams
- Vazão = 70 m3/h
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 115
- Canalização de Recalque
- Comprimento = 100 m
- Acessórios: - 3 curvas de 90 graus (Raio longo)
- 1 registro de gaveta
- 1 válvula de retenção (pesada)
- Canalização de Sucção
- Comprimento = 8 m
- Acessórios: - 1 curva de 90 graus (Raio longo)
- 1 válvula de pé com crivo
- Critérios
- Usar velocidade em torno de 1,5 m/s para o cálculo do diâmetro de recalque.
- Tubulação de PVC (C=150)
Pede-se:
a) Diâmetro da tubulação de recalque.
b) Diâmetro da tubulação de sucção.
c) Altura manométrica total.
d) Escolher uma bomba.
e) Achar a potência nominal do motor elétrico comercial
Pede-se:
a) Diâmetro da tubulação de recalque.
b) Diâmetro da tubulação de sucção.
c) A altura manométrica total.
d) Escolher bomba.
e) Escolher potencial nominal do motor elétrico.
FONTE: BOTREL, T.A.; NASCIMENTO, S.D.; FURLAN, R.A. Lista de Exercícios: Condutos
Forçados. ESALQ/USP, 1996. 8p.
RESPOSTAS
4º LISTA DE EXERCÍCIOS
FONTES: PERES, J.G. HIDRÁULICA AGRÍCOLA. UFSCAR, 1996, 182 P. PEREIRA,A.A.A. UFSC.
DISCIPLINA: HIDRÁULICA
1) Calcular a seção, o perímetro molhado e o raio hidráulico de um canal trapezoidal que possui
uma base de 2,2m, uma altura de água de 1,2 m e um talude de 2:1.
2) Determine qual deve ser altura d’água, sabendo que: canal trapezoidal, talude 2:1, área da seção
0,5 m2 e base igual a 50 cm.
4) Determinar a declividade “i” que deve ser dada a um canal retangular para atender as seguintes
condições de projeto: Q = 3 m3/s; h = 1,0 m; b = 2,2 m e paredes revestidas com concreto em bom
estado (n = 0,014).
5) Um canal de irrigação, escavado em terra com seção trapezoidal, apresenta-se reto, uniforme e
com paredes em bom estado de acabamento (n=0,02). Determinar a profundidade de escoamento
(h), considerando-se as seguintes condições de projeto: Q = 5m3/s; largura do fundo (b) = 3 m;
inclinação do talude = 2:1; e declividade = 0,0006 m/m.
6) Dimensionar dreno subterrâneo, supondo Q = 0,8 L/s, i = 0,0025 m/m, tubo de PVC corrugado –
n = 0,016 e h/D = 0,6.
7) Em um vertedor triangular instalado num canal, observou-se que a altura de água H no ponto de
medição foi de 0,4m.
a) Calcule a vazão que escoa no canal e expresse seu valor em litros por segundo.
b) A jusante do vertedor, este canal possui secção transversal A = 0,5 m2 e escoa cheio; calcule a
velocidade média do escoamento neste trecho do canal.
c) Se usássemos um flutuador para medir a velocidade da água na superfície deste canal, que
poderíamos dizer a respeito desta velocidade em relação à velocidade média calculada no item b?
9) Deseja-se saber a vazão escoada em um canal trapezoidal escavado em terra. Para tanto, utilizou-
se o método do flutuador, deixando-se uma distância de 20 m entre os pontos de medição. Uma
garrafa contendo água até a metade foi lançada no curso d’água para atuar como flutuador de
superfície. Foram feitas três medições, sendo elas de 40, 41 e 39 segundos, respectivamente. Sabe-
se também que a seção do canal é homogênea em todo percurso e que sua base superior tem 2,10 m
de largura, sua base inferior a 1,60 m e a altura de água no canal é de 1,20 m. Determine a vazão em
m3/s, considerando que a velocidade média do escoamento corresponde a 80% da velocidade na
superfície.
10) Dimensione a largura de soleira (L) que deverá ter um vertedor retangular sem contrações
Prof. Dr. Rodrigo Otávio Rodrigues de Melo Souza - ICA/UFRA 121
laterais instalado para atuar como extravasor de uma barragem, de modo que, nas enchentes (Q =
3m3/s), a altura de água não ultrapasse 0,6 m.
11) Pretende-se medir a vazão de um rio através do método do flutuador. Para tanto, foi delimitado
um trecho de 20 m, que foi percorrido pelo flutuador em 35, 32 e 34 s. A seção transversal
representativa do trecho está na figura. Determine: a) a seção de escoamento; b) a velocidade média
do flutuador; c) a velocidade média do rio; d) a vazão do rio.
0,6m
0,8m
1m
1,3m
1,5 m 1,5m
Curva de Nível Cota (m) Área (m2) Curva de Nível Cota (m) Área (m)
S0 100 40 S5 105 5.800
S1 101 170 S6 106 8.900
S2 102 800 S7 107 10.000
S3 103 1.200 S8 108 12.000
S4 104 3.500 S9 109 16.000
RESPOSTAS: