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De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, mais da metade dos estudantes do 9°
ano já provaram bebida alcoólica, público formado majoritariamente pela faixa etária de 13 a
14 anos de idade. Essa situação, aliada à pressão social e familiar, e ao descaso populacional
presente na contemporaneidade, resulta em consequências severas ao desenvolvimento do
indivíduo em sua adolescência.

Geralmente, a adolescência é acompanhada por diversos conflitos e pressões


psicológicas, que surgem com base na cobrança da sociedade sobre o jovem em processo de
desenvolvimento. Preocupações como formação acadêmica, apresentação ao mercado de
trabalho, formação de uma futura família, autossustentabilidade financeira, entre outros,
surgem na vida do sujeito, e toda essa imposição resulta em estresse e na necessidade por
divertimento, iniciando a busca pela “fuga” dos seus problemas.

Consequentemente, o álcool se torna uma ferramenta de escape, e o seu consumo


propicia uma maior vulnerabilidade a acidentes, DSTs, gravidez indesejada, entre outros. Além
disso, o sumiço da euforia provocada pela bebida incentiva o contato a novas drogas, fato
apresentado por alguns entrevistados do documentário “Só por hoje”, feito por estudantes de
Jornalismo da UFG, que em alguns momentos, apontaram o álcool como porta de entrada a
novos vícios.

Diante dos fatos mencionados, medidas são necessárias a fim de amenizar o consumo
precoce de bebidas alcoólicas. Primeiramente, faz-se necessária uma fiscalização mais rígida em
pontos de venda, exigindo, por exemplo, documentação antes da comercialização. Além disso,
é imprescindível a atuação do Ministério da Educação com a criação de programas em
instituições escolares, que visem alertar os perigos do consumo etílico, além da família com o
papel da conscientização, não permitindo ou incentivando o consumo liberado nos próprios
lares e em outros locais. Afinal, como havia dissertado Imannuel Kant: “O ser humano é aquilo
que a educação faz dele".

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