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Adolescência

A pergunta norteadora da sua atividade é:

1. Como querer que adolescentes não se embriaguem, quando os próprios adultos bebem em
demasia na frente deles?

Atualmente o uso da bebida alcoólica está tão banalizado que os indivíduos esquecem de tê-la em
conta de droga. Seu consumo tornou-se comum e não raro observamos pais consumirem a bebida em
público ou ambiente doméstico, na presença de seus filhos adolescentes, esquecendo-se que a família é a
primeira rede de apoio dos mesmo e precursora de práticas culturais.
Segundo Malta (2011), a família é a referência do adolescente, podendo esta exercer influências de
proteção ou de risco para os mesmos.
Salienta-se que é papel da família compreender os riscos do uso de drogas, mesmo as lícitas como
o álcool, orientar a juventude quanto ao tema e acima de tudo dar o bom exemplo.

2. Como dar esperanças de um futuro melhor aos adolescentes em uma sociedade que não dá
emprego a eles, e poucas vagas existem nas universidades públicas, para que se qualifiquem para
o mercado de trabalho?

É crescente o número de jovens adolescentes que não tem acesso às universidades públicas e que
por falta da oportunidade de profissionalização não conseguem uma vaga no mercado de trabalho.
Esses obstáculos estão aliados a desigualdade socioeconômico do país, e Carneiro e Sampaio
(2016) comentam que devido às estruturas sociais, a juventude atual experimenta momentos de incerteza,
provocando-lhes uma constante preocupação quanto ao seu presente e futuro.
Cabe aos nossos governantes desenvolver estratégias para resolução deste problema, tendo em
vista que esta parcela da população não serão apenas os profissionais do futuro, mas o futuro da nossa
nação.

3. Por que é correto dizer que a convivência de adolescentes com a família e amigos é fundamental
para seu desenvolvimento?

Dressen e Polonia (2007) escrevem que a família não é o único contexto em que o jovem tem
oportunidade de experienciar a vida e aumentar seu conjunto de conhecimento enquanto sujeito de
aprendizagem e em desenvolvimento.
Tanto a família como os amigos (os bons amigos), são importantes redes sociais de apoio para o
desenvolvimento do adolescente, proporcionando uma continuidade no seu processo de amadurecimento.
4. De onde surgiram as ideias estereotipadas, tais como “o adolescente ser aborrescente, o
adolescente ser aborrescente, ser inseguro, irresponsável, consumista imediato, grande demais
para ser criança e pequeno demais para ser adulto”?

Muitos adolescentes acreditam que tudo podem, porém não tem maturidade para compreender as
dimensões das consequências dos seus atos e decisões, daí a ideia de serem grandes demais para ser
criança e pequeno demais para ser adulto.
O termo ‘aborrecente’ foi criado para justificar uma fase repleta de conflitos, mal entendidos,
mágoas, raivas e frustações que permeiam o jovem na sua transição de criança para adolescência. Alguns
demonstram-se inseguros, irresponsáveis, consumistas, etc., e afirma-se que tal deve-se à pressão de
novas regras, novas escolhas e novas identificações, porém não podemos generalizar, pois, se há uma
parcela de adolescentes que é irresponsável, imprevisível e emocionalmente instável, outra existe que é
responsável, disciplinada e que trabalha auxiliando, inclusive, no sustento da família.

5. Comente a afirmação abaixo:

“A maioria dos pais “acha” que, uma vez que os filhos passam para o ensino médio, aí podem relaxar.
Acabou a pressão. Raramente é assim tão fácil. A transição dos anos finais do ensino fundamental para o
ensino médio, pode ser, para alguns, tão traumática quanto o primeiro dia de escola”.

Esta fase pode ser traumática, pois, adentrando ao ensino médio o indivíduo estará em uma fase de
grandes mudanças físicas, comportamentais, relacionais, de valores, autodescobrimento e autoaceitação.

Referências

CARNEIRO, Virginia Teles; SAMPAIO, Sonia Maria Rocha. Em busca de emprego: a transição de
universitários e egressos para o mundo do trabalho. Revista Contemporânea de Educação, Rio de
Janeiro, v. 11, n. 21, p. 41-63, jul. 2016.

DESSEN, Maria Auxiliadora; POLONIA, Ana da Costa. A família e a escola como contextos de
desenvolvimento humano. Paidéia, Ribeirão Preto, v. 17, n. 36, p. 21-32, abr. 2007

MALTA, Deborah Carvalho et al. Família e proteção ao uso de tabaco, álcool e drogas em adolescente:
pesquisa nacional de saúde dos escolares. : Pesquisa nacional de saúde dos escolares. Revista Brasileira
de Epidemiologia, Rio de Janeiro, v. 1, n. 14, p. 166-177, 2011.

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