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SEMINÁRIO
TEOLÓGICO
CRISTÃO
EVANGÉLICO
DO
BRASIL
Anápolis-‐Goiás
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
Sumário
Introdução .................................................................................................................................................... 4
1.
O
que
a
Bíblia
fala
sobre
a
juventude?.................................................................................................... 6
1.1
Os
jovens
possuem
vigor ................................................................................................................... 6
1.2
Os
jovens
devem
servir
ao
Senhor ................................................................................................... 7
2.
O
perfil
da
juventude
brasileira .............................................................................................................. 8
2.1
Convivência
de
Gerações ................................................................................................................... 8
2.2
O
que
preocupa
o
jovem? .................................................................................................................. 9
2.3
Valores ................................................................................................................................................ 9
2.4
Características
gerais
desta
geração .............................................................................................. 11
2.5
Como
ministrar
para
este
público
de
forma
relevante? ............................................................... 11
2.6
A
geração
Y ....................................................................................................................................... 12
3.
Um
retrato
da
juventude
evangélica
-‐
crenças,
valores,
atitudes
e
sonhos ....................................... 13
3.1
A
pesquisa......................................................................................................................................... 13
3.2
Sobre
ser
jovem................................................................................................................................ 13
3.3
Sobre
militâncias.............................................................................................................................. 14
3.4
Sobre
personalidades ...................................................................................................................... 14
3.5
Sobre
a
vida ...................................................................................................................................... 15
3.6
Sobre
os
medos ................................................................................................................................ 15
3.7
Sobre
a
conversão ............................................................................................................................ 15
3.8
Sobre
a
igreja .................................................................................................................................... 16
3.9
Sobre
crenças ................................................................................................................................... 17
3.10
Sobre
disciplinas
espirituais ......................................................................................................... 17
3.11
Sobre
a
conduta
pessoal ................................................................................................................ 17
3.12
Sobre
o
aborto................................................................................................................................ 18
3.13
Sobre
bebidas
e
drogas ................................................................................................................. 18
3.14
Sobre
o
futuro ................................................................................................................................ 18
4.
Atraindo
adolescentes
e
jovens ............................................................................................................ 20
5.
Geração
Internet
(Marcas
da
geração
digital) ..................................................................................... 24
5.1
Liberdade.......................................................................................................................................... 24
5.2
Customização ................................................................................................................................... 24
5.3
Escrutínio ......................................................................................................................................... 24
5.4
Integridade ....................................................................................................................................... 25
5.5
Colaboração ...................................................................................................................................... 25
6.
Liderando
jovens
e
adolescentes .......................................................................................................... 26
Pr. Franck Neuwirth Ministério com jovens e adolescentes 2
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
6.1
Por
que
alguém
se
torna
líder
neste
ministério? .......................................................................... 26
6.2
Qual
deve
ser
o
perfil
de
um
líder
de
jovens
e
adolescentes
na
atualidade? .............................. 26
6.3
Qualidades
indispensáveis
ao
líder
de
adolescentes
e
jovens ..................................................... 26
6.4
O
papel
do
líder
de
jovens
e
adolescentes ....................................................................................... 2
6.5
A
postura
do
líder .............................................................................................................................. 2
7.
Acampamentos ......................................................................................................................................... 4
7.1
Acampamento
de
final
de
semana
–
modelo
1 ................................................................................ 4
7.2
Acampamento
de
final
de
semana
–
modelo
2 ................................................................................ 5
7.3
Acampamento
de
final
de
semana
–
modelo
3 ................................................................................ 6
7.4
Exemplo
de
programação
para
três
meses ...................................................................................... 7
7.5
Propósitos
de
um
Acampamento...................................................................................................... 8
8.
Atividades
recreativas
e
esportivas........................................................................................................ 9
8.1
Exemplos
de
Atividades
Recreativas ............................................................................................... 9
8.2
Exemplos
de
Atividades
Esportivas ................................................................................................. 9
8.2.1 Garrabol ........................................................................................................................................ 9
8.2.2 Xadrez Gigante ........................................................................................................................... 10
8.2.3 Alcatraz – A corrida pela Bandeira ............................................................................................ 10
9.
Perguntas
frequentes
dos
jovens .......................................................................................................... 11
9.1
visitantes
regulares
e
interessados
no
evangelho ........................................................................ 11
9.2
Interessados
e
novos
convertidos .................................................................................................. 11
9.3
Novos
convertidos
(em
estado
mais
avançado) ............................................................................ 11
9.4
Curso
para
noivos
(Casar
não
é
só
marcar
a
data...
E
pronto) ..................................................... 12
9.5
Casais
novos
(não
existe
uma
família
perfeita...
existe
um
Deus
perfeito) ................................. 12
9.6
Onde
há
fumaça,
há
fogo
(novos
ventos
de
heresia)..................................................................... 13
Introdução
O
ministério
com
jovens
e
adolescentes
é
muito
importante,
tanto
para
Deus
como
para
o
povo
de
Deus,
por
isso
devemos
ter
muito
zelo
para
com
a
vida
de
cada
um
deles
e
nos
esforçar
ao
máximo
para
que
este
ministério
seja
relevante
para
esta
fase
importantíssima
na
vida
de
todo
ser
humano.
Lionel
Hunt,
num
livro
publicado
pela
Moody
Press,
registrou
uma
pesquisa
que
demonstra
de
uma
forma
inequívoca,
qual
a
melhor
idade
para
a
evangelização
e
a
conversão1:
O
fato
é
que
as
crianças
são
importantes
para
Deus.
Elas
têm
uma
alma
imortal
e
uma
vida
inteira
pela
frente.
Elas
ouvem
e
atendem
à
mensagem
do
Evangelho
mais
prontamente
do
que
qualquer
outro
grupo
de
pessoas.
Georg
W.
Truet,
ao
entrevistar
1.200
crentes,
constatou
que
96
%
deles
recebeu
a
Cristo
antes
dos
21
anos.
O
fato
é
que
se
uma
pessoa
não
receber
a
Cristo
quando
criança,
dificilmente
o
fará
na
idade
adulta.
George
Barna,
no
seu
livro
“Transformando
seu
filho
num
campeão”,
da
Editora
Naós,
afirma
que
se
uma
pessoa
não
receber
a
Cristo
como
Seu
Senhor
e
Salvador
antes
dos
15
anos,
suas
chances
de
se
converter
mais
adiante
é
de
apenas
6%.
De
acordo
com
o
site
Evangeliza
Brasil2
a
maioria
das
pessoas,
em
nosso
país,
se
converte
no
período
da
juventude,
veja
os
gráficos:
1
Boa parte deste estudo se encontra no site: https://sites.google.com/site/conexaogilceleti/apec---missao-da-janela-0-x-14.
2
Estas informações são parte do relatório SUPER20, publicado pela missão AMME Evangelizar a partir de 2009, como
resultado de pesquisas que realizou sobre o crescimento da Igreja a partir do final do ano 2000. O relatório está disponível em:
http://www.evangelizabrasil.com/wp-content/uploads/downloads/2011/07/SUPER20_AMME.pdf
Pr. Franck Neuwirth Ministério com jovens e adolescentes 4
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
Como
podemos
ver
é
importantíssimo
ministrar
aos
jovens
e
adolescentes,
tendo
em
vista
que
é
uma
idade
extremamente
frutífera
para
o
Reino
de
Deus.
Além
disso,
a
pesquisa
aponta
que
a
maioria
dos
obreiros
se
converteu
em
sua
juventude.
O
relatório
mostra
que
52,62%
dos
crentes
se
declararam
ativos
em
ministérios
na
igreja.
Aqueles
que
se
converteram,
enquanto
criança,
ficaram
um
pouco
abaixo
da
média.
Aqueles
que
se
converteram
enquanto
adolescentes
e
jovens
ficaram
bem
acima
da
média.
Levando
em
conta
que
adolescentes
e
jovens
representam
58,27%
de
todas
as
conversões,
a
grande
maioria
dos
obreiros
e
ministros
evangélicos
são
pessoas
que
se
converteram
nessa
faixa
de
14
anos
entre
o
início
da
adolescência
e
o
fim
da
juventude
(11
a
24
anos).
Eles
representam
mais
da
metade
das
conversões
e
mais
da
metade
das
vocações.
Quando
se
evangeliza
mais
adolescentes
e
jovens
a
igreja
ganha
mais
obreiros.
Assim
sendo,
vemos
que
a
igreja
tem
um
papel
importantíssimo
na
conversão
dos
nossos
jovens,
além,
obviamente
do
próprio
lar.
Os
mais
velhos
constantemente
criticam
a
atitude
dos
jovens
de
hoje
em
dia,
considerando-‐os
irresponsáveis
e
preguiçosos.
Numa
palestra
realizada
em
Londres,
o
médico
inglês
Ronald
Gibson,
tendo
como
tema
justamente
o
conflito
de
gerações,
iniciou-‐a
citando
quatro
frases:
1
–
Nossa
juventude
adora
o
luxo,
é
mal-‐educada,
caçoa
da
autoridade
e
não
tem
o
menor
respeito
pelos
mais
velhos.
Nossos
filhos
são
verdadeiros
tiranos.
Eles
não
se
levantam
quando
entra
uma
pessoa
idosa,
respondem
a
seus
pais
e
são
pessoas
más;
2-‐
Não
tenho
mais
nenhuma
esperança
no
futuro
do
nosso
país
se
a
juventude
de
hoje
tomar
o
poder
amanhã,
porque
essa
juventude
atual
é
desenfreada,
insuportável,
horrível;
3-‐
Nosso
mundo
atingiu
seu
ponto
crítico.
Os
filhos
não
ouvem
mais
os
pais.
O
fim
do
mundo
não
pode
estar
muito
longe;
4-‐
Essa
juventude
atual
está
totalmente
estragada.
Os
jovens
são
malfeitores
e
preguiçosos.
Eles
jamais
serão
como
a
juventude
de
antigamente.
A
juventude
de
hoje
não
será
capaz
de
manter
a
nossa
cultura.
Após
o
Dr.
Ronald
Gibson
fazer
essas
quatro
citações,
a
plateia
prorrompeu
em
palmas,
concordando
com
suas
afirmações.
O
médico
inglês
sorriu
e,
para
surpresa
da
plateia,
revelou:
-‐
A
primeira
citação
é
de
Sócrates,
que
viveu
de
470
a
399
a
C.;
a
segunda
é
de
Hesíodo,
que
nasceu
em
720
a.
C.;
a
terceira
é
de
um
sacerdote
do
ano
2000
a.
C.
e,
finalmente,
a
quarta
estava
gravada
num
vaso
de
argila
descoberto
nas
ruínas
da
Babilônia
(atual
Bagdá).
-‐ Por isso, devemos pensar bem, antes de criticarmos a nossa juventude...
3
Moraes, Mário. Conflito de gerações. Disponível em http://www.agenciario.com/colunistas.asp?cod_col=11
&pNota=1832#.UgIyh5JwrSE.
Pr. Franck Neuwirth Ministério com jovens e adolescentes 5
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
A
Bíblia
não
apresenta
os
jovens
como
fracos
e
inoperantes!
Sem
experiência
sim,
mas
nunca
como
pessoas
frágeis
e
impotentes.
Na
verdade,
ela
reconhece
o
potencial
do
jovem
e
desperta
neles
a
vocação
para
o
serviço
cristão.
Quando olhamos para a história da humanidade, o mesmo pode ser observado4:
• Galileu
tinha
18
anos
quando,
ao
ver
uma
lâmpada
de
azeite
que
balançava
no
teto,
principiou
a
descoberta
do
pêndulo.
• Isaac
Newton
era
ainda
jovem
quando
descobriu
a
lei
da
gravidade
ao
ver
uma
maçã
cair.
Algo
interessante
de
se
notar
é
o
valor
que
a
Bíblia
dá
para
os
jovens.
Veja
o
que
João
lhes
escreve:
“Jovens,
eu
vos
escrevo,
porque
tendes
vencido
o
Maligno.
[...]
Jovens,
eu
vos
escrevi,
porque
sois
fortes,
e
a
palavra
de
Deus
permanece
em
vós,
e
tendes
vencido
o
Maligno.”
(1Jo
2.13,14).
Nestes
versos,
podemos
notar
três
características
dos
jovens
e
que
devem
ser
bem
exploradas
pela
igreja,
afinal
de
contas,
eles
possuem:
eles
já
possuem.
Os
jovens
quando
iniciam
sua
jornada
cristã
estão
mais
“livres”
para
servir
ao
Senhor
no
ministério,
como
bem
disse
o
apóstolo
Paulo:
“Quem
não
é
casado
cuida
das
coisas
do
Senhor,
de
como
agradar
ao
Senhor”
(1Co
7.32).
O
serviço
na
igreja
e
à
causa
de
Cristo
é
privilégio
exclusivo
dos
oficiais?
Tal
serviço
deve
ser
realizado
unicamente
por
uma
classe
elitizada?
É
certo
que
não,
e
a
Bíblia
nos
mostra
que,
mesmo
no
passado,
os
jovens
já
serviam
ao
Senhor
dentro
da
comunidade
de
Israel:
• Samuel:
Samuel,
desde
sua
infância
era
ajudante
do
sacerdote
Eli
nos
serviços
do
Templo
(1Sm
3.1)
e
em
sua
juventude
o
Senhor
o
chamou
para
ser
profeta
em
Israel
(3.1-‐19).
Samuel
foi
um
grande
profeta
de
Deus,
e
também
juiz,
visto
julgava
as
causas
do
povo
de
Deus
(conf.
2Sm
7.5,15-‐17).
• Davi:
À
semelhança
de
Samuel,
Davi
também
fora
chamado
pelo
Senhor
ainda
jovem,
no
entanto,
Deus
tinha
outro
propósito
para
ele:
ser
rei
de
todo
Israel
(1Sm
16.1-‐13).
Um
episódio
bem
conhecido
da
vida
de
Davi
foi
sua
luta
contra
o
gigante
Golias,
sua
fé
em
Deus
e
sua
coragem
nEle,
fizeram
com
que
ele
fosse
vitorioso,
apesar
de
sua
juventude
e
inexperiência
militar
(1Sm
17.31-‐54).
• Joás:
Aos
sete
anos
o
rei
Joás
começou
a
reinar!
Logicamente,
num
contexto
monarca,
o
rei
poderia
reinar
ainda
bem
novo
(veja
toda
a
história
de
Joás
em
2Cr
22.1–24.16),
tendo
um
Conselho
que
o
ajudaria
nas
tomadas
de
decisões.
O
que
é
de
destaque
na
vida
de
Joás
foi
que
ele
resolveu
andar
nos
caminhos
do
Senhor.
• Josias:
Outro
rei
que
começou
a
governar
ainda
criança
e
que
também
fora
temente
a
Deus
em
sua
juventude,
de
acordo
com
o
relato
bíblico:
“Tinha
Josias
oito
anos
de
idade
quando
começou
a
reinar
e
reinou
trinta
e
um
anos
em
Jerusalém.
Fez
o
que
era
reto
perante
o
Senhor,
andou
em
todo
o
caminho
de
Davi,
seu
pai,
e
não
se
desviou
nem
para
a
direita
nem
para
a
esquerda.
Porque,
no
oitavo
ano
de
seu
reinado
[com
16
ou
17
anos],
sendo
ainda
moço,
começou
a
buscar
o
Deus
de
Davi,
seu
pai;
e,
no
duodécimo
ano,
começou
a
purificar
a
Judá
e
a
Jerusalém
dos
altos,
dos
postes-‐ídolos
e
das
imagens
de
escultura
e
de
fundição.”
(2Cr
34.1-‐3
–
nota
do
autor).
Há
certa
resistência
entre
alguns
estudiosos
em
usar
termos
muito
fechados
para
definir
povos,
regiões
ou
gerações.
Argumentam
que
definições
simplificam
os
problemas
e
que
toda
simplificação
tende
a
superficializar
o
debate.
Outra
corrente
defende
que,
ainda
que
possam
simplificar
o
debate,
as
definições
têm
o
mérito
de
orientar
as
discussões.
Fiquemos
com
a
segunda
opção.
Até
pouco
tempo
atrás,
livros
e
filmes
ainda
falavam
da
Geração
X,
aquela
que
substituiu
os
yuppies
dos
anos
80.
Essa
turma
preferia
o
bermudão
e
a
camisa
de
flanela
à
gravata
colorida
e
ao
relógio
Rolex,
ícones
de
seus
antecessores.
Isso
foi
no
início
dos
anos
90.
Recentemente,
o
mercado
publicitário
saudou
a
maioridade
da
Geração
Y,
formada
pelos
jovens
nascidos
do
meio
para
o
fim
da
década
de
70,
que
assistiram
à
revolução
tecnológica.
Ao
contrário
de
seus
antecessores
slackers
–
algo
como
"largadões",
em
inglês
–,
os
adolescentes
da
metade
dos
anos
90
eram
consumistas.
Mas
não
de
roupas,
e
sim
de
traquitanas
eletrônicas.
Agora,
começa-‐se
a
falar
na
Geração
Z,
que
engloba
os
nascidos
em
meados
da
década
de
80.
A
grande
nuance
dessa
geração
é
zapear.
Daí
o
Z.
Em
comum,
essa
juventude
muda
de
um
canal
para
outro
na
televisão.
Vai
da
internet
para
o
telefone,
do
telefone
para
o
vídeo
e
retorna
novamente
à
internet.
Também
troca
de
uma
visão
de
mundo
para
outra,
na
vida.
Enquanto
os
demais
buscam
adquirir
informação,
o
desafio
que
se
apresenta
à
Geração
Z
é
de
outra
natureza.
Ela
precisa
aprender
a
selecionar
e
separar
o
joio
do
trigo.
E
esse
desafio
não
se
resolve
com
um
micro
veloz.
A
arma
chama-‐se
maturidade.
É
nisso,
dizem
os
especialistas,
que
os
jovens
precisam
trabalhar.
Como
sempre.
Conheça
aqui
alguns
dados
coletados
pela
pesquisa
encomendada
pela
MTV
brasileira
realizada
com
jovens
de
12
a
30
anos
de
São
Paulo,
Rio
de
Janeiro,
Belo
Horizonte,
Porto
Alegre,
Salvador
e
Recife.
5
Informações obtidas em: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/jovens/apresentacao.html.
Pr. Franck Neuwirth Ministério com jovens e adolescentes 8
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
Ruim
1%
2%
Péssimo
2%
5%
Liberdade
recebida
dos
pais:
Na
medida
certa:
68%
Menos
do
que
gostaria:
17%
Mais
do
que
deveria:
14%
Casamento:
Pretendem
se
casar:
70%
Estão
casados:
22%
2.3 Valores
Desemprego:
10%
Violência*:
8%
* Violência continua ser apontada com mais peso entre 12 e 14 anos (16%)
Individualismo:
73%
dos
jovens
reconhecem
que
o
individualismo
é
uma
característica
da
geração
Aparência
física:
83%
estão
satisfeitos
com
sua
aparência
física
Sexo:
71%
já
tiveram
relações
sexuais
Os
homens
iniciam
a
vida
sexual
mais
cedo
que
as
mulheres,
15
e
18
anos,
respectivamente
Virgindade:
Mulheres
não
devem
se
casar
virgens:
68%
Homens
não
devem
se
casar
virgens:
81%
Ficar:
Válido
quando
não
está
namorando:
41%
Válido
sempre:
26%
Não
leva
a
nada:
17%
É
falta
de
respeito:
15%
AIDS:
Os
jovens
concordam
que:
Há
pessoas
infectadas
vivendo
normalmente:
76%
Não
existe
grupo
de
risco,
e
sim
situação
de
risco:
70%
Usam
camisinha:
Sempre:
40%
Homens
(51%),
mulheres
(29%)
Às
vezes:
19%
Homens
(21%),
mulheres
(17%)
Nunca:
13%
Homens
(10%),
mulheres
(15%)
Bebidas
alcoólicas:
81%
já
experimentaram
alguma
bebida
alcoólica
51%
declaram
beber
atualmente
(principalmente
cerveja)
3%
bebem
sempre
Cigarro:
21%
dizem
fumar
atualmente
17%
são
fumantes
freqüentes
Drogas:
18%
já
experimentaram
drogas
O
uso
é
mais
presente
entre
os
homens
e
nas
classes
mais
altas
Mulheres:
83%
contra
–
14%
a
favor
Total:
80%
contra
–
15%
a
favor
Religião:
Católica:
81,5%
Pentecostal:
5%
Protestante:
3%
Kardecista:
0,9%
Afro-‐brasileira:
0,5%
Outras:
1,9%
Aborto:
A
lei
deve
continuar
como
está:
55%
Deve
ser
permitido
em
mais
situações:
20%
Deve
deixar
de
ser
crime:
21%
Tecnologia:
Traz
mais
benefícios
que
prejuízos:
64%
Traz
mais
prejuízos
que
benefícios:
33%
Preconceito
racial:
Se
o
seu
filho
resolvesse
se
casar
com
uma
pessoa
de
outra
raça/cor,
você:
Não
se
importaria:
95%
Ficaria
contrariado,
mas
aceitaria:
4%
Não
aceitaria:
1%
• Indiferentes
(sem
identidade
específica)
• Informatizada
(não
imaginam
o
mundo
sem
computador
ou
telefone
celular)
• Interativa
(assiste
a
TV
ao
mesmo
tempo
em
que
ouve
música
e
navegam
na
internet)
• Globalizada
(cosmovisão
do
mundo,
fronteiras
geográficas)
• Consumista
(shopping
center,
cinema,
moda,
tecnologia)
• Pluralista
(comportamento,
vocabulário,
diversão,
música...)
• Precoce
(puberdade
e
sexualidade)
• Relativista
(valores
e
princípios
morais,
sexo,
drogas)
• Mística
(esoterismo,
new
age,
carismatismo,
bruxaria,
RPG,
gospel)
2.5
Como
ministrar
para
este
público
de
forma
relevante?
Desafios
• Transformar
adolescentes
e
jovens
em
discípulos
de
Jesus
Cristo
(Mt
28.19-‐20)
• Aperfeiçoar
adolescentes
e
jovens
para
a
edificação
da
Igreja
(Ef
4.11-‐12)
• Apresentar
adolescentes
e
jovens
perfeitos
em
Cristo
(Cl
1.28)
• Preparar
adolescentes
e
jovens
para
toda
boa
obra
(2Tm
3.16-‐17)
2.6 A geração Y
} Os
jovens
nascidos
nos
anos
80
e
90,
contemporâneos
da
revolução
digital
e
conhecidos
como
geração
Y,
são
inquietos
e
querem
crescer
rápido
na
carreira.
} Eles
são
especialistas
em
lidar
com
tecnologia,
usam
mídias
sociais
com
facilidade,
sabem
trabalhar
em
rede
e
estão
sempre
conectados.
Mas
se
preocupam
com
o
mercado
de
trabalho
altamente
competitivo
e
buscam
cada
vez
mais
a
formação
superior
e
o
ingresso
na
carreira
pública
como
passaporte
para
a
estabilidade
profissional.
} Os
dados
fazem
parte
de
uma
pesquisa
do
Instituto
Brasileiro
de
Mercados
de
Capitais
(Ibmec),
iniciada
em
2007,
que
mapeou
em
profundidade
um
grupo
de
estudantes
de
administração
de
várias
instituições
de
ensino
superior
e
mostrou
que,
apesar
das
semelhanças,
esses
jovens
não
têm
um
perfil
homogêneo.
} A
geração
Y
sucede
a
chamada
geração
X,
das
pessoas
que
hoje
estão
na
casa
dos
40
anos
de
idade,
e
que
sucederam
a
geração
dos
baby
boomers,
nascidos
depois
da
2ª
Guerra
Mundial,
hoje
com
60
anos
ou
mais.
} "Esses
jovens,
por
serem
altamente
tecnológicos,
têm
uma
relação
com
a
comunicação
diferente
da
geração
anterior.
Um
jovem
hoje
consegue
ver
televisão,
trabalhar
no
computador,
conversar
no
MSN
e
ainda
ouvir
uma
musiquinha.
Essa
característica,
as
gerações
anteriores
não
têm",
comparou
a
economista
Lúcia
Oliveira,
professora
da
graduação
em
administração
do
Ibmec.
4
perfis
distintos
de
jovens
da
geração
Y
} Engajados
Aceitam
as
condições
do
mercado
de
trabalho
sem
questionamentos
e
centralizam
a
vida
na
carreira
profissional
} Preocupados
Também
dão
excessiva
importância
à
carreira,
mas
têm
ambições
mais
modestas.
} Céticos
São
críticos
do
mercado
privado,
por
considerarem
que
há
uma
competição
exagerada
e
nociva,
e
preferem
as
carreiras
públicas
ou
acadêmicas.
} Desapegados
Dão
menos
importância
ao
trabalho
do
que
às
atividades
ligadas
à
família
e
ao
lazer,
e
visam
as
empresas
públicas.
Informalidade
nas
relações
pessoais
O
contato
com
o
grupo
também
levou
a
professora
a
constatar
outras
características
típicas
dos
jovens
nascidos
nos
anos
80
e
90,
como
a
informalidade
nas
relações
pessoais
-‐
menos
hierarquizadas
-‐
e
a
facilidade
de
trabalhar
em
grupo,
formando
redes,
em
tarefas
colaborativas,
que
não
precisam
nem
ser
feitas
no
mesmo
espaço,
mas
pela
internet.
"Eles
estão
acostumados
a
trabalharem
em
conjunto.
Quando
se
tornarem
líderes,
vão
priorizar
a
flexibilidade
de
horários
e
as
novas
formas
de
trabalhar.
Um
exemplo
de
empresa
jovem
é
a
Google,
onde
as
pessoas
não
têm
que
bater
ponto
e
está
sendo
muito
bem
sucedida,
com
um
modelo
de
gestão
diferente.
Os
mais
velhos
vieram
de
uma
época
em
que
as
relações
se
davam
no
nível
pessoal
e
não
no
virtual.
A
geração
Y
está
habituada
a
se
comunicar,
a
se
integrar
e
a
colaborar
virtualmente”,
conclui
Lúcia
Oliveira.
3.
Um
retrato
da
juventude
evangélica
-‐
crenças,
valores,
atitudes
e
sonhos6
Uma
recente
reportagem
da
revista
Época
(“Jovens
redescobrem
a
fé”)
cita
dados
da
Fundação
Getúlio
Vargas
para
mostrar
o
atual
fervor
religioso
dos
jovens.
Mais
de
90%
dos
jovens
brasileiros
entre
20
e
24
anos
declaram
ter
alguma
crença.
Em
comparação
com
as
outras
faixas
etárias
pesquisadas,
o
número
é
o
mais
alto
de
todos.
Dos
jovens
entre
20
e
24
anos,
14,16%
se
declararam
evangélicos,
73,5%
afirmaram
que
são
católicos,
2,96%
creem
em
outras
religiões
e
9,38%
se
definem
como
sem-‐religião.
Os
dados
obtidos
pelo
Instituto
alemão
Berelsmann
Stifung,
a
partir
de
pesquisa
feita
em
21
países,
coloca
o
jovem
brasileiro
como
o
terceiro
mais
religioso
do
mundo,
perdendo
para
os
nigerianos
e
guatemaltecos.
Entre
os
jovens
brasileiros,
95%
se
dizem
religiosos
e
65%
afirmam
que
são
profundamente
religiosos.
Mas
quem
são,
o
que
pensam
e
o
que
fazem
esses
jovens
religiosos?
E
os
jovens
evangélicos?
A
pesquisa
“Juventude
Evangélica:
crenças,
valores,
atitudes
e
sonhos”,*
feita
pela
Editora
Ultimato
em
julho
de
2010,
responde
parcialmente
a
essas
perguntas.
Os
resultados
não
podem
ser
generalizados.
O
que
se
tem
é
o
retrato
parcial
de
uma
das
juventudes
evangélicas:
jovens
direta
ou
indiretamente
ligados
à
editora.
A
esse
viés
se
juntam
a
metodologia
usada
para
a
pesquisa
(internet)
e
-‐-‐
derivado
de
sua
ligação
com
Ultimato
-‐-‐
o
fato
de
se
concentrarem
nas
igrejas
históricas
(apenas
19%
são
de
igrejas
pentecostais).
Para
exemplificar
os
contrastes
entre
essa
amostra
e
a
juventude
em
geral:
entre
os
que
responderam
a
pesquisa,
a
quantidade
de
jovens
que
estão
cursando
ou
que
já
concluíram
algum
curso
superior
é
de
mais
de
80%
-‐-‐
uma
taxa
inversa
a
da
população
brasileira
total.
3.1 A pesquisa
O
questionário
foi
preenchido
por
1960
jovens
entre
13
e
34
anos.
Todos
os
estados
foram
representados,
sendo
que
os
de
maior
representatividade
foram
São
Paulo
(20%),
Rio
de
Janeiro
(19%)
e
Minas
Gerais
(13%).
Ao
todo,
61%
deles
moram
com
os
pais
-‐-‐
quase
a
mesma
porcentagem
de
jovens
solteiros
(68%).
Dos
motivos
para
a
permanência
na
casa
dos
pais,
22%
alegam
não
ter
dinheiro
para
se
sustentar
sozinhos
e
17%
alegam
ter
um
bom
relacionamento
com
os
pais
e
gostar
da
companhia
deles.
Entre
os
outros
motivos
alegados,
alguns
disseram
não
sair
de
casa
porque
ainda
não
casaram
e
alguns
disseram
que
não
podem
sair
porque
apoiam
a
família
financeira
ou
emocionalmente.
Parece
que
eles
estão
cumprindo
à
risca
a
ordem:
Deixará
o
homem
a
sua
família...
As
respostas
às
perguntas
sobre
a
melhor
e
a
pior
coisa
em
ser
jovem
têm
forte
ênfase
no
futuro,
como
era
de
se
esperar.
A
maioria
respondeu
que
a
melhor
coisa
em
ser
jovem
é
ter
um
6
Revista Ultimato – edição 326. Disponível em: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/326/um-retrato-da-juventude-
evangelica-crencas-valores-atitudes-e-sonhos/1.
Pr. Franck Neuwirth Ministério com jovens e adolescentes 13
Seminário
Teológico
Cristão
Evangélico
do
Brasil
futuro
cheio
de
diversas
possibilidades
(65%).
Quanto
à
pior
coisa,
35%
concordam
que
é
a
preocupação
com
o
futuro
e
32%
acham
que
é
a
insegurança
ou
medo
de
tomar
decisões.
Apenas
2%
acham
que
é
não
ter
emprego
e
3%
que
é
o
controle
dos
pais.
Entre
as
três
atividades
que
mais
ocupam
os
jovens
nos
fins
de
semana
estão:
ir
à
igreja
(85%),
navegar
na
internet
(48%)
e
sair
com
os
amigos
(47%).
As
três
atividades
de
um
fim
de
semana
ideal
são:
ir
à
igreja
(91%),
sair
com
os
amigos
(63%)
e
sair
com
o
namorado
(44%).
As
atividades
de
lazer
estão
mais
restritas
à
televisão
e
à
internet.
A
comparação
entre
o
que
é
considerado
ideal
e
o
que
eles
de
fato
fizeram
no
último
fim
de
semana
revela
um
pouco
de
suas
ambiguidades.
Nem
todas
as
atividades
consideradas
ideais
estão
entre
as
atividades
realizadas.
As
maiores
discrepâncias
são:
apenas
9%
acham
que
navegar
na
internet
é
uma
atividade
ideal,
mas
quase
40%
fizeram
isso
no
fim
de
semana;
apenas
4%
acham
que
assistir
televisão
é
uma
atividade
ideal,
mas
28%
disseram
ter
feito
isso
no
fim
semana;
e
44%
disseram
que
sair
com
o/a
namorado/a
é
uma
atividade
ideal,
mas
apenas
19%
disseram
ter
feito
isso
no
fim
de
semana.
Segundo
os
jovens,
os
três
principais
problemas
do
Brasil
são
a
distância
de
Deus
(44%),
a
desigualdade
social
(13%)
e
a
má
administração
pública
(12%).
Houve
grande
concentração
em
uma
resposta
religiosa,
enquanto
problemas
mais
estruturantes
tiveram
um
índice
relativamente
baixo.
Os
entrevistados
foram
solicitados
a
citar
o
nome
de
uma
pessoa,
conhecida
do
público
geral,
brasileira
ou
não,
que
eles
admirassem.
As
respostas
citam
principalmente
personalidades
ligadas
à
política,
esporte,
artes
e
literatura.
Apenas
quatro
pessoas
foram
lembradas
por
mais
de
oitenta
jovens
(equivalente
a
5%
dos
entrevistados),
o
que
mostra
grande
diversidade
de
opiniões.
O
nome
mais
citado
foi
o
de
Marina
Silva,
admirada
por
140
pessoas.
Kaká
foi
citado
por
119,
Lula
por
114
e
Nelson
Mandela
por
81
pessoas.
Jesus
foi
lembrado
por
58
e
Bono
Vox
por
45.
Martin
Luther
King
Jr.
foi
citado
por
quarenta
e
Angelina
Jolie,
por
22.
Foram
lembrados
também
os
nomes
de
Cristovam
Buarque
(19),
José
Alencar
(18),
Silvio
Santos
(17),
C.
S.
Lewis
(17),
Obama
(17),
Luciano
Huck
(13),
Steve
Jobs,
Madre
Tereza
e
Ayrton
Senna
(12),
Bernardinho
(11)
e
Lutero
(10).
Dez
pessoas
disseram
admirar
o
próprio
pai.
Ao
todo
foram
citados
240
nomes.
Entre
as
pessoas
mais
admiradas,
conhecidas
no
meio
evangélico,
foram
citados
340
nomes,
e
a
dispersão
de
votos
foi
ainda
maior,
o
que
demonstra
mais
uma
vez
a
falta
de
unanimidade.
O
mais
citado
é
Silas
Malafaia
(105),
seguido
por
Ana
Paula
Valadão
(75),
Kaká
(56),
Ariovaldo
Ramos
(53),
Jesus
(45),
Ed
René
Kivitz
(45)
e
Caio
Fábio
(43).
Algumas
pessoas
dizem
admirar
Ricardo
Gondim
(38),
C.
S.
Lewis
(29),
Ronaldo
Lidório
(27),
Fernanda
Brum
(27),
Russel
Shedd
(25),
Marina
Silva
(25),
Billy
Graham
(24)
e
John
Piper
(23).
Dez
pessoas
disseram
admirar
o
próprio
pastor.
Entre
os
fatores
considerados
importantes
para
se
melhorar
de
vida,
os
mais
votados
foram:
ter
a
benção
de
Deus
(96%),
ter
estudo
(96%),
trabalhar
duro
e
ser
dedicado
(91%),
falar
bem
(86%)
e
ter
metas
específicas
(81%).
Muitos
concordam
que
é
ser
inteligente
e
talentoso
(75%)
e
ter
experiência
(70%).
Os
resultados
para
as
opções
ter
boa
aparência
(43%),
ter
amigos
e
parentes
influentes
(30%)
ou
sorte
(17%)
para
melhorar
de
vida
chamam
atenção.
Ainda
que
não
sejam
a
maioria,
esses
dados
apontam
respostas
pouco
vinculadas
à
ética
protestante.
Seria
uma
influência
do
senso
comum
brasileiro?
Em
relação
às
coisas
importantes
para
a
vida
pessoal,
ter
fé
(94%),
ser
honesto
(89%),
ser
amigo
e
leal
(87%)
e
ter
uma
boa
relação
familiar
(86%)
foram
as
mais
votadas.
Ser
trabalhador
e
responsável
(77%),
viver
numa
sociedade
mais
justa
(59%),
ter
um
trabalho
que
traga
realização
(58%)
e
ser
estudioso
(58%)
também
são
coisas
importantes.
Alguns
concordam
que
é
sentir-‐se
útil
para
a
sociedade
(49%),
aproveitar
a
vida
(39%)
e
ter
um
diploma
(32%).
Poucos
acham
que
é
muito
importante
ter
uma
ideologia
(18%),
ter
um
corpo
bonito
e
saudável
(9%)
e
ter
muito
dinheiro
(4%).
Menos
de
1%
dos
jovens
acha
que
ser
uma
pessoa
famosa
é
algo
importante.
Porém,
para
a
resposta
“ter
um
corpo
bonito
e
saudável”,
quando
se
soma
o
que
é
considerado
‘muito
importante’
ao
que
é
considerado
‘importante’,
a
análise
é
outra:
a
concordância
sobe
para
63%.
Tal
porcentagem
confirma
a
exigência
dos
processos
seletivos
atuais
e
mostra
que
a
aparência
física
tem
sido
considerada
pelos
jovens
como
um
critério
levado
em
conta
nos
processos
de
recrutamento
de
pessoal.
A
revista
Superinteressante
(janeiro
de
2010)
traz
na
reportagem
“A
arte
de
se
vender”
um
desastroso
conselho:
“Largue
os
livros
e
vá
agora
mesmo
para
a
academia
de
ginástica:
pode
ser
bom
para
a
sua
carreira”.
Para
endossar,
cita
dados
de
pesquisas:
cada
ano
de
estudo
aumenta
em
15%
o
salário
de
um
profissional,
mas
pessoas
consideradas
bonitas
ganham,
em
média,
18%
a
mais
do
que
as
feias.
E
ainda:
segundo
um
estudo
da
Universidade
de
Flórida,
cada
centímetro
a
mais
de
altura
rende
600
reais
de
salário
adicional
por
ano.
A
maioria
dos
jovens
(83%)
diz
se
sentir
feliz
a
maior
parte
do
tempo.
Cerca
de
44%
sofrem
continuamente
com
a
ansiedade,
22%
sofrem
continuamente
com
a
instabilidade
emocional,
5%
sofrem
com
depressão
e
5%
com
alguma
fobia.
Apenas
27%
dos
jovens
dizem
não
ter
medo
de
nada.
Entre
os
69%
que
assumem
ter
medo
de
algo,
o
medo
de
fracassar,
de
não
conseguir
alcançar
as
metas
estabelecidas,
de
decepcionar
as
pessoas,
de
não
ser
bem-‐sucedido,
de
fazer
escolhas
erradas
e
falhar
na
vida
é
percebido
em
cerca
de
270
respostas.
Medos
relacionados
com
não
ouvir
a
voz
de
Deus,
não
obedecer,
sair
dos
caminhos
de
Deus,
decepcionar
Deus,
aparecem
em
cerca
de
180
respostas.
Cerca
de
115
pessoas
mencionam
o
medo
de
perder
alguém
querido,
cerca
de
109
pessoas
têm
medo
de
ficar
sozinhas,
cerca
de
92
pessoas
têm
medo
da
violência
(incluindo
estupro,
assalto
e
sequestro)
e
cerca
de
84
pessoas
têm
medos
relacionados
ao
futuro.
Cerca
de
76
pessoas
citam
o
medo
de
ficar
velho,
doente,
pobre,
inválido
ou
desempregado.
O
medo
da
morte
aparece
em
cerca
de
39
respostas.
Medos
relacionados
com
a
família
(não
casar,
ter
um
mau
casamento,
se
divorciar,
criar
filhos
etc.)
aparecem
em
32
respostas.
Algumas
pessoas
citaram
medos
físicos:
trinta
pessoas
dizem
ter
medo
de
insetos
e
26
dizem
ter
medo
de
altura
e
lugares
fechados.
A
pesquisa
incluiu
também
uma
pergunta
sobre
sonhos.
Quanto
ao
perfil
religioso
dos
pais,
61%
dos
jovens
têm
pai
evangélico
e
81%
têm
mãe
evangélica.
19%
têm
pai
católico
e
11%
têm
mãe
católica.
Menos
de
2%
têm
pais
espíritas
ou
de
religiões
afrobrasileiras.
Sobre
os
fatores
que
‘influenciaram
muito’
a
conversão
dos
jovens,
os
mais
citados
são
uma
formação
familiar
cristã
(48%),
a
leitura
da
Bíblia
(47%),
conversas
e
convívio
com
amigos,
conhecidos
ou
familiares
(42%),
nascer
num
lar
evangélico
(41%)
e
a
pregação
(40%).
Alguns
citam
acampamentos
(37%),
ministérios
voltados
para
a
juventude
(34%)
e
alguma
expressão
artística
(25%).
Poucos
consideram
como
fator
de
influência
para
a
sua
conversão
o
contato
com
pessoa
até
então
desconhecida
(12%)
e
algum
material
evangelístico
impresso
ou
programas
de
televisão
ou
rádio
(9%).
Quando
a
estes
são
adicionados
os
percentuais
dos
jovens
que
responderam
sobre
os
fatores
que
‘influenciaram’
a
sua
conversão,
a
leitura
da
Bíblia
sobe
para
81%,
a
pregação
para
71%
e
a
conversa
com
amigos
e
familiares
para
70%.
Ministérios
voltados
para
juventude,
opção
que
estava
em
7º
lugar
(com
34%),
sobe
para
4º
lugar
(com
60%).
Dos
jovens
entrevistados,
60%
são
provenientes
de
igrejas
tradicionais
e
19%
de
igrejas
pentecostais.
Cerca
de
21%
são
de
outras
linhas.
Caso
não
fossem
de
igrejas
pentecostais
nem
tradicionais,
os
jovens
poderiam
descrever
como
é
sua
igreja.
É
nítida
a
tentativa
de
mesclar
tradicional
com
pentecostal
e
pelo
menos
52
expressões
usadas
denotam
tal
esforço.
Eis
alguns
exemplos:
Tradicional
com
toque
pentecostal
/Acredita
nos
dons
e
no
estudo
da
palavra
/
Busca
o
equilíbrio
entre
a
tradição
e
o
avivamento
/
Doutrinariamente
tradicional,
renovada
nas
práticas
religiosas
/
Evangélica,
carismática
e
histórica
/
Meio
a
meio
/
Nem
apegada
a
tradição
nem
pegando
fogo
/
Neo-‐ortodoxa
de
pentecostalismo
tradicional
/
Calvinistas
que
têm
vários
dons
do
Espírito
Santo
/
Um
pouco
de
tudo,
vive
missão
integral.
Dois
jovens
desabafaram:
“Essa
divisão
é
um
pouco
simplista,
não?”
e
“Não
suporto
essas
definições,
não
têm
sentido”.
Quando
perguntados
se
já
mudaram
de
denominação,
cerca
de
64%
responderam
que
nunca
mudaram,
23%
que
mudaram
uma
vez
e
4%
que
mudaram
três
vezes
ou
mais.
É
um
número
considerável,
ainda
que,
entre
os
que
já
mudaram,
cerca
de
21%
o
fizeram
por
questões
geográficas
(mudança
de
bairro,
de
cidade,
de
país)
-‐-‐
o
que
nada
tem
a
ver
com
a
insatisfação
com
a
igreja.
Entre
os
outros
motivos,
21%
mudaram
porque
a
denominação
não
correspondia
às
necessidades
espirituais,
cerca
de
20%
porque
discordavam
das
questões
doutrinárias,
17%
por
falta
de
coerência
entre
o
que
a
igreja/denominação
pregava
e
as
atitudes
das
pessoas,
16%
por
influência
de
familiares
e
amigos,
10%
porque
a
denominação
não
correspondia
às
expectativas
sociais,
emocionais
ou
relacionais,
7%
porque
não
se
sentiam
acolhidas,
e
4%
porque
não
concordavam
com
a
forma
dos
cultos
(liturgia).
A
despeito
disso,
os
jovens
parecem
satisfeitos
com
a
igreja
na
qual
congregam:
73%
acham
que
os
pastores
têm
uma
vida
coerente,
73%
acham
que
as
pregações
são
ricas
em
conteúdo
bíblico,
71%
acham
que
as
pregações
são
cristocêntricas,
65%
acham
que
as
pregações
são
relevantes
e
pertinentes
ao
contexto
do
mundo
atual
e
da
comunidade
local,
64%
acham
que
a
linguagem
é
acessível
aos
jovens,
60%
acham
que
as
pregações
são
voltadas
às
necessidades
espirituais
e
51%
acham
que
os
visitantes
são
bem
recebidos.
Metade
(50%)
acha
que
a
igreja
se
envolve
com
missões
transculturais,
48%
acham
que
a
igreja
se
envolve
socialmente
com
a
comunidade
em
que
está
inserida,
47%
acham
que
a
liturgia/ordem
do
culto
é
aberta/flexível
à
participação
de
todos,
46%
acham
que
a
igreja
se
preocupa
com
a
saúde
emocional
dos
participantes,
43%
acham
que
a
igreja
se
envolve
com
ações
de
misericórdia
e
na
busca
por
justiça
e
42%
acham
que
os
membros
acolhem
uns
aos
outros.
As
piores
avaliações
estão
em
sua
maioria
relacionadas
à
missão
da
igreja
com
os
de
fora.
Um
dado
importante!
Os
jovens
foram
perguntados
sobre
suas
funções
na
igreja.
Era
possível
marcar
mais
de
uma
opção
e
constatou-‐se
que
vários
exercem
funções
simultâneas.
Dos
1960
jovens
que
responderam
à
pesquisa,
873
estão
envolvidos
com
a
área
de
música
(louvor,
coral,
conjunto
ou
instrumentista),
cerca
de
611
são
líderes
de
grupo
de
jovens,
adolescentes
ou
casais
e
cerca
de
578
são
professores
na
escola
dominical.
Cerca
de
233
são
líderes
de
célula
ou
grupo
nos
lares,
cerca
de
159
são
líderes
ou
membros
de
conselho
missionário
e
cerca
de
148
são
líderes
ou
membros
de
conselho
de
ação
social.
Chama
atenção
o
alto
número
de
jovens
líderes
e
formadores
de
opinião.
Constatou-‐se
que
97%
dos
jovens
acreditam
no
Deus
trino
(menos
de
1%
não
acredita
ou
não
soube
responder),
91%
acreditam
em
Jesus
100%
Deus
e
100%
homem
(2%
não
acreditam
e
4%
não
souberam
responder),
95%
acreditam
no
nascimento
virginal
de
Jesus
(1%
não
acredita
e
1%
não
soube
responder),
97%
acreditam
na
atuação
do
Espírito
Santo
(menos
de
1%
não
acredita
ou
não
soube
responder),
96%
acreditam
na
Bíblia
como
regra
de
fé
e
prática
(1%
não
acredita
e
1%
não
soube
responder),
94%
acreditam
na
existência
do
Diabo
e
dos
demônios
(2%
não
acreditam
e
1%
não
soube
responder),
96%
acreditam
em
curas
milagrosas
(3%
não
sabem
e
2%
não
acreditam).
Até
aqui,
o
grau
de
concordância
supera
os
90%
e
o
nível
de
descrença
é
menor
do
que
3%.
Constatou-‐se
ainda
que
90%
acreditam
na
imortalidade
da
alma
(4%
não
sabem
e
3%
não
acreditam),
84%
acreditam
na
ressurreição
do
corpo
(6%
não
acreditam
e
6%
não
sabem
responder).
A
soma
dos
dados
não
é
desprezível
e
confirma
a
tese
de
N.
T.
Wright
de
que
a
resposta
cristã
clássica
à
questão
da
mortalidade
e
do
além
é
mais
desconhecida
do
que
rejeitada.
Constatou-‐se
ainda
que
84%
acreditam
na
atualidade
de
todos
os
dons
do
Espírito
Santo
(7%
não
sabem
e
6%
não
acreditam).
Esses
resultados
revelam
jovens
com
convicções
firmes
e
conservadoras
do
ponto
de
vista
da
doutrina.
E
eles
têm
também
convicções
bem
ortodoxas
com
relação
ao
sincretismo
religioso.
Ao
serem
perguntados
sobre
a
influência
que
outras
crenças
têm
em
sua
vida
(energias,
aura
e
astral,
duendes
e
gnomos,
encarnação/vidas
passadas,
astrologia,
espiritismo,
contato
com
os
mortos,
parapsicologia
e
ocultismo),
menos
de
1%
dos
jovens
responderam
que
tais
crenças
não
têm
influência
em
sua
vida.
A
exceção
é
a
astrologia,
que
parece
influenciar
3%
dos
jovens.
Os
jovens
foram
solicitados
a
indicar
a
frequência
com
que
praticam
certas
disciplinas
espirituais.
Surpreende
o
fato
de
que
o
número
dos
que
fazem
suas
orações
a
sós,
‘sempre’
e
‘quase
sempre’
(62%),
seja
menor
do
que
o
número
dos
que
contribuem
financeiramente,
‘sempre’
e
‘quase
sempre’
(69%).
O
nível
de
leitura
da
Bíblia
(‘sempre’:
28%,
‘quase
sempre’:
34%)
não
está
satisfatório,
ainda
mais
quando
8%
responderam
não
lê-‐la
‘nunca’
ou
‘quase
nunca’.
Parece
que,
pelo
menos
nesse
caso,
o
vaticínio
“como
nossos
pais”
infelizmente
não
se
cumpre...
As
disciplinas
mais
frequentes
são:
orar
antes
das
refeições
(81%)
e
fazer
orações
intercessórias
(76%).
A
frequência
à
escola
dominical
pode
ser
considerada
alta
(62%)
quando
se
ouve
que
muitas
igrejas
têm
sofrido
com
a
pequena
frequência
e
outras
têm
até
extinguindo
tal
programação.
A
evangelização
de
parentes
e
amigos
é
a
disciplina
devocional
colocada
entre
as
últimas
(os
que
a
praticam
‘sempre’
e
‘quase
sempre’
somam
39%).
Foi
pedido
que
os
jovens
marcassem
o
nível
de
concordância
com
algumas
afirmativas
relacionadas
à
sexualidade
e,
em
seguida,
respondessem
sobre
sua
conduta
pessoal.
Entre
os
que
responderam,
86%
concordam
que
a
conduta
cristã
não
apoia
o
sexo
antes
do
casamento,
76%
dos
jovens
dizem
estar
pessoalmente
comprometidos
com
essa
conduta
e
8%
não
se
comprometem.
Quanto
ao
casamento
entre
pessoas
do
mesmo
sexo,
94%
concordam
que
a
conduta
cristã
não
apoia
tal
comportamento,
90%
dizem
estar
comprometidos
com
a
conduta
e
3%
não
se
comprometem.
Quanto
à
afirmação
de
que
a
conduta
cristã
ensina
o
não
envolvimento
com
a
pornografia,
94%
concordam.
Com
relação
à
conduta
pessoal,
a
porcentagem
cai
mais
do
que
nas
outras
questões:
75%
dizem
estar
comprometidos
e
10%
não
se
comprometem.
Com
relação
à
prostituição
e
ao
adultério,
96%
concordam
que
a
conduta
cristã
reprova
essas
práticas,
81%
dizem
estar
comprometidos
com
essa
conduta
e
2%
não
se
comprometem.
Com
relação
ao
casamento
entre
pessoas
da
mesma
fé,
85%
concordam
que
a
conduta
cristã
recomenda
isso
(porcentagem
surpreendentemente
alta,
praticamente
igual
à
afirmativa
de
que
a
conduta
cristã
não
aprova
o
sexo
antes
do
casamento)
e
77%
disseram
estar
comprometidos
com
esta
conduta.
Esses
dados
mostram
uma
juventude
conservadora,
com
valores
muito
diferentes
da
juventude
em
geral.
Basta
citar
a
recente
reportagem
da
revista
Veja
(‘A
geração
tolerância’),
segundo
a
qual
hoje
60%
dos
brasileiros
declaram
achar
a
homossexualidade
natural.
Também
apontam
para
uma
direção
diferente
de
algumas
pesquisas
feitas
entre
evangélicos,
como
a
que
foi
feita
com
jovens
de
22
diferentes
denominações,
frequentadores
regulares
de
igreja,
a
maioria
solteira.
De
acordo
com
ela,
52%
deles
já
haviam
feito
sexo.
Destes,
cerca
da
metade
mantinha
uma
vida
sexual
ativa
com
um
ou
mais
parceiros.
A
idade
média
com
que
perderam
a
virgindade
era
de
14
anos
para
os
rapazes
e
16
para
as
moças.
Quando
perguntados
sobre
os
motivos
que
justificam
um
aborto,
46%
disseram
que
nada
justifica
-‐
porcentagem
bem
mais
alta
do
que
a
média
nacional
(segundo
pesquisa
do
Ibope
sobre
o
aborto,
realizada
em
2003,
apenas
31%
da
população
acha
que
ele
deveria
ser
proibido
em
qualquer
caso).
Cerca
de
40%
acham
que
o
aborto
é
justificável
quando
a
vida
da
mãe
corre
perigo,
12%
acham
que
é
justificável
quando
o
bebê
pode
nascer
com
defeito
ou
doença,
2%
acham
que
a
falta
de
condições
financeiras
justifica
um
aborto
e
1%
acha
que
qualquer
motivo
justifica
um
aborto.
Cerca
de
11%
não
quiseram
ou
não
souberam
responder.
O
aborto
em
caso
de
estupro,
já
previsto
na
lei
brasileira
como
algo
legal,
não
estava
entre
as
opções.
Sobre
o
consumo
de
bebidas
alcoólicas
entre
os
jovens,
32%
bebem
esporadicamente,
27%
apenas
experimentaram,
19%
nunca
experimentaram,
14%
não
bebem
mais
e
5%
bebem
nos
fins
de
semana.
Sobre
o
cigarro,
69%
nunca
fumaram,
21%
apenas
experimentaram,
6%
não
fumam
mais
e
menos
de
1%
fuma
todos
os
dias,
esporadicamente
ou
nos
fins
de
semana.
Quanto
ao
uso
de
remédios
de
tarja
preta
sem
prescrição
médica,
90%
dizem
nunca
ter
experimentado,
3%
apenas
experimentaram,
3%
não
usam
mais
e
menos
de
1%
usa
esporadicamente
ou
todos
os
dias.
Quanto
ao
uso
de
drogas
ilícitas,
88%
dos
jovens
nunca
experimentaram,
6%
apenas
experimentaram,
3%
não
usam
mais
e
menos
de
1%
usa
esporadicamente
ou
nos
fins
de
semana.
Como
ficou
evidente
nos
resultados
da
pesquisa,
os
jovens
vêm
de
fato
ocupando
espaços
importantes
como
promotores
do
reino
de
Deus.
Muitos
se
sentem
chamados
e
desejosos
de
servir
a
Deus
em
ministérios
específicos,
em
missões
e
em
suas
profissões.
Outros,
talvez
mais
convencidos
do
que
a
geração
anterior
sobre
as
consequências
do
mandato
cultural,
sentem-‐se
vocacionados
a
servir
a
Deus
na
arte,
política,
ciências
sociais,
música,
literatura
etc.
Estes
precisam
de
oração,
“envio”
e
acompanhamento
tanto
quanto
aqueles.
Os
jovens
que
estão
titubeantes
na
fé
devem
ser,
primordialmente,
acolhidos.
Eles
precisam
de
espaço
para
questionar
sem
ser
rechaçados,
buscando
assim
respostas
em
campo
seguro.
Os
que
vivenciam
conflitos
por
causa
de
sua
conduta
moral
precisam
de
abertura
para
conversas
francas.
Os
que
buscam
a
igreja
principalmente
como
espaço
de
apoio
emocional
precisam
ser
desafiados
a
uma
fé
mais
profunda.
Em
todos
os
casos,
a
Igreja
precisa
fazer
questão
de
estar
com
os
jovens.
E
os
jovens
precisam
fazer
questão
de
estar
com
a
Igreja,
com
toda
a
sua
diversidade.
Jesus
planejou
uma
Igreja
intergeracional,
em
que
velhos,
adultos,
jovens
e
crianças
compartilhem
entre
si
suas
experiências
únicas
e
adorem
a
Deus
juntos
com
a
humanidade
e
a
grandeza
próprias
de
cada
fase
da
vida.
O
tempo
não
para;
os
jovens,
sempre
os
teremos
conosco.
Cada
geração
levantará
questões
à
geração
seguinte.
A
respeito
dos
jovens
e
adolescentes
de
hoje,
poderíamos
perguntar:
Caminharão
um
pouco
mais
na
direção
da
unidade
da
igreja?
Permanecerão
firmes
na
moral
cristã?
Não
se
divorciarão
-‐-‐
ou
se
divorciarão
menos
do
que
seus
pais?
Criarão
seus
filhos
e
suas
filhas
no
caminho
do
Senhor?
O
que
farão
com
a
história
das
gerações
que
os
precederam?
Essas
perguntas
podem
contribuir
para
a
pauta
a
ser
elaborada
pelas
igrejas
e
ministérios
‘com’
e
‘para’
os
jovens.
Abrir-‐se
para
os
jovens
é
abrir-‐se
para
o
novo.
E
mesmo
que
o
novo
pareça
ameaçador,
ele
é
fonte
de
rejuvenescimento
para
a
Igreja.
Nota
*
A
pesquisa
foi
enviada
em
22
de
julho
de
2010
por
e-‐mail
a
assinantes
de
Ultimato
de
até
34
anos
e
a
outros
assinantes,
convidando-‐os
a
encaminharem
aos
parentes
e
amigos
jovens
da
igreja
em
que
congregam,
e
a
líderes
de
ministérios
jovens.
Não
era
preciso
se
identificar
e
nenhuma
questão
era
obrigatória.
A
pesquisa
foi
encerrada
em
29
de
julho
de
2010.
• Evento: reunião, encontro, bate-‐papo, lazer cristão, boa companhia, oração, etc.
• Ambiente: redoma para ninguém fugir para o mundo (local, lugar, horário)
• Um modelo de vida cristã por meio de seus líderes jovens;
O Ministério de adolescentes e jovens é um ministério de amor! (Lucas 10.25-‐37)
• Atenção: “viu”
• Compaixão: “compadeceu-‐se”
• Aproximação: “aproximou-‐se”
• Valorizando,
• Conversando,
• Visitando,
• Almoçando juntos,
• Discipulando...
Pastoreio X Planejamento
Pessoas X Programas
Propósitos X Projetos
Princípios X Perspectivas
MÊS: Abril
2. Vida de Zé (estudo sobre as dificuldades e vitórias de José do Egito.
MÊS: MAIO
1. Tarde do desafio (Tarde de super-‐gincana: trazer “roupa de guerra”)
2. Refúgio secreto (Reunião em casas: divisão em cinco grupos, estudo sobre a Igreja)
MÊS: Junho
4. Namoro ou Amizade? (Estudo bíblico sobre os princípios de um namoro cristão)
5. Super Games (Jogos de games, devocional: “A vitória sobre o mundo”
Sábado
17h Ensaio das músicas, preparo do mural com as fotos da “pizzada”
19h15 Cânticos
21h30 Encerramento
No mês de férias podemos elaborar uma gincana (entre dois grupos) durante todo o mês:
5.1 Liberdade
• Comprar na esquina, não. O preço do outro lado do mundo é melhor.
Implicações
• Dialogar sempre
5.2
Customização
• Widget
Implicações
5.3
Escrutínio
•
História
falsa
•
Ampla
possibilidade
de
pesquisa
•
Geração
google
•
Confiança
anda
junto
com
desconfiança
Implicações
•
A
franqueza
é
a
melhor
postura
•
A
opinião
deles
deve
ser
levada
em
conta
•
Acertos
devem
ser
levantados
com
erros
5.4
Integridade
Implicações
5.5
Colaboração
•
Bate
papo
com
o
mundo
•
Aula
no
mundo
inteiro
•
Jogam
no
mundo
inteiro
•
Dão
ideias
ao
mundo
inteiro
Implicações
Ò Não permitir que os adolescentes e jovens se envolvam com as coisas do mundo.
Ò Substituir o papel dos pais cristãos que têm falhado no discipulado.
6.2 Qual deve ser o perfil de um líder de jovens e adolescentes na atualidade?
Ò Jovem Ò Criativo
Ò Dinâmico Ò Poliglota
Ò Amigão Ò Humorista
Ò Paizão Ò Músico
Ò Polivalente
Ò COMUNHÃO fraternal vida participativa no Corpo de Cristo (Fp 4.2)
Ò COERÊNCIA cristã princípios em todas áreas da vida (Tg 1.22)
Ò O líder está comprometido com seu ministério, não com horário e programação!
Ò Todo
líder
é
um
parceiro
ativo
do
ministério,
mesmo
quando
não
esteja
à
frente
ou
outro
líder
está
ministrando.
Ele
apoia,
ajuda,
participa,
torna-‐se
exemplo.
Ò O líder está sempre preparado para entrar em ação, substituir ou cooperar.
Ò O
líder
está
sempre
disponível
para
seu
ministério,
a
não
ser
naqueles
casos
que,
suponha
que
o
próprio
Deus
os
julgaria
mais
importante
que
Sua
obra.
Ò Todo
líder
que
tem
consciência
da
excelência,
ou
seja,
nobreza
da
obra
de
Deus,
busca
a
excelência
espiritual,
familiar
e
ministerial.
Ò O
líder
confronta
o
pecado
e
deixa
muito
claro
aos
seus
liderados
quais
são
seus
valores
e
princípios
éticos
e
morais.
O LÍDER QUE NÃO VIVER PARA SERVIR, NÃO SERVE PARA VIVER!
7.
Acampamentos
Temas
dos
estudos:
• O
que
Deus
espera
de
nós:
Mostrar
qual
é
a
expectativa
de
Deus
para
Seus
discípulos
(João
15):
1. Dar fruto
4. Por a mão no arado e não olhar para trás (Lc 9.57-‐62)
• Nadando
contra
a
maré:
Mostrar
para
os
jovens
que
o
padrão
de
Deus
é
contrário
ao
padrão
do
mundo:
2. Nós estamos no mundo, mas não somos dele (Jo 17.11)
• Não
use
máscaras:
Mostrar
a
necessidade
de
sermos
autênticos
diante
de
Deus
e
das
pessoas.
• “Ficar”
do
lado
de
Deus:
Devemos
“ficar”
com
o
Senhor,
mesmo
que
pareça
algo
fora
da
realidade.
• Quando
o
sagrado
se
torna
comum:
Alertar
quanto
ao
fato
de
desvalorizar
os
milagres
que
Deus
tem
realizado
em
nossas
vidas:
• Coragem
para
ser
diferente:
Mostrar
que
corajoso
não
é
quem
faz
o
que
todo
mundo
quer,
mas
o
que
faz
o
que
Deus
quer.
• O
Deus
que
nos
conhece:
Analisar
o
fato
de
que
Deus
nos
ama
e
sempre
quer
o
melhor
para
as
nossas
vidas.
Afinal,
Ele
é
o
nosso
melhor
amigo.
Temas
dos
estudos:
1. Vivendo de modo digno no caráter: Enfatizar as duas características do caráter cristão:
2. Vivendo
de
modo
digno
no
comportamento:
Enfatizar
o
relacionamento
do
cristão
com
as
outras
pessoas,
sendo
uma
pessoa
que
possui:
• Esforçando
• Diligentemente
• Preservar
3. Vivendo
de
modo
digno
no
compromisso
com
Deus:
Enfatizar
o
relacionamento
do
cristão
com
o
seu
Deus:
1. A
vida
de
Timóteo
e
Tito:
Mostrar
como
deveria
ser
o
relacionamento
de
Timóteo
e
Tito
com
as
pessoas
da
Igreja.
2. A
vida
de
Neemias:
Mostrar
como
ele
agia
diante
dos
desafios
que
seu
trabalho
exigia
(copeiro
e
construtor).
3. A
vida
de
Jabez:
Mostrar
as
características
de
Jabez
que
fez
dele
alguém
“mais
ilustre
que
seus
irmãos”.
Verso
chave:
"Jovens,
eu
vos
escrevi,
porque
sois
fortes,
e
a
palavra
de
Deus
permanece
em
vós,
e
tendes
vencido
o
Maligno.”1
João
2.14
7.4
Exemplo
de
programação
para
três
meses
Dar
ao
acampante
a
aquisição
de
experiências
singulares
com
a
natureza,
onde
se
procura
estimulá-‐lo
à
aprendizagem
de
variadas
habilidades
educativas,
as
quais
o
conduzirão
à
uma
vida
mais
segura;
Levar
o
acampante
à
aquisição
de
hábitos
alimentares
saudáveis,
via
um
programa
de
refeições
diárias,
como
também,
o
balanceamento
adequado
de
atividades
que
exigem
grande
esforço
físico,
com
atividades
mais
tranquilas,
horários
de
descanso,
contribuindo
para
a
manutenção
de
um
estilo
de
vida
ativo
e
prazeroso;
Contribuir
nos
processos
de
socialização,
respeitando
as
individualidades,
na
promoção
de
ambientes
sociais
saudáveis
e
descontraídos,
onde
cada
acampante
possa,
de
maneira
livre,
expressar
suas
emoções
e
compartilhar
alegrias;
Estimular
experiências
concretas
de
ações
e
atitudes
democráticas,
via
exemplos
de
vida
cooperativa
e
ajuda
mútua,
despertadas
pelo
grupo
organizador,
para
que
se
possa
criar
e
desenvolver
nos
acampantes
o
senso
de
responsabilidade,
organização
e
respeitabilidade
social.
Jogos e brincadeiras :
Gincanas
Jornadas temáticas:
Índios e Cowboys
Circo
Atividades noturnas:
Lual
8.2.1 Garrabol
Conceito:
variação
do
jogo
queimada,
podendo
ser
aplicado
a
qualquer
faixa
etária.
Material
necessário:
um
espaço
com
o
chão
demarcado
com
tinta
ou
fita
em
forma
de
retângulo
e
dividido
em
dois
campos
iguais,
uma
bola
de
borracha
e
várias
garrafas
de
refrigerante
descartável,
contendo
líquido
colorido
(número
de
garrafas
igual
ao
número
de
participantes).
Desenvolvimento:
trata-‐se
de
um
jogo
de
queimada,
com
as
mesmas
regras,
porém,
agora,
não
será
o
corpo
do
adversário
o
alvo,
mas
a
garrafa
a
qual
ele
terá
que
proteger.
O
objetivo
é
derrubar
a
garrafa
com
a
bola.
Para
defender
a
mesma,
o
sujeito
só
pode
usar
as
pernas
e
os
pés,
não
pode
segurar
a
garrafa,
precisa
deixá-‐la
livre
e
não
pode
retirá-‐la
do
lugar
uma
vez
começado
o
jogo.
Finalização:
ganha
a
equipe
que
queimar
todos
os
componentes
da
outra.
Conceito:
adaptação
do
jogo
de
tabuleiro
xadrez,
indicado
para
crianças
maiores
de
oito
anos.
Material
necessário:
coletes
coloridos
ou
chapéus.
Desenvolvimento:
formam-‐se
dois
grupos,
divide-‐se
o
campo
como
se
este
fosse
um
tabuleiro
de
xadrez.
Cada
participante
recebe
a
identificação
de
uma
peça
do
xadrez
e
ocupa
a
sua
casa.
As
peças
seguem
a
hierarquia
do
jogo,
(
por
exemplo:
o
bispo
pode
pegar
tanto
o
pião
como
a
dama).
Nas
laterais
encontra-‐se
um
participante
do
grupo
que
irá
coordenar
a
sua
equipe
e
seus
movimentos,
o
mesmo
processo
acontecerá
com
a
outra
equipe.
Um
monitor
deverá
ser
o
juiz
do
jogo,
ordenando
quem
começa
e
assim
por
diante.
As
peças
que
a
equipe
adversária
conquistar
saem
do
tabuleiro
e
podem
ajudar
o
participante
que
está
coordenando
as
jogadas
da
sua
equipe.
E
assim
segue
o
jogo.
Desenvolvimento:
necessita-‐se
de
uma
área
grande,
como
o
campo
de
futebol.
A
posição
inicial
do
jogo
é
a
seguinte:
divide-‐se
o
campo
em
duas
metades
e
cada
equipe
fica
de
um
lado
TIME
A
e
TIME
B.
Dois
pegadores
de
cada
equipe
ficam
no
campo
adversário
P.A
e
P.B.
As
bandeiras
B
ficam
na
extremidade
de
cada
campo,
atrás
dos
pegadores.
Perto
das
bandeiras
se
localizam
os
calabouços
C,
um
em
cada
campo.
Cada
time
escolhe
três
“resgatadores”
de
cada
vez,
para
tentar
pegar
a
bandeira.
Cada
um
que
é
pego
vai
para
o
calabouço.
Só
após
a
prisão
dos
três
resgatadores
é
que
podem
sair
mais
três.
Para
libertar
os
presos
é
preciso
resgatar
uma
bandeira.
Em
cada
libertação
são
trocados
os
pegadores.
Os
libertos
devem
ir
direto
para
a
área
segura
de
sua
equipe.
Finalização:
O
jogo
termina
quando
todos
forem
presos
ou
quando
todas
as
bandeiras
forem
conquistadas.
Em qual Bíblia devo acreditar? Na “de crente”, ou na “de católico”?
A oração.
9.4 Curso para noivos (Casar não é só marcar a data... E pronto)
O que ele precisa saber sobre ela? (pode ser só para homens. Classe dividida)
9.5 Casais novos (não existe uma família perfeita... existe um Deus perfeito)
9.6 Onde há fumaça, há fogo (novos ventos de heresia)
A apostasia predita.
Teologias estranhas:
¡ Prosperidade
¡ Maldição hereditária
Pregadores fantásticos e teologias mais fantásticas ainda (o culto à pessoa do líder).
Novas pastoras, porque os velhos pastores não estão com nada!
Como é fácil enganar essa turma (teologias do Inferno, que enganam e arrastam multidões).
O
pastor
chegou
da
igreja
cansadão
depois
de
um
Domingo
cheio
de
atividades
e
desabou
no
sofá
para
dar
aquela
relaxada.
Aí,
alguém
ligou
a
TV
justo
no
momento
em
que
acabavam
de
mostrar
o
gol
mais
bonito
da
rodada.
O repórter perguntou ao autor da jogada como ele conseguira fazer aquele golaço.
-‐
Puxa
vida,
eu
não
sabia
que
esse
cara
era
atleta
de
Cristo!
Exclamou
o
pastor
levantando-‐se
empolgado
do
sofá.
Naquela
noite
o
pastor
sonhou
com
o
craque
no
seu
púlpito,
a
casa
cheia,
a
congregação
indo
ao
delírio
e
ele
dando
autógrafos
ao
lado
do
astro
em
frente
às
câmaras
de
TV
na
porta
do
templo.
Acordou
cheio
de
ideias
na
cabeça
e
não
sossegou
enquanto
não
arrumou
um
diácono
que
era
amigo
do
marido
da
irmã
da
sogra
do
jogador.
Com
medo
da
velha
lhe
lançar
outra
maldita
“profecia
de
sogra”
o
artilheiro
não
teve
como
recusar
o
convite.
Mesmo
advertido
que
o
craque
não
era
tão
bom
de
Bíblia
quanto
de
bola,
o
pastor
não
quis
nem
saber
e
mandou
por
faixas
no
bairro
inteiro,
anunciando
no
rádio
e
convites
no
jornal.
Sua
igreja
apresentaria
a
maior
atração
dominical
de
todos
os
tempos!
No
dia
combinado,
a
igreja
estava
lotada.
Tinha
gente
saindo
pelo
ladrão:
em
pé,
sentada
no
chão
e
até
pendurada
nas
janelas.
Encurralado
em
seu
campo
de
defesa,
o
homem
ficou
mudo.
No
minuto
de
silêncio
que
se
seguiu
ele
lembrou
que
nunca
tinha
pipocado,
nem
mesmo
diante
da
galera
do
Maracanã
em
dia
de
Fla
Flu.
Resolveu
encarar
a
situação.
Respirou
fundo,
deu
uma
ajeitada
na
gravata
que
nunca
tinha
usado
e
começou:
-‐
Bom
meus
irmãos,
eu
vou
contar
para
vocês
a
parábola
do
bom
samaritano
porque
ela
foi
uma
benção
em
minha
vida.
Amem?!
Amem!!!!
Respondeu
em
coro
a
congregação.
O
artilheiro
ganhou
moral
com
o
eco
favorável
da
torcida
e
partiu
da
defesa
para
o
ataque
com
pinta
e
sotaque
de
pastor
famoso!
O SERMÃO
Um
homem
descia
de
Jerusalém
para
Jericó
quando
caiu
numa
plantação
de
espinhos
que
começaram
a
sufocá-‐lo.
Tentando
sair
da
incircuncisa
situação
ele
gastou
todo
seu
dinheiro
até
ficar
pobre
a
ponto
de
comer
a
comida
dos
porcos
numa
fazenda.
Foi
então
que
ele
encontrou
a
rainha
de
Sabá
que
lhe
deu
um
prato
de
lentilhas,
cem
talentos
de
ouro,
vestidos
brancos
e
um
cavalo.
Amem!?
Amém!!!
Uma
noite,
quando
ainda
estava
suspenso,
Dalila
sua
mulher
chegou
a
traiçoeiramente
cortou-‐lhe
os
cabelos.
O
homem
caiu
em
pedregais
escorregadios
mas
levantou-‐se
e
andou.
Amém?!!!
Então
choveu
quarenta
dias
e
quarenta
noites
e
o
homem
se
escondeu
numa
caverna
onde
se
alimentou
de
gafanhotos
e
mel
silvestre.
E
saindo
encontrou
um
servo
chamado
Zaqueu
que
lhe
disse:
-‐
Vem
jantar
em
minha
casa.
Mas
o
homem
se
desculpando
disse:
Não
posso,
pois
comprei
uma
manada
de
porcos
perdida
como
ovelhas
sem
pastor.
Foi
então
que
um
leão
faminto
que
tragou
todos
os
porcos,
mas
Golias
derrotou
o
leão
com
sua
funda
e
mostrou
ao
homem
o
caminho
que
levava
a
Jericó.
Ao
se
aproximar
das
muralhas
da
cidade
ele
viu
a
Jezabel
na
janela.
Mas
ao
invés
de
ajudá-‐lo
ela
riu-‐se
dele.
Indignado
o
homem
bradou
em
alta
voz:
lançai-‐a
fora!
E
eles
a
lançaram
fora
setenta
vezes
sete.
Dos
fragmentos
foram
recolhidos
doze
cestos
e
disseram:
bem
aventurados
os
pacificadores.
Portanto, meus irmãos, na ressurreição dos mortos de quem será essa mulher?
A REPERCUSSÃO
Feliz
como
quem
marca
um
gol
de
placa
o
“craque
da
palavra”
foi
para
casa
se
achando
um
grande
pregador.