Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
v=gaLr3AAwF4o
https://www.youtube.com/watch?v=s5tzOTDEP4Q
https://linguagemeafins.blogspot.com/2012/07/ze-piao-estimulos-
literarios-folclore.html
abayomi https://www.youtube.com/watch?v=86wYGu18a_s
pirlimpimpim https://www.youtube.com/watch?v=I1kqqJT7bXM
livro a vida ensinou ( diversidade) as maçãs)
http://editoraeme.com.br/img/cms/1%C2%BACap_a_vida_ensinou%20(1).pdf
Prece Inicial
Lembrar às crianças que todos somos filhos de Deus e que Ele ama igualmente a todos;
que não devemos julgar as pessoas pela sua profissão ou pelas suas posses terrenas; que
todos somos iguais, possuímos um espírito imortal e estamos evoluindo; que o importante é
termos amor no coração, respeitar as pessoas e fazer o bem. Explicar, também, conforme a
Doutrina dos Espíritos nos elucida, por que motivo há diferentes religiões no mundo, diferenças
econômicas, bem como por que algumas pessoas possuem deficiências físicas ou mentais,
sempre em linguagem simples, de acordo com a idade das crianças. Perguntar, ao final, aos
evangelizandos o que é ser um "homem de bem" (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.
17).
Terceiro momento: distribuir revistas a fim de que os evangelizandos recortem pessoas
de diferentes raças, profissões, religiões (um bispo, um espírita conhecido), ricos, pobres,
deficientes físicos. Distribuir, também, corações previamente desenhados, onde cada criança
poderá escrever o seu nome ou o próprio evangelizador poderá levar os corações, já prontos,
que serão utilizados para fazer o acabamento do cartaz.
Prece de encerramento
Somos todos espíritos em evolução. Deus ama todos seus filhos igualmente,
independente de qual religião escolhemos, ou se somos altos, baixos, gordos, magros, bonitos,
feios, negros, brancos, ricos, pobres, com deficiência física ou mental. Devemos dizer "NÃO
AOS PRECONCEITOS."
As maçãs
Carolina era uma criança negra. Durante alguns anos ela foi minha amiga na
escola. Era uma garota bastante inteligente e estudiosa. A maior dificuldade que
encontrava era a rejeição por parte de alguns colegas. Carolina quase nunca era
convidada para participar das brincadeiras na hora do recreio, e poucas crianças
conversavam com ela.
Um dia, vi Carolina chorando em um dos corredores da escola. Fui ao seu
encontro. Entre soluços, ela contou o motivo de sua tristeza: tinha ouvido
comentários de desprezo, relacionados à sua cor.
Seu sofrimento tocou-me profundamente.
Ao chegar em casa, durante o almoço, comentei com minha família o fato que
acontecera com Carolina e disse que gostaria de ajuda-la, mas não sabia como.
Mamãe pegou duas maças da fruteira e chamou nossa atenção para as cores.
Depois, com uma faca, partiu-as ao meio e perguntou:
- Como são por dentro?
- Iguais. Respondemos em coro.
- Pois bem, disse ela, na natureza existem substâncias chamadas pigmentos
que dão cores aos frutos, às flores, e às outras partes da planta. Também os
pigmentos dão cor aos animais e às pessoas.
"O pigmento que dá cor à nossa pele chama-se melanina. As pessoas da raça
branca têm menos melanina e as da raça negra têm mais.
"Assim como estas duas maças são iguais por dentro, sem terem a mesma cor
da casca, você e a Carolina também são idênticas, sendo diferentes apenas na cor da
pele, isto é, na quantidade de melanina que possuem.
"O que está acontecendo em sua classe é que as crianças estão manifestando o
preconceito de cor, que há muito tempo existe no mundo.
"Tenho certeza de que suas amigas agem dessa maneira com Carolina porque
apenas estão repetindo um comportamento social, sem analisar se está certo ou
não, se tem fundamento ou não.
"As crianças não devem estar percebendo o sofrimento de Carolina"- concluiu
mamãe.
Refleti muito e procurei, nos dias seguintes, passar para meus colegas tudo
aquilo que mamãe havia explicado.
Aos poucos, Carolina foi sendo convidada a participar das brincadeiras. A triste
barreira do preconceito foi se desfazendo e todos se tornaram seus amigos.
Descobrimos que ela tinha uma voz muito bonita e nas festinhas gostávamos muito
de ouvi-la cantar.