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U
UNIVERS
SIDADE C
CATÓLIC
CA DE PERNAMB
BUCO
PRÓ
Ó-REITOR
RIA ACA
ADÊMICA
A – PRAC
PROGR
RAMA DE
E PÓS-GR
RADUAÇ
ÇÃO EM ENGENHA
E ARIA CIV
VIL
ESTUD
DO DE VIIABILIDA
ADE DE EDIFÍCIIOS EM C
CONCRE
ETO
ARMADO PROJETADO
OS PARA PERMIT UPTURA DE
TIR A RU
QUALQ
QUER DO
OS SEUS
S PILARE
ES NA BA
ASE
MIRELLA ARAUJO
O TAVAR
RES DA RO
OCHA SAN
NTOS
Rec
cife, Feverreiro 2012
II
Recife
2012
IV
TERMO DE APROVAÇÃO
Aprovada por:
_________________________________________
Prof. Romilde Almeida de Oliveira, D. Sc.
(Orientador – Engenharia Civil – UNICAP)
_________________________________________
Prof. Fernando Artur Nogueira Silva, D. Sc.
(Examinador interno – Engenharia Civil – UNICAP)
_________________________________________
Prof. Paulo de Araújo Régis, D. Sc.
(Examinador externo – Engenharia Civil – UFPE)
Recife, PE – Brasil
Fevereiro, 2012
V
Dedicatória
Agradecimentos
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 19
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 35
3. COLAPSO PROGRESSIVO 68
LISTA DE FIGURAS
Figura 21 d-1) – Parte do edifício que foi deformado pelo colapso, com 74
forças ainda sendo aplicadas, especialmente no trechos
com catenárias
Figura 48 – Diferença dos esforços de vento +x, nos pilares, antes e 117
depois da retirada do P6, em KN.
Figura 51 – Diferença dos esforços de vento +x, nos pilares, antes e 118
depois da retirada do P6, em KN.m.
LISTA DE TABELAS
NOTAÇÕES
Nos capítulos deste trabalho, quando não for indicada, prevalecerá a seguinte
notação:
A = Alongamento após ruptura. (NBR 7480, 2007)
CP = Corpo de prova.
E = Módulo de elasticidade.
ε = deformação.
G = força Permanente.
XVIII
N = Força normal
p = força de Protensão.
q = força Variável.
σ = tensão.
σe = tensão de escoamento.
Capítulo 1 - INTRODUÇÃO
Figura 1 – Situaç
ção típica da ligação pilarr-sapata. (OL
LIVEIRA et. aal., 2005).
Existem
m estrutura
as que me
esmo com
m a perda de um doos apoios resistem,,
posssibilitando a recuperração e/ou
u o reforço
o. É o cas
so das plaataformas flutuantess
emp
pregadas nas
n ativida
ades offsh
hore, dime
ensionadas
s de acord
rdo com as
a normass
ame
ericanas, como
c a AP
PI RP 2SK
K de 2005. Neste tip
po de plataaforma ve
erifica-se o
estado limite acidental (ELA) pa
ara as situ
uações de
e rompimeento das linhas de
e
anco
oragem. A referida norma re comenda que a fallha de um
ma das am
marras de
e
anco ob determinadas con
oragem, so ndições am
mbientais, não deve
e causar in
naceitáveiss
movvimentos ou
o falha progressiva
p a a estru
utura, deve
endo assiim as n-1
1 amarrass
resta
antes asse
egurar a inttegridade d
da plataforrma.
Outras estruturas
s que envvolvem ellevados custos e qque se adota uma
a
cond
dição de projeto
p em
m que a fa
alha de um
u componente nãoo conduza a efeitoss
catastróficos são nde porte, como os petroleiros
s os navios de gran p s, em que, se projeta
a
com casco du
uplo, para que na o
ocorrência
a de impactos, o caasco exterrno sendo
o
afeta
ado, a exisstência do segundo ccasco mantenha aind
da a integriidade do navio.
n
Nos últimos tempo
os o assun
nto robuste
ez vem sen
ndo bastannte discutid
do. Knoll &
Voge
el (2009) afirmam que
q robusttez é a prropriedade
e de sistem
mas (estru
uturais em
m
partiicular) que
e lhes perm
mitem sobre
eviver a sittuações im
mprevisíveiss ou não usuais.
u
Nos Esstados Unidos, atu
ualmente, as edific
cações g overnamentais são
o
proje
etadas parra serem robustas,
r o
ou seja, pa
ara que nã
ão sejam ppassíveis de
d colapso
o
prog
gressivo. As
A agência
as america
anas utiliza
am diverso
os métodoos a fim de
d evitar o
colapso progressivo, preocupad
p as, princiipalmente, com ateentados terroristas.
t .
(NIS
STIR 7396, 2007).
Nos dias atuais, em
e todo o B
Brasil, na maioria
m dos
s casos, uttiliza-se pa
ara cálculo
o
de e
edifícios de
d concretto armado
o a NBR 6118:2007
7 - Projetto de estrruturas de
e
22
Tabela 1 – Prazos conforme tipo e idade da edificação para a realização de vistorias no estado de
Pernambuco. (LEI 13.341:2007 ALEPE)
Tipo Idade Prazos para vistorias
Até 20 anos 5 anos
Residencial
Mais de 20 anos 3 anos
Públicas e comerciais - 3 anos
ABRASÃO
ATRITO DESGASTE
DESGASTE SUPERFICIAL EROSÃO
SUPERFICIAL
CAVITAÇÃO
FISSURAÇÃO
CRISTALIZAÇÃO DE SAIS
ESCAMAMENTO
EXPANSÃO
FÍSICA
CONGELAMENTO E DEGELO FISSURAÇÃO
ESCAMAMENTO
FISSURAÇÃO
LASCAMENTO
FOGO
DESIDRATAÇÃO
DA PASTA
LIXIVIAÇÃO DISSOLUÇÃO
AÇÃO DOS SAIS DECOMPOSIÇÃO
QUÍMICA TROCA IÔNICA
AÇÃO DOS ÁCIDOS QUÍMICA
FORMAÇÃO DE COMPOSTOS SULFATO DE SÓDIO, EXPANSÃO
28
exce
essivos q
que possam caussar danos
s significativos à construç
ção, com
m
conssequentes problemas
s de manu tenção ou desconforrto dos ocuupantes.
Um doss fatores prrincipais pa
ara se leva
ar em conta
a, no cálcuulo, o efeito
o do vento
o
éae
esbeltez da
a edificaçã
ão, porém, segundo a NBR 612
23 (1988) a resposta
a dinâmica
a
na e
edificação à excitaçã
ão do ven
nto depend
de não só
ó de sua fforma exte
erna, mass
tamb
bém dos materiais
m em
mpregadoss, do amorrtecimento e da rigideez estruturral.
A esbeltez é defin
nida como sendo a re
elação entrre a altura total da ed
dificação e
a larrgura média segundo
o as direçõ
ões X e Y.
Uma esstrutura com múltiplo
os andares
s deve ter uma rigoroosa análise da ação
o
do vvento que influencia de
d maneira
a significattiva a esco
olha do sisttema estru
utural, poiss
o tra
abalho ana
alítico torna
a-se mais complexo
o. Podem existir
e ediffícios de 25 andaress
nos quais a açção do ven
nto é um e
efeito secu
undário da mesma m
maneira qu
ue existem
m
edifíícios de 15
5 andares onde esta ação, se não consid
derada, poode coloca
ar em risco
o
a estabilidade da estrutura. (BARR
ROS, 2003)).
Fonte et.
e al. (2005) realizou
u, na cidad
de do Recife, uma ppesquisa, no
n período
o
de 1
1996 a 200
03, onde foram
f verifficados div
versos parâmetros dde 236 ediffícios com
m
alturra mínima correspondente a 15
5 pavimentos, entre eles a altuura da edifficação, ass
dime
ensões em de pavimentos.
m planta e o número d
A pesquisa mostrou que a maioria das edificações esttá compreendida na
a
faixa
a de 16 a 21 pavim
mentos, enttretanto, ocorreu
o um
ma significaativa quan
ntidade de
e
edificcações co
om mais de
d 30 pavvimentos. Além disto, foi veerificada a esbeltezz
máxxima das ed
dificações,, o que pod
de ser observado na figura 2.
Figura 2 – Estud
dos dos edifícios altos do
o Recife – Es
sbeltez máxim
ma em cada ano ao long
go do período
o
1996 a 2003. (FONT
TE et. al., 20
005)
Atravéss da figura
a 2 é po
ossível ob
bservar qu
ue houve uma tend
dência de
e
crescimento da
a esbeltez, atingindo
o o valor máximo de 14,8
1 no anno 2000.
300
Foi apre
esentada classificaç
c ção dos ed
difícios estudados poor faixa de
e esbeltez,,
send
do: esbelte
ez menor que
q 4, peq
quena esbeltez; esbe
eltez entree 4 e 6, média e porr
fim e
edifícios de
e grande esbeltez
e co
om valor maior do que 6.
Os edifíícios que vêm
v sendo
o construíd
dos estão apresentaando grand
des alturass
e ma
aiores valo
ores de es
sbeltez, o que signiffica maior desafio aao projeto estrutural,,
pois com o au
umento da altura o ccarregamento lateral do vento cresce. (F
FONTE et..
al., 2
2005)
As fig
guras 3 e 4 mostram
m a relação
o entre a altura
a e a eesbeltez de edifícioss
no sudeste do Brasil e em
m outros p
países, respectivamente.
Figura
a 3 – Edifício
os altos cons
struídos em SSão Paulo e no Rio de Ja
aneiro Gráficco altura vers
sus
esbeltez. (F
FONTE et. al.,
a 2005)
A figura
a 3 mostra
a que os e
edifícios ve
erificados apresentam
a m uma ten
ndência de
e
diminuição da esbeltez com
c a altu
ura, nestes
s edifícios quanto maaior a alturra maior a
porção dass dimensõe
prop es na plantta. (FONTE
E et. al., 20
005).
Figu
ura 4 – Estud
do de alguns edifícios alto
os em outros
s países – Gráfico esbelttez versus altura.
(FON
NTE et. al., 2005)
2
31
Objetivo geral:
Objetivos específicos:
1.3 Metodologia
Observar com a retirada de cada pilar da estrutura até que pavimento ocorre
maior repercussão do dano.
Cap
pítulo 2 - REVIS
SÃO BIBL
LIOGRÁFICA
Figura 5 – Colapso
C do pavilhão
p de e
exposições do Parque da
a Gameleira, em Belo Horizonte.
((COLAPSO...., 2011)
do depoime
Segund entos das testemun
nhas a junta dilataçãão da laje
e sobre ass
vigass, que era
a de dois centímetros
c s no início da retirada das esccoras, supe
erava a 15
5
centtímetros po
or ocasião do desaba
amento, (JUSTIÇA..., 2006).
366
A períccia realiza
ada na ép
poca dem
monstrou que
q o cooncreto utilizado na
a
consstrução não possuía a resistên
ncia especiificada em projeto, o que contrribuiu para
a
aum
mentar a po
ossibilidad
de de rom pimento da laje. Ap
penas em 2006 o Tribunal de
e
Justiça de Min
nas Gerais condenou
u o estado, a construttora respo nsável pela obra e o
Depa
artamento de Obras Públicass (Deop) a pagar a indenizaação às vítimas
v do
o
acide
ente. (JUS
STIÇA..., 2006).
No caso apresen
ntado fora m 35 ano
os para sa
air à decissão do Trribunal de
e
Justiça determ
minando o pagamento
p o das indenizações, este é apeenas um ex
xemplo de
e
muittos que accontecem no Brasil. Além das
s perdas irrreparáveiss de vidas humanass
ocorrre um dessgaste para
a o recebim
mento do que
q é de direito
d das vítimas de
e tragédiass
como estas.
m alguns casos rele
Seguem evantes de
d colapso
o em estrruturas de
e concreto
o
arma
ado em ed
difícios.
2.1.1
1 Edifício Gisele (19
977)
Desaba
amento ocorrido
o e
em Jabo
oatão dos
s Guararrapes, na
a Região
o
Metrropolitana do Recife, Pernambu
uco, em meados de 1977.
Na trag
gédia foi co
ontabilizad
do um tota
al de 42 vítimas, senndo 20 ferridos e 22
2
morttos. (MELO
O, 2007)
2.1.2
2 Edifício Atlântico (1995)
Acidente envolven
ndo 33 vítiimas, send
do 4 ferido
os e 29 moortos, em Guaratuba
G a
no P
Paraná, Bra
asil.
O prédio possuía
a seis and
dares. O laudo do instituto dde crimina
alística do
o
Para
aná aponto
ou erros na
a construçã
ão da estrutura. A ed
dificação vveio desabar um ano
o
apóss a conclu
usão da su
ua constru
ução. Segu
undo Brum
m (2010) o colapso aconteceu
u
por vvolta das 10:00h
1 da manhã
m de um sábado do dia 28 de janeirro de 1995
5.
dio. Segund
préd do Souza & Bittenco
ourt (2001) o edifício não apressentava ind
dicativo de
e
ruína
as como fissurações
f s. Algumass famílias moravam na edificaação mesm
mo sem o
habite-se da prefeitura.
Figura 7 – Implosão do
os edifícios Espanha
E e Portugal, (SIM
MIONE, 2010
0).
Os esccombros do
d desaba
amento atingiram
a quatro
q caasas, um posto de
e
gaso
olina, quatrro andares
s de um prrédio e um
m andar de
e outro ediffício. Devid
do a estess
acon
ntecimento
os os moradores forram, em 2010,
2 intim
mados pelaa justiça a pagar a
prefe
eitura R$ 5,1
5 milhões
s em um p
prazo de 15
5 dias.
A inden
nização foi estipulada
a para rep
parar os estragos caausados pela
p queda
a
da to
orre, de 17
7 andares, cujas 500
0 tonelada
as de conc
creto desa baram obrrigando oss
cond
dôminos do
d Itália a ressarccir a pre
efeitura pe
elos serviçços de limpeza e
reco
onstrução das
d vias e serviços públicos, como rede
es de enerrgia e tele
efonia, que
e
ficarram destruídos com a queda. O valor, que era inicia
almente ceerca de R$
$ 1 milhão,
passsou em 2010 para R$
$ 5,1 milhõ
ões. (SIMIO
ONE, 2010
0).
Os Edifícios Espa
anha e Porrtugal, que
e faziam pa
arte do meesmo cond
domínio de
e
luxo do Edifício Itália tive
eram de se
er implodid
dos em Ab
bril de 19988, devido a um risco
o
de d
desabamen
nto. No Edifício Espa
anha mediç
ções indica
aram que 2 dos 16 pilares
p que
e
suste
entavam o prédio ap
presentava
am oscilaçõ
ões que va
ariavam dee 0,9 mm a 2,2 mm e
que os centro
os destes pilares esstavam fora do cen
ntro da prrincipal vig
ga que oss
suste
entavam, numa
n orde
em de 10 a 40 cm. (S
SOUZA & BITTENCO
B OURT, 200
01).
A implo
osão dos edifícios, q
que possu
uíam 17 andares,
a fooi falha, os
o prédioss
tomb
baram a pa
artir do sex
xto andar e caíram so
obre a ave
enida.
Em 200
06, a Justiç
ça de Rio P
Preto mand
dou a preffeitura pag ar R$ 6 milhões aoss
mora
adores dos edifícios
s Espanha
a e Portuga
al, por ter determinaado a imp
plosão doss
préd
dios sem ne
ecessidade
e. (SIMION
NE, 2010).
399
2.1.4
4 Edifício Palace II (1998)
(
Acidente ocorrido
o em 1998
8, na cida
ade do Rio
o de Janeeiro, devido ao sub--
dime
ensioname
ento de 2 pilares da a. Os pilares P4 e P44, que deveriam
a estrutura m
suste
entar 480
0 tonelada
as, teriam
m sido co
onstruídos para supportar apenas 230
0
tone
eladas.
O edifíccio Palace II ficava ssituado no bairro da Barra da T
Tijuca, na cidade do
o
Rio d
de Janeiro
o, Brasil. O colapso p
parcial da estrutura ocorreu
o noo dia 22 de
e fevereiro
o
de 1998, ma
atando 8,0 pessoa
as. A edificação possuía
p 222 andare
es e 172
2
aparrtamentos e veio a se
er demolid a dias dep
pois.
Diversos laudos sobre a tragédia foram feitos, porém não foram unânimes em
suas conclusões. A tabela 3 apresenta um resumo das conclusões dos laudos
citados por Souza & Bittencourt (2001).
Tabela 3 – Resumo das conclusões sobre o desabamento do edifício Palace II, (SOUZA &
BITTENCOURT,2001).
CONCLUSÕES SOBRE O
LAUDO DESABAMENTO DO EDIFÍCIO PALACE
II
Laudo do Instituto de Erro generalizado de projeto estrutural
Criminalística Carlos Éboli Erros na execução da obra, mas
(ICCE) considerou-os como desprezíveis.
Laudos preparados pelo
Departamento de Vistoria da
Secretaria Municipal de Erros de cálculo somados a erros na
Urbanismo e por uma empresa execução da obra.
particular contratada pelas
vítimas do Palace II
CREA-RJ Erros de projeto e de execução
2.1.5
5 Edifício Areia Branca (2004
4)
amento oco
Desaba orrido em 14 de ou
utubro de 2004, em
m edificação com 27
7
anoss, localizad
da na Av. Bernardo
B V
Vieira de Melo,
M no ba
airro de Pieedade, Jab
boatão doss
Guararapes, Pernambuc
P co, que d eixou 4 mortos.
m As
s figuras 110 e 11 mostram
m a
edificcação ante
es e depois
s da tragéd
dia.
Figu
ura 9 – Edifíc
cio Areia Bra nca antes da
a tragédia. (O
OLIVEIRA ett. al., 2005).
Figu
ura 11 – Ediffício Real Cla
ass antes do
o desabamen
nto. (MULHE
ER..., 2011)
No início de març
ço de 2011
1 foi aprese
entado um
m laudo téccnico elabo
orado pela
a
uldade de Engenharria Civil (FE
Facu EC), por meio
m do Grupo
G de A
Análise Exp
perimentall
de Estruturass e Mate
eriais (GA
AEMA), do Instituto de Teccnologia (ITEC) da
a
Univversidade Federal
F do
o Pará (UF
FPA) sobre
e as causa
as do desaabamento do
d Edifício
o
Real Class. O estudo foi
f coorde
enado pelo
o Conselho Regionaal de Eng
genharia e
Arqu
uitetura do Pará (CRE
EA-PA).
O laudo
o concluiu que a qu
ueda do edifício
e oc
correu por erro de cálculo
c do
o
proje
eto estrutu
ural, já qu
ue a edifiicação collapsou quando foi submetida
a a uma
a
combinação elevada
e de
e carrega mentos ve
erticais e horizontaais no mo
omento da
a
temp GARCIA..., 2011)
pestade. (G
O laudo
o afirma qu ações foram corretam
ue as funda mente projeetadas, o concreto
c e
o açço também
m apresenta
avam resisstências co
ompatíveis
s com as rrecomenda
adas pelass
norm
mas brasileiras. Div
versos pillares do pavimento
o térreo não apre
esentavam
m
44
2.1.7
7 Edifício em Belo Horizonte
H Colapso de
d um pila
ar (2008)
Em 200
08, na cida
ade de Be
elo Horizo
onte, Minas
s Gerais, Brasil, aconteceu o
colapso repenttino de um
m pilar em uma edific
cação mista
a, com 25 anos de construída.
c .
A ed
dificação era uma es
strutura em
m concreto
o armado no
n térreo e alvenaria
a estruturall
com blocos ce
erâmicos a partir do p
primeiro pa
avimento. O pilar rom
mpido pode ser visto
o
atravvés da figu
ura 13.
Figura 13 – Pila
ar rompido e escarificado
o em edificaç
ção em Belo Horizonte, (C
COSTA & CA
AMARGO,
2011)).
Para a sustentaç
ção dos p
pilares P5
5, P6 e P7
P foi uti lizada um
ma técnica
a
conh
hecida co
omo “fogueira”, ond
de os referidos ellementos estruturais ficaram
m
envo
olvidos po
or dorme
entes de madeira, além disso,
d foraam providenciadoss
466
oramentos metálicos
esco s, posicion
nados abaixo da primeira lajee, nos alin
nhamentoss
entre
e pilares, conforme
c figuras 15a
a e 15b.
F
Figura 14a – Escoramentto do pilar co
om dormente
es de madeira. (COSTA & CAMARGO
O, 2011)
Praticam
mente todos os esttribos se encontrava
am em avvançado estado
e de
e
dete
erioração corrosiva, e algum
mas barra
as longitudinais enncontravam
m-se sem
m
conttraventame
ento, nos primeiros
p 7
75cm, conttados a pa
artir da funndação, do
o pilar P6..
(COS
STA & CAMA
ARGO, 2011)
O conccreto da edificação
o supracita
ada apres
sentava trrechos se
egregados,,
denu
unciando que
q foi utilizada um
ma baixa re
elação águ
ua/cimentoo. Estudos
s feitos no
o
local através de
d ensaios
s de ultrasssonografia
a mostrara
am que 2 ppilares, dis
stantes do
o
P6 a
apresentarram boa qualidade, o
os demais
s qualidade
e duvidosaa, e o pilarr P6 baixa
a
qualidade.
Na déca
ada de 80,, época da
a construçã
ão do edifíício era coomum a utilização de
e
conccretos com
m baixa resistência da
a ordem de
e 15 MPa.
477
Figura 15 – Modelo m
matemático. (COSTA & CA
AMARGO, 22011)
Figura
a 16 – Deforrmada da esttrutura sem falhas.
f (COS
STA & CAMA
ARGO, 2011)
488
Fig
gura 17 – Esstrutura deformada com P
P6 rompido (a) e a estruttura deformaada sem o pilar P6(b).
(COS
STA & CAMA
ARGO, 2011))
O deslo
ocamentos
s máximo, na direçã
ão z, foi de
d 0,519 ccm, encon
ntrados na
a
figurra 16, onde
e é possíve
el observa
ar a deform
mada da es
strutura sem
m falhas. Já
J a figura
a
17a mostra para
p a esttrutura defformada, com o P6
6 rompido , um deslocamento
o
máxximo, na direção z, de
d 0,9335 ccm. Para o pilar retirado a anáálise apres
sentou um
m
deslo
ocamento máximo, na
n direção z, de 0,97
706 cm.
Nota-se
e um aum
mento de quase 10
00% no deslocamennto máxim
mo, em z,,
quan
ndo se co
ompara a estrutura
a com falha e sem
m falhas. Sendo de 79,87%
%
comparando com
c o P6 rompido e de 87,0
01% comp
parando a retirada do P6. A
comparação entre os deslocamenttos em z da estrutura
a com o pi lar danifica
ado e sem
m
esmo dá praticamentte insignificcante, da ordem
o me o de 3,82%.
3
Nas figu
uras é pos
ssível obse
ervar que as duas estruturas
e têm comp
portamento
o
simillar, o que pode ser justificado
o pela distrribuição de
e cargas ppelos elem
mentos que
e
compõem a ed
dificação e contribuem
m para ten
ntativa dela
a se tornarr estável.
Estes colapsos
c deveriam se
er profund
damente estudados pelo meio técnico a
fim d
de evitar outras tragé
édias, poré
ém esta tarrefa nem sempre
s é fáácil já que os laudoss
raram
mente estã
ão disponííveis para a sociedad
de. Segund
do Souza & Bittenco
ourt (2001))
as informaçõe
es disponív
veis sobre
e os acide
entes são em gerall sensacio
onalistas e
provvêem de noticiários
n televisivo
os, jornais e revista
as, dotadaas de um conteúdo
o
amp
plamente re
estrito sobrre as efetivvas causas
s técnicas dos acidenntes.
49
Segundo a NBR 6118 (2007) vigas com altura maior que 60cm devem
apresentar armadura de pele, geralmente, nestes casos usa-se tanto para a barra,
quanto para o estribo o aço CA-60.
Para a adequada concepção estrutural é de fundamental importância o
conhecimento das características dos materiais de construção que compõem a
estrutura. Principalmente quando pretende-se realizar projetos que visem a
robustez.
O comportamento do concreto submetido a tensões normais de compressão
e de tração só pode ser representado aproximadamente pela lei de Hooke quando a
tensão fica abaixo de determinado nível. Nesse caso, as relações entre tensões
normais e deformações específicas são definidas pelos módulos de elasticidade e
coeficiente de Poisson do concreto. (SHEHATA, 2005).
O coeficiente de Poisson é a propriedade que ocorre quando um material se
alonga em uma determinada direção, ocorre uma contração em um plano
perpendicular.
Segundo Shehata (2005), na fase de comportamento linear-elástico, o
coeficiente de Poisson do concreto, que relaciona deformações nas direções
longitudinais e transversais do concreto submetido à compressão ou a tração
centrada varia entre 0,15 e 0,25, sendo comum a utilização do valor 0,20.
A ductilidade é a medida da extensão da deformação que ocorre no material
até o momento da ruptura. Um material dúctil é aquele que suporta grandes
deformações antes de romper. Um material frágil é um material que não deforma
antes de sua ruptura, ou seja, rompe bruscamente.
Ductilidade é uma importante propriedade mecânica. Ela é uma medida do
grau de deformação plástica que foi sustentada na fratura. Um material que
experimenta muito pouca ou nenhuma deformação plástica antes da fratura é
denominado frágil ("brittle"). (CALLISTER, 2000)
O concreto armado, quando submetido à compressão apresenta uma ruptura
brusca, frágil.
Segundo Hanai (2005) o concreto é um material de comportamento
tipicamente não-linear e sujeito a deformações de caráter visco-plástico, ou seja, o
diagrama tensão deformação do concreto é tipicamente não-linear e ainda esta
sujeito a deformações dependentes do tempo.
53
2.2.2.2 Ações
• ações dinâmicas,
• variação dinâmica.
As excepcionais são os tipos de ações que têm curta duração ou baixa
possibilidade de ocorrência.
As cargas acidentais são ações variáveis que ocorrem em função do seu uso,
como exemplo deste tipo de carga pode-se citar: materiais, veículos, pessoas,
mobiliário, entre outros.
Os valores das ações são alterados para a realização dos cálculos
através de um coeficiente de segurança, também chamado de coeficiente de
A NBR 6118 (2007) separa os valores dos coeficientes em duas tabelas, que
estão apresentadas a baixo.
Tabela 4 - Coeficiente γf= γf1 x γf3 para combinações de ações normais (NBR 6118, 2007)
γf1 x γf3
Ações
Combinação
de ações Permanentes Recalque /
Variáveis (q) Protensão (p)
Normais (g) Retração
D F G T D F D F
1,4 1 1,4 1,2 1,2 0,9 1,2 0
D= Desfavorável /F= Favorável /G= Cargas variáveis em geral /T= Temperatura
γf 2
Ações
Ψ0 Ψ1 Ψ2
Cargas Sem equipamentos fixos ou concentração de
0,5 0,4 0,3
acidentais pessoas - EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS
de edifícios Com equipamentos fixos ou concentração de 0,7 0,6 0,4
57
Temperatur
Variações uniformes em relação à média local 0,6 0,5 0,3
a
2.2.2.3 Combinações
Tabela 7 – Tipos de análise estrutural e suas aplicações. (FONTES et. al., 2005).
Análise Verificação
Linear ELU* e ELS
Linear com Redistribuição ELU
Plástica ELU
Não-Linear ELU e ELS
Através de Modelos Físicos ELU e ELS
* se garantida a ductilidade dos elementos estruturais
68
para baixo, o que não causou a queda do edifício, mas, provocou um dano
desproporcional a causa.
Imediatamente após o acidente com o Ronan Point, ocorrido no ano de 1968,
países do Reino Unido e o Canadá adotaram ações regulamentadoras a fim de
evitar o colapso progressivo. Em 1976, no Reino Unido, era exigência a construção
de estruturas que ao sofrer um colapso não apresentassem danos desproporcionais
ao dano inicial. Nos Estados Unidos, na década de 80, os projetos passaram a
incorporar exigências à integridade estrutural, que deveria ser conseguida
fornecendo continuidade, redundância e ductilidade necessária as estruturas.
(NISTIR 7396, 2007).
Nos Estados Unidos diversas agências governamentais desenvolveram suas
próprias exigências de projeto com a finalidade de obter resistência ao colapso
progressivo em suas edificações, adotando objetivos de desempenho diferentes
para os edifícios sujeitos as cargas anormais. Estas exigências surgiram devido aos
ataques terroristas sofridos em várias partes do mundo, principalmente nos Estados
Unidos. (GSA, 2003b).
É importante observar a vulnerabilidade das estruturas frente ao colapso
progressivo, principalmente no caso das brasileiras, já que elas não são projetadas
para suportar sismos nem qualquer outro tipo de desastre natural.
O modo mais simples de evitar estruturas vulneráveis a colapso progressivos
é prover graus mínimos de continuidade e ductilidade entre os elementos estruturais
e suas ligações. Estas são medidas de baixo custo e práticas e que independem da
causa do possível colapso. (LARANJEIRAS, 2010).
A resposta da estrutura frente a um possível colapso progressivo é
extremamente dependente do material utilizado. A capacidade de uma estrutura
absorver e dissipar a energia no início do dano causado está diretamente
relacionada com a energia de deformação armazenada e dissipada nos materiais
que compõem os elementos estruturais e suas conexões.
Além disso, os softwares comerciais permitem que os usuários definam
materiais e modelos, tendo o analista uma poderosa ferramenta para a
caracterização de sistemas estruturais. No entanto, a utilização de modelos
constitutivos deve ser manuseada com cuidado e o usuário deve estar ciente das
vantagens e limitações dos modelos.
70
A figura
a 18 mostra
a a vista da
a fachada do edifício
o do Hospittal Memorial Batista,,
e na
a figura 19
9 pode-se verificar a planta do térreo do edifício com o pillar que foii
repe
entinamentte removido
o por uma explosão marcado com
c um círrculo.
Figura 18 – Fachada do
d edifício de
e 20 andares
s do hospital Memorial Baatista. (SASA
ANI &
S
SAGIROGLU
U, 2010)
Figu
ura 19 – Planta do pavim
mento térreo do edifício do
d hospital Memorial
M Bati sta, com o pilar
p que foi
retirado da estrutura
a com uma exxplosão circu
ulado, (SASA
ANI & SAGIR
ROGLU, 2010).
Os dados experim
mentais en
ncontrados
s mostrara
am que a eestrutura resistiu
r ao
o
colapso progre
essivo com
m deslocam
mentos verrticais máximos no seegundo andar de 9,7
7
e 8,6
6 cm, não
o sendo ob
bservados sinais de
e danos no
os andaress superiore
es. Foram
m
enco
ontrados valores baix
xos para o
os deslocamentos tan
nto experim
mentalmen
nte quanto
o
analiticamente
e. Desloca
amentos d
de pisos superiores
s foram m enores do
o que em
m
anda ores, princiipalmente as deformações axia
ares inferio ais das col unas.
O along
gamento dos
d pilaress acima do
o elemento
o removidoo e o enc
curtamento
o
dos pilares vizzinhos dev
vido à mud
dança em suas forç
ças axiais levaram a menoress
722
defo
ormações das
d vigas e lajes em
m andares
s mais alto
os em com
mparação aos pisoss
inferriores. Outra conclus
são foi que
e, no caso de explosõ
ões, as coolunas acim
ma do pilarr
remo
ovido perd
dem força de compre
essão axia
al significativamente mais rápid
do do que
e
ocorrre com oss deslocam
mentos vertticais, ou seja,
s toda a estruturaa nos anda
ares acima
a
conttribui para redistribuirr as cargass.
As con
nclusões sugerem
s q
que, em geral,
g para tipos siimilares de projeto,,
conssiderando a retirada do pilar po
or explosão
o, uma edificação coom um maior número
o
de p
pisos não é necessa
ariamente m
mais suscetível a um
m colapso progressivo após a
perd
da de um pilar,
p apesa
ar de carre
egar uma maior
m força
a de comprressão de pilares em
m
estru
uturas ma
ais altas. Ou seja,, a capac
cidade do
os sistemaas estrutu
urais para
a
forne
ecerem ca
aminhos alternativos
a s de carg
ga aumentta à mediida que aumenta
a o
núm
mero de pa
avimentos. O aume
ento desta
a capacida
ade é devvido à res
sposta do
o
ema para resistir ao
siste a colapso
o progres
ssivo e a capacidaade dos elementoss
estru
uturais long
ge do loca
al do dano.
As estrruturas re
eforçadas, ou seja,, robustas
s, de conncreto arm
mado são
o
resisstentes à remoção de um pilar, ap
pós explos
sões nos pilares estudadoss
pratiicamente não houve sinais de danos visíveis nos aandares superiores.
s .
Resu
ultados an
nalíticos mostram qu
ue os deslocamentos
s máximoss e perma
anentes da
a
estru
utura aum
mentaram em
e cerca de 70% e 60%, re
espectivam
mente, sem
m levar a
edificcação a um colapso pro
ogressivo. (SASAN
NI & SA
AGIROGLU
U, 2010)..
Figura 20 – rem
moção do pila
ar: a) antes d
da explosão; b) após a ex
xplosão. (SA
ASANI & SAG
GIROGLU,
2010))
Para qu
ue possa ser avalia da a poss
sibilidade de
d ocorrênncia de um
m colapso
o
prog
gressivo de
eve-se inc
cluir análisse dinâmica e não--linear, seendo esta avaliação
o
733
depe
endente da extensão da regiã
ão atingida pelo dano inicial e do tipo de dano,
princcipalmente
e nos casos
s de explo
osão.
Apesar de pare
ecer lógicco a consideração da não--linearidad
de e dass
cara
acterísticass dinâmicas da respo
osta de uma estrutu
ura frente a um cola
apso, uma
a
avaliação, mesmo comp
putacional,, global da
a estrutura
a considerrando este
e contexto
o
tend
de a ser demasiada
amente exxaustiva. Em vez disso,
d um a abordag
gem maiss
eficie
ente é a utilização
u de
d modelo
os de resolução mais
s elaboraddos para analisar
a oss
elem
mentos esttruturais e conexõe
es nas pro
oximidades
s do colappso. (NIST
TIR 7396,,
2007
7).
Uma esstrutura da
anificada p
pode ser analisada através dde uma abordagem
a m
inelá
ástica dinâ
âmica, utilizando sofftwares disponíveis no mercaado, porém
m deve-se
e
toma
ar cuidado a fim de que
q sejam evitados erros
e numéricos, já qque para estes
e tiposs
de p
programa serem
s usad
dos se faz necessária
a uma vas
sta experiê ncia.
Após avvaliar o ev
vento inicia
al e a propagação do
d colapsoo deve-se analisar a
estabilidade do
o restante da estrutu
ura. A figurra 21 mosttra os estáágios de um colapso
o
prog
gressivo em
m uma edifficação.
Fig
gura 21 a) – Modelagem
m da estrutura
a original.
Figura
a 21 b) – Re
etirada do pilar
p escolhid
do, resposta do Figura 21 c)
c – Perda d o pilar escolhido e da coluna
c
primeiiro vão. adjacente.
Fig
gura 21 d-3) – A magnitu
ude das força
as ou a falta de instabilidade de um ccomponente estrutural
pode
p levar a um colapso global da es
strutura.
ura 21 – Instabilidade da
Figu a estrutura re
emanescente
e. (NISTIR 73396, 2007).
Observa
a-se atravé
és da figurra 21 que a retirada de
d um elem
mento de suporte
s do
o
edifíício, como um pilar no
n pavimen
nto térreo, por exemplo, causaa um dano inicial em
m
apen
nas um tre
echo da es
strutura, po
orém, na figura
f 21 d-1
d pode-see verificar que parte
e
do e
edifício que foi deformado pe lo colapso
o tem que suportar forças ain
nda sendo
o
apliccadas, esspecialmen
nte nos ttrechos co
om catenárias, o que prov
voca uma
a
insta
abilidade global da es
strutura.
A catenária é um
ma curva instável, suspensa
s por dois pontos fix
xos, sob a
influê
ência do seu
s peso próprio.
p Ou
u seja, a catenária
c é uma curvva que rep
presenta o
form
mato de um
ma corda suspensa
s p
pelas extre
emidades, como exeemplo pode
emos citarr
caso
os de vigass em uma estrutura em colaps
so que dev
vido as cirrcunstância
as formam
m
catenárias.
75
egendo a vida dos indivíduoss que por ventura estejam forra do loca
prote al do dano
o
imed
diato.
3.1.1
1 Edifíco Alfred
A P. Murrah
M
Figurra 22 – Edifíc
cio Alfred P. Murrah ante
es da explosã
ão, (NISTIR 77396, 2007).
O edifíccio Alfred P.
P Murrah foi alvo de
e um ataque terrorissta em abrril de 1995
5
quan
ndo um ca
aminhão bomba
b foi detonado na fachada princippal da edifficação. O
préd
dio, em co
oncreto arrmado, fo i construíd
do entre 1970 e 11976, poss
suía nove
e
anda
ares, com 30 m de la
argura e 67
7 m de com
mprimento..
A maioria das 16
68 mortes que ocorrreram no acidente ddo edifício
o Alfred P..
Murrrah, localizado na cidade de
e Oklahom
ma, foi de
evido ao colapso parcial
p da
a
estru
utura e não
o por causa dos efeittos diretos da explos
são. (UFC 44-023-03, 2009)
777
Segund
do o Nistir 7396 (200
07) a explo
osão do ca
aminhão-bbomba aco
onteceu no
o
trech
ho da fach
hada onde havia uma
a viga de transição ao nível d o 3º piso, com vãoss
de 1
12,2 m, qu
ue suportav
vam os pillares dos andares superiores, espaçado
os de 6,10
0
m. O
Os danos da
d explosão se enten
nderam cerca de 20,0
0 m para ddentro da edificação,
e ,
ou sseja, praticcamente metade
m da área útil do
d Murrah entrou em
m colapso. A bomba
a
ating
giu de ime
ediato três dos quatro
o pilares centrais
c qu
ue serviam
m de apoio à viga de
e
transsição do 3º piso, fato que provocou
u o colapso progreessivo dos
s andaress
supe
eriores.
Figura 23 – a) Vista
V da área
a atingida ed
difício Murrah
h. b) Lado no
orte do edifíccio depois da
a explosão.
(HIMMAN
N AND HAM
MMOND, 1997 apud NIST
TIR 7396, 20007).
de o
origem, já que três pilares forram explod
didos de uma
u só veez. (LARA
ANJEIRAS,,
2010
0).
3.1.2
2 Edifício Areia Branca
O colap
pso ocorrid
do no Ediffício Areia Branca em
e outubroo de 2004
4 pode serr
conssiderado co
omo um caso emble
emático, já
á que ocorrreu um casso típico de
d colapso
o
prog
gressivo de
e uma estru
utura em cconcreto arrmado.
O Edifíício Areia Branca é um caso em que
e a realiddade da construção
c o
brassileira é retratada,
r houve a utilização
o de norm
mas nacioonais e de
d hábitoss
consstrutivos qu
ue podem ser avalia
ados. Além
m disso fora
am elaboraados laudo
os sobre o
acide
ente realizzados porr duas insstituições conceituad
c das: o Connselho Re
egional de
e
Enge
enharia e Arquitetura
a de Perna
ambuco (C
CREA-PE) e o Instituuto de Crim
minalística
a
Profe
fessor Armando Sam
mico.
O CREA
A-PE colo
ocou a disp
posição o citado lau
udo em seeu site ofic
cial, o que
e
es sobre a ttragédia oc
faciliita estudoss e análise corrida.
Abaixo a figura 24
2 mostra um dos pilares do areia
a bran ca, onde é possívell
visua
alizar a de
egradação do concretto e a flam
mbagem da
a armaduraa. Na figura
a 25 pode--
se observar a vista aérea
a na noite do acidentte.
Figu
ura 24 – Pesscoço do pila
ar do edifício Areia Branca com sinais
s de degradaação. (OLIVE
EIRA, et al.,
2005))
799
F
Figura 25 – Escombros
E d o Edifício Arreia Branca. (SPENCER. .., 2004)
O prédiio possuía
a 12 pavim
mentos tipo
os, o últim mento de cobertura,
mo apartam
amb
bos com dois aparta
amentos ca
ada, mais um pavim
mento térreeo e um subsolo.
s O
edifíício contavva com do
ois elevad
dores, um reservatório inferiorr e um re
eservatório
o
supe
erior.
Os sina
ais de des
sabamento
o começara
am a ocorrer no diaa 10 de outubro
o de
e
2004
4, onde moradores
m ouviram u
um estrond
do no ediffício, poréém não co
onstataram
m
nada
a de anormal na es
strutura qu
uando visto
oriaram o subsolo. Dois dias depois, o
síndico do ediffício obserrvou, na p arede do reservatóri
r io inferior, situada no
o subsolo,
fissu
uras inclina
adas e vaz
zamento na
a parede, inclusive alagamento
a o. (OLIVEIIRA et .al.,,
2005
5).
Na mad
drugada do
o dia 14 d
de outubro
o de 2004 novos ru ídos assustaram oss
mora
adores, na
a manhã do
d mesmo
o dia a equ
uipe da CODECIPE realizou vistoria
v no
o
local, fazendo registro fo
otográfico d
das condiç
ções encon
ntradas. N o fim da ta
arde deste
e
dia o
os serviçoss de recuperação do edifício fo
oram iniciad
dos, porém
m não tiverram tempo
o
de sserem con
ncluídos, pois
p aproxiimadamen
nte as 20:3
30h do diaa 14 de outubro
o de
e
2004
4 o prédio veio a des
sabar.
As edificações viz
zinhas ao Areia Branca foram, considera
rando as proporções
p s
do a
acidente, pouco
p ating
gidas, com
m exceção do edifício
o Solar daa Piedade. O edifício
o
Areia
a Branca, desabou inclinando
o para o la
ado esquerdo, danificcando serriamente a
fachada direita
a do edifíc
cio Solar d
da Piedade
e até o qu
uinto pavim
mento tipo.. A seguir,,
pode
e-se verificcar as figu
uras 27, 28
8, 29 e 30
0 fotos reg
gistradas ppela CODE
ECIPE, na
a
mad
drugada do
o dia do desabamen
d nto, onde podem se
er observaddos as fis
ssuras nass
800
pare
edes do re
eservatório
o inferior e o alaga
amento pro
ovocado, aalém dos sinais de
e
esmagamento aa alvena
aria próxim
ma que se
ervia de fec
chamento da parte inferior do
o
pata
amar da esscada. Na figura
f 29 ttem-se a visão de um
ma fissura de 45º em
m uma viga
a
próxxima do primeiro pilarr a colapsa
ar que seria
a a indicaç
ção de um provável recalque.
r
Figuraa 26 – Trinca
a na parede do reservató
ório Figura 27 – Vistta geral do o reservatórrio
inferio
or. (OLIVEIR
RA, et.al,2005
5) inferior e alagam ento. (OLIV
VEIRA, et.aal.,
2005)
Figura
a 30 – Forma
as indefinidass das sapata
as - Detalhes. (OLIVEIRA
A, et.al., 2005
5)
Figu
ura 31 – Sap
pata do Edifíc
cio Areia Bra
anca com red
dução da seç
ção transvers
rsal do pilar e armadura
oxidada
a. (OLIVEIRA
A, et.al., 2005
5).
Outro fa
ato relevan
nte apresen
ntado nos laudos (pe
ericial e doo CREA) do
o acidente
e
foi a grande espessura
e dos revesstimentos de parede
es e lajes , fato que pode serr
obse
ervado na figura 32. Nas alve
enarias a espessura
e dos reveestimentos chegou a
ating
gir 18 cm de
d espessu
ura e nas l ajes e piso
os foram encontrada
e as espessu
uras de até
é
11 ccm. Para efeito
e de cálculo,
c é comumente utilizada
a a espesssura de 2,5
2 cm em
m
cada
a face dass peças estruturais,
e , ou seja, provavelm
mente houuve increm
mento nass
açõe
es perman
nentes sobre as pe
eças estru
uturais devido a esstas espes
ssuras de
e
reve
estimentos estarem demasiada
d mente fora
a dos padrões constrrutivos.
Nos escombros foram e
encontrado
os seis sumidouroos, algun
ns destess
extre
emamente
e próximos a fundaçã
ão do préd
dio. Devido
o a isto ocoorreu uma facilidade
e
de a
acontecer infiltração dos eflue
entes com ação de agressivida
a ade direta
a sobre ass
sapa
atas o que juntame
ente com a variaçã
ão de nível do lenççol freátic
co acabou
u
provvocando effeitos deletérios e lixxiviação do
os finos da
a pasta dee cimento superficiall
nas peças estrruturais.
Nas pe
eças da superestruttura não foi
f observa
ado acenttuada corrrosão dass
aduras, a não ser em
arma e alguma
as poucas peças e em grau ssuperficial,, como ass
enco
ontradas nas
n vigas da fachad
da de fun
ndo do prédio. Já eem relaçã
ão à infra--
estru
utura, as peças de concreto apresenta
avam falha
as de conncretagem, além de
e
gran
nde quantid
dade de barras
b de a
aço expostas, exibin
ndo alto grrau de corrrosão dass
arma
aduras.
84
3.1.3
3 Estruturras que so
obrevivera
am a grand s: O caso do Pentág
des danos gono
Existem
m edificaçõ
ões que ap
pesar de terem sofrrido algum
m dano considerávell
apre
esentaram um desem
mpenho el evado, ma
antendo, parcialment
p te a estab
bilidade da
a
estru
utura.
O edifíccio do Depa
artamento de Defesa
a American
no, Pentággono, foi attingido porr
um B
Boeing 757
7 durante a série de
e atentados
s terrorista
as que acoorreram no dia 11 de
e
setembro de 2011, nos EUA.
E
Fig
gura 33 – O Pentágono. (NISTIR 739
96, 2007).
F
Figura 34 – Área
Á colapsa
ada do Pentá
ágono após a remoção do entulho. (N
NISTIR 7396
6, 2007).
Meyssa
an (2003) contestou
c o fato do Pentágono
P realmente ter sido attingido
por u
um Boeing
g 757 devid
do ao fantá
ástico dese
empenho da
d estrutura
ra frente ao
o dano
caussado pelo avião.
a
3.2 E
Estruturas
s projetadas para fo
ornecer ro
obustez
3.2.1 Redundância
Em São
o Paulo, Brasil, a p
ponte esta
aiada Octa
avio Friass de Olive
eira, é um
m
exem
mplo de estrutura
e redundante
e, já que seus dive
ersos caboos podem servir de
e
alterrnativa de redistribuiç
r ção de carg
rgas no cas
so de falha
a de algum
m dos elementos.
3.2.2
2 Continuidade
A contin
nuidade representa a conectividade de se
eus elemeentos. Este
e atributo é
de g
grande imp
portância para as esttruturas já que, no ca
aso de falhha de um dos
d apoioss
ocorrre à redisttribuição dos
d esforço
os, e esta redistribuiç
ção depennde da con
ntinuidade,,
pois sem continuidade a redistribuiição será interrompid
da.
91
Isto que
er dizer que não ad
dianta uma estrutura ser reduundante se ela não
o
dispuser de continuida
ade, ou sseja, a ed
dificação deve ser capaz de realizarr
transsferência de
d cargas no
n caso de
e colapso de
d algum elemento.
e
As estru
uturas inte
egrais são aquelas sem
s juntas
s, nem apaarelhos de
e apoio. O
deslo
ocamento das vigas ocorre ape
enas nas extremidad
e des, no sol o.
Estes trrechos são
o considerrados com
mo pontos fracos dee uma edifficação, já
á
que interrompe
em a continuidade.
Uma da
as principais vantage
ens da estrrutura integ
gral quanddo compara
ada com a
convvencional é que, uma vez que
e não há articulações
s entre as vigas, a entrada
e de
e
água
a e detrittos é red
duzida de forma significativa
a, aumentaando o estado
e de
e
consservação da
d estrutura
a da ponte
e. (PINHO, 2011)
A transfferência de
e cargas a
através de aparelhos de apoioss é acompa
anhada de
e
es e esforrços, nas regiões próximas aaos aparelhos. Essa
conccentração de tensõe a
cond
dição críticca limita a capacidad
de supleme
entar de ca
arga dessaas regiões
s, em caso
o
de rredistribuiçção de carg
gas por co
olapsos localizados. Já a trannsferência de cargass
atravvés de lig
gações mo
onolíticas, integrais, não gera concentraação de esforços
e e
tensões, essa
a continuidade ofere
ece reserva
as adicion
nais de caapacidade de carga,,
úteiss em situaçções de co
olapso. (larranjeiras, 2010)
2
Figura 37
3 – Uma estrutura conve
encional de viaduto,
v à es
squerda, com
m juntas e ap
parelhos de
ma estrutura
apoio, e um a integral, à direita.
d (LARA
ANJEIRAS, 22010)
Os siste
emas pré-moldados possuem fragilidade
es quanto à sua con
ntinuidade,,
pois a ligação
o entre pilares lajess e vigas não cons
seguem esstabelecer todos oss
vínculos de uma
u estruttura mono
olítica, com
mo as esttruturas m
maciças de
e concreto
o
ado convencional.
arma
922
3 Ductilida
3.2.3 ade
3.2.4
4 Normas referentes
s ao colap
pso progre
essivo
A NBR
R 6118/ 20
007 consid
dera que a segurança das eestruturas deve serr
verifficada qua mites últimos inclusiive ao de
anto a diversos esstados lim e colapso
o
prog
gressivo. A referida norma bra
asileira faz
z referência ao colaapso progrressivo no
o
item 19.5.4, a fim de garantir a ducctilidade, onde se solicita que a armadura
a de flexão
o
inferrior das la
ajes no en
ncontro co
om pilares
s, no caso
o de lajess sem vigas, esteja
a
suficcientementte ancorada.
Já para s, no item 20.3.2.6, dda NBR 6118/2007,
a lajes prottendidas, ssem vigas 6
deno
ominado armaduras passivas e ativas, ex
xiste a rec
comendaçãão de que é possívell
presscindir de armadura passiva ccontra o colapso pro
ogressivo, se pelo menos
m um
m
cabo
o, em cad
da direção
o ortogona
al, passar pelo interrior da arrmadura lo
ongitudinall
conttida na seçção transve
ersal dos p
pilares ou elementos
e de apoio ddas lajes-c
cogumeloss
de e
edifícios co
omerciais e residencia
ais.
Observa
a-se que apesar da
a NBR 61
118/2007 recomendaar a verifficação do
o
estado limite último de
e colapso progressivo a norrma só innstrui para
a evitar o
fenô
ômeno qua
ando na estrutura
e h
houver lajjes sem vigas,
v e sse omite quanto
q ao
o
assu
unto na va
asta gama de formass de estrutturas existentes atuaalmente, mostrando-
m -
se bastante om
missa no quesito cola
apso progrressivo.
A socie
edade ame
ericana de
e engenhe
eiros civis (ASCE) rrecomenda
a em sua
a
norm
ma que oss edifícios
s e outrass estrutura
as devem ser projeetados parra que se
e
94
Redundância
Dependente
projeto contra
Resistência
Interligação
colapso progressivo:
Ameaça-
Análise
códigos e
Local
normas:
ASCE 7-02 x
ACI 318-02 x
GSA…PBS, 2000 x
GSA…PBS, 2003 x
GSA PC Guidelines x
Edificações
Método utilizado
utilizadas para
avaliar as normas
Análise
Edifício Murrah
Resistência Local
Ronan Point
WTC 1 & 2
Redundância
Dependente
Normas avaliadas
Interligação
Ameaça-
Através da tabela 9 pode-se verificar que, das cinco normas avaliadas, três
utilizam o método da redundância para evitar o colapso progressivo. Mesmo assim
apenas no caso do edifício Murrah, utilizando a GSA (2003b), o colapso seria
evitado.
Projeto COST
2. Capacidade do projeto:
a aumenta
para ar a robus
stez da e
estrutura de
d uma maneira
m prrévia, sem
m maioress
análises numé
éricas.
Este método
m é relativame
ente fácil de ser usado,
u já que não leva em
m
conssideração as
a causas
s, nem os d
danos pos
ssíveis. Se
egundo o N
NISTIR 739
96 (2007),
as re
ecomenda
ações para a integrid
dade geral da estrutu
ura podem
m ser formu
uladas sob
b
form
ma de prescrições de
e resistênccias mínimas das ligações entrre os elem
mentos, de
e
conttinuidade e de amarrações entrre as peças.
As ama
arrações são
s de exxtrema imp
portância para o boom desem
mpenho da
a
estru
utura frente a um colapso, devendo ser capa
azes de trransferir as
a cargass
nece
essárias. As
A principa
ais amarraçções a serrem consid
deradas em
m um proje
eto são ass
perifféricas, intternas, horrizontais lig
gadas aos
s pilares e verticais, conforme
e pode serr
obse
ervado na figura 40.
Fig
gura 40 – Differentes tipos
s de amarraçções incorpo
orados a estrrutura para ppromover a in
ntegridade
estrutu
ural. (UFC 4-023-03, 2009
9)
Defesa do Reino Unido (DOD) indica o método indireto complementado pelo método
direto de caminhos alternativos de cargas.
Laranjeiras (2010) enfatiza determinadas condições mínimas para as
armações dispostas a fim de resistir as ações normais do projeto:
- Nas amarrações periféricas, dispor de armações longitudinais contínuas, nas
faces superiores (negativas) de pelo menos 1/6 da armação exigida nos apoios, e ,
nas faces inferiores, ¼ da armação exigida a meio vão, nunca usando menos de
duas barras.
- Nas armações internas, dispor apenas, nas faces inferiores, ¼ da armação
exigida a meio vão, nunca usando menos de duas barras.
É importante ressaltar a ancoragem dessas barras, que devem ser estendidas
além de todas as outras barras com que se cruzam de um comprimento igual ao
comprimento de ancoragem.
- Os pilares de canto devem apresentar amarrações nas duas direções
perpendiculares
- Deve-se garantir amarrações ortogonais para as armações internas nos
pisos e na cobertura, elas devem ser contínuas e ancoradas nas extremidades.
Essas armações internas não devem apresentar espaçamento superior a 1,5 vezes
o espaçamento entre eixos dos pilares, que suportam dois painéis de lajes
adjacentes, na mesma direção dessas amarrações. A regra de continuidade e
disposição em cada piso e na cobertura também vale para as amarrações
periféricas.
- Os pilares ou paredes portantes devem ser amarrados continuamente do
nível mais baixo ao mais alto a fim de resistir à maior força normal de cálculo que é
transferida ao respectivo pilar pelo piso mais desfavorável.
- No caso da existência de vigas de transição, o que não é aconselhável, pois
os pilares deixam de ter continuidade, deve-se realizar uma verificação geral da
integridade da estrutura a fim de que sejam garantidos meios seguros de
transferências das cargas para as fundações.
A continuidade é de grande importância para o método indireto, pois garante
as transferências de cargas no caso de ocorrer algum dano à estrutura.
A princípio, pode-se pensar que as construções desenvolvidas para as
regiões sísmicas possam levar alguma vantagem quanto à robustez. Na verdade,
segundo o NISTIR 7396 (2007) apesar das experiências de construções de
102
s de um pilar de concreto
Figurra 41 – O antes e depois o armado sub
bmetido a um
ma explosão próxima porr
mochila b
bomba, (NIST
TIR 7396, 20
007).
3.2.6
6.2.2 Méto
odo direto de camin
nhos altern
nativos de
e cargas.
undância na resistênc
redu cia às carg
gas vertica
ais, não ne
ecessitandoo de uma simulação
o
num
mérica da co
ondição da
a estrutura
a frente a um
u determinado colappso inicial..
Este método
m pos
ssui a va
antagem de
d promov
ver sistem
mas estrutu
urais com
m
ducttilidade e continuida
ade, muito
o parecida
a com as caracteríssticas utiliz
zadas porr
proje
etos que levam em considera
ação as aç
ções sísmicas, prom
movendo assim
a uma
a
estru
utura regullar bem am
marrada.
O méto
odo de cam
minhos altternativos de cargas
s trabalha com a hipótese de
e
ignorar todos os outros danos em
m elemento
os estrutura
ais que poodem acom
mpanhar a
da de uma pilar de su
perd ustentação
o da estrutura em um
ma situaçãoo real (NIS
STIR 7396,,
2007
7).
No trab
balho realiz
zado por ssasani & Kropelnickl
K (2008) fooi utilizado o método
o
de ccaminho allternativo de
d cargas,, para uma
a estrutura
a robusta dde concretto armado
o
com sete anda
ares, foram
m retiradoss alguns elementos
e de suportte a fim de
e avaliar a
resisstência ao colapso prrogressivo
o.
A Figurra 42 mos
stra esque
ematicamente a rem
moção de uma coluna, o que
e
resu
ulta em uma redistribuição dinâ
âmica de cargas através das viigas, pisos
s e pilares..
Apóss a redistriibuição de cargas, se
e a estrutu
ura encontra uma poosição de equilíbrio
e o
colapso progre
essivo não
o ocorre. N
No entanto
o, se algun
ns elementtos são tensionadoss
além
m de suas capacidade
c es o colap
pso progres
ssivo pode ser iniciaddo.
F
Figura 42 – Pilar
P removido
o por explos ão ou impac
cto. Fonte: (S
SASANI & KR
ROPELNICK
KL, 2008)
Inelástica estática
Elástica dinâmica
Inelástica dinâmica
método é considerado para alguns casos de baixo nível de proteção, e nível médio e
elevado de proteção.
Laranjeiras (2010) considera que para a maioria das estruturas o método
indireto atende de uma forma satisfatória, pois elas passariam a ser mais robustas
possuindo maior capacidade de sustentar ações excepcionais. Já o método direto
seria indicado para edificações potencialmente objeto de atentados. Porém para o
referido autor afirmar tal condição seria necessário estudos mais abrangentes dentro
da realidade nacional.
Cap
pítulo 4 - ANÁLIS
SES EFET
TUADAS
S E RESU
ULTADOS
S OBTID
DOS
No trab
balho foram
m realizada
as análise
es estáticas
s. O progrrama utiliz
zado nesta
a
pesq
quisa usa o modelo de pórtico espacial, e faz análise linear, ou seja, admite
a um
m
comportamentto elástico--linear doss materiais
s. O software ainda permite a obtenção
o
dos quantitativvos projetados.
O programa não calcula fflecha defferida em lajes macciças e ne
ervuradas,,
levando em co
onta a fluên
ncia. As fle
echas insta
antâneas foram
f conssultadas pe
elo gráfico
o
de issovalores
4.1 D
Descrição
o da estruttura estud
dada
A mode
elagem da
a estrutura
a análoga ao edifício Areia B
Branca foi realizada
a
conssiderando o prédio com 13 p avimentos
s tipos, ma
ais a cobeerta, além disso, foii
adicionado o subsolo
s o pavimento
o térreo, ca evador, esccadas, res
aixa de ele servatórioss
supe
erior e infe
erior e cas
sa de máq uina, o ma
ais próximo possíve l do projetto original,
poré
ém conside
erando as restrições
r estabelecidas pela NBR
N 6118: 2007.
O reservvatório sup
perior foi lo
ocado acim
ma da caixa
a de escaddas.
A vista 3D da edifficação estta na figura 43. Na figura 44 é possível observar
o a
locaçção dos pilares no pa
avimento ttipo e as la
ajes utilizad
das.
Fiigura 43 - Mo
odelagem da
a estrutura analisada.
1133
Figurra 44 - Planta
a de vigas, pilares
p e lajess considerad
dos no pavim
mento tipo daa estrutura de
e referência.
Na mod
delagem de
d todos o
os pavimen
ntos tipos da estrutuura analisa
ada foram
m
utilizzadas lajess pré-mold
dadas, exccetos nos trechos
t on
nde ocorriaam balanço
os, nestess
foram
m consideradas lajes
s maciças , inclusive nas lajes ligadas aoos balanço
os, que na
a
épocca da consstrução do
o edifício A
Areia Bran
nca, provavelmente, eram utilizadas porr
quesstões de fa
acilitações de cálculo
o.
As lajess típicas da estrutura
a foram pré-moldadas com 155 cm de espessura,
e
eto em alguns trecho
exce os mais ca
arregados. No subso
olo foi rea lizado o la
ançamento
o
de la
ajes maciças com es
spessura pa
adrão de 12cm
1 de es
spessura.
Ainda no
n subsolo foram cconsiderad
das pared
des em cooncreto armado no
o
rese
ervatório infferior e na caixa de e
elevador.
4.2 C
Condições
s de carre
egamento
As sobrrecargas admitidas
a fforam de 1,5
1 KN/m² e, 2,0 KN
N/m² para despensa,,
área
a de serviçço e lavand
deria, confo
orme a NB
BR 6120 (1
1980). As ccargas perrmanentess
linea
ares foram
m calculada
as em fun
nção das alvenarias
a que foram
m conside
eradas em
m
114
Os quantitativos foram
f verifficados, se
endo poss
sível, atravvés de estiimativa de
e
custo
o, utilizand
do a tabela
a da SINA
API de jane
eiro de 20
012 como rreferência de preço,,
para
a estabeleccer qual a variação
v d
de custo en
ntre a estru
utura análooga ao Ediifício Areia
a
Bran
nca calcula
ada e as so
oluções en
ncontradas
s.
4.4 R
Resultado
os obtidos
s
Esforços
Abaixo é apresenttada, atravvés da figura 45, a locação doss pilares, no subsolo,,
e na
a tabela 10 as dime
ensões e esforços, todos refe
erentes à estrutura análoga a
original que foi modelada
a.
Os esfo
orços da ta
abela 10 sã
ão os do arranque,
a primeirame
p ente, considerando o
eto análog
proje go, com a presença
a de todos
s os pilare
es, inclusivve o P6 e,
e em um
m
116
800
750
700
650
600
550
500 NORMAL
450
(KN)
CORTANTE EM X
400 CORTANTE EM Y
350
300 TORÇOR
250
200
150
100
50
0
P1
P3
P5
P8
6
P1
P1
P1
P1
P1
P2
P2
P2
P2
P2
P3
P3
P3
P3
PILARES
Figura 46 – Diferença dos esforços permanentes nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em
KN.
DIFERENÇA DE ESFORÇOS DE SOBRECARGA ANTES E DEPOIS DA RETIRADA DO P6
800
750
DIFERENÇA DE ESFORÇOS
700
650
600
550
500 NORMAL
450
(KN)
CORTANTE EM X
400 CORTANTE EM Y
350
300 TORÇOR
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
PILARES
Figura 47 – Diferença das sobrecargas nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em KN.
800
750
DIFERENÇA DE ESFORÇOS
700
650
600
550
500 NORMAL
450
(KN)
CORTANTE EM X
400
CORTANTE EM Y
350
300 TORÇOR
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
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P15
P16
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P21
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P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
PILARES
Figura 48 – Diferença dos esforços de vento +x, nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em KN.
118
800
DIFERENÇA DOS ESFORÇOS (KN.m)
750
700
650
600
550
500
450
MOMENTO EM X
400
MOMENTO EM Y
350
300
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
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P20
P21
P22
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P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
PILARES
Figura 49 – Diferença dos esforços permanentes nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em
KNm.
800
750
DIFERENÇA DOS ESFORÇOS (KN.m)
700
650
600
550
500
450
MOMENTO EM X
400
MOMENTO EM Y
350
300
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
PILARES
Figura 50 – Diferença das sobrecargas, nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em KNm.
800
750
DIFERENÇA DOS ESFORÇOS (KN.m)
700
650
600
550
500
450
MOMENTO EM X
400
MOMENTO EM Y
350
300
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
PILARES
Figura 51 – Diferença dos esforços de vento +x, nos pilares, antes e depois da retirada do P6, em
KNm.
119
Tabela 11 – Comparação: esforços originais x esforços majorados devido à retirada de um pilar “n”.
ESFORÇOS
N(KN) DO PERCENTUAL
RETIRADA PILAR N (KN) PROJ. DE AUMENTO
PILAR (PIOR SITUAÇÃO) (PIOR SITUAÇÃO) ANÁLOGO DE CARGA
P1 P2 1784,4 991,9 79,90%
P2 P1 2118,5 1339,3 58,18%
P3 P4 2674,5 1600,5 67,10%
P4 P3 2655,7 2115,2 25,55%
P5 P6 3078,2 2303,5 33,63%
P6 P5 3488,8 1660,8 110,07%
P7 P8 2061,7 1291,7 59,61%
P8 P7 1746,6 994,5 75,63%
P9 P10 3751,0 2620,4 43,15%
P10 P9 4006,4 2260,2 77,26%
P11 P12 1891,8 1354,5 39,67%
P12 P11 2380,5 1725,0 38,00%
P13 P12 2280,7 1860,2 22,61%
P14 P6 2750,2 2058,2 33,62%
P15 P16 2299,1 1671,1 37,58%
P16 P15 1857,9 1338,1 38,85%
P17 P11 1650,5 1246,5 32,41%
P18 P17 2092,8 1688,5 23,94%
P19 P20 2960,9 1688,1 75,40%
P20 P19 4767,4 4354,5 9,48%
P21 P20 2827,3 1591,1 77,69%
P22 P23 2004,5 1622,6 23,54%
P23 P16 1578,6 1177,5 34,06%
P24 P30 1695,8 1267,4 33,80%
P25 P26 2281,5 1673,1 36,36%
P26 P33 2632,6 2138,7 23,09%
P27 P33 2626,2 2132,6 23,15%
P28 P27 2262,8 1656,3 36,62%
P29 P36 1671,9 1241,6 34,66%
P30 P24 1277,2 823,10 55,17%
P31 P32 1684,6 1186,1 42,03%
P32 P33 2247,1 1403,0 60,16%
P33 P32 e P34 2854,8 2453,1 16,38%
P34 P33 2249,9 1406,6 59,95%
120
Deslocamentos
Foi retirado cada pilar da estrutura e conservado a existência dos demais para
serem verificados deslocamentos globais, de pilares e a repercussão dos danos. Isto
feito um a um. Na figura 52 pode ser observado um gráfico da repercussão do dano
para a retirada de cada pilar, na estrutura análoga.
Repercussão do dano
17
16
15
14
Pavimento atingido
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
Pilar retirado
DESLOCAMENTO DE PILARES
0,00250000
DESLOCAMENTO EM m
0,00200000
0,00150000
0,00100000
0,00050000
0,00000000
P1
P3
P5
P7
5
P1
P1
P1
P1
P1
P2
P2
P2
P2
P2
P3
P3
P3
PILARES
DESLOAMENTO EM X- COM P6 DESLOCAMENTO EM X - SEM P6
DESLOCAMENTO EM Y- COM P6 DESLOCAMENTO EM Y- SEM P6
DESLOCAMENTO EM Z- COM P6 DESLOCAMENTO EM Z- SEM P6
18
17
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
R O B U ST A -B
O R IG IN A L
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
R o b u sta-A
Pilar retirado
Cara
acterísticass da estrutura com co
onsideraçõ
ões de robustez
Figura 55
5 – Planta estrutural
e do projeto robu
usto A - subs
solo da estruttura analisad
da.
1233
F
Figura 57 – Planta
P estruttural do proje
eto robusto A – 1º pavime
ento tipo da eestrutura analisada.
1244
F
Figura 58 – Planta
P estruttural do proje
eto robusto A – 2º pavime
ento tipo da eestrutura analisada.
Observa
a-se que o 4º pavim
mento da estrutura ro
obusta A é igual ao pavimento
o
tipo da estrutu
ura de refferência, o
ou seja, a partir deste andar não foi necessário
n o
realizar alteraçções.
No projeto robustto B aconttece algo semelhantte, a estruutura para garantir a
robu
ustez com a retirada
a de qualq
quer um dos
d pilares
s da basee no trech
ho entre o
subssolo e a fun
ndação nã
ão precisou
u ser altera
ada após o 3º pavimeento, confo
orme pode
e
ser vvistos nas figuras de 59 a 62.
1255
Figura 59
5 – Planta estrutural
e do projeto robu
usto B - subs
solo da estruttura analisad
da.
- Estrutu
ura robusta A: A seçção típica das
d vigas do subsoloo ficou com
m 45 cm x
80 ccm. Alguma
as foram demasiada
d amente solicitadas pe
ela estrutu ra, chegan
ndo a ficarr
com dimensão
o máxima de
d 80 cm x 105 cm.
- Estrutu
ura robusta B: A seçção típica das
d vigas do subsoloo ficou com
m 45 cm x
50 ccm. Algum
mas que fo
oram maiss solicitada
as pela es
strutura em
m situaçõe
es críticass
apre
esentaram dimensões
s de até 55
5 cm x 80 cm.
Desloca
amentos máximos
m na deform
mada da estrutura, na pior situação..
(com
mbinações:: sobrecarg
ga + carga
as permane
entes + vento direçãoo na direçã
ão x):
- Estrutu
ura análoga: 14,49 m
mm
- Estrutu
ura robusta
a A: 13,28 mm
- Estrutu a B: 12,14 mm
ura robusta
Também
m podem ser observvados os supracitad
s os deslocaamentos através
a da
a
figurra 54.
A deformada da estrutura
e rrobusta B, sem o pila
ar P33 e sseus deslo
ocamentoss
pode
em ser obsservados na
n figura 63
3.
Figura
a 63 – Deform
mada da estrrutura robustta B, sem o ppilar P33.
129
Quantidades:
Custos:
Aumento de
Aumento de
Preço da Aumento de custo
Projeto Preço da obra custo referente
estrutura custo (R$) referente à
à estrutura (%)
obra (%)
PROJETO R$ R$
ANÁLOGO 1.535.145,03 7.675.725,14 - - -
PROJETO
ROBUSTO R$ R$ R$
A 2.617.830,23 13.089.151,17 1.082.685,20 70,53% 14,11%
PROJETO
ROBUSTO R$ R$ R$
B 2.147.378,37 10.736.891,84 612.233,34 39,88% 7,98%
131
Com os dados obtidos pode-se constatar que para projetos que visam à
robustez é recomendável a utilização de pilares pouco espaçados, com alta
resistência à compressão e, com a finalidade de combater os esforços cortantes, o
uso de estribos com pequeno espaçamento é fundamental.
Os estribos helicoidais, indicado pelo Nistir (2007) combate o esforço cortante
adequadamente no caso de pilares com seções circulares, para pilares retangulares,
as quinas podem causar concentração de tensão, não sendo, portanto a solução
adequada para o caso estudado.
O acréscimo nos esforços de vento, com a retirada do P6, referentes aos
momentos foram extremamente baixos, o que pode ter ocorrido devido ao edifício
apresentar uma pequena esbeltez máxima da ordem de 2,28.
Com a retirada do P6 pode-se, através da figura 49, observar a transmissão
dos esforços de momento, principalmente os permanentes, para o apoio de maior
capacidade resistente na estrutura, o P20.
Na figura 64 é possível verificar, para cada pilar, os esforços majorados no
momento mais crítico, referente ao esforço normal, o que foi mostrado na tabela 11
dos resultados.
450
400
350
300
N (tf)
250
200
150
100
50
0
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
Figura 64 – Comparação: esforços originais x esforços majorados devido à retirada de um pilar “n”.
120,00%
110,00%
100,00%
90,00%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
P15
P16
P17
P18
P19
P20
P21
P22
P23
P24
P25
P26
P27
P28
P29
P30
P31
P32
P33
P34
P35
P36
Pilar
Figura 65 – Percentual de aumento de carga permanente normal nos pilares na situação crítica.
4.203,84
4.174,79
3.879,67
3.828,74
3.552,60
3.506,75
m²
2.888,69
2.860,71
2.531,85
2.487,20
2.180,73
2.109,94
1.110,73
1.059,75
697,91
202,39
490,94
445,09
233,21
520,76
474,91
Lajes Pré- Vigas: fundo forma lateral Cortinas Pilares (Sup, Escadas
maciças fabricadas Formas)
Figura 66 – Comparação do consumo de formas por elemento estrutural entre as três estruturas
modeladas.
341,90
338,59
314,29
314,55
269,53
186,44
155,92
180,77
10,89
10,28
10,56
17,28
17,10
16,95
Lajes Pré- Vigas: fundo forma lateral Cortinas Pilares (Sup, Escadas
maciças fabricadas Formas)
Figura 67 – Comparação do consumo de concreto por elemento estrutural entre as três estruturas
modeladas.
21.177,32
10.550,12
84.084,42
26.617,50
26.925,51
69.213,62
67.154,72
2.061,68
2.750,28
9.917,38
9.923,64
2.276,82
2.276,32
2.758,78
2.758,48
0,00
Lajes Pré- Vigas: fundo forma lateral Cortinas Pilares (Sup, Escadas
maciças fabricadas Formas)
Figura 68 – Comparação do consumo de aço por elemento estrutural entre as três estruturas
modeladas.
137
Total de aço
ROBUSTO B 193.123,09
ROBUSTO A 286.922,64
ORIGINAL 128.471,24
% Acréscimos de quantidade
160,00% 156,42%
150,00%
140,00%
130,00% 123,34%
120,00%
110,00% Formas
100,00%
90,00% Concreto
80,00% 79,45%
70,00% Aço
60,00%
50,00% 50,32% Total
40,00%
30,00%
20,00% 16,58% 14,83%
10,00%
0,00% 16,50% 14,29%
Robusta A Robusta B
Estrutura do Edício Areia Branca
obra foi considerado que a estrutura de concreto armado equivale a 20% do valor
total da construção.
R$ 14.000.000,00
R$ 12.000.000,00
R$ 10.000.000,00
R$ 8.000.000,00 PREÇO DA ESTRUTURA
R$ 6.000.000,00 PREÇO DA OBRA
R$ 4.000.000,00
R$ 2.000.000,00
R$ 0,00
PROJETO PROJETO PROJETO
SIMILAR ROBUSTO A ROBUSTO B
80,00%
70,00% 70,53%
60,00% AUMENTO DE CUSTO
50,00% REFERENTE A ESTRUTURA
(%)
40,00% 39,88%
AUMENTO DE CUSTO
30,00% REFERENTE A OBRA (%)
20,00%
14,11%
10,00% 7,98%
0,00%
PROJETO ROBUSTO A PROJETO ROBUSTO B
Figura 72 – Percentual de aumento de custo referente ao preço da estrutura e ao preço total da obra.
140
6.1 Conclusões
7.0 REFERÊNCIAS
ACI (2002), Building Code Requirements for Structural Concrete (ACI 318-02),
American Concrete Institute, Farmington Hills, Michigan.
ASCE (2002), Minimum Design Loads for Buildings and Other Structures
(SEI/ASCE 7-02), American Society of Civil Engineers, Washington, DC.
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General Services Administration.
GSA (2003a), Facilities Standards for the Public Buildings Service, P100-2003,
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