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Um guia prático da Medicina Germânica Heilkunde

A leitura dos
sintomas das
crianças

Por Marina Bernardi


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ÍNDICE
INTRODUÇÃO 5

O QUE É A MEDICINA GERMÂNICA 8

COMO SURGEM AS DOENÇAS EM CRIANÇAS? 11

Fase ativa
Fase de resolução
Teoria x prática

AS 5 LEIS BIOLÓGICAS 19

Primeira Lei: a Lei de Ferro do Câncer


Segunda Lei: a Lei Bifásica
Terceira Lei: o sistema ontogenético de tumores e enfermidades
equivalentes ao câncer
Quarta Lei: o sistema ontogenético de micróbios
Quinta Lei: o significado de cada programa biológico especial da
natureza

GESTAÇÃO E INÍCIO DA VIDA 22

A descoberta da gravidez
Os conflitos são da mãe ou do bebê?
Exames gestacionais
O nascimento
Amamentação

LEITURA DOS SINTOMAS DA GRAVIDEZ 31

Infecção urinária
Diabetes gestacional
Candidíase
Eclâmpsia e pré-eclâmpsia
Distúrbios da tireoide
Anemia

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PROGRAMAS BIOLÓGICOS MAIS COMUNS NO INÍCIO DA VIDA 38

Catapora ou varicela
Meningite
Caxumba
Sarampo
Icterícia
Refluxo
Cólicas e gases
Alergias
Dor de garganta e faringite
Resfriado comum
Gripe e rinite alérgica
Otite

LIDANDO COM PROGRAMAS BIOLÓGICOS EM CRIANÇAS 52

Condutas na aplicação das leis biológicas


Um estudo sobre o autismo
Dicas práticas para atuar com a Medicina Germânica

CASOS CLÍNICOS E DEPOIMENTOS 63

AGRADECIMENTOS 67

GLOSSÁRIO DE DOENÇAS 69

Este produto não substitui o parecer médico profissional. Sempre


consulte um médico para tratar de assuntos relativos à saúde.

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INTRODUÇÃO

O objetivo deste livro é expandir a nossa consciência


enquanto mães, profissionais que trabalham com
crianças e gestantes ou qualquer ser humano que se
interesse em aprender a fazer a leitura correta do que
há por trás dos sintomas de doenças em crianças.

Meu nome é Marina Bernardi, me formei em fisioterapia


e atuo com terapias integrativas, e encontrei a minha
paixão na Germânica Heilkunde há 12 anos.

Iniciei meus estudos em 2009 no Brasil e continuei me


profissionalizando e buscando novos aprendizados em
países como Canadá, Espanha e Nicarágua. Encontrei
pessoas incríveis no meu caminho, como em 2013,
quando conheci a minha professora e mestra Itziar
Orube, discípula direta de Dr. Hamer, que me trouxe
muitos ensinamentos sobre a Germânica Heilkunde.
Eu fazia o acompanhamento íntimo do seu trabalho,
traduzindo suas consultas e cursos no idioma espanhol.
Além disso, tive aulas com as médicas da Nicarágua Dra.
Teresa Ilari e Dra. Leonor Galhardo.

Em 2014, recebi um reconhecimento único no Brasil


da minha mestra Itziar Orube, que me conferiu a
Certificação de difusão desta medicina no Brasil.
Posteriormente, segui meus estudos na Espanha com
Michael Loidl. Só em 2020, pude ajudar mais de 5 mil
profissionais a despertarem o poder da autocura em
seus pacientes através das Cinco Leis Biológicas da
Medicina Germânica.

Mas, além de tudo isso, eu também sou mãe do Anthony.


Tive o meu filho em 2019 e, por isso, este assunto é do
meu grande interesse, uma vez que senti tudo na pele
com relação a aplicação desta medicina em crianças.

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Sei que a maternidade é um divisor de águas e tem


me ensinado muito a me tornar uma pessoa melhor,
descobrindo cada dia mais sobre a interação corpo
e mente.

Eu tenho certeza que após este livro você não será


mais a mesma, pois vai conseguir de fato enxergar o
que as crianças falam através do corpo. E, mais do
que isso, vai conseguir atender mais precisamente a
todo pedido de ajuda de forma mais natural, agindo
na real causa dos sintomas.

Com todo meu carinho, eu desejo uma boa leitura!

Marina Bernardi

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O QUE É A MEDICINA GERMÂNICA

Afinal, o que é a Germânica Heilkunde? Para entender a Medicina


Germânica, ou Germânica Heilkunde, é preciso voltar brevemente
para sua origem.

Dr. Ryke Geerd Hamer, médico residente na Alemanha, recebe uma


ligação no meio da noite com a notícia de que seu filho Dirk, de
apenas 17 anos, havia sido baleado. Três meses depois, Dirk morre
em seus braços. Dr Hamer, que foi saudável toda a sua vida, sofreu
muito com o acontecimento e após dois meses descobriu que tinha
um câncer no testículo. Ele desconfiava que seu câncer tinha relação
direta com a morte do seu filho e começou a fazer pesquisas com
seus próprios pacientes.

Passaram-se anos e, depois de extensivas pesquisas em milhares


de pacientes, o Dr. Hamer finalmente consegue identificar que as
doenças surgiam devido a um choque de carácter inesperado, ou
seja, em que a pessoa está totalmente desprevenida. Ele explica que
o que chamamos de doença é, na verdade, uma resposta especial
da natureza para uma situação incomum, que se dá através de 5 leis
biológicas que iremos estudar mais adiante.

Somente quando a situação que causou o choque é resolvida é que


o corpo entra na fase de cura, manifestando a maioria dos sintomas
para, posteriormente, retornar à normalidade.

Em crianças, podemos nos atentar a situações diversas onde isso


ocorre, como: a separação indesejada da mãe, a ida à escola pela
primeira vez, o grito dos pais em discussões, o amigo que rouba o
brinquedo de forma inesperada, o doce que é negado quando se
quer muito.

Germanishe Heilkunde é o nome dado à Nova Medicina Germânica. Dr.


Hamer passou a chamá-la de Germanishe ou Germânica, traduzido
para o Brasil, pela sua admiração aos povos Germânicos e Heilkunde
e significa a “Ciência Curativa”. Desde sua descoberta em 1981, Dr.

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Hamer continuou estudando e escreveu vários livros sobre suas


descobertas extraordinárias, pois ele mesmo dizia: “Eu sou aluno da
Germânica Heilkunde”.

O mundo tem passado por uma evolução e mudança de consciência.


É preciso que todos estudem de forma a conhecer como realmente
o corpo funciona e principalmente a tríade psique-cérebro-órgãos,
para conseguir agir na raiz dos sintomas e liberar a dor e o sofrimento
não só de crianças, mas de todo ser humano.

Esse é o objetivo da Germânica Heilkunde.

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COMO SURGEM AS DOENÇAS EM


CRIANÇAS?

Antes de nos aprofundarmos sobre o desenvolvimento das doenças


em crianças, quero lhe falar da importância deste guia para a saúde
infantil.

Escrevi este livro durante a minha própria maternidade, e muitas


vezes me via sem tempo, envolvida com alguma questão do meu
filho Anthony, um bebê de 1 ano e 7 meses. Porém, escrever este guia
era muito importante para mim, pois através dele muitas crianças
terão voz e, assim, também estarei contribuindo para a alegria dos
pais em conseguir ajudar seus filhos, assim como posso ajudar o
meu.

As crianças são “esponjinhas”, elas captam exatamente tudo que


está em seu entorno. E isso faz delas seres extremamente sensíveis.
Quando eu pensava em ter filhos, achava que iria conseguir driblar
muitos conflitos e fazer com que a criança não se envolvesse em
problemas de adultos.

Mas é fato que dentro do ambiente em que uma família vive é muito
comum ocorrer desentendimentos, problemas financeiros, brigas e
preocupações. É praticamente impossível controlar esses fatores
e impedir que as crianças de alguma forma sintam aquilo que é
compartilhado com todos.

O ambiente fala muito mais do que você imagina, e se torna


praticamente o grande responsável por todo adoecimento, e por
isso a importância em cuidar desse ambiente e cultivar o amor e a
paz dentro de casa.

Para que você compreenda como os sintomas surgem é necessário


que compreenda a tríade: PSIQUE-CÉREBRO-ÓRGÃOS.

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Todas as crianças,
independentemente da idade,
respondem da mesma forma
às situações do que os adultos,
até mesmo no ventre materno.
Inclusive, muitas respostas no
corpo iniciam com fatos que
ocorrem no ventre materno.
Conhecendo essa tríade, você
saberá agir de forma mais clara
com qualquer processo que
ocorra com sua criança.

Quando a criança passa por algo inesperado, neste exato momento


ela aciona a tríade. É como descarregar um arquivo, ou fazer o
download de um programa biológico, e é neste momento que se
inicia todo processo de doença.

Muitas vezes, nesta primeira fase, não percebemos nenhum sintoma


(já que a maioria dos sintomas aparecem em fase de resolução
do conflito), mas isso não significa que não existam alterações e
respostas em tecidos do organismo; muito pelo contrário, há uma
resposta significativa com perda ou aumento celular, ou até mesmo
parada de função de um órgão específico, como no caso do diabetes.

Vamos entender melhor como isso funciona?

Fase ativa e a tríade

Na fase ativa do conflito a criança geralmente manifesta perda do


sono, perda de apetite, crises de medo, frio, ansiedade, anemia. Essa
é a fase onde a criança recebe o impacto do conflito e o corpo se
coloca em preparo para lutar ou fugir, pois o organismo se foca em
tentar resolver a origem do problema. Todo o corpo, através das
memórias da nossa evolução, acaba se envolvendo neste preparo,
pois estamos falando de uma questão de sobrevivência, que está
fora do nosso controle.

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Ao mesmo tempo, também acontecem respostas no cérebro, e todo


programa biológico em desenvolvimento é marcado neste órgão,
em uma área específica de acordo com o tipo de conflito vivido.
Por exemplo: se o acontecimento foi uma separação, o registro
acontece em um local, se foi uma perda, em outro local. Essas marcas
receberam o nome de “Foco de Hamer” durante as pesquisas do
Dr. Hamer com tomografias realizadas em centenas de milhares de
pacientes.

A reação do corpo sempre vai depender do tipo do conflito. Hoje


sabemos que existem vários tipos de conflitos biológicos, e para
cada um deles há uma região do cérebro correspondente e um
órgão relacionado. Vejamos abaixo um exemplo disso:

Um conflito de separação vivido por uma criança, independentemente


da idade em fase ativa vai manifestar da seguinte forma, em fase
ativa:
- Na psique: com pensamentos recorrentes sobre a separação,
agitação mental
- No cérebro: com um Foco de Hamer em uma área chamada
córtex sensorial
- No órgão: em um tecido controlado pelo córtex cerebral,
chamado epiderme

A localização exata do sintoma pode sempre se relacionar com


a forma de que foi vivida a separação, em pernas, braços, mão, e
assim por diante, sempre dentro do contexto desta separação. Pode
ocorrer perda de tecido (geralmente a pele fica seca, descama), mas
às vezes é imperceptível.

Fase de resolução e a tríade

O programa biológico que todo mamífero desenvolve passa por


uma outra fase chamada fase de resolução de conflito, onde a
maioria dos sintomas se tornam aparentes. É exatamente aí quando
percebemos que existe algo de “errado” com a criança, e quando a
maioria das mães recorrem a hospitais ou médicos para diagnósticos
e tratamento.

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Essa “fase quente” é onde ocorrem inflamações, alergias, vômitos,


dor de cabeça, febre, coriza, dor, eczema, entre outros. A criança
também come mais nesta fase pois precisa de energia para restaurar
os tecidos do corpo afetados, além de ter mais sono e possivelmente
se sentir mais cansada.

É uma fase em que é fundamental saber como tudo funciona, e


muitas mães (assim como eu) acabam se desesperando sem saber
o que está acontecendo e por que, “do nada”, seu filho adoeceu. Aqui
que age mais profundamente a Medicina Germânica, trazendo uma
maior tranquilidade sobre como atuar com estes sintomas, de forma
a enxergar além do que a medicina tradicional pode nos oferecer.
Vamos falar mais sobre como atuar em sintomas específicos no
decorrer deste livro.

Agora vamos entender o que acontece como exemplo de uma


resolução de conflito de separação?
- Na psique: os pensamentos sobre o conflito cessam, e a
criança tende a se mostrar mais calma
- No cérebro: o Foco de Hamer no córtex sensorial,
representando o conflito de separação, começa a edematizar,
o que pode provocar febre ou dor de cabeça
- Nos órgãos: há a restauração celular na epiderme, com
alergia, inflamação e/ou coceira

Teoria x prática

Antes de seguir em frente, precisamos falar sobre um tema em


especial: a diferença entre teoria e prática quando o assunto é
gravidez e maternidade.

Eu sempre estudei a Ciência do Início da Vida, que é indicada na


Tese de Doutorado da Dra. Eleonor Luzes , uma médica psiquiatra
que reúne uma série de estudos sobre a importância da gestação e
os três primeiros anos de vida do ser humano. Durante praticamente
10 anos da minha vida busquei informações em diversas terapias
de renascimento, anatheóresis, técnicas de respiração, tudo o que
fazia a conexão com a limpeza de conflitos da mãe e do bebê. Meu

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Meu planejamento e sonho era poder me dedicar ao meu filho,


parando de trabalhar depois do seu nascimento. Queria ter um um
parto natural, com um lado mais humanizado, doce, de presença
constante.

Tanto durante a gestação quanto depois do nascimento do Anthony


fui passando por diversas descobertas, não só com relação ao
nascimento e ao primeiro ano de vida, mas também com relação ao
conhecimento aplicado na prática.

Assim, quero reforçar que mesmo diante de toda a teoria que


busquei conhecer a respeito do que era necessário para torná-lo
um adulto feliz e realizado, sem a influência de doenças e problemas
como depressão, trazendo tudo aquilo que uma mãe deseja para
um filho, eu me frustrei pelo fato dos desafios surgirem e as coisas
não sair como esperado.

Mesmo com todos os conhecimentos, eu tive problemas em colocar


as teorias em prática. Por isso, através desse livro eu também gostaria
de falar sobre esses desafios e como você poderá atuar, seja como
profissional, futura mãe ou mãe.

Sabe por que é importante falar sobre as dificuldades da maternidade?


Porque quase ninguém fala sobre isso. Eu senti falta de saber mais
sobre amamentação, nascimento e outros processos que não são
fáceis, porque na maioria das vezes as pessoas falam sobre o que
consideram melhor e sobre o lado bonito da maternidade.

A partir dessa noção de diferenciação entre teoria e prática, você

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pode agir. Estudar essas dificuldades encontradas na gestação e no


primeiro ano de vida, sem romantização, é uma forma de se prevenir.

Eu nunca fiquei tão doente, apresentando tantos sintomas, quanto


neste período do primeiro ano do meu filho. Precisei até de um
plano de saúde, que eu não tinha mais, porque nessa fase realmente
busquei diagnósticos e fui em muitos médicos, passando por um
período de muitas adaptações e desafios.

Com isso, sempre que pensamos em uma mulher gestante ou


uma mãe recente, com o filho ainda no seu primeiro ano de vida,
precisamos lembrar dessas informações e ter em mente que é uma
fase de coisas que não saem conforme o planejado, de mergulhar
em um universo totalmente desconhecido e ter que lidar com muita
cobrança, frustração e conflitos internos de querer algo bom para
o filho, mas na maioria das vezes não conseguir executar na prática.

Com os hormônios alterados e sem saber o que esperar, o primeiro


ano acaba sendo de muito choro, cólicas, desesperos, justamente
por não saber todos os processos que aguardam, nem como resolvê-
los. É por isso que fala-se tanto sobre a tranquilidade com relação ao
segundo filho, porque neste ponto a mãe já adquiriu conhecimento
e prática e tem mais recursos para lidar com as adversidades.

E por que você precisa conhecer a Germânica e suas leis biológicas?

Eu costumo dizer para meus alunos e pacientes que o conhecimento


liberta. Só começamos a atuar diretamente nas raízes, tomando
decisões e sabendo resolver os conflitos quando de fato descobrimos
como tudo funciona. Ao mesmo tempo que é difícil a relação entre
teoria e prática, desenvolver cada vez mais o seu conhecimento
trará muito mais tranquilidade e segurança para lidar com todos os
desafios que surgirem.

Mães, pais e profissionais que trabalham com crianças precisam


dessas informações. No processo do “adoecimento” é necessário
que a mãe, ou o cuidador mais próximo, esteja consciente dos
fatos ocorridos e como a criança percebe o mundo, para que possa
atender aos pedidos de socorro do corpo.

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Sendo assim, no próximo capítulo vamos aprender um pouco mais


sobre as 5 leis biológicas da Germânica Heilkunde.

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AS CINCO LEIS BIOLÓGICAS

A Medicina Germânica Heilkunde se trata de uma ciência curativa


e se baseia em 5 Leis Biológicas Naturais para explicar como fatos
traumáticos geram estratégias de defesa no organismo, na busca de
ajudar o corpo a resolver esses eventos.

Essas leis agem como um mapa das conexões entre o psíquico,


o cérebro e o órgão. O medo cumpre um papel fundamental nas
doenças, principalmente as crônicas, por isso podemos dissolver
esse medo através do conhecimento. O conhecimento dessas
cinco leis vão servir como guia para a cura, eliminando medos e
pensamentos destrutivos, como de uma má sorte, ou a crença de
que os sintomas aparecem por erros da natureza ou “defeito de
fábrica”.

Primeira Lei Biológica: a Lei de Ferro do Câncer


A primeira lei diz que toda doença corpórea é resultado de um
conflito biológico que se origina com um choque, nomeado DHS
- Síndrome de Dirk Hamer, com alusão ao filho do Dr. Hamer que
morreu assassinado. Esse choque afeta a psique de forma grave e
aguda.

Segunda Lei Biológica: a Lei Bifásica


A segunda lei nos fala sobre as duas fases de todas as doenças: após
o choque do trauma, ocorrem pensamentos recorrentes no período
de conflito. Quando o conflito acaba acontece a fase de reparação,
com alterações fisiológicas, como agravamento da inflamação,
cansaço, alterações na pressão cardíaca, arterial e também nos
tecidos.

Terceira Lei Biológica: o sistema ontogenético de tumores e


enfermidades equivalentes ao câncer
A terceira lei biológica explica a correlação entre psique, corpo e

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cérebro no contexto do desenvolvimento embrionário (ontogenético)


e evolutivo (fitogenético) do corpo humano.

Quarta Lei Biológica: o sistema ontogenético de micróbios


A quarta lei biológica explica o papel benéfico dos micróbios durante
a fase de cura de qualquer doença Nem sempre as doenças são
causadas pelos microrganismos, mas são eles que ajudam nosso
corpo a se regenerar.

Quinta Lei Biológica: o significado de cada programa biológico


especial da natureza
Segundo a quinta lei biológica, as doenças são instintos de
sobrevivência e devem ser entendidas como um Programa Especial
da Natureza com Sentido Biológico (SBS).

A prática da Germânica Heilkunde permite que profissionais tenham


maior segurança sobre o organismo e suas práticas terapêuticas,
juntamente com a melhora do relacionamento entre o profissional
e o paciente. Já para os pacientes, a prática traz uma melhor
compreensão de seu próprio organismo, levando o indivíduo a tomar
decisões mais seguras sobre seu corpo.

No meu livro “Guia Definitivo da Germânica Heilkunde” falo com


mais detalhes sobre as leis naturais do Dr Hamer, mas com essas
informações já podemos seguir adiante no nosso estudo.

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GESTAÇÃO E INÍCIO DA VIDA

A descoberta da gravidez

Existem algumas descobertas que transformam completamente a


vida das pessoas. A descoberta da gravidez é uma delas. E o sexo
do bebê pode ser outra.

Eu me lembro quando descobri o sexo do meu bebê e eu acreditava


que eu não sabia ser mãe de menino. Pelo meu jeito, crenças e
também dentro das minhas expectativas eu sempre achei que seria
mãe de menina.

Esse momento pode ser caracterizado como uma espécie de


rejeição. E isso envolve uma série de outras questões e conflitos
que precisam ser trabalhados. A rejeição pode estar ligada, por
exemplo, à história das gerações anteriores da sua família, que foi
o que eu descobri. Com isso, já existia um histórico de exclusão e
distanciamento do homem, que estava sendo refletido em mim.

Sabendo de tudo isso, até hoje eu busco melhorar essas questões,


me policiando e trabalhando com o meu filho quando percebo que
estou tomando atitudes neste sentido e tendo “recaídas”, porque
essas memórias ficam gravadas e não são facilmente resolvidas.

Uma vez que a descoberta da gravidez e do sexo são as primeiras


manifestações da maternidade e são muito marcantes, é importante
se atentar a isso, trabalhar esses impactos de imediato e não deixar
para depois. Portanto, não é recomendado esperar pelo crescimento
do seu filho para tratar do assunto, mas sim buscar a melhoria desde
o momento da consciência e percepção do que está acontecendo.

É preciso, assim, buscar uma limpeza de conflitos, sem carregar a


culpa, mas entendendo que isso faz parte do seu sistema e vai ser
melhorado. Existem diversas técnicas voltadas para a Limpeza de
Conflitos, entre elas a Constelação Familiar, a Medicina Germânica e a
Microfisioterapia, que ajudam neste processo. Porém, o recomendado

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é que tudo isso seja feito de forma anterior à gestação.

Caso não aconteça dessa maneira, será necessário um cuidado


redobrado para lidar com eles. É preciso entender o momento da
gestação como um momento de paz e harmonia, em que não se
deve focar em problemas.

Assim, ainda que os conflitos sejam aflorados e revisitados, deve


ser feito um trabalho de consciência aos poucos, sem grande
intensidade, evitando gerar mais preocupações, uma vez que em
fase de resolução, geralmente se transformam em sintomas.

Portanto, não aconselho mexer nos conflitos na fase gestante, a não


ser que seja algo que realmente está causando muita angústia.

Os conflitos são da mãe ou do bebê?

Muitas pessoas me questionam sobre de quem são os conflitos


quando acontecem no período gestacional. E, para responder, é
preciso considerar que ao carregar o filho no seu ventre, existe uma
conexão muito grande entre mãe e filho, o que significa que o filho
sente aquilo que a mãe sentir.

Então, se a mãe estiver passando por um período conturbado,


enfrentando situações de estresse, isso irá refletir no bebê. Inclusive,
se ela tiver um DHS, ele pode vir a compartilhar do mesmo impacto.

Por isso, em se tratando da relação mãe e filho, é importante


investigar a fundo para entender o que aconteceu com um, com
outro e considerar o período da gestação, porque cada ser é único
e vai experimentar os conflitos de uma forma muito distinta.

Além disso, o bebê também tem os seus próprios conflitos. O bebê


pode ter um conflito motor por não ter espaço o suficiente, pode ter
um conflito auditivo por escutar ruídos e barulhos muito altos, que
pode ser até mesmo decorrente da voz alta da mãe e pode ter uma
série de outros conflitos.

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Durante a minha gestação eu foquei em não gerar estresse para o


bebê. Entendendo a relação mãe e filho, eu sabia que o meu humor
iria interferir também no humor dele. Na Tese da Dra. Eleonor Luzes,
ela traz o conceito de Alinhamento Emocional, o que significa que
um DHS da mãe, que caracteriza um impacto inesperado, pode ser
o mesmo do bebê.

Então, todas as minhas decisões durante esse período foram


tomadas no que era bom para o meu filho.

Isso significou que quando algo ruim acontecia ou se eu não estivesse


me sentindo bem, sabendo que isso poderia influenciar na reação
do meu filho, eu não falava. E essa tentativa constante de entender
o que ele estava sentindo acabou virando uma preocupação e
estresse extremo, para que nada fugisse do controle. Esse estresse
em evitar conflitos ao meu ver foi prejudicial.

Se eu tivesse uma paciente passando pelo mesmo momento, o que


eu diria para ela é para relaxar, curtir a gestação e considerar que o
que tiver que acontecer, vai acontecer.

É importante trazer esse olhar de que não é possível blindar o


bebê de tudo e que nós não temos o controle de tudo. Portanto, a
melhor forma de lidar é buscar um estado de calmaria, de paz, de
tranquilidade e de consciência de que estamos fazendo o melhor
que podemos.

O meu estresse surgia somente de pensar que poderia acontecer


alguma coisa. E eu entrei em um processo de cobrança ainda maior,
porque eu tinha o conhecimento das consequências que poderiam
acontecer, dos sintomas e de como isso pode interferir na vida do
meu filho.

Assim também aconteceu com uma aluna, que estava no seu terceiro
mês de gestação, e desenvolveu pressão alta. Os médicos estavam
preocupados e até cogitaram que ela não conseguiria seguir adiante
com a gestação. Quando ela veio falar comigo, o que fiz foi acalmá-
la e pedir que não fosse resistente ao que aconteceria, que deixasse
as coisas fluir naturalmente, ficando em paz, e isso bastou para que

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a pressão normalizasse.

Pouco depois, ela me enviou uma mensagem falando o quanto tudo


isso foi importante, olha só:

Se você for gestante: aproveite e olhe para o lado bom de tudo que
ocorrer na gestação. Saiba que está dando o melhor de si, e não terá
controle sobre tudo, por isso, relaxe!

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Exames gestacionais

A maioria dos exames são necessários. Mas, ao meu ver, é importante


focar no que realmente é necessário e evitar o que for exagero. Temos
uma cultura de exames frequentes que nos distancia do natural, da
nossa capacidade de gerar uma vida, trazendo a ideia de que vão
acontecer erros e que você não vai ser capaz. Isso acaba gerando
mais ansiedade e medo de que algo de errado aconteça.

Esse comportamento já foi enraizado na nossa sociedade e transmite


essa ideia errônea de que a mãe não é capaz, que vai precisar de
ajuda para todos os momentos, com uma necessidade frequente de
intervenções.

Esses processos precisam ser questionados, para serem melhorados,


fazendo com que a mãe não tenha que passar por tantas intervenções,
considerando que muitos exames são invasivos e esses choques
e diagnósticos fazem total diferença na gestação. O ultrassom,
por exemplo, apresenta muitas falhas e pode trazer indicações
deturpadas.

É válido dizer que a natureza é perfeita e já construiu tudo da forma


como deveria e que muitas intervenções podem trazer consequências
perigosas para a vida das pessoas. Por causa dessas intervenções,
também são trazidos à tona alguns conflitos biológicos.

Se você avaliar o funcionamento da natureza, você vai perceber


que existem diversos sinais para indicar que as coisas não estão
bem. Então, isso significa que a gestante pode evitar um número
exagerado de ultrassons, se ela estiver em sintonia consigo mesma,
com seu bebê e com a natureza, será capaz de entender os sinais.

Esse número de exames além do necessário também tem relação


com o perfil do médico que está realizando o atendimento e
acompanhamento da gravidez. Com a minha médica eu tive o
cuidado de conversar e deixar bem claro que o meu posicionamento
era o de fazer apenas os exames que fossem realmente necessários.
E, com isso, optamos por realizar 3 exames de ultrassom.

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Como eu atingi o “limite” de tempo da gestação, chegando até perto


da 42º semana, acabamos fazendo mais dois exames para saber se
estava tudo bem.

Mas é claro que todas essas decisões devem ser tomadas por cada
gestante, e a necessidade varia de acordo com cada caso. E o mais
importante é saber equilibrar o medo e a ansiedade da gestante
com a saúde do bebê.

O nascimento

Quanto mais a gestante se prepara, busca informações, assiste


vídeos, lê relatos e quer determinar o tipo de parto que considera
ideal, mais ansiosa e amedrontada ela ficará. Claro que buscar
informação é importante, mas de modo exagerado pode criar
muitas expectativas utópicas. O DHS se trata justamente de algo
inesperado, então não adianta querer controlar tudo.

Além disso, pensar no momento do parto com frequência pode


trazer à tona os medos da dor, do que vai acontecer no momento
do nascimento e depois dele, aflorando outras emoções.

Eu costumo dizer que a gestante tem que buscar um ambiente de


harmonia e de paz, mas não tentando controlar esse ambiente, que
é o que acontece com muitas mães. Aprender a lidar é primordial e
decisivo para enfrentar tudo de forma saudável.

Criamos na nossa cabeça uma ideia de que vai ser tudo tranquilo.
Uma gestação tranquila, um parto tranquilo, uma amamentação
tranquila. Esse é o nosso sonho. Mas a realidade é que, na maior
parte das vezes, isso não acontece.

O meu parto foi uma cesárea por indução com ocitocina, com 42
semanas, e foi um estresse muito grande. Então, por isso, eu gosto
de repetir que não temos o controle de nada quando o assunto é
gestação e maternidade.

É importante deixar claro que o bebê quando sai do útero tende

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a resolver os seus conflitos. Com isso, seja por um parto normal


ou cesárea, o bebê pode nascer com alguns sintomas, como, por
exemplo, uma dificuldade respiratória.

Partindo do sintoma, temos que avaliar se foi um DHS do próprio


parto ou se é uma resolução da gestação. É preciso considerar e
trabalhar os dois aspectos, para saber mais sobre os sintomas,
principalmente nesta fase delicada.

Os três primeiros meses são conhecidos por serem decisivos na


vida de um recém nascido, devido a sua fragilidade. E um conflito
nesse período pode contribuir para o desenvolvimento de algum
sintoma mais grave, algum conflito motor, paralisia, asma, falta de ar,
fibrose cística, entre outros.

Então, é essencial aprofundar nas questões relacionadas à gestação


e ao parto, mesmo quando temos a memória de ter sido algo tranquilo,
precisamos aprofundar a reflexão e considerar que essa experiência
também envolve os sentimentos e percepções do bebê, e para ele
pode não ter sido tranquilo.

Nesse sentido, é sempre válido separar as memórias da mãe e do


bebê para entender esses processos, porque ele também terá
as suas reações e seus conflitos. Ou seja, nem sempre os bebês
adoecem pelos mesmos conflitos da mãe.

Amamentação

Não é novidade que a amamentação exerce um papel muito


importante no desenvolvimento do bebê. Além das propriedades
do leite, ela caracteriza o vínculo entre mãe e filho e tem um lado
emocional muito forte, que pode implicar em alguns DHS caso a
criança não seja amamentada.

Sem esse processo, a criança pode desenvolver alergias, tanto


alimentares quanto na pele e região da boca. Por isso é fundamental
estar atento a essa fase.

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Também podem surgir outros tipos de DHS mesmo para aquelas


mães que amamentam, como em casos de mães que não praticam
a “livre demanda”, amamentando de 3 em 3 horas, mesmo quando
o bebê demonstra querer o leite antes disso, ou quando a criança
chora mas a mãe não tem o leite, e tantos outros processos que
fazem parte dessa relação com a amamentação.

Por isso, considere este momento da amamentação ainda mais


importante do que você já considerava, agora que vimos que ele
envolve outras questões que podem se transformar em DHS e em
sintomas. E tenha em mente o fato da demanda do bebê não ser
correspondida pela mãe.

Utilizar a Medicina Germânica na sua vida é um processo de constante


aprendizado, reflexão e avaliação. Não existem respostas prontas.
Com mais conhecimento, você terá cada vez mais capacidade de
descobrir a origem dos conflitos e, assim, poder tomar decisões que
contribuem com a saúde do seu filho, a sua e de todos ao seu redor.

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LEITURA DOS SINTOMAS DA


GRAVIDEZ

Alguns conflitos biológicos acontecem de maneira mais frequente


na gravidez e trazem complicações para as gestantes e seus bebês.
Entre os mais comuns escolhi trazer detalhes das doenças a seguir:
- Infecção Urinária
- Diabetes Gestacional
- Candidíase
- Eclâmpsia e pré-eclâmpsia
- Distúrbios da tireóide
- Anemia

Dentre esses conflitos, eu passei pelo da tireóide e quase fui


diagnosticada com diabetes gestacional. Mas muitas mães passam
por esses conflitos biológicos citados acima e por isso vamos falar
sobre eles e entender o que há por trás de cada um deles.

Infecção urinária

A infecção urinária acontece na fase PCL, ou seja, na fase de solução.


Ela pode ser associada a um conflito feio, que envolve marcação
territorial, invasão de território. Isso significa que algo impactante
aconteceu na vida daquela gestante e teve como resposta
um determinado sintoma. Este conflito pode ser, por exemplo,
relacionado a um abuso ou algum acontecimento realmente feio e
doloroso, conforme a nomenclatura escolhida por Dr. Hamer indica.

É importante lembrar que a bexiga está associada ao conceito de


território, portanto pode-se entender que a gestante está passando
por um momento em que se sente invadida ou abusada. Neste
sentido, a vida sexual deve ser analisada com cuidado.

Quando se trata da bexiga, eu gosto de entender como está a


relação do território para a gestante, se ela tem conseguido definir
o seu espaço, se ela se sente bem com relação a isso. Mas também

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levo em consideração a ideia do conflito feio, uma vez que estamos


tratando do tecido endoderma, na fase PCL. Isso indica que é uma
fase que envolve a proliferação de bactérias, seguidas de uma
decomposição.

Diabetes gestacional

Durante a minha gestação tive alguns conflitos, principalmente em


não querer fazer e seguir com todos os protocolos normais, que
toda gestante segue, além disso, resistência com pessoas do meu
convívio.Por isso, quase tive um diagnóstico de diabetes gestacional,
que está relacionada a medos e a essa relutância.

A doença também pode estar ligada a um medo com asco, com


nojo, de alguém ou alguma situação. Na minha experiência como
gestante, aconteceram diversos momentos em que eu apresentei
resistência com relação ao que era “comum” na gravidez, sejam
exames ou atitudes que eu considerava como os “padrões culturais”.
Isso interferia até mesmo na relação médico e paciente, uma vez
que sem determinados exames o médico não aceitava seguir com o
acompanhamento.

E a diabetes fala muito sobre essa questão de não querer fazer algo,
mas ter que fazer, gerando essa resistência.

De acordo com a tese de Ciência do Início da Vida, desenvolvida pela


Dra. Eleonora, a diabetes é colocada como algo fisiológico, como se
o corpo precisasse de mais aporte de glicose para desenvolvimento
do feto.

Dito isso, é válido trazer uma ressalva com relação ao que é


considerado “fisiológico”, entendendo que existe uma variação de
intensidade. Dessa forma, independente de ser fisiológico ou não,
dado o grau da diabetes, você precisa investigar se existe ou não um
conflito por trás dos sintomas.

Também é importante considerar que o caso se trata de uma fase


ativa, porque o corpo da pessoa está demandando mais glicose para

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resistir e funcionar bem, o que pode ser visto como uma “luta”.
Candidíase

Essa doença pode estar associada a dois tipos de conflitos. O


primeiro deles é o conflito feio semigenital, que é conhecido por
representar uma rivalidade com o sexo oposto, uma vez que está
ligado à mucosa do útero e das trompas uterinas, também do tecido
endoderma. O caso também pode se tratar de um conflito de perda,
embora esta opção seja menos usual e mais difícil de ser encontrada.

A rivalidade com o sexo oposto geralmente indica situações de


decepção, muitas discussões e brigas entre o casal, desconfiança
relacionada à traição ou algum tipo de insatisfação com relação ao
que o lado masculino envolvido na relação tem feito ou deixado de
fazer.

Essa rivalidade com o sexo oposto e os próprios desentendimentos


fazem com que a mulher pense na procriação e nos desafios futuros
da gravidez, justamente por isso que a manifestação se dá através
da mucosa do útero e trompas. Da mesma forma que acontece com
a diabetes gestacional, estamos lidando com uma fase ativa, com a
proliferação celular, seguida de uma decomposição com bactérias
e fungos.

É importante perceber o momento atual da gestante e o que ele


representa na vida daquela mulher. Por todo o turbilhão de emoções,
a gestante tem uma sensibilidade aflorada, o que pode significar
também uma grande solidão.

Com isso, os problemas são potencializados e o que já era um


incômodo ganha maiores proporções no período da gravidez. Então,
é muito comum a mulher se sentir sozinha, achar que o parceiro
não está dando atenção suficiente e tudo isso pode gerar também
um conflito de abandono, que se manifesta pelos coletores renais e
maior retenção de líquido.

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Eclâmpsia e pré-eclâmpsia

Neste momento é importante olhar para os seguintes fatores:

1) A hipertensão, que está relacionada a um conflito com


líquidos
2) A Proteinúria, que trata do armazenamento de proteínas
como um instinto de sobrevivência

Considerando que o ventre materno é composto por líquidos, o


conflito que gera hipertensão pode ser uma resposta biológica.
Assim, é preciso se atentar a algum diagnóstico de medo a respeito
do filho. Também é importante considerar que pode se tratar de um
outro conflito relacionado aos líquidos, como um remédio líquido,
água em geral e acontecimentos relacionados a isso.

Em nossa memória evolutiva, as pessoas que apresentam o conflito


relacionado à retenção de proteínas apresentam uma espécie de
simulação de uma situação de sobrevivência, em que o corpo reage
como se estivesse no deserto, por exemplo, para garantir a nutrição
mesmo diante dessa situação de “escassez”.

Essa questão da retenção de proteína é muito associada ao conflito


de abandono, que trata da solidão da gestante. Assim, é muito
importante avaliar e aprofundar nestes aspectos nesses momentos.

Distúrbios da tireóide

A glândula tireoide é um órgão localizado na frente do pescoço e


é responsável por liberar hormônios que controlam a respiração,
o metabolismo, batimentos cardíacos, sistema nervoso, peso,
temperatura corporal e muitas outras funções de nosso corpo.

No meu caso, eu já apresentava um nível de TSH (um dos hormônios


da tireoide) elevado antes da gestação, com um cansaço mais
frequente e uma indicação de que ele estava sempre no limite do que
é considerado aceitável. Apesar disso, eu não tinha o diagnóstico de
hipotireoidismo, nem necessitava da medicação.

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Porém, com a gravidez, é fisiológico e até comum que o TSH


aumente devido ao desenvolvimento do feto. De qualquer forma,
essa condição pode ser investigada, avaliando a intensidade deste
aspecto e buscando o conflito por trás disso.

Geralmente os distúrbios da tireóide estão associados a uma


mentalidade de vagareza, ou seja, a gestante não se considera
rápida o suficiente para captar ou eliminar algo. É uma pessoa que
é ou tende a se considerar mais lenta, ou que acha que tem que
estar sempre aumentando a sua velocidade para produzir, fazer ou
conseguir as coisas mais rápido.

O hipertireoidismo se apresenta na Fase Ativa e o Hipotireoidismo


na Fase de Cura. Sendo a gestação um período de mais restrições,
maior dificuldade para fazer as coisas e que a própria barriga pode
contribuir para essa lentidão, é interessante investigar esse conflito,
porque a nossa biologia está sempre nos trazendo respostas.

Anemia

A anemia apresenta condições semelhantes aos distúrbios da


tireóide, apresentando esse aspecto fisiológico do momento
gestacional, mas a condição também se apresenta diante de uma
autodesvalorização profunda, porque afeta os ossos e a produção
sanguínea.

Assim como em todos os processos anteriores, é preciso medir


a intensidade e investigar para compreender se a gestante está
passando apenas por um processo fisiológico ou se está sob a
influência de algum conflito específico.

A autodesvalorização pode ser percebida como o resultado da


realização de tarefas contra a vontade da gestante, que ela não
gosta, mas ainda assim é obrigada a fazer ou a tarefas que ela não
se sente capaz de fazer.

Na gestação esse questionamento sobre a própria capacidade de

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executar tarefas é muito recorrente. Existem muitas coisas que as


futuras mamães não se sentem capacitadas ou que sentem medo,
fazendo projeções futuras e antecipando cobranças.

É interessante considerar esse aspecto e buscar um DHS (um choque


inicial) que será determinante para definir o conflito.

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PROGRAMAS BIOLÓGICOS MAIS


COMUNS NO INÍCIO DA VIDA

Considerando os programas biológicos mais comuns em bebês de


até um ano, separei algumas patologias que estão mais presentes
nessa fase tão crítica e cheia de adaptações para o bebê, o primeiro
ciclo de vida.

Tanto para a mãe quanto para o bebê, esse período costuma ser
bastante conturbado e as dificuldades se apresentam em formas de
sintomas de programas biológicos, devido às adaptações do nosso
organismo. Com isso, podem surgir:

- Catapora ou Varicela
- Meningite
- Caxumba
- Sarampo
- Icterícia
- Refluxo
- Cólicas e gases
- Alergias
- Dor de garganta e faringite
- Resfriado comum
- Gripe e rinite alérgica
- Otite

Saiba mais sobre cada um desses programas com o olhar da Medicina


Germânica Heilkunde!

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Catapora ou Varicela
A Varicela, mais conhecida como Catapora, é uma doença infecciosa,
causada por um vírus chamado Varicela-Zoster.

Após a primeira infecção, esse vírus permanece em nosso corpo


por toda a vida, passando a maior parte do tempo em um estado
“adormecido”. Sua reativação determina uma doença localizada na
área correspondente a um ou mais nervos sensitivos e chama-se
Herpes-Zoster, conhecida também como cobreiro.

Dr. Hamer descobriu que as doenças causadas pelo vírus Zoster estão
associadas a um conflito de separação e possuem uma relação com
algum tipo de ataque sofrido, que podem ser o fator para reativar o
vírus.

Quando verificamos que existe um vírus por trás disso, na Germânica


Heilkunde, significa que estamos tratando do tecido ectoderma, uma
vez que o vírus age especificamente neste tecido, que é controlado
pelo córtex cerebral.

Outra indicação da Medicina Germânica Heilkunde sobre os vírus é


que eles indicam que o programa biológico está na Fase PCL, logo,
está acontecendo uma resolução de conflitos. Com isso, deve-se
considerar o contexto dessa manifestação, olhando com cuidado
para as crianças nesta condição, pois é possível que tenha acontecido
algum ataque que fez com que a criança desejasse desaparecer
dali, ou ela foi arrancada da mãe, por exemplo.

Um outro ponto que deve ser


avaliado com atenção é se existe
algum local do corpo específico
que está sendo mais afetado
que os demais, uma vez que isso
pode trazer indicativos sobre o
conflito e ataque sofrido.

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Meningite

As descobertas do Dr. Hamer acerca da meningite indicam que


existe também uma relação com os Conflitos de Separação.

No decorrer do primeiro ano de vida, é muito comum bebês passarem


por esse conflito, uma vez que costuma ser o período em que se
encerra a licença maternidade e as mães precisam voltar para o
trabalho, ficando mais tempo distantes do bebê. Então é uma fase
que há essa ruptura e, portanto, a meningite é mais recorrente.

Dr. Hamer também indica aspectos de punções, que são


caracterizados como uma espécie de trauma, mas o mais recorrente
ainda é a relação com o conflito de separação.

Caxumba

A Caxumba é uma infecção viral que afeta principalmente as


glândulas que produzem saliva, chamadas de parótidas. Contudo,
a doença também pode afetar outras glândulas próximas aos
ouvidos, causando inflamação também nas glândulas submaxilares
e sublinguais.

Para entender o conflito e o programa biológico, é válido diferenciar


o lado afetado, trazendo os aspectos da dualidade para a sua análise.

Neste caso, esta informação pode funcionar como um guia, ajudando


a encontrar o DHS e tendo em mente se a criança é destra ou canhota
e de que lado a caxumba se manifestou.

Também é importante levar em conta o local de manifestação. A


glândula salivar sendo afetada pode ser um indício de que a criança
quis cuspir algo ou foi obrigada a comer uma comida que ela não
queria, ou que apresentou uma vontade de falar que a fez salivar,
mas sem conseguir cumprir essa comunicação.

Então sempre se lembre de analisar o lado em que a caxumba


apareceu.

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Sarampo

Sarampo é uma doença contagiosa causada pelo vírus Measles


morbillivirus, que geralmente tem como sintomas, entre outros:

- Febre (muitas vezes superior a 40 ºC)


- Tosse
- Corrimento nasal
- Olhos inflamados
- Dores de cabeça
- Manchas vermelhas na pele
- Manchas brancas na boca

A doença pode ser atribuída ao Conflito de Separação associado


a outros conflitos, na Fase PCL. Por isso são encontrados outros
sintomas, que podem variar.

Vale recordar que todos esses programas biológicos citados se


encontram na Fase PCL, ou seja, a pessoa não está mais em conflito
ativo, ela já se encontra na resolução de conflitos.

No caso do sarampo é preciso olhar todo o contexto, fazendo as


associações entre os sintomas, as emoções e os relatos. Por exemplo:
a coriza pode indicar o mau cheiro, que representa uma situação
que “não cheira bem”, ou seja, não parece certa.

A Conjuntivite explica uma separação visual. Então a criança perdeu


alguém de vista e isso não pareceu certo para ela, depois de tanto
tempo perto da mãe, e isso se manifesta como a coriza e conjuntivite.

Tudo isso demonstra que é preciso fazer as conexões necessárias


de acordo com os sintomas apresentados.

Isso aconteceu comigo!

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Com o meu filho houve uma


situação parecida, um momento
em que eu me distanciei dele
por mais tempo, o deixando
na casa da minha mãe para ir
fazer compras no supermercado
e quando fui buscá-lo ele
apresentou febre e algumas
manchinhas vermelhas por todo
o corpo. Embora não tenha sido
diagnosticado com sarampo, me
pareceu uma reação similar.

Não sei se foi por desconhecer a casa da avó ou pelo tempo sem
vê-la, mas ele apresentou essa reação, que eu interpretei como um
Conflito de Separação.

Icterícia

A icterícia normalmente surge de dois a três dias após o nascimento.


Em geral, não causa outros sintomas e se resolve no prazo de uma
semana. Se o bebê permanecer ictérico além de duas semanas de
idade, o médico avalia o bebê para tentar detectar outras causas de
hiperbilirrubinemia além da icterícia fisiológica. Vale considerar que
esse processo biológico caminha juntamente com a Hepatite.

Um ponto importante de ser lembrado é que a Icterícia também


se encontra em fase de resolução. Geralmente ela é associada ao
Conflito de Raiva Territorial. Ela está muito ligada aos ductos biliares
e representa a raiva por trás dos sintomas.

Meu filho não teve icterícia. Na minha gravidez eu acredito que, por
ter tido mais episódios de tristeza do que raiva isso não ocasionou
nesse processo específico.

Entender se ocorreram episódios frequentes ou intensos de raiva


durante a gestação pode ser uma boa forma de guiar a investigação
com relação a esse processo biológico.

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Mas não descarte a possibilidade de ser uma raiva do próprio bebê.


Após o nascimento, o bebê consegue resolver esse conflito que
ele passou no ventre materno, que pode ter sido causado desde a
gestação até o momento do parto.

Refluxo

O refluxo gástrico está ligado organicamente ao esfíncter esofágico


inferior localizado na parte superior do estômago e responsável por
impedir o refluxo do conteúdo estomacal.

De acordo com a Germânica Heilkunde e pesquisas feitas por Dr.


Hamer, o conflito relacionado ao refluxo gástrico é o “Conflito de
Raiva Territorial”. A raiva territorial e contrariedade indigesta refere-
se à raiva no ambiente e nos lugares que se considera seu domínio,
no sentido literário ou figurado. Durante a atividade de conflito de
raiva territorial, bem como durante a crise epiléptica, o esfíncter se
abre, provocando o refluxo do ácido estomacal. Isso representa uma
fase de simpaticotonia.

A que situações o bebê pode ter sido submetido para ter refluxo?

Para responder essa pergunta, pense que o que para nós são
pequenos detalhes, para o bebê pode ter grande importância. Então
se a mãe deixa o filho com outra pessoa ou se a mãe o deixa no
berço e se distancia, isso pode significar diversos conflitos para ele.

Às vezes, mesmo para adultos, apenas um sentimento sutil ou um


pensamento fugaz já é capaz de liberar o conflito. Por isso, é preciso
entender que eles sentem muito por coisas simples. Esse sentimento
de “abandono” e raiva pelo distanciamento da mãe, que reflete no
refluxo, pode ser analisado também pela Fase de Cura, uma vez que,
muitas vezes, acontece do bebê vomitar no retorno da mãe.

Cólicas e gases

As famosas cólicas do bebê também são processos que merecem

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a sua atenção. Embora muitos apontem as questões fisiológicas


como responsáveis, alegando que o intestino ainda está em fase
de adaptação, também é importante considerar que o bebê passa
por uma fase de muitos Conflitos Indigestos nos primeiros meses,
devido a todas as adaptações que está passando.

Esse bebê às vezes ouve coisas que ele não quer, além do cansaço
da mãe que pode o fazer achar que há algum problema com ele, e
uma culpa inconsciente pela situação, que o faz entender que a mãe
está triste e ele é o responsável por deixá-la assim.

Eu vejo as cólicas como a soma dos Conflitos Indigestos, com as


grandes e constantes adaptações. Para lidar com elas, você deve
seguir sempre trabalhando esses conflitos de modo a trazer para a
consciência e aliviar essas questões.

Alergias

As alergias estão associadas ao Conflito de Separação e Perda de


Contato. Existem também as alergias alimentares, que entram em
trilhos do conflito.

Por exemplo, se o bebê está mamando na hora em que ocorre o


Conflito Indigesto, ele pode desenvolver uma alergia ao leite e,
a partir disso, o bebê começa a passar mal, ter diarréia e outros
sintomas. Mesmo o leite pode gerar uma alergia se for associado ao
conflito.

É necessário compreender que no momento em que o bebê pode ter


sofrido um choque, a psique registra quaisquer estímulos existentes
no ambiente naquele momento.

Mas as alergias também podem ser referentes ao Conflito de


Separação, uma vez que é uma fase crítica em que qualquer
distanciamento da mãe representa um medo de abandono e de
nunca mais rever a mãe. Por isso é preciso ter um olhar bem apurado
quanto a isso.

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A alergia na boca acontece com certa frequência geralmente aos


6 meses, que é o momento de introdução ao alimento. E a boca
por ser o lugar em que se coloca os alimentos, também é o lugar
onde os sintomas se manifestam. Por isso, pode ser que apareçam
algumas manchas e pequenas feridas.

Às vezes o simples fato do bebê não querer a comida pode resultar


em um conflito biológico. Quem oferece o alimento também interfere
nessa reação. Então é importante estar bem atento e se apegar a
esses detalhes que para os bebês são relevantes.

Dor de garganta e faringite

Podemos relacionar a garganta com conflitos de não querer “engolir”


ou querer tragar um “pedaço” (situação ou evento). Em fase de
cicatrização, precisamos identificar o conflito original (DHS) para
completar o Programa Especial Biológico (SBS), e evitar qualquer
recaída. O “pedaço indesejado” pode inclusive se referir a alimentos
ou medicamentos que de fato a criança não queira engolir.

Segundo a Germânica Heilkunde, a garganta expressa os sentimentos


contrariados, como aquela expressão “engolir um sapo”. Como
quando alguém gostaria de falar é reprimido.

A garganta remete à fala. Com isso, se algo impede uma criança


de falar ou se expressar, ou se não é compreendida, a garganta
responderá com uma inflamação.

No caso da faringite, na fase ativa fase ocorre a ulceração do


revestimento epitelial da faringe e garganta, ocorrendo de forma
proporcional ao grau e duração da atividade de conflito.

O propósito primitivo biológico da perda celular é alargar o lúmen


da faringe e da garganta, para ser mais capaz de eliminar o “pedaço
indesejável”. A ulceração causa dor de garganta, comumente, sente-
se a garganta arranhada.

Durante a fase de cura, quando o conflito já estiver resolvido, a perda

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de tecido é reposta através da proliferação celular. Os sintomas são


inchaço devido ao edema (acúmulo de líquido) e dificuldade em
engolir (garganta grossa e apertada) com dor.

Resfriado comum

A Medicina Germânica Heilkunde revela que a mucosa nasal está


ligada a um “conflito de cheiros”. Para os animais, o conflito pode
ser provocado pelo cheiro de um predador que se aproxima ou pelo
cheiro de gases venenosos. Para os humanos, o conflito se traduz
em “cheirar” problemas ou uma ameaça em potencial.

A mucosa nasal corresponde também a um “conflito de mal cheiro”.


Um conflito de mal cheiro é experimentado em termos reais por
meio de um odor desagradável ou também se o cheiro específico
estiver associado ao perigo.

A exposição à fumaça do cigarro pode também desencadear o


conflito para quem acredita que o fumo passivo causa câncer de
pulmão.

Em um sentido figurado, um conflito de mal cheiro se relaciona a


qualquer situação que é percebida como “Isso cheira mal!” ou “Estou
cansado disso!”. Isso também pode se referir a uma pessoa ou uma
situação irritante. É um tipo de “conflito de separação”.

Na fase ativa do conflito, o revestimento da mucosa nasal começará


a ulcerar. O propósito biológico da perda de células é alargar as vias
nasais para melhorar o olfato (na natureza, cheirar um predador ou
outros perigos potenciais é essencial para a sobrevivência).

Essa é uma fase que geralmente passa despercebido, não havendo


sintomas nesta fase. Na fase de cura, os sintomas de cura são um
nariz entupido causado pelo inchaço da membrana nasal, coriza e
espirros.

Em suma, a fase de cicatrização da mucosa nasal se apresenta como


o resfriado comum típico. O grau dos sintomas é determinado pela

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intensidade da fase de conflito ativo.

Caso bronquite, dor de garganta, tosse, desconforto intestinal


façam parte do quadro clínico, conflitos biológicos adicionais estão
envolvidos e fazem parte do quadro mais amplo do evento que foi
resolvido.

Gripe e rinite alérgica

Como já falamos anteriormente, o conflito biológico ligado à mucosa


nasal é de acordo com sua função, sendo um conflito de mau cheiro,
similar ao resfriado.

Adicionalmente, os calafrios ocorrem na “fase fria” ativa do conflito,


bem como durante a crise epileptóide.

Espirros e sangramentos nasais também são um sinal da epi-crise.


Em resumo, a fase de cicatrização da mucosa nasal se apresenta
como o resfriado comum típico. O grau dos sintomas é determinado
pela intensidade da fase ativa do conflito.

Quando o calafrio é acompanhado por uma dor de garganta, isso


indica que o conflito de mau cheiro ocorreu junto com o conflito de
“não querer engolir” uma situação ou aceitar o que cheira mal.

A tosse, relacionada aos brônquios ou laringe, revela um medo


territorial adicional ou um conflito assustador. Típico dessa
combinação de conflitos é um sofrimento inesperado na escola ou
em casa. Assim que os conflitos são resolvidos, os sintomas de cura
começam todos de uma só vez ou em rápida sucessão.

Sintomas recorrentes ou crônicos de resfriado ocorrem quando o


conflito de mau cheiro é reativado, sendo estabelecido em uma
faixa de conflito, como um determinado cheiro (comida, perfume,
flor, grama, fumaça de cigarro) ou sabor (leite, nozes, especiarias),
pelos de animais, pólen, mofo, vento, chuva e assim por diante. Isso
resulta no que chamamos de rinite alérgica.

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Otite

Em termos evolutivos, o ouvido médio e as trompas de Eustáquio (que


conectam o ouvido médio à boca e à nasofaringe) desenvolveram-
se a partir da mucosa intestinal da garganta original.

Como as células intestinais, que absorvem e digerem o “bocado


de comida”, a função biológica do ouvido médio e das trompas de
Eustáquio é “digerir” o “bocado sadio”.

O conflito biológico ligado ao ouvido médio e às trompas de


Eustáquio é um “conflito de fragmentos”, especificamente, um
conflito relacionado a um “fragmento de som”.

Equivalente à metade direita da boca e da faringe, o ouvido médio


e a trompa de Eustáquio do ouvido direito se correlacionam a um
“pedaço entrando” e a “não ser capaz de captar um pedaço bom”.

O som que desejamos ouvir pode dizer respeito à voz de uma pessoa
em particular. É algo que a pessoa deseja ouvir, mas talvez não
tenha entendido direito. Recém-nascidos e bebês sofrem o conflito
quando não conseguem “captar” a voz tranquilizadora da mãe.

Um elogio (na escola ou em casa), um agradecimento, uma aprovação,


uma oferta, um elogio, uma proposta, uma promessa, um pedido de
desculpas, uma confissão ou o “eu te amo” pode ativar o conflito.

Em termos biológicos, o “pedaço de som” é igual a nutrição. Um


conflito auditivo também pode ocorrer quando uma mensagem
importante (um anúncio) ou um som (toque do telefone, sirene
ou outros sinais acústicos de aviso) foram ouvidos causando uma
situação difícil. O tão desejado “pedaço de som” também poderia
ser o “som do silêncio”.

Já equivalente à metade esquerda da boca e da faringe, o ouvido


médio e a trompa de Eustáquio do ouvido esquerdo referem-se a
um “pedaço que sai” e a “não ser capaz de eliminar um pedaço de
som”.

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Esse som indesejado se refere a qualquer “sujeira acústica” que se


queira “evacuar”. Por exemplo: um insulto, agressões verbais, uma
acusação, reclamações, repreensão, crítica, notícias angustiantes,
ouvir algo perturbador, a voz de alguém irritante ou, para um recém-
nascido, a voz de um estranho.

Ouvir que sua mãe foi levada às pressas para o hospital, ouvir um
barulho alto e indesejado afetará o ouvido esquerdo. É algo que você
não pode acreditar que ouviu ou você não quer ouvir.

Durante a fase ativa do conflito, as células do ouvido médio ou da


trompa de Eustáquio proliferam proporcionalmente à intensidade
do conflito. O propósito biológico do aumento celular é ser mais
capaz de absorver (ouvido direito) ou expelir (ouvido esquerdo) o
“pedaço de som”.

Portanto, durante a atividade de conflito, a capacidade auditiva


é realmente aprimorada (na natureza, ouvir a abordagem de
um predador ou outros perigos potenciais é essencial para a
sobrevivência). Se o conflito persistir, um crescimento plano ou
compacto se desenvolve no ouvido.

Com atividade de conflito prolongada, o acúmulo de células pode


encher completamente o ouvido médio ou obstruir a trompa de
Eustáquio. As trompas de Eustáquio conduzem o ar da parte de trás
do nariz ao ouvido médio para equalizar a pressão do ouvido.

Uma vez que a trompa de Eustáquio é bloqueada, o vácuo criado


no ouvido puxa o tímpano para dentro, dificultando a audição, pois
o tímpano retraído não consegue mais vibrar. Como resultado, o
ouvido parece bloqueado.

Após a resolução do conflito, fungos ou micobactérias removem


as células que não são mais necessárias. Os sintomas de cura são
secreção e dores no ouvido devido ao inchaço com algum grau de
perda auditiva.

Quando a cura ocorre na trompa de Eustáquio, a secreção que flui


para o ouvido médio simula uma “infecção do ouvido médio”. A

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candidíase no ouvido ocorre quando os fungos auxiliam no processo


de cicatrização.

As infecções de ouvido são mais frequentes em crianças, pois estão


mais abaixo no totem hierárquico do poder. As crianças geralmente
não estão no assento do motorista, emitindo instruções e comandos.
Eles estão no modo de recebimento devido à sua idade e estão mais
no modo passivo ou receptor (sempre alerta para aceitar ou não as
orientações).

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LIDANDO COM PROGRAMAS


BIOLÓGICOS EM CRIANÇAS

O que fazer para as crianças não adoecerem?

Como prevenir conflitos? Como evitá-los? Será que existe essa


possibilidade? O que a mãe deve fazer? O que o terapeuta deve
fazer?

Mesmo antes de ser gestante e mãe, eu falava para os meus alunos


que o ideal seria colocar a gestante em uma bolha.

E mais uma vez eu me deparei com uma diferença entre teoria e


prática, porque depois que eu engravidei, a impressão que eu tenho
é que acontece justamente o contrário: os problemas tendem a
aumentar.

Nos dias de hoje, na sociedade em que a gente vive, surgem várias


questões em torno do trabalho e da carreira da mãe, dos cuidados
com o bebê, da segurança da família, entre outras preocupações
sobre o que vai acontecer.

Não temos como colocar a mamãe em uma bolha ou blindá-la dos


conflitos. Dito isso, volto a reforçar dois aspectos importantes:

1) O DHS, que é um impacto inesperado, não tem como ser


evitado, porque o próprio nome já indica a sua imprevisibilidade
2) A gestante deve tentar viver em harmonia, com o máximo
de equilíbrio e tranquilidade possível, com muito apoio e
auxílio na tomada de decisões (principalmente se ela for tão
ansiosa como eu era!)

No meu caso, eu já me preocupava muito, de forma antecipada e


idealizada. Nada aconteceu do jeito que eu havia planejado e eu
tive que lidar com isso. E a gestante deve agir justamente da forma
contrária a minha, confiando que as coisas vão acontecer do jeito e
no tempo certo, se mantendo o mais despreocupada possível.

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Neste sentido, eu acredito que CONFIANÇA e SEGURANÇA são as


palavras de ordem para o cuidado com uma gestante ou mãe que
está passando pelos primeiros anos do filho. Essa mãe precisa se
sentir confiante e segura para garantir um ambiente mais favorável
possível.

Condutas na aplicação das leis biológicas

Pensando em aplicar as Leis Biológicas de Dr. Hamer, existem algumas


condutas básicas que precisam ser citadas. Essas condutas indicam
para onde você deve direcionar o seu olhar e o seu foco, seja você
um terapeuta, seja você uma mãe ou pai que deseja ajudar crianças
com a Medicina Germânica.

Primeira conduta: encontrar o DHS

A mais básica de todas elas, e a mais fundamental para qualquer


investigação na Germânica Heilkunde. É preciso descobrir o que está
por trás dos sintomas que a gestante ou a criança estão vivendo.
Quando se trata do bebê, é importante investigar o contexto e todo
o ambiente.

Segunda conduta: reduzir o medo

É importante trazer para a consciência o porquê de estar assim, ou


seja, descobrir o DHS e entender o que está acontecendo e qual é
a razão disso. Nada como o conhecimento para trazer as verdades
necessárias para nos libertar.

Terceira conduta: nunca forçar uma decisão

Nenhuma decisão pode ser forçada. Como falei anteriormente, a


gestante ou a mãe no primeiro ano de vida do filho não estão em um
momento adequado para trabalharem de forma muito profunda ou
brusca a resolução de conflitos.

Eu acredito que esta fase na vida dos pais e do bebê já demanda muita

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energia por si só, então não dá para querer realizar um movimento


que exija muito das pessoas que já estão nessa situação.

Quarta conduta: aliviar os conflitos de mudança

A maioria das gestantes passa por muita ansiedade e preocupações


com o futuro, e este ponto deve ser trabalhado com cuidado. Por
mais óbvio que isso pareça, às vezes esquecemos de tudo que essa
mãe está administrando ao mesmo tempo e também tudo que ela
ainda vai enfrentar.

Como já falei, se eu tivesse tido esse apoio, esse compartilhamento


da minha dor, esse entendimento das dificuldades que eu acabei
não tendo durante a gestação, eu acredito que teria sido muito mais
leve.

Quinta conduta: meditar e se conectar

É muito importante se conectar com o bebê durante toda a gestação.

Eu lembro que considerava muito difícil nos três primeiros meses


conseguir falar com um serzinho que eu ainda não conseguia sentir.
Essa conversa pode ser difícil, mas se for possível, é interessante
que seja feita desde o início, porque o bebê está escutando tudo a
todo momento.

Com isso, as meditações são muito bem vindas para criar essa
conexão e também para aliviar ansiedades tanto da mãe quanto do
bebê, que ficará mais tranquilo no ventre.

Sexta conduta: não queira resolver sua vida inteira

Não adianta querer resolver os problemas de toda uma vida durante


a gestação ou maternidade. Essa é uma dica e recomendação
minha porque eu acredito fortemente que este momento pede
tranquilidade, harmonia e não é a hora ideal para aflorar ainda mais
emoções e despertar conflitos.

É mais interessante direcionar a energia e movimento da mãe para o

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presente e para os cuidados consigo e com o bebê. Ela pode ir lidando


com os processos aos poucos. E o próprio parto e nascimento do
bebê já fazem parte da resolução.

Então, a menos que seja algum processo realmente com caráter


de emergência que vai trazer a paz necessária, o conflito pode ser
tratado em um momento posterior.

Sétima conduta: bom senso na hora de analisar

Essa é uma dica principalmente para terapeutas, mas vale para


as mães e pais também. É preciso tomar cuidado para não trazer
informações que possam impactar excessivamente a mãe, mesmo
que de fato seja a verdade por trás das doenças.

Descobrir a causa real de alguma doença pode ser muito revelador,


mas muito impactante. Por isso, o terapeuta deve ter responsabilidade,
lidando com muito cuidado e medindo bem as palavras utilizadas na
hora de trazer essa consciência para a paciente.

Precisamos saber como e o que falar, buscando equilíbrio entre o


tanto de informação que eu possuo e o que a paciente realmente
precisa e será benéfico.

Um estudo sobre o autismo

Os principais sintomas do autismo são a ansiedade social, retraimento


social, resistência ao contato físico ou certos comportamentos
compulsivos, que segundo estudos de Dr. Hamer, são causados por
uma constelação autista.

Conforme descoberta de Dr. Hamer, a origem da maioria das doenças


envolve um ou mais conflitos biológicos. Segundo a Nova Medicina
Germânica, distúrbios emocionais como o autismo envolvem
múltiplos choques biológicos de conflito em metades opostas do
cérebro, que são chamadas de constelações. Ou seja, um conflito
ativo em cada hemisfério em oposição direta.

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Imagine uma constelação de estrelas no céu noturno. Pesquisas


de Dr. Hamer revelaram o cérebro, mostrando que uma verdadeira
constelação de autismo envolve um conflito ativo no relato cerebral
laríngeo (um susto ou medo) combinado com um conflito ativo no
estômago relé cerebral (uma raiva territorial). Essas constelações
sempre criarão psicoses únicas dependendo de sua sequência e
combinações.

Os conflitos biológicos que envolvem o autismo, portanto, são:


conflito de raiva (contrariedade), conflito de susto e medo, conflitos
de medo territorial e conflito de identidade, sempre dependendo
do gênero, lateralidade e status hormonal.

Por exemplo: uma criança pode ter um primeiro conflito de susto/


medo em decorrência de alguma intervenção médica traumática e
um segundo conflito de raiva (contrariedade) com o nascimento de
um irmão mais novo.

Quando o segundo conflito ocorre, a criança entra no que chamamos


de constelação, que terá a característica e maníaca e/ou depressiva.
O predomínio do humor maníaco ou deprimido é determinado
por qual dos dois conflitos é mais forte. A constelação pode ser
permanente ou recorrente devido a trilhos ou recaídas de conflito.

A pesquisa de Dr. Hamer demonstrou que as alterações mentais em


crianças são resultantes de conflitos biológicos que ocorreram no
útero, no nascimento ou nos primeiros anos de vida de uma criança.
De acordo com o Dr. Hamer, essas alterações não são, na maioria
dos casos, como se supõe, causadas por uma privação de oxigênio
(asfixia no nascimento), mas por uma constelação autista severa
provocada durante um parto difícil.

A parada de maturidade antecipada explica a mudança no


desenvolvimento de crianças autistas, bem como seu comportamento
de choro ou acessos de raiva em situações opressoras e frustrantes.

O que a psiquiatria chama de Transtorno do Espectro do Autismo


é, em termos da Medicina Germânica Heilkunde, uma combinação
de constelações ligadas a vários conflitos biológicos. É por isso

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que nem todas as pessoas com autismo ou síndrome de Asperger


(considerada uma forma leve de autismo) apresentam os mesmos
sintomas.

Exemplo de conflito biológico no autismo

Quando uma criança passa pelo divórcio dos pais, ela é ‘’transportada’’
de um lado para o outro, com a mãe ou com o pai e ainda pode
sofrer bullying de um valentão na porta do colégio (uma agressão).

Os sintomas do verdadeiro autismo fazem sentido e claramente não


são uma escolha consciente por parte da criança. Devido aos duplos
conflitos que o afetam, a criança sente agora que a melhor opção é
retirar-se e desligar-se do mundo. Muitas vezes o conflito de raiva
desempenha um papel proeminente na constelação maior.

Podemos verificar, algumas vezes, comportamentos adicionais


(constelações de conflito) fundidos no quadro clínico. Por exemplo,
um conflito de audição dupla (quando você espera para ouvir e
não acredita no que acabou de ouvir), apresentando-se como um
fechamento auditivo.

Os conflitos biológicos envolvidos sempre afetarão os relés cerebrais


territoriais no córtex cerebral. O córtex cerebral esquerdo é o reino
territorial feminino, enquanto o córtex cerebral direito é o reino
territorial masculino.

Dr. Hamer nos mostrou que o hemisfério masculino ou direito é


responsável pela depressão quando faz parte de uma constelação
maior, referindo a sentir-se desmotivado e introspectivo. O hemisfério
feminino ou esquerdo, quando faz parte de uma constelação maior,
referindo-se a um sentimento semelhante de sentir-se motivado e
energizado para a expressão maníaca clássica.

Quando em constelação, se a maior massa ou peso de atividade de


conflito está no hemisfério direito, a criança será depressiva autista
(extremamente retirado e vai olhar para longe na distância), quando
da esquerda, maníaco autista (extremamente ativo).

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Comportamentos e Constelação Autista

Quando uma criança autista exibe um comportamento perturbador


e agressivo (birra, bater cabeça, puxar o cabelo, se morder), isso
indica uma constelação agressiva simultânea (raiva territorial e
conflitos de identidade).

Tiques motores, como balançar e outros movimentos corporais


repetitivos, apontam para uma constelação do córtex motor e
conflitos de “sentir-se preso”. Os conflitos motores já podem
acontecer durante o processo de parto, quando o bebê se sente
preso no canal do parto. Na aplicação prática da Medicina Germânica
Heilkunde, cada “sintoma comportamental” deve ser examinado de
forma independente, a fim de compreender sua origem.

A constelação autística se manifesta como uma compulsão para se


retirar. O objetivo do retraimento social é permitir ao indivíduo lidar
melhor com os conflitos.

Quanto mais forte a constelação, menor se torna o mundo e o


espaço no qual a pessoa autista se sente segura. Mutismo ou falta
de vontade de falar, é a recusa final do autista em se comunicar
com os outros. As crianças com o denominado “mutismo seletivo”
conseguem conversar normalmente, por exemplo com familiares,
mas recusam-se a falar na escola ou com estranhos.

Identificar o conflito biológico causativo necessita trabalhar com


e através dos pais como substitutos, uma vez que um ou ambos
os pais estão com a criança em todos os momentos, de modo que
estão muitas vezes sintonizados em qualquer choque biológico
que a criança pode ter experimentado. Quando este não é o caso,
pode tornar-se necessário manipular ou “refrescar” o ambiente da
criança, a fim de trazer a resolução.

Dicas práticas para atuar com a Medicina Germânica

Mas afinal, como ajudar as crianças com a Germânica Heilkunde?

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De forma muito prática e direto ao ponto, precisamos avaliar cada


caso com muita precisão, e eu ensino isso aos meus alunos na
formação avançada em Germânica Heilkunde.

De um modo geral, vou citar aqui 4 passos para guiar você em


resolver qualquer conflito e ajudar qualquer criança, independente
da idade, de acordo com minha experiência de mais de 10 anos com
essa medicina. Vamos lá?

Primeiro: Encontrar a causa e relacionar ao conflito

Como já falamos anteriormente, todas as crianças, independentemente


da idade, respondem da mesma forma às situações do que os
adultos, desde o ventre materno.

A diferença é que, para encontrar a origem da doença, precisamos


conversar com os pais e colher todas as informações possíveis. Para
isso, é importante fazer com que se sintam confortáveis e acabar
com qualquer sentimento de culpa.

Quanto mais à vontade e seguros eles se sentirem, mais fácil será


de descobrir o que pode ter acontecido que gerou o conflito na
criança.

Segundo: Entender de que forma podemos resolver o conflito

Nada melhor do que um exemplo para que você possa entender


melhor: como resolver um conflito de separação mãe e filho?
Resgatando esse contato entre os dois, fazendo com que a criança
se sinta segura.

Cada conflito tem características únicas e a solução depende


do ambiente em que a criança está inserida, juntamente com os
recursos disponíveis para isso.

Terceiro: Se não for possível resolver na realidade, que seja na


imaginação!

Caso não seja possível resolver um conflito, é preciso usar da

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imaginação para ajudar a criança. Seguindo nosso exemplo, para


resolver o conflito de separação, podemos atuar no sono REM.

O ciclo do sono

Podemos beneficiar muito o tratamento com a técnica de falar com


a criança durante o sono. Quando estamos dormindo, o cérebro
continua respondendo a estímulos externos e pode até obedecer
ordens, você sabia?

Para isso, é preciso compreender os estágios do sono. Em um


primeiro momento, assim que nos deitamos, entramos no estágio 1,
entre o sono e a vigília. Ele dura poucos minutos e é um sono leve.

Depois, passamos para o estágio 2, com o início do relaxamento, até


chegar ao estágio 3, o sono profundo. Aqui é onde descansamos e
nos regeneramos.

Mas é no sono REM, o estágio seguinte, onde podemos atuar. Esse


é o estágio onde acontecem movimentos oculares rápidos, sonhos
vívidos, movimentos musculares involuntários, atividade cerebral
intensa, respiração e batimentos cardíacos mais acelerados.

Principalmente em bebês e crianças, ele é ainda mais importante


pois como estão passando por um momento de intenso
desenvolvimento, o cérebro precisa organizar todo o aprendizado
acumulado diariamente para depois reproduzir o que aprendeu.

Quando perceber que a criança atingiu esse estágio do sono, é


possível falar no ouvido direito da criança (que tem a função da
entrada da informação, enquanto o esquerdo, a saída, de acordo
com memórias da embriologia), de forma a transformar a situação
vivida, amenizar, permitir que a criança se sinta amada, e que de
algum forma, resolva no seu interior, a experiência impactante.

É necessário que os pais sempre ressignifiquem as situações


positivamente. A criança precisa se sentir amada e segura.

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Exemplos de falas

Conflitos de separação: a mamãe está sempre aqui, você está seguro.


Conflitos de medo: a partir de hoje você pode se sentir seguro,
confiante, e pode fazer “x coisas”.
Conflitos de raiva: mamãe sempre está aqui e faz o que é melhor pra
você, agora você fica bem, tranquilo. A mamãe já entendeu que você
não gostou de “x” e a partir de hoje você libera isso, e fica em paz.

Para cada situação é preciso descobrir a necessidade da criança e


sugerir frases que atuem no sentido da solução do conflito.

Quarto: Os sintomas refletem o interior da criança e, por isso,


merecem atenção

Finalizando o programa, precisamos sempre refletir: o que esse


sintoma nos trouxe de informação? De que forma podemos nos
tornar melhores para nossos filhos?

A Medicina Germânica nos convida a um eterno aprendizado e


desenvolvimento para que tenhamos saúde plena nas nossas vidas
e na vida daqueles que amamos.

A importância do acolhimento

O acolhimento elimina uma série de conflitos, pois a criança, além


de se sentir amada, acaba por resolver um conflito de abandono
ou rejeição (chamamos de conflito do prófugo). Isso acontece
quando as crianças se sentem sós, ou quando sofrem em diferentes
intensidades o abandono.

Esse é um dos conflitos que mais cronificam doenças, mesmo em


crianças. Por isso, o acolhimento, a presença dos pais, o fazer sentir
a criança importante e amada, é tão especial para a eliminação dos
sintomas.

Lembre-se, os pais podem estar presentes, mas sempre vai depender


da percepção da criança o quanto eles estão ali de verdade. Por
isso, a qualquer sinal da criança se sentir só, é hora de agir!

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CASOS CLÍNICOS E DEPOIMENTOS

Através do estudo de casos clínicos reais, podemos compreender


melhor a aplicação desta medicina sagrada no tratamento e
prevenção de doenças.

INFEÇÕES RECORRENTES NA GARGANTA

Conheci um paciente com infecção recorrente na garganta, e a sua


mãe já estava desesperada. João tinha 2 anos e meio, sua comida
favorita era pastel de carne e gostava muito de doces. Toda vez que
era negado o pastel, a dor de garganta vinha, e não só isso, após os
dois anos as crianças tendem a lidar com maiores dificuldades em
ouvir o não.

Neste caso, os pais precisam acolher a criança e entender que a dor


de garganta vem de um sofrimento real para ela. Aprender a falar
não de formas diferentes ou até mesmo contornar situações sem
dizer não são formas de acolhimento.

Todos os pais precisam entender que não devemos forçar condutas


as crianças, mas sim ter formas diferentes de fazer o que precisamos
fazer. Com isso, as doenças cessam. Quando o comportamento dos
pais mudou, João parou de ter crises.

A FEBRE NÃO É ALGO RUIM

A Claudenice foi minha aluna na formação avançada e aprendeu que


a febre não era algo maligno, como tinha sido ensinada sua vida
inteira.

Um dia, retornando do trabalho, seu filho de 2 anos e 3 meses estava


com 38ºC de febre. Ela deu um banho nele, e entendeu que a febre
era somente uma necessidade de carinho.

Depois do banho, ela ficou abraçada com seu filho por mais ou
menos 15 minutos, conversando com ele e fazendo com que ele se

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sentisse seguro. Não houve necessidade de medicação e ele não


teve mais nenhum sintoma, a febre foi cessando durante o abraço e
ele se recuperou completamente.

ELE ESTAVA MORDENDO OUTRAS CRIANÇAS

Em outro episódio, o filho da Claudenice começou a apresentar


comportamento de mordida nos seus amigos.

Ela entrou em contato comigo e eu a lembrei que, mais uma vez, as


crianças têm necessidade de carinho. Elas têm necessidade de que
a mãe esteja próxima. O comportamento de morder seus amiguinhos
nada mais era do que o medo de um ataque.

Sugeri que ela ficasse mais próxima do filho enquanto ele estivesse
brincando com outras crianças, mostrando que ele podia ficar
seguro e que era amado.

Em 2 ou 3 dias, com a mudança de comportamento da mãe, o filho


parou de morder e não teve mais nenhum episódio.

PROBLEMAS DE SONO EM CRIANÇAS

A Eliza, minha aluna, conheceu a Medicina Germânica após um


tratamento para distúrbios do sono em seu filho, quando ele tinha
pouco menos de 2 anos.

Ele tinha dificuldade em dormir, acordava de madrugada e não dormia


mais, e isso já estava acontecendo há algum tempo. Ela recebeu
a indicação de um profissional que trabalhava com a Germânica
Heilkunde e, após apenas duas sessões, seu filho nunca mais teve
nenhum problema com o sono.

Isso despertou seu interesse nesta medicina e ela acabou se


tornando uma aluna e estudiosa.

A CURA DA ASMA

A filha da Gabriela, de 3 anos, apresentou um quadro muito repentino

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de asma. Ela precisou ser internada, ficar no oxigênio por alguns


dias, e isso trouxe desestabilização para sua mãe.

Com os aprendizados da Medicina Germânica, ela pôde ajudar sua


filha em sua autocura e começou seu próprio processo de autocura,
sem precisar utilizar medicamentos ou fazer outras intervenções.

As crises de asma cessaram e a Gabriela passou a incorporar a


Germânica também em seus atendimentos, trabalhando como
odontologista no SUS.

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AGRADECIMENTOS

Trilhar o caminho da Medicina Germânica Heilkunde é muito


gratificante. Ainda mais gratificante é poder contribuir com a
disseminação deste conhecimento ao redor do mundo.

Há muito tempo queria ter um livro dedicado somente ao estudo


dessa medicina em crianças, e agora o sonho está realizado.

Espero que essas informações tenham sido úteis, que facilitem os


seus atendimentos ou o cuidado com a sua própria família e tragam
muita saúde em sua vida.

Agradeço imensamente!

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GLOSSÁRIO DE DOENÇAS

Descubra quais os conflitos biológicos relacionados a cada uma das


doenças abaixo. É importante ressaltar que os conflitos descritos são
indicativos da origem da doença, sendo necessária uma avaliação
individual para a correta elucidação da questão.

Alergias: as alergias estão associadas ao Conflito de Separação


e Perda de Contato. Existem também as alergias alimentares, que
entram em trilhos do conflito.

Anemia: trata-se de um conflito de auto-desvalorização resultado


de situações onde a pessoa se sente incapaz de realizar algo,
ou é obrigada a fazer algo que não quer, como por exemplo uma
humilhação, abusos, fracasso no trabalho, escola ou relacionamento,
pouco rendimento intelectual, sentimento de vergonha e culpa,
perda de status.

Ansiedade: distúrbios emocionais, como a ansiedade, estão ligados


a atividades na amígdala esquerda, uma área do cérebro que
desempenha um papel importante no processamento do medo.
Uma crise de ansiedade é desencadeada por uma forte recaída de
qualquer tipo de conflito, mas alguns podem vir como medo de
alguém ou algo, sensação de estar só na vida, ter que enfrentar o
“predador”.

Artrite: a doença surge na fase de cura de um “conflito de


autodesvalorização”, em que a pessoa é obrigada a fazer o que não
quer ou não é capaz de fazer o que quer. Um conflito muito grave
de autodesvalorização afetará os ossos, um conflito de nível médio
afetará a cartilagem e os linfonodos, e um conflito de nível menor
afetará os vasos sanguíneos e o tecido conjuntivo.

Asma: é preciso considerar programas biológicos especiais,


principalmente os conflitos de ameaça em território ou medo em
território. Isso significa que a pessoa com asma precisa voltar ao

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seu histórico de vida e identificar quando aconteceu um evento


inesperado em sua vida que a deixou, por exemplo, com muito medo.

Bruxismo: o conflito envolve a auto-desvalorização, mas sua natureza


está em ser incapaz de “morder”, seja literalmente (ser incapaz ou
com dificuldades em manipular alimentos) ou figurativamente, no
sentido de não ser capaz de “morder” ou “estalar” um oponente,
porque o indivíduo está em uma posição mais fraca. O conflito é
experimentado como não sendo capaz de lutar contra alguém
em defesa (“mostrando os dentes”). Lutas verbais e discussões
constantes com um membro da família são conflitos clássicos de
mordida.

Câncer de mama (duto de leite): o conflito está relacionado a


um conflito de separação, como “meu filho, mãe ou parceiro foi
arrancado do meu peito!” Uma mulher destra responderá com a
mama esquerda se ela tiver um conflito mãe-filho ou filho-mãe e
responderá com a mama direita se ela tiver um conflito de parceiro.
Seus parceiros incluem o parceiro de sua vida como marido, amigo,
irmão, irmã, pai ou mesmo parceiro de negócios. A mama oposta
será afetada em uma mulher canhota.

Câncer de mama (glândula mamária): o conflito biológico é uma


“preocupação territorial do ninho”, no sentido de uma “preocupação”,
“briga ou discussão” acontecendo em seu ninho. A preocupação
pode estar relacionada a um problema de saúde de um ente querido,
ou até mesmo ser “jogada fora do ninho por sua mãe”. A questão
geral, no entanto, é realmente uma separação de um ente querido.

Câncer de próstata: o conflito biológico ligado ao câncer de


próstata diz respeito à procriação, por exemplo quando é incapaz
de gerar filhos devido à disfunção erétil ou à infertilidade, incluindo
a incapacidade da parceira em engravidar. A próstata masculina
também se correlaciona com um conflito de acasalamento ou conflito
sexual, pela perda de um parceiro sexual ou por rivalidade sexual, ou
ainda por ser dominado, controlado, degradado ou humilhado por
uma mulher.

Candidíase: o indivíduo desenvolve a doença a partir de um conflito

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biológico de rivalidade com o sexo masculino para as mulheres e


com o sexo feminino para os homens, ou ainda, menos comumente,
um conflito de perda.

Catapora ou Varicela: está associada a um conflito de separação


e possuem uma relação com algum tipo de ataque sofrido, por
exemplo, algo que fez com que a criança desejasse desaparecer
dali, ou ela foi arrancada da mãe.

Catarata: os sintomas ocorrem durante a fase de cura de uma


separação visual severa de um ente querido, deixando de ter
“alguém à vista”. A separação pode até mesmo ser de um animal de
estimação, mesmo que tenha sido “perdido de vista”.

Caxumba: é importante diferenciar o lado afetado, trazendo os


aspectos da dualidade para a sua análise. A glândula salivar sendo
afetada pode ser um indício de que a pessoa quis cuspir algo ou foi
obrigada a comer uma comida que ela não queria, ou que apresentou
uma vontade de falar que a fez salivar, mas sem conseguir cumprir
essa comunicação.

Colesterol alto: esse processo ocorre por uma função natural de


sobrevivência quando existem conflitos muito específicos, que
ativam em nosso corpo um programa biológico especial para nos
ajudar a sobreviver ao evento. No caso do colesterol seriam eventos
inesperados relacionados, por exemplo, a auto desvalorização ou
perda de um território.

Cólicas e gases: podem estar relacionados a Conflitos Indigestos.


Isso pode ser, por exemplo, ouvir algo que não quer.

Conjuntivite: pálpebras aglutinadas e com crostas revelam que foi


resolvido um “conflito de separação visual” envolvendo as glândulas.
Esse conflito biológico ocorre quando você vê alguém que não via
há muito tempo, ou quando você vê algo que não queria ter visto.
Temos que trabalhar essas duas hipóteses.

Constipação intestinal: o conflito biológico relacionado é a raiva


indigesta em torno de um “pedaço”, com ou sem sentimento de

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falta, ou seja, uma situação, circunstância, pessoa, evento que


você não consegue digerir ou aceitar. Na fase ativa do conflito, os
espasmos musculares, ou cólica local, servem ao propósito biológico
de empurrar o pedaço ainda mais com maior força.

Depressão: pode ser um conflito ou situação que ele viveu como


de um “conflito de medo em território”, um “conflito de identidade”,
um “conflito de raiva” ou “conflito de perda de território”.

Dermatite: todo distúrbio envolvendo a pele está relacionado a um


conflito de separação. Uma separação indesejada (não poder, ou ter
permissão para abraçar ou segurar uma pessoa amada, ou mesmo um
animal de estimação), geralmente se apresenta como uma erupção
cutânea na parte interna dos braços, mãos, dedos ou pernas. Já
o desejo de se separar de uma pessoa afeta predominantemente
fora dos braços, mãos, cotovelos, pernas, joelhos, canelas ou
tornozelos, usados figurativamente para empurrar ou chutar alguém.
Dependendo da situação exata do conflito, erupções cutâneas
focais também aparecem na cabeça (couro cabeludo), rosto, lábios
(feridas), peito, barriga, órgãos genitais externos, dedos dos pés ou
nas costas. Uma erupção cutânea generalizada revela um “conflito
de separação” sofrido por uma pessoa como um todo.

Diabetes: o conflito biológico relacionado é o conflito de resistência,


caracterizado por um forte sentimento de resistência ou oposição
contra outra pessoa, situação ou circunstância. O conflito pode
acontecer se uma pessoa sente que está sendo forçada a fazer algo
contra sua vontade ou que outra pessoa está tomando decisões
por ela.

Diarreia: aqui temos a folha embrionária endoderma, com um conflito


relacionado de indigestão: “eu não consigo aceitar ou digerir essa
situação”.

Doença celíaca (intolerância ao glúten): nesse caso, o glúten está


associado a um “conflito indigesto”, de forma bastante figurativa,
por exemplo, relacionado a um carro, uma casa ou um objeto
valioso. Também podemos perceber certas circunstâncias ou um
evento desagradável como um “pedaço” e sofrer o conflito quando

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a situação é considerada “indigesta”.

Dor de garganta: podemos relacionar a garganta com conflitos de


não querer “engolir” ou querer tragar um “pedaço” (situação ou
evento). A garganta se remete à nossa fala expressa os sentimentos
contrariados, como aquela expressão “engolir um sapo”. Se algo
impede um indivíduo de falar, se a pessoa tenta se expressar e não
é compreendida ou o que a incomoda não pode ser dito, a garganta
responderá com uma inflamação.

Dor de ouvido: o lado direito do ouvido é aquele que quer informação,


e o lado esquerdo aquele que quer eliminar a informação que ouviu.
Eclâmpsia e pré-eclâmpsia: é importante olhar para os seguintes
fatores: a hipertensão, que está relacionada a um conflito com
líquidos, como instinto de sobrevivência, e a proteinúria, que trata
do armazenamento de proteínas, que pode estar relacionado a um
conflito de abandono.

Endometriose: de acordo com a Nova Medicina Germânica, a


endometriose é o resultado da explosão de cistos ovarianos, que
ocorrem a partir de conflito biológico totalmente resolvido centrado
em um dos dois temas: uma perda profunda considerada permanente
(uma morte inesperada, um aborto, etc); ou um tema de conflito
secundário, embora muito menos comum, que envolve um cenário
feio ou desagradável com uma personalidade masculina que tem
implicações sexuais implícitas. Por exemplo, a melhor amiga dorme
com seu namorado, pelas suas costas.

Enxaqueca: conflitos biológicos ligados à enxaqueca são por


exemplo: conflitos impotentes, conflitos frontal de medo, conflitos
“assustar-medo”, conflitos “territoriais medo”, conflito de mau
cheiro e conflito por não poder morder.

Faringite: Podemos relacionar a garganta com conflitos de não


querer “engolir” ou querer tragar um “pedaço” (situação ou evento).
O “pedaço indesejado” pode inclusive se referir a alimentos ou
medicamentos que de fato a criança não queira engolir, ou ainda
aquela expressão “engolir um sapo”.

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Fibromialgia: os músculos dão sustentação para nosso corpo


e nossos movimentos. Para entender a fibromialgia, precisamos
perguntar “o que na sua vida você quer fazer e não está conseguindo?”
As pessoas ficam na própria doença porque elas acham que não
são capazes de fazer alguma coisa.

Fígado: o conflito biológico ligado ao parênquima hepático é o


“conflito de fome”. Pode ser levado em consideração pelo seu
sentido literal, ou seja, a falta de comida, quando uma pessoa passa
por uma dieta específica com restrições ou outras situações que a
impeçam de comer. O sentido simbólico pode ser provocado quando
uma pessoa não consegue sobreviver, seja por causa da perda de
trabalho, cortes de salários, falência e perda de clientes, aumento
inesperado do aluguel, divórcio economicamente devastador ou
perda de um membro da família que forneceu apoio financeiro.

Gastrite nervosa: o conflito biológico vinculado a gastrite nervosa


é um “conflito indigesto, raiva territorial”. O conflito pode ser
apresentado no sentido literal ou figurado. Na maioria dos casos,
se apresenta de forma bastante figurativa, como o ditado “a pessoa
engoliu um sapo”. Também podemos perceber certas circunstâncias
ou um evento desagradável como um “pedaço de comida” e sofrer o
conflito quando a situação é considerada “indigesta”.

Gripe e rinite alérgica: o conflito biológico ligado à mucosa nasal


é de acordo com sua função, sendo um conflito de mau cheiro,
similar ao resfriado. Sintomas recorrentes ou crônicos de resfriado
ocorrem quando o conflito de mau cheiro é reativado, resultando no
que chamamos de rinite alérgica.

Herpes: a herpes sempre aparece em um “conflito de separação”,


quando você tem um relacionamento com alguém que não se
relacionava há muito tempo, ou você queria fazer sexo e não podia,
então você encontra esse parceiro. Até mesmo pode ocorrer através
de um beijo, mesmo apenas de cumprimento, em alguém que você
não via há muito tempo. O vírus aparece com a finalidade de auxiliar
a restauração de tecidos.

HPV: o conflito biológico ligado a mucosa do colo do útero é um

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“conflito sexual ou de acasalamento” (significando, em termos


biológicos, que a reprodução está em jogo). Isso inclui sexo doloroso
(primeira vez), abuso sexual, assédio sexual, práticas sexuais
indesejadas, rejeição sexual ou falta de atividade sexual por causa
de uma separação ou perda inesperada de um cônjuge.

Icterícia: é uma doença em fase de resolução. Geralmente ela é


associada ao Conflito de Raiva Territorial. Ela está muito ligada aos
ductos biliares e representa a raiva por trás dos sintomas.

Incontinência urinária: conflito de marcação de território, quando


a pessoa não consegue marcar seu território, ou se sente invadida.
Infecção urinária: pode ser associada a um conflito feio, que envolve
marcação territorial, invasão de território ou ainda algum tipo de
abuso. Isso significa que algo impactante aconteceu na vida daquela
pessoa e teve como resposta um determinado sintoma.

Lúpus: essa doença é resultado de diversos conflitos como, por


exemplo, o conflito de abandono, de auto-desvalorização e de perda
de contato. O conflito de auto-desvalorização afeta articulações e
ossos, dependendo do grau de desvalorização que o paciente sente.
Como consequência, ocorrem as dores articulares e inflamação
típicas de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico. O conflito
de abandono caracterizado pelo sentimento de solidão do paciente
afeta o rim e causa a retenção de fluidos e edema no corpo como,
por exemplo, a nefrite lúpica, podendo até ocorrer insuficiência renal.
O conflito de separação afeta a pele, principalmente a epiderme.

Mal de Parkinson: os tremores acontecem por respostas biológicas


de momentos que a pessoa já viveu. Quando o paciente é informado
da doença, os conflitos de motor, separação e desvalorização se
aprofundam à medida que ele pensa que ele está piorando e com
isso fica mais “preso”. O tremor muscular descontrolado é o modo
natural de neutralizar a paralisia (reflexo de “fingir de morto”) com
movimento máximo. Essa “convulsão” é um sinal visível de que o
corpo está se curando e se esforçando para voltar ao normal, e se
o paciente tem consciência disso, pode neutralizar os efeitos de
piora.

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Meningite: a meningite está relacionada aos Conflitos de Separação.


Ela pode ocorrer em situações em que houve algum tipo de ruptura.

Nefrite: enquanto os túbulos coletores renais (tecido endodérmico)


referem-se ao conflito biológico de privação de água, o conflito
ligado ao parênquima renal (tecido mesodérmico controlado a partir
do mesencéfalo) é um conflito relacionado a um evento angustiante
inesperado envolvendo água ou fluido.

Osteoporose: o problema que ocorre é o de autodesvalorização,


caracterizada por “querer fazer algo e não conseguir” ou “ser obrigada
a fazer algo que não quer”. Através da autodesvalorização, o nosso
corpo passa o comando que a pessoa perca massa óssea, porque
isso nos alivia. Quando queremos fazer algo e não conseguimos, o
corpo representa isso.

Obesidade: Conflitos de abandono, isolamento, se sentir só (fazem


reter líquido), desgosto relacionado a uma situação (compulsão
alimentar), e auto desvalorização (faz aumentar o tecido gorduroso)

Otite: em termos evolutivos, o ouvido médio e as trompas de


Eustáquio (que conectam o ouvido médio à boca e à nasofaringe)
desenvolveram-se a partir da mucosa intestinal da garganta original.
Como as células intestinais, que absorvem e digerem o “bocado
de comida”, a função biológica do ouvido médio e das trompas
de Eustáquio é “digerir” o “bocado sadio”. O conflito biológico
ligado ao ouvido médio e às trompas de Eustáquio é um “conflito
de fragmentos”, especificamente, um conflito relacionado a um
“fragmento de som”.

Pancreatite: o conflito biológico relacionado ao pâncreas está


vinculado a um “conflito de partes indigestas” (conflito entre os
pedaços). O conflito geralmente é causado por discussões com
membros da família, por exemplo, sobre um “pedaço de herança”,
um “pedaço de propriedade” ou um “pedaço de dinheiro” e por
insultos ou acusações difíceis de digerir.

Paralisia muscular: Conflito de não poder escapar, fugir, se proteger.


É preciso investigar o histórico da pessoa e identificar o que

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aconteceu antes da perda dos movimentos para descobrir e tratar


a real causa desta enfermidade.

Psoríase: distúrbios de pele estão relacionados a um conflito


de separação como se “meu filho, meus pais, meu parceiro, meu
amigo, fosse arrancado da minha pele” ou o contrário, ao não querer
um contato físico. Ocorre uma descamação da pele, refletindo
exatamente o que a pessoa está vivendo, ou seja, a perda de contato
ou quando não quer mais nenhum contato. Quando o conflito é
resolvido, a pele fica avermelhada com o retorno do contato perdido,
recuperando assim o tecido. Na psoríase, podemos verificar que fica
uma parte branca com descamação da pele e outra parte que fica
vermelha, o que indica um duplo conflito de separação.

Refluxo gástrico: trata-se de um conflito de raiva territorial ou


contrariedade indigesta, que se refere à raiva nos lugares que se
considera seu domínio, no sentido literal ou figurado. Podem ser
disputas em casa, no local de trabalho, raiva na escola, lar de idosos
ou hospital, ou ainda no “território” estendido, como na rua, cidade
ou país onde se vive.

Resfriado comum: a Medicina Germânica Heilkunde revela que a


mucosa nasal está ligada a um “conflito de cheiros”. Para os animais,
o conflito pode ser provocado pelo cheiro de um predador que se
aproxima ou pelo cheiro de gases venenosos. Para os humanos,
o conflito se traduz em “cheirar” problemas ou uma ameaça em
potencial.

Rinite alérgica: conflitos biológicos ligados à mucosa nasal estão


de acordo com sua função, sendo um conflito de mau cheiro, que
se relaciona a qualquer situação que é percebida como “isso cheira
mau” ou “estou cansado disso”. O conflito se traduz em problemas
de “cheirar” uma ameaça em potencial, por exemplo, “cheirar” um
concorrente ou oponente no trabalho, na escola, em casa ou em um
relacionamento.

Sarampo: a doença pode ser atribuída ao Conflito de Separação


associado a outros conflitos, na Fase PCL. Por isso são encontrados
outros sintomas, que podem variar. No caso do sarampo é preciso

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olhar todo o contexto. Por exemplo: a coriza pode indicar o mau


cheiro, que representa uma situação que “não cheira bem”, ou seja,
não parece certa. A Conjuntivite explica uma separação visual. É
preciso fazer as conexões necessárias de acordo com os sintomas
apresentados.

Síndrome de Burnout: pessoas que “abraçam o mundo” e querem


fazer tudo ao mesmo tempo podem sofrer de um conflito que afeta
o coração. Essa sobrecarga de tarefas pode, inclusive, resultar em
um infarto.

Tireóide: distúrbios na tireoide podem estar associados a diversos


conflitos biológicos, dentre eles o de “não ser rápido o suficiente
para capturar algo”, não conseguir pegar algo devido a ser muito
lento, sentir-se pressionado a se apressar ou outro sentimento ao
longo deste tema geral. Outro conflito comum é o de “sentir-se
impotente”, estar de mão atadas ou não conseguir fazer nada para
mudar uma situação.

Vômitos: o órgão afetado aqui é a pequena curvatura do estômago,


e a folha embrionária afetada é o ectoderma, que é relacionada
com um conflito de raiva territorial ou contrariedade indigesta em
território.

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